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TECIDO ÓSSEO

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Illana Lages- Medicina
TECIDO ÓSSEO
· Funções do tecido ósseo:
· Sistema de alavancas para os músculos, contribuindo para a contração muscular e para locomoção
· • Serve de apoio e suporte para part es moles. 
· • Proteção dos órgãos int ernos vitais . 
· • Promove um sistema de alavancas para os . 
· • Alojar e proteger a me dula óssea . 
· • Reservatório de íons , como cálcio e fosfato. 
· • Absorver toxinas e metai s pes ados
· Alojar e proteger a medula óssea
· Depósito de minerais 
· Suporte e apoio para tecidos moles 
· Proteção dos órgãos internos vitais 
· Local de diferenciação das células sanguíneas 
· Tipo especializado de tecido conjuntivo 
· Tecido rígido e resistente 
· Dinâmico 
- Células: Osteoblastos, Osteócitos, Osteoclastos 
- Matriz: Orgânica e Inorgânica 
- Osso primário e secundário
- Osteogênese: Ossificação intramembranosa e Ossificação endocondral 
- Reparo de fraturas
O tecido ósseo é um tipo especializado de tecido conjuntivo formado por células e material extracelular calcificado, a matriz óssea. As células são: os osteócitos, que se situam em cavidades ou lacunas no interior da matriz; os osteoblastos, que sintetizam a parte orgânica da matriz e localizam-se na sua periferia; e os osteoclastos, células gigantes, móveis e multinucleadas que reabsorvem o tecido ósseo, participando dos processos de remodelação dos ossos. 
· Osteoclasto
- Móveis, situadas na superfície do tecido ou em túneis no interior dos ossos 
- Gigantes 
- Função Reabsorção (ácido H+ e colagenases) 
Os osteoclastos são células moveis, gigantes, multinucleadas e extensamente ramificadas. As ramificações são muito irregulares, com forma e espessura variáveis. Frequentemente, nas áreas de reabsorção de tecido ósseo encontram-se porções dilatadas dos osteoclastos, colocadas em depressões da matriz escavadas pela atividade dos osteoclastos e conhecidas como lacunas de Howship. Os osteoclastos têm citoplasma granuloso, algumas vezes com vacúolos, fracamente basófilo nos osteoclastos jovens e acidófilo nos maduros. Essas células se originam de precursores mononucleados provenientes da medula óssea que, ao contato com o tecido ósseo, unem-se para formar os osteoclastos multinucleados. 
· Osteoblastos 
- Síntese de matriz orgânica → osteóide 
A matriz óssea recém-formada, adjacente aos osteoblastos ativos e que não está ainda calcificada, recebe o nome de osteóide. 
- Aparelho de Golgi desenvolvido e RER proeminente 
- Participam da mineralização 
- Forma do núcleo - Pavimentosos 
○ Células de revestimento 
○ Cúbico a colunar intensa atividade de síntese 
Em estado pouco ativo, tornam-se achatados e a basófila citoplasmática diminui. Uma vez aprisionado pela matriz recém-sintetizada, o osteoblasto passa a ser chamado de osteócito. A matriz se deposita ao redor do corpo da célula e de seus prolongamentos, formando assim as lacunas e os canalículos. Produz fatores que estimulam os osteoclastos, através da sinalização pelo paratormônio para secretar o ligante de osteoprotegerina, que induz a diferenciação de pré-osteoclastos em osteoclastos. 
Origem de célula mesenquimal → A célula vai se diferenciar em célula em células osteoprogenitora → pŕe osteoblasto → osteoblasto 
*Quanto está em atividade de síntese fica cúbico colunar
· Osteócito 
Os osteócitos são as células encontradas no interior da matriz óssea, ocupando as lacunas das quais partem canalículos. Cada lacuna contém apenas um osteócito. 
- Quando entra na matriz já entra em processo de diferenciação 
- Prolongamentos citoplasmáticos que fazem comunicação (nos canalículos)
- Células achatadas 
- Cromatina condensada.
- Lacunas (corpo do osteócito) 
Os osteócitos são células achatadas, que exibem pequena quantidade de retículo endoplasmático granuloso, complexo de Golgi pouco desenvolvido e núcleo com croma tina condensada. Embora essas características ultra estruturais indiquem pequena atividade sintética, os osteócitos são essenciais para a manutenção da matriz óssea. Sua morte é seguida por reabsorção da matriz.
· Componentes da Matriz ( tecido ósseo) 
Consiste em um a matriz extracelular rígida e calcificada. Sua rigidez é d ada pela interação entre os cristais de hidroxiapatita e a superfície das fibras colágenas.
A calcificação ocorre pela deposição de sais de cálcio sobre as fibras de colágeno, induzida pelos proteoglicanos e glicoproteínas da matriz. Além disso, também é influenciada pela quantidade de vesículas que bro tam do citoplasma dos osteoblastos e são liberadas na matriz. Não existe difusão de substâncias através da matriz calcificada do osso, pois ela é impermeável. A matriz óssea é composta por duas partes, uma com componentes orgânico s e outra com componentes inorgânicos. Perdendo o componente orgânico, o osso se torna quebradiço. No caso da perda do componente inorgânico, o osso se torna flexível. 
· PARTE ORGÂNICA 
É formada majoritariamente por fibras de colágeno do tipo I, além de glicosaminoglicanos e glicoproteínas . Uma glicoproteína importante é a osteonectina, a qual participa do mecanismo de calcificação da matriz. Ademais, vários fatores de crescimento fazem parte da matriz orgânica, como as proteínas morfogenéticas ósseas (BMP), que induzem a formação de ossos e cartilagens. 
A associação de hidroxiapatita a fibras colágenas é responsável pela rigidez e resistência do tecido ósseo.
Após a remoção do cálcio, os ossos mantêm sua forma intacta, porém tornam-se tão flexíveis quanto os tendões.
A destruição da parte orgânica, que é principalmente, pode ser realizada por incineração e também deixa o osso com sua forma intacta, porém tão quebradiço que dificilmente pode ser manipulado sem se partir.
· PARTE INORGÂNICA 
É composta pelos íons, sendo os mais encontrados o fosfato e o cálcio, tendo também bicarbonato, magnésio, sódio, citrato e potássio em quantidades menores. O fosfato e o cálcio são encontrados na forma de hidroxiapatita, diferente da encontrada e m rochas. Os íons de sua superfície atraem água, formando uma capa de solvatação importante para a troca iônica com o líquido extracelular.
· Periósteo (revestimento externo) e endósteo (revestimento interno) 
As superfícies internas e externas dos ossos são recobertas por células osteogênicas e tecido conjuntivo, que constituem o endósteo e o periósteo, respectivamente. A camada mais superficial do periósteo contém principalmente fibras colágenas e fibroblastos. As fibras de Sharpey são feixes de fibras colágenas do periósteo que penetram o tecido ósseo e prendem firmemente o periósteo ao osso. 
· Periósteo
Recobre superfície externa dos ossos;
Porção fibrosa (externa): tecido conjuntivo denso (contém principalmente fibras colágenas e fibroblastos);
Porção celular (interna): células osteoprogenitoras e pré-osteoblastos
· Endósteo
Recobre superfície interna dos ossos fonte de células osteoprogenitoras que se diferenciam em osteoclastos.
- Osso compacto: sem cavidades visíveis
- Osso esponjoso: apresenta cavidades visíveis e intercomunicantes.
 
· TECIDO ÓSSEO 
Histologicamente existem dois tipos de tecido ósseo: o imaturo ou primário; e o maduro, secundário ou lamelar. Os dois tipos contêm as mesmas células e os mesmos constituintes da matriz. O tecido primário é o que aparece primeiro, tanto no desenvolvimento embrionário como na reparação das fraturas, sendo temporário e substituído por tecido secundário. No tecido ósseo primário, as fibras colágenas se dispõem irregularmente, sem orientação definida, porém no tecido ósseo secundário o u lamelar essas fibras se organizamem lamelas, que adquirem uma disposição muito peculiar. Tipos de tecido ósseo (organização microscópica)
· Primário (ou imaturo) ou não lamelar 
o Fibras colágenas dispostas sem organização 
o Tecido predominante no feto 
o Pouco frequente no adulto 
o 1° tec. que se forma em fraturas 
· Secundário (ou maduro ou lamelar) 
o Tecido adulto 
o Fibras colágenas organizadas em lamelas paralelas 
O tecido ósseo secundário (lamelar) é a variedade geralmente encontrada no adulto. Sua principal característica é conter fibras colágenas organizadas em lamelas que ficam paralelas umas às outras ou se dispõem em camadas concêntricas em torno de canais com vasos, formando os sistemas de Havers ou ósteons. Os canais de Havers comunicam-se entre si, com a cavidade medular e com a superfície externa de osso por meio de canais transversais ou oblíquos, os canais de Volkmann. Estes se distinguem dos de Havers por não apresentarem lamelas ósseas concêntricas. 
· Osteogênese
· Ossificação intramembranosa: interior de um tecido conjuntivo primário ou mesênquima. Vai formar o osso frontal, osso parietal e artes do osso occipital. Osso temporal, maxilares, contribui para crescimento ossos curtos e em espessura ossos longos. O local da membrana conjuntiva onde a ossificação começa chama-se centro de ossificação primária. O processo tem início pela diferenciação de células mesenquimatosas que se transformam em grupos de osteoblastos, os quais sintetizam o osteoide (matriz ainda não mineralizada). qu e logo se mineraliza, englobando alguns osteoblastos que se transformam em os teócitos. 
· Ossificação endocondral: vai formar ossos longos e curtos. Fetal, e depois a maior parte da cartilagem é substituída por osso. Primeiro, a cartilagem hialina sofre modificações, havendo hipertrofia dos condrócitos, redução da matriz cartilaginosa a finos tabiques, sua mineralização e a morte dos condrócitos por apoptose. Segundo, as cavidades previamente ocupadas pelos condrócitos são invadidas por capilares sanguíneos e células osteogênicas vindas do conjuntivo adjacente. Essas células diferenciam-se em osteoblastos, que depositarão matriz óssea sobre os tabiques de cartilagem calcificada. Desse modo, aparece tecido ósseo onde antes havia tecido cartilaginoso, sem que ocorra a transformação deste tecido naquele; os tabiques de matriz calcificada da cartilagem servem apenas de ponto de apoio à ossificação.
A formação dos ossos longos é um processo complexo. O primeiro tecido ósseo a aparecer no osso longo é formado por ossificação intramembranosa do pericôndrio que recobre a parte média da diáfise, formando um cilindro, o colar ósseo. Enquanto se forma o colar ósseo, as células cartilaginosas envolvidas pelo mesmo hipertrofiam. O centro de ossificação descrito, que aparece na parte média da diáfise, é chamado de centro primário. Seu crescimento rápido, em sentido longitudinal, ocupa toda a diálise, que fica, assim, formada por tecido ósseo. Desde o início da formação do centro primário surgem osteoclastos e ocorre absorção do tecido ósseo formado no centro da cartilagem, aparecendo, assim, o canal medular . Mais tarde, formam-se os centros secundários de ossificação, um em cada epífise, porém não simultaneamente. Esses centros são semelhantes ao centro primário da diáfise , mas seu crescimento é radial em vez de longitudinal. A porção central do osso formado nos centros secundários (nas epífises) também contém medula óssea.
Quando o tecido ósseo formado nos centros secundários ocupa as epífises, o tecido cartilaginoso torna- se reduzido a dois locais: a cartilagem articular, que persistirá por toda a vida e não contribui para a formação de tecido ósseo, e a cartilagem de conjugação ou disco epifisário. Na cartilagem de conjugação, começando ao lado da epífise, distinguem-se as cinco zonas:
- Zona de repouso: na qual existe cartilagem hialina sem qualquer alteração morfológica 
- Zona de cartilagem seriada ou de proliferação : na qual os condrócitos dividem-se rapidamente e formam fileiras ou colunas paralelas de células achatadas e empilhadas no sentido longitudinal do osso.
- Zona de cartilagem hipertrófica : zona que apresenta condrócitos muito volumosos, com depósitos citoplasmáticos de glicogênio e lipídios. A matriz fica reduzida a tabiques delgados, entre as células hipertróficas. Os condrócitos entram em apoptose 
- Zona de cartilagem calcificada: zona em que ocorre a mineralização dos delgados tabiques de matriz cartilaginosa e termina a apoptose dos condrócitos - Zona de ossificação: zona em que aparece tecido ósseo. Capilares sanguíneos e células osteoprogenitoras originadas do periósteo invadem as cavidades deixadas pelos condrócitos mortos. As células osteoprogenitoras se diferenciam em osteoblastos, que formam uma camada. 
- Cartilagem articular : por toda a vida e não contribui p/ formação te c. Ósseo. 
- Cartilagem de conjugação (ou disco epifisário): responsável pelo crescimento longitudinal do osso.
· CONSOLIDAÇÃO DE FRATURAS 
 O periósteo e o endósteo próximos à área fraturada respondem com intensa proliferação, formando um tecido muito rico em células osteoprogenitoras que constitui um colar em torno da fratura e penetra entre as extremidades ósseas rompidas. Nesse anel ou colar conjuntivo que se localiza entre as extremidades ósseas fraturadas, surge tecido ósseo primário ou imaturo, tanto pela ossificação endocondral de pequenos pedaços de cartilagem que aí se formam, como também por ossificação intramembranosa. Podem, ser encontradas no local de reparação, ao mesmo tempo, áreas de cartilagem, áreas de ossificação intramembranosa e áreas de ossificação endocondral. Esse processo evolui de modo a aparecer, após algum tempo, um calo ósseo que envolve a extremidade dos ossos fraturados. O calo ósseo é constituído por tecido ósseo imaturo que une provisoriamente as extremidades do osso fraturado.
REFERÊNCIAS:
OVALLE, W.K.; NAHIRNEY, P.C. Netter: Base s da Histologia 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia Básica: Tex to e Atlas, 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013

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