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TECIDO ÓSSEO

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Tecido ósseo 
1 
 
11/03/21 Graziele Gaia – T7 
É o componente principal do esqueleto, 
servindo de suporte para tecidos moles e 
proteção de órgãos (caixa craniana, medula 
óssea), apoio para os músculos esqueléticos 
e constitui um sistema de alavancas. 
Ossos funcionam como depósito de cálcio, 
fosfato e outro íons. Podem absorver 
toxinas e metais pesados. 
Todos os ossos são revestidos por 
membranas conjuntivas denominadas 
periósteo (externa) e endósteo (interno). 
 
Epífise: Camada de osso compacto e 
contínuo formando uma placa de 
revestimento. No seu interior encontra-se 
osso esponjoso. 
Diáfise: Onde localiza-se o canal medular 
dos ossos longos (hemocitopoese) com o 
envelhecimento a quantidade diminui e é 
substituída por tecido adiposo, formando a 
medula óssea amarela. 
 
Tipos de células 
O tecido ósseo é um tipo especializado de 
tecido conjuntivo, formado por células, 
material extracelular calcificado e matriz 
2 
 
óssea. Essas células pertencem a duas 
linhagens diferentes: 
n Osteoblásticas (osteoblastos e 
osteócitos – osteoprogenitoras ou 
osteogênicas de origem mesenquimal); 
n Osteoclástica (osteoclastos – 
originado de monócitos da medula) 
 
n Toda a superfície óssea. 
n Células mesenquimatosas. 
n Diferenciação por fatores de 
transcrição (RUNX2/CBFA-1) → 
osteoblastos. 
n Crescimento e reparações ósseas → > 
atividade. 
 
Osteócitos 
Células achatadas localizadas no interior das 
peças ósseas ocupando pequenos espaços da 
matriz (lacunas). Das lacunas partem vários 
canalículos que contêm prolongamentos dos 
osteócitos que fazem contato com outros 
por junções comunicantes. Esses canalículos 
3 
 
da matriz promovem a troca de moléculas 
entre capilares sanguíneos e osteócitos. 
Não existe difusão através da matriz 
calcificada do osso (impermeável)e mantem 
a matriz extracelular. 
Essas células demonstram pequena 
quantidade de retículo endoplasmático 
granuloso, complexo de Golgi pouco 
desenvolvido e núcleo com cromatina 
condensada. 
São as células de maior sobrevida do tecido 
ósseo, por isso, precisa dos osteoclastos 
para manter a forma do osso pela 
degradação. 
Função: manutenção da matriz óssea. 
 
 
Osteoblastos 
Localizados na superfície óssea, lado a lado. 
São células cuboides, de originadas de 
células osteoprogenitoras, com citoplasma 
basófilo quando estão em atividade sintética 
e achatadas e pouco basófilas em estado 
pouco ativo. 
O osteoblasto, após a síntese de matriz 
extracelular, é aprisionado pela matriz 
orgânica se tornando um osteócito. 
Osteoblasto → osteócito 
Osteóide: A matriz óssea recém-formada 
não mineralizada e adjacente aos 
osteoblastos ativos e ainda não calcificada. 
É composta por Colágeno tipo I (95%), 
substância fundamental (5%), 
proteoglicanas e glicosaminoglicanas, 
glicoproteínas e proteínas adesivas 
(sialoproteína óssea, osteonectina, 
osteocalcina, osteopontina). 
Função: sintetizam a parte orgânica da 
matriz óssea (colágeno tipo I e proteínas 
adesivas, proteoglicanos e glicoproteínas). 
Concentram fosfato de cálcio participando 
da mineralização da matriz. 
4 
 
 
Osteoclastos 
Células gigantes, moveis e multinucleadas 
originadas dos monócitos (no interior do 
tecido ósseo, fundem-se para formar 
osteoclastos multinucleados). Possui 
citoplasma com aspecto granuloso. 
Originam-se dos granulócitos e monócitos. 
Estão na superfície do tecido ósseo ou em 
tuneis no interior das peças ósseas. 
Geralmente, em áreas de reabsorção óssea 
são encontrados nas lacunas de Howship 
(depressões da matriz). 
 
Função: reabsorção/degradação do tecido 
ósseo (remodelação dos ossos). 
 
 
Sua superfície ativa esta voltada para a 
superfície óssea que apresenta 
prolongamento com formato de folhas ou 
pregas que se ramificam. Em torno da área 
dos prolongamentos há a região do 
citoplasma chamada de zona clara, um local 
de adesão do osteoclasto à matriz óssea, 
criando um ambiente propício para a 
reabsorção. 
Hidrolases atuam no local digerindo a matriz 
e dissolvendo os cristais de sais de cálcio. 
Atividade dos osteoclastos é coordenada 
por citocinas e hormônios (calcitonina e 
paratormônio) 
Reabsorção óssea por osteoclastos. Enzimas contidas nos 
lisossomos originados no complexo de Golgi são exocitadas 
para o microambiente fechado pela zona clara, onde atuam 
confinadas do restante do tecido. Íons H+ também 
produzidos pelo osteoclasto são transferidos para o mesmo 
microambiente, acidificando-o. O pH ácido promove a 
dissolução dos minerais da matriz e fornece o ambiente 
ideal para a ação das enzimas hidrolíticas dos lisossomos. 
Assim, a matriz é removida e capturada pelo citoplasma dos 
5 
 
osteoclastos, onde possivelmente a digestão continua, 
sendo seus produtos transferidos para o exterior do 
osteoclasto. 
 
Matriz óssea 
n Constituída por parte orgânica e 
inorgânica. 
Orgânica: fibras colágenas (colágeno tipo 1), 
proteoglicanos (osteonectina – calcificação 
da matriz - osteopontina) e glicoproteínas. 
Além disso, fatores de crescimento também 
fazem parte da matriz orgânica, como as 
proteínas morfogenéticas ósseas (BMP), 
fator de crescimento de fibroblastos (FGF) 
e o fator de crescimento derivado de 
plaquetas (PDGF). 
Pode ser denominada osteoide, é secretada 
pelos osteoblastos. 
Oferece resistência. 
Inorgânica: 50% do peso da matriz óssea, 
onde são encontrados íons de fosfato, cálcio 
(cristais de hidroxiapatita), bicarbonato, 
magnésio, potássio, sódio e citrato. Os 
cristais da matriz óssea são hidratados 
(água + íons ao redor – capa de hidratação) a 
fim de facilitar a troca de íons e o líquido 
intersticial. 
Cristais de hidroxiapatita + fibras 
colágenas: rigidez e resistência do tecido 
ósseo. 
Calcificação 
Começa pela deposição de sais de cálcio 
sobre as fibrilas colágenas, sendo induzido 
por proteoglicanos e glicoproteínas da 
matriz. Também é influenciado pela 
concentração desses minerais em vesículas 
da matriz que brotam do citoplasma dos 
osteoblastos e são expelidas para a matriz. 
Periósteo e endósteo 
A superfície externa e interna dos ossos é 
recoberta por uma camada composta de 
tecido conjuntivo e de células osteogênicas, 
constituindo,respectivamente, o periósteo e 
o endósteo. 
Periósteo 
Sua camada mais externa contém fibras 
colágenas e fibroblastos. As fibras de 
Sharpey são feixes de fibras colágenas do 
periósteo que penetram o tecido ósseo e 
prendem firmemente o periósteo ao osso. Já 
6 
 
a camada interna está justaposta ao tecido 
ósseo e apresenta células osteoprogenitoras 
(fibroblastos), que se multiplicam por 
mitose e diferenciam em osteoblastos → 
crescimento por aposição (único mecanismo 
pelo qual o tecido ósseo cresce). 
Endósteo 
Reveste as superfícies internas do osso. É 
constituído por uma camada de células 
osteogênicas achatadas, que reveste as 
cavidades do osso esponjoso, canal medulas, 
canal de Havers e os de Volkman. 
Fornece novos osteoblastos para 
crescimento, remodelação e recuperação do 
osso após traumas. 
 A célula osteoprogenitora, geralmente, é 
considerada uma célula de repouso ou de 
reserva, que pode ser estimulada para se 
transformar em osteoblasto e produzir 
matriz óssea. Por isso, as células 
osteoprogenitoras são importantes para o 
crescimento ósseo e reparação de fraturas. 
 
Osso 
Diferem em sua estrutura macroscópica e 
não histológica. 
Osso compacto 
Camada externa 
7 
 
A superfície do osso é formada por tecido 
ósseo sem cavidades visíveis. 
Osso esponjoso 
Interiormente é formado por uma parte com 
muitas cavidades intercomunicantes. 
Nos ossos longos: 
n Epífises: são formadas por osso 
esponjoso revestido por uma delgada 
camada superficial de osso compacto. 
n Diáfise: parte cilíndrica, quase 
totalmente formada por osso compacto 
comuma pequena quantidade de osso 
esponjoso na superfície interna (delimita 
o canal medular). 
Osso compacto: osso cortical. 
Canal medular: ocupado pela medula óssea. 
No recém-nascido: (medula óssea 
hematógena). Com a idade, transforma-se 
me medula óssea amarela (infiltração de 
tecido adiposo). 
Nos ossos curtos: 
n Centro esponjoso e na periferia uma 
camada de osso compacto. 
Nos ossos chatos: 
n Duas camadas: tabuas internas e 
externa que são separadas por um osso 
esponjoso (díploe). 
8 
 
Tipos de tecido ósseo 
Tecido imaturo, primário ou não lamelar e 
tecido ósseo maduro, secundário ou lamelar. 
Ambos têm os mesmos tipos de células e 
similares constituintes da matriz. 
Tecido ósseo primário 
b É o primeiro a ser formado, sendo um 
tecido temporário que será substituído 
por um secundário. 
b Possui fibras colágenas dispostas 
irregularmente, sem orientação 
b É encontrado nos adultos apenas nas 
suturas do crânio, alvéolos dentários e 
pontos de inserção de tendões. 
b Tem menos quantidade de minerais 
(penetra raio-x melhor) e  de osteócito, 
que se dispõem de maneira 
desorganizada. 
b Matriz heterogênea com manchas 
escuras na lâmina. 
 
 
Tecido ósseo secundário 
b Formado por fibras colágenas 
organizadas em lamelas planas ou em 
forma de anéis, paralelas entre si com 
direções diferentes. 
b Lacunas que contém osteócitos são 
situadas entre as lamelas ósseas ou 
dentro delas. Por isso, osteócitos se 
dispõem em fileiras. 
 
 
9 
 
 
 
 
Lamelas planas: paralelas umas as outras, 
formando pilhas de lamelas de tecido ósseo. 
Lamelas curvas: forma de anéis em camadas 
concêntricas em torno de um canal central. 
Diáfise dos ossos é quase toda composta de 
osso lamelar. 
As lamelas se organizam em 4 tipos de 
arranjos: sistemas de Havers (lamelas 
concêntricas), sistemas circunferenciais 
interno e externo e os sistemas 
intermediário (os 3 são compostos por pilhas 
de lamelas planas e levemente curvas). 
 
 
10 
 
 Numerosos canalículos partem de cada lacuna e 
estabelecem comunicação com canalículos de outras 
lacunas. Os mais próximos do centro do sistema abrem-se 
no canal de Havers e são o local de entrada e saída de 
nutrientes, gases e metabólitos para os osteócitos do 
sistema. 
Conjunto de lamelas organizadas 
concentricamente. Cada conjunto é um 
cilindro longo paralelo à diádise e formado 
por 4 a 20 lamelas ósseas concêntricas. 
Dentro desse cilindro, no centro, está o 
canal de Havers, que contêm vasos e nervos. 
(centro). 
É característico da diáfise do osso longo. 
 
Comunicam-se entre si, com a cavidade 
medular e a superfície externa do osso por 
meio de tuneis transversais ou oblíquos de 
comunicação à diáfise no interior do osso. 
11 
 
Não são envolvidos por lamelas ósseas 
concêntricas. 
 
Lamelas óssea paralelas entre si formam 
uma faixa na parte interna dos ossos (em 
volta do canal medular em contato com 
endósteo) e uma externa próxima do 
periósteo. O externo mais espesso que 
interno. 
 
Diâmetro dos sistemas de Havers é variável 
decido a remodelação constante do tecido. 
Cada um é construído por deposição de 
lamelas da periferia para o interior, por isso, 
as lamelas mais internas são sempre as mais 
recentes. 
Histogênese 
O tecido ósseo pode ser formado por dois 
processos: ossificação intramembranosa ou 
ossificação endocondral. Em ambas o 
primeiro tecido ósseo formado é o primário 
(não lamelar) que será substituído 
posteriormente pelo secundário. Por conta 
disso, durante o crescimento dos ossos 
podem ser vistas áreas do tecido ósseo 
12 
 
primário, áreas de reabsorção e tecido 
secundário lado a lado. 
Ossificação intramembranosa 
n Forma os ossos frontal, parietal e 
partes do occipital, do temporal e dos 
maxilares (ossos chatos). 
n Contribui para o crescimento dos 
ossos curtos e aumento em espessura 
dos ossos longos. 
n Fontanelas: Membranas conjuntivas 
ainda não foram substituídas por tecido 
ósseo. 
Ocorre no interior de membranas de tecido 
mesenquimal (centro de ossificação 
primária) durante a vida intrauterina e de 
membranas do tecido conjuntivo na vida pós-
natal.
 
 
a) As células mesenquimais se diferenciam em osteoblastos (via expressão de fatores 
osteogênicos) e passam e secretar matriz óssea (osteóide). A esta estrutura denomina-
se centro de ossificação. 
b) A secreção de matriz óssea pelos osteoblastos é contínua, de modo que a matriz se 
localiza internamente a um “colar” de osteoblastos ativos. A medida que secretam a 
matriz, a matriz também é calcificada e alguns osteoblastos ficam aprisionados nesta 
matriz, passando a osteócitos, os quais tem um metabolismo menos acelerado e produzem 
matriz apenas de maneira suficiente para manter a estrutura anteriormente formada. 
c) Vários centros de ossificação são formados concomitantemente no tecido e desta forma 
o osso adquire aparência imatura, com vários espaços de matriz calcificada alternados 
por espaços que passam a conter medula óssea, processo possível a presença de vasos 
sanguíneos neoformados. 
2 
 
d) Estágio final do processo de ossificação intramembranosa: Osso esponjoso (que contém 
lacunas por onde passa a medula óssea) central, duas camadas de osso compacto (sem 
canais medulares) nas extremidades. A presença de osteoclasto, osteoblasto e osteócito 
é evidenciada, embasando o processo constante de remodelação óssea. Observar também 
a formação de periósteo (camada externa do osso - tecido conjuntivo proveniente do 
tecido mesenquimal que não participou da ossificação) e endósteo (revestindo as camadas 
medulares). 
A) 
Etapas da ossificação intramembranosa. Células osteogênicas originadas das células do mesênquima formam conjuntos 
chamados blastemas ósseos. Depois de diferenciadas em osteoblastos, sintetizam matriz orgânica óssea. Esta é, em seguida, 
mineralizada, aprisionando osteoblastos que se transformam em osteócitos. Simultaneamente novas células osteogênicas são 
adicionadas à periferia do osso inicial, proporcionando seu crescimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Células 
mesenquimatosas 
Osteócito 
Osteoblasto 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Membrana mesenquimal 
com grande quantidade de 
núcleos, em sua maioria de 
células mesenquimais. No 
local onde tem-se uma 
condensação de células, 
elas costumam apresentar 
blastemas (acúmulo 
celulares que estão se 
organizando e se 
diferenciando) ou seja, o 
centro de ossificação 
Produção de matriz 
óssea (rosa claro) 
por osteoblastos que 
envolvem a matriz 
(rosa escuro) junto a 
células 
osteoprogenitores 
Início da trabécula 
óssea. Observa-se uma 
região maior de matriz 
óssea, envolvida por 
osteoblastos e células 
osteoprogenitoras 
(azul). No interior da 
matriz vê-se dois 
osteócitos (verde). 
Etapa mais avançada da 
ossificação, apresentando 
trabéculas ósseas, com 
início do estágio do osso 
esponjoso (preto). 
No interior da matriz 
encontra-se inúmeros 
osteócitos (verde) e 
revestindo as superfícies 
externa e internas 
osteoblastos e células 
osteoprogenitoras (azul). 
2 
 
 
 
Ossificação endocondral 
n Tem início na peça de cartilagem 
hialina com formato semelhante ao osso 
a ser formado, porém, em tamanho 
menor. 
n Principal formador de ossos curtos e 
longos (ossos da base do crânio, coluna 
vertebral, pélvis, membros superiores e 
inferiores). 
Consiste em processos: 
I. Através de condrócitos hipertróficos 
que se reduzem a finos tabiques e sofre 
calcificação, ocorrendo a morte dos 
condrócitos por apoptose. 
II. As cavidades previamente ocupadas 
pelos condrócitos são invadidas por 
capilares sanguíneos e células 
osteogênicas vindas do tecido 
conjuntivo adjacente. Essas células se 
diferenciam em osteoblastos, que 
depositarão matriz óssea sobre ostabiques de cartilagem calcificada. Os 
osteócitos derivados dos osteoblastos 
são envolvidos por matriz óssea; dessa 
maneira, aparece tecido ósseo onde 
antes havia tecido cartilaginoso, sem que 
ocorra transformação deste tecido 
naquele. Os tabiques de matriz 
calcificada da cartilagem servem apenas 
de ponto de apoio para a deposição de 
tecido ósseo. 
Há um molde cartilaginoso que apresenta 
uma parte média estreitada e as 
extremidades dilatadas → diáfise e epífise 
do osso. 
b Um tecido ósseo formado por ossificação 
intramembranosa recobre a parte média 
da diáfise, formando um cilindro de 
3 
 
tecido em torno da cartilagem (colar 
ósseo). 
b Células cartilaginosas envolvidas pelo 
colar e situadas no interior hipertrofiam 
b e morrem por apoptose, ocorrendo a 
mineralização da matriz. 
b Vasos sanguíneos vindos do periósteo vão 
para a cartilagem calcificada, levando 
células osteoprogenitoras do periósteo. 
b Essas células irão se diferenciar em 
osteoblasto e vão formar camadas na 
surperficie fazendo a síntese de matriz 
óssea, que logo irá se mineralizar. 
 
 
Formação do tecido ósseo primário sobre 
a cartilagem calcificada
 
b Centro de ossificação primário: aparece 
na parte média da diáfise. Seu 
crescimento ocorre em sentido 
longitudinal e em direção as epífises. 
O seu alastramento é acompanhado do 
crescimento do colar ósseo, que também 
cresce em direção as epífises. 
b Paralelo a isso, surgem osteoblastos para 
a absorção do tecido ósseo do centro 
para a formação do canal medular. Lá, 
são instalados células sanguíneas 
2 
 
originadas de células hematopoéticas 
multipotentes. 
b Centro secundário de ossificação: em 
cada epífise, porém não 
simultaneamente. Possuem crescimento 
radial. 
Na sua porção central se instala a medula 
óssea. 
 
 
1 
 
Quando o tecido ósseo formado nos centros 
secundários ocupa as epífises, a cartilagem 
hialina do antigo modelo do osso torna-se 
restrita a apenas dois locais: a cartilagem 
articular, que persistirá por toda a vida e 
não contribui para a formação de tecido 
ósseo, e o disco epifisário ou cartilagem de 
conjugação. 
n É, portanto, um disco de cartilagem 
hialina situado entre a epífise e a diáfise 
que não foi penetrado por tecido ósseo 
durante a ossificação. 
n Crescimento longitudinal do osso após 
a histogênese inicial. 
n Desaparece com 18 a 20 anos e a 
pessoa para de crescer. 
 
 
Cartilagem hialina sem 
alteração morfológica 
Condrócitos volumosos com deposito 
de glicogênio e lipídeos. Matriz 
reduzida a tabiques delgados entre 
as células hipertróficas. 
Condrócitos entram em apoptose. 
Condrócitos dividem-se e formam 
colunas paralelas de células 
achatadas e empilhadas no sentido 
longitudinal do osso. 
Onde é formado o tecido ósseo. 
Capilares e células osteoprogenitoras 
invadem os espaços. Vão se 
diferenciar em osteoblastos, e 
formarão a matriz óssea. 
Zona em que ocorre a mineralização 
dos delgados tabiques de matriz 
cartilaginosa. Espaço entre eles 
ocupados por restos de condrócitos. 
Matriz começa a se calcificar 
pela vascularização da medula 
óssea (traz o cálcio) . 
 
2 
 
 
Corte do disco epifisário 
 
As epífises aumentam de tamanho em razão 
do crescimento radial da cartilagem, 
acompanhado por ossificação endocondral. A 
diáfise cresce em extensão pela atividade 
dos discos epifisários e, em espessura, pela 
formação de tecido ósseo na superfície 
externa da diáfise, com reabsorção na 
superfície interna. Esta reabsorção interna 
aumenta gradativamente o diâmetro do 
canal medular 
Os osteoblastos envolvidos pela matriz irão 
se transformar em osteócitos. Os tabiques 
formam pequenas pontes chamadas de 
espículas ósseas (formada por uma parte 
interna central de cartilagem calcificada e 
região de tecido ósseo primário). 
 
2 
 
 
Detalhe da zona de ossificação do disco epifisário. 
Observam-se várias espículas ósseas recém-formadas 
dispostas verticalmente. Seus eixos centrais são 
constituídos por matriz cartilaginosa, basófila, azulada. 
Sobre a matriz cartilaginosa de cada espícula há uma 
delgada faixa de matriz óssea, acidófila, cor-de-rosa. 
Sobre a matriz óssea há osteoblastos e, no interior da 
matriz, osteócitos. Nos espaços entre as espículas, 
na porção inferior da figura, está se desenvolvendo medula 
óssea, percebida pelo acúmulo de hemácias
 
 
 
 
q No osso longo ocorre os dois tipos de ossificação: endocondral e 
intramembranosa. 
q Osso primário é o osso embrionário. 
q Lamenas são tipos de organização das fibras colágenas que ajudam a 
estruturar os osteócitos. 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
Condrócitos 
Matriz óssea 
calcificada 
Lacuna e matriz que estão 
sendo calcificadas

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