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Ananias Silva Pereira Resenha sobre o filme: Uma mulher de talento Baseado em fatos reais, o filme conta a história de Erin Brockovich, uma mãe solteira, desempregada e com três filhos, sofre um acidente de trânsito com um médico e decide processá-lo, aciona o advogado Ed Masry que vê esse caso como ganho, porém o comportamento explosivo de Erin no tribunal os faz perderem o caso. Sem o retorno de suas ligações, Erin vai ao trabalho do advogado (seu escritório de advocacia) e vê ali uma oportunidade de emprego, pede para Ed e ele permite essa chance de trabalho. Analisando vários arquivos, Erin se depara com um caso de imóveis onde a empresa Pacific Gas e Eletric (PG&E) faz oferta para comprar casas em uma determinada região. Erin visita uma família nesta região, que sofre com vários problemas de saúde, onde os médicos e os tratamentos eram custeados pela PG&E, Erin descobre que essa empresa estava camuflando a contaminação dos lenções freáticos, feita através do cromo (vi), gerando várias doenças na população local. A presença deste mineral no organismo humano pode ser muito perigosa, ocasiona graves doenças como diversos tipos de câncer, falência de órgãos, como o fígado e coração, podendo levar inclusive a morte. Sabendo que a empresa poderia postergar qualquer acordo por vários anos, Erin retorna aquela cidade e convence a todos a lutarem pela causa, mais de 600 residentes. Dentre eles havia um homem que trabalhou na PG&E na função de destruir documentos, porém não destruiu todos, ele procurou Erin e entregou documentos de 1966 que provavam que a matriz sabia que a água daquela região estava contaminada com cromo hexavalente. Esse documento foi fundamental para que o juiz ordenasse que a PG&E pagasse uma quantia de 333 milhões de dólares a ser distribuídos entre as famílias afetadas. No final do filme, Ed Masry entrega a Erin Brockovich um bônus de 2 milhões de dólares, sendo um valor bem acima do que ela esperava, mostrando o reconhecimento do trabalho de uma mulher guerreira, determinada a lutar pelo certo e se importou com a situação daquelas pessoas. A PG&E parou de usar o cromo hexavalente como proteção para ferrugens de seus equipamentos, cada família recebeu uma boa quantia capaz de arcar com os tratamentos de todos os integrantes e o melhor de tudo foi o sentimento de que a justiça foi feita.
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