Buscar

apostila guarda municipal de campo grande-ms

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 433 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 433 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 433 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CAMPO GRANDE
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE 
DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Guarda Civil Metropolitano – 3ª Classe
EDITAL Nº 01/2020
SL-076DZ-20
CÓD: 7891122039343
DICA
Como passar em um concurso público?
Todos nós sabemos que é um grande desafio ser aprovado em concurso público, dessa maneira é muito importante o concurseiro 
estar focado e determinado em seus estudos e na sua preparação.
É verdade que não existe uma fórmula mágica ou uma regra de como estudar para concursos públicos, é importante cada pessoa 
encontrar a melhor maneira para estar otimizando sua preparação.
Algumas dicas podem sempre ajudar a elevar o nível dos estudos, criando uma motivação para estudar. Pensando nisso, a Solução 
preparou este artigo com algumas dicas que irão fazer toda a diferença na sua preparação.
Então mãos à obra!
• Esteja focado em seu objetivo: É de extrema importância você estar focado em seu objetivo: a aprovação no concurso. Você vai ter 
que colocar em sua mente que sua prioridade é dedicar-se para a realização de seu sonho.
• Não saia atirando para todos os lados: Procure dar atenção a um concurso de cada vez, a dificuldade é muito maior quando você 
tenta focar em vários certames, pois as matérias das diversas áreas são diferentes. Desta forma, é importante que você defina uma 
área e especializando-se nela. Se for possível realize todos os concursos que saírem que englobe a mesma área.
• Defina um local, dias e horários para estudar: Uma maneira de organizar seus estudos é transformando isso em um hábito, 
determinado um local, os horários e dias específicos para estudar cada disciplina que irá compor o concurso. O local de estudo não 
pode ter uma distração com interrupções constantes, é preciso ter concentração total.
• Organização: Como dissemos anteriormente, é preciso evitar qualquer distração, suas horas de estudos são inegociáveis. É 
praticamente impossível passar em um concurso público se você não for uma pessoa organizada, é importante ter uma planilha 
contendo sua rotina diária de atividades definindo o melhor horário de estudo.
• Método de estudo: Um grande aliado para facilitar seus estudos, são os resumos. Isso irá te ajudar na hora da revisão sobre o assunto 
estudado. É fundamental que você inicie seus estudos antes mesmo de sair o edital, buscando editais de concursos anteriores. Busque 
refazer a provas dos concursos anteriores, isso irá te ajudar na preparação.
• Invista nos materiais: É essencial que você tenha um bom material voltado para concursos públicos, completo e atualizado. Esses 
materiais devem trazer toda a teoria do edital de uma forma didática e esquematizada, contendo exercícios para praticar. Quanto mais 
exercícios você realizar, melhor será sua preparação para realizar a prova do certame.
• Cuide de sua preparação: Não são só os estudos que são importantes na sua preparação, evite perder sono, isso te deixará com uma 
menor energia e um cérebro cansado. É preciso que você tenha uma boa noite de sono. Outro fator importante na sua preparação, é 
tirar ao menos 1 (um) dia na semana para descanso e lazer, renovando as energias e evitando o estresse.
Se prepare para o concurso público
O concurseiro preparado não é aquele que passa o dia todo estudando, mas está com a cabeça nas nuvens, e sim aquele que se 
planeja pesquisando sobre o concurso de interesse, conferindo editais e provas anteriores, participando de grupos com enquetes sobre 
seu interesse, conversando com pessoas que já foram aprovadas, absorvendo dicas e experiências, e analisando a banca examinadora do 
certame.
O Plano de Estudos é essencial na otimização dos estudos, ele deve ser simples, com fácil compreensão e personalizado com sua 
rotina, vai ser seu triunfo para aprovação, sendo responsável pelo seu crescimento contínuo.
Além do plano de estudos, é importante ter um Plano de Revisão, ele que irá te ajudar na memorização dos conteúdos estudados até 
o dia da prova, evitando a correria para fazer uma revisão de última hora.
Está em dúvida por qual matéria começar a estudar? Vai mais uma dica: comece por Língua Portuguesa, é a matéria com maior 
requisição nos concursos, a base para uma boa interpretação, indo bem aqui você estará com um passo dado para ir melhor nas outras 
disciplinas.
Vida Social
Sabemos que faz parte algumas abdicações na vida de quem estuda para concursos públicos, mas sempre que possível é importante 
conciliar os estudos com os momentos de lazer e bem-estar. A vida de concurseiro é temporária, quem determina o tempo é você, 
através da sua dedicação e empenho. Você terá que fazer um esforço para deixar de lado um pouco a vida social intensa, é importante 
compreender que quando for aprovado verá que todo o esforço valeu a pena para realização do seu sonho.
Uma boa dica, é fazer exercícios físicos, uma simples corrida por exemplo é capaz de melhorar o funcionamento do Sistema Nervoso 
Central, um dos fatores que são chaves para produção de neurônios nas regiões associadas à aprendizagem e memória.
DICA
Motivação
A motivação é a chave do sucesso na vida dos concurseiros. Compreendemos que nem sempre é fácil, e às vezes bate aquele desânimo 
com vários fatores ao nosso redor. Porém tenha garra ao focar na sua aprovação no concurso público dos seus sonhos.
Caso você não seja aprovado de primeira, é primordial que você PERSISTA, com o tempo você irá adquirir conhecimento e experiência. 
Então é preciso se motivar diariamente para seguir a busca da aprovação, algumas orientações importantes para conseguir motivação:
• Procure ler frases motivacionais, são ótimas para lembrar dos seus propósitos;
• Leia sempre os depoimentos dos candidatos aprovados nos concursos públicos;
• Procure estar sempre entrando em contato com os aprovados;
• Escreva o porquê que você deseja ser aprovado no concurso. Quando você sabe seus motivos, isso te da um ânimo maior para seguir 
focado, tornando o processo mais prazeroso;
• Saiba o que realmente te impulsiona, o que te motiva. Dessa maneira será mais fácil vencer as adversidades que irão aparecer.
• Procure imaginar você exercendo a função da vaga pleiteada, sentir a emoção da aprovação e ver as pessoas que você gosta felizes 
com seu sucesso.
Como dissemos no começo, não existe uma fórmula mágica, um método infalível. O que realmente existe é a sua garra, sua dedicação 
e motivação para realizar o seu grande sonho de ser aprovado no concurso público. Acredite em você e no seu potencial.
A Solução tem ajudado, há mais de 36 anos, quem quer vencer a batalha do concurso público. Se você quer aumentar as suas chances 
de passar, conheça os nossos materiais, acessando o nosso site: www.apostilasolucao.com.br 
Vamos juntos!
ÍNDICE
Língua Portuguesa 
1. Compreensão e interpretação de texto contemporâneo. Modos de organização do discurso: descrição, narração, dissertação 
argumentativa e dissertação expositiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
2. Características da estrutura do parágrafo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
3. Coesão e coerência textuais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
4. Emprego significativo dos diferentes recursos gramaticais no texto (níveis: fonológico, morfológico, sintático e semântico). . . . . . 03
5. Discurso direto, indireto e indireto livre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
6. Língua falada e língua escrita: variação, correção e adequação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
7. Distinção entre fonema e letra. Encontros vocálicos,encontros consonantais e dígrafos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
8. Divisão silábica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
9. Ortografia oficial: emprego de letras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
10. Acentuação gráfica e emprego de sinais diacríticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08
11. Normas de pontuação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08
12. Classes de palavras: formas, flexões (nominais e verbais, regulares e irregulares) e emprego . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09
13. Estrutura e formação de palavras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
14. Semântica: denotação e conotação, polissemia, sinonímia, antonímia, homonímia e paronímia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
15. Período simples e período composto. Relações de sentido entre orações e segmentos de texto. Processos sintáticos: coordenação e 
subordinação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
16. Concordância nominal e verbal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
17. Regência nominal e verbal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
18. Emprego do acento grave indicativo da crase . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Raciocínio Lógico
1. Operações com conjuntos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
2. Raciocínio lógico numérico: problemas envolvendo operações com números reais e raciocínio sequencial. Conceito de proposição: 
valores lógicos das proposições. Conectivos e negação. Argumentação lógica e diagramas lógicos. Equivalências e implicações lógicas. 
Quantificadores universal e existencial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
3. Problemas de contagem: princípios aditivo e multiplicativo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Noções de Informática 
1. Conceitos sobre informática, hardware e software. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
2. Sistemas operacionais Windows XP/Vista/7/8.1/10BR, Linux e software livre. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
3. Processador de texto (Word2007/2010/2013/2016/2019BR e LibreOffice 6.x.x ou superior Writer) – Conceitos e uso dos recursos. 
Planilhas eletrônicas (Excel 2007/2010/2013/2016/2019BR e LibreOffice 6.x.x ou superior Calc) – Conceitos e uso dos recursos. 
Editor de Apresentações (PowerPoint2007/2010/2013/2016/2019BR e LibreOffice 6.x.x ou superior (Impress) – Conceitos e uso 
dos recursos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
4. Redes de computadores – Conceitos, características, equipamentos, transmissão de sinal, topologias, conectores, cabeamento, pro-
tocolos e redes sem fio. Conceitos, serviços e tecnologias na Internet e Intranet, web 2.0 e web 3.0. Navegador Internet (Internet 
Explorer11 BR, Google Chrome e Mozilla Firefox - Conceitos e uso dos recursos. Conceitos e Ferramentas de busca e pesquisa na Web. 
Conceitos sobre tecnologias e ferramentas de colaboração, de correio eletrônico e webmail, de grupos de discussão, de fóruns, de 
wikis e redes sociais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
5. Segurança da Informação, de sistemas, de equipamentos, em redes e na internet. – Conceitos, aplicativos, proteção, ameaças e vul-
nerabilidades. Conceitos sobre cópias de segurança (backup), vírus e antivírus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
6. Criptografia e assinatura digital. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
7. Conceitos sobre tecnologias e ferramentas multimídia, de reprodução de áudio e vídeo, formatos de arquivos, de imagens e figuras. . . 52
Legislação Municipal
1. Lei Complementar n. 190 de 22 de dezembro de 2011. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
2. Lei Complementar n. 358 de 29 de agosto de 2019 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3. Lei Complementar n. 374 de 17 d emarço de 2020 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
ÍNDICE
4. Lei Orgância do Município de Campo Grande/Ms de 4 de abril de 1990 – Capítulo II (Seções VII e Subseção II) e Capítulo III (Seção 
II). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Direito Constitucional 
1. Princípios Fundamentais da Constituição da República (Arts. 1º ao 4º da CF/88) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
2. Direitos e Garantias Fundamentais: Direitos e Deveres Individuais e Coletivos; Direitos Sociais; Nacionalidade; Direitos Políticos (Arts. 
5° a 16 da CF/88). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
3. Da organização Político-Administrativa (Arts. 18 e 19 da CF/88). Da União (Arts. 20 a 24 da CF/88). Dos Estados Federados (Arts. 25 a 
28 da CF/88). Dos Municípios (Arts. 29 a 31 da CF/88). Normas Constitucionais relativas à Administração Pública e ao Servidor Público 
(Arts. 37 a 41 da CF/88) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
4. Organização dos Poderes (Arts. 44 a 135 da CF/88) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
5. Da Segurança Pública (Art.144) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
Direito Administrativo 
1. Atos administrativos: conceito; elementos; características; mérito do ato administrativo; formação e efeitos; classificaçãoe espécies; 
procedimento administrativo; extinção, invalidação e revogação dos atos administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
2. Poderes e Deveres dos Administradores; uso e abuso de Poder. Poder Hierárquico e Poder Disciplinar. Poder de Polícia Administrativa: 
conceito; competência; Poder de Polícia originário e delegado; fundamentos; finalidade; atuação da administração; limites; caracte-
rísticas; legitimidade e sanções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3. Responsabilidade administrativa e criminal. Responsabilidade civil: direito brasileiro; aplicação da responsabilidade objetiva; repara-
ção do dano; direito de regresso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
4. Agentes Públicos: regimes jurídicos funcionais; servidores públicos; normas constitucionais específicas concernentes aos servidores 
públicos; direitos e deveres dos servidores públicos; responsabilidades dos servidores públicos; concurso público; acessibilidade, es-
tabilidade, remuneração e acumulação de cargos e funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
5. Poder Disciplinar Administrativo dos Servidores Públicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
6. Lei de Improbidade Administrativa - LIA (Lei Federal nº 8429, de 02 de junho de1992) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Direito Penal e Processual Penal 
1. Código Penal Brasileiro (Decreto Lei n.º 2.848, de 07 de dezembro de 1940): Parte geral (art.1º a 120). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
2. Normas penais relativas ao servidor público - Dos crimes contra a Administração Pública: Dos crimes praticados por funcionário públi-
co contra a Administração em geral (Arts. 312 a 327); Dos crimes praticados por particular contra a Administração em geral (Arts. 328 
a 337- A); Dos Crimes contra as Finanças Públicas (Arts. 359-A a359-H). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3. Lei de Contravenções Penais (Decreto Lei n.º 3.688, de 03 de outubro de1941) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
4. Lei dos Juizados Especiais Criminais (art. 60 e seguintes da Lei federal n.º 9.099, de 26 de setembro de 1995). . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Direito da Criança e do Adolescente 
1. Das Medidas de Proteção da Criança e do Adolescente (Arts. 98 a 101). Da Prática de Ato Infracional por da Criança e do Adolescente 
(Arts. 103 a109). Das Garantias Processuais da Criança e do Adolescente (Arts. 110 e111). Das Medidas Sócio Educativas da Criança e 
do Adolescente (Arts. 112 a128). Dos Crimes e das Infrações Administrativas da Criança e do Adolescente (Arts. 225 a 258). . . . . 01
Estatuto Geral das Guardas Municipais 
1. Lei n.º 13.022, de 08 de agosto de 2014. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
ÍNDICE
Legislação de Trânsito Brasileira 
1. Lei nº 13.675 de 11 de junho de 2018 - SUSP (Sistema Único de Segurança Pública) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
2. Código de Trânsito Brasileiro (Lei Federal n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08
LÍNGUA PORTUGUESA
1. Compreensão e interpretação de texto contemporâneo. Modos de organização do discurso: descrição, narração, dissertação argu-
mentativa e dissertação expositiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
2. Características da estrutura do parágrafo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
3. Coesão e coerência textuais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
4. Emprego significativo dos diferentes recursos gramaticais no texto (níveis: fonológico, morfológico, sintático e semântico). . . . . . 03
5. Discurso direto, indireto e indireto livre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
6. Língua falada e língua escrita: variação, correção e adequação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
7. Distinção entre fonema e letra. Encontros vocálicos, encontros consonantais e dígrafos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
8. Divisão silábica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
9. Ortografia oficial: emprego de letras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
10. Acentuação gráfica e emprego de sinais diacríticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08
11. Normas de pontuação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08
12. Classes de palavras: formas, flexões (nominais e verbais, regulares e irregulares) e emprego . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09
13. Estrutura e formação de palavras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
14. Semântica: denotação e conotação, polissemia, sinonímia, antonímia, homonímia e paronímia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
15. Período simples e período composto. Relações de sentido entre orações e segmentos de texto. Processos sintáticos: coordenação e 
subordinação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
16. Concordância nominal e verbal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
17. Regência nominal e verbal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
18. Emprego do acento grave indicativo da crase . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
LÍNGUA PORTUGUESA
1
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO CON-
TEMPORÂNEO. MODOS DE ORGANIZAÇÃO DO DIS-
CURSO: DESCRIÇÃO, NARRAÇÃO, DISSERTAÇÃO ARGU-
MENTATIVA E DISSERTAÇÃO EXPOSITIVA
Compreender e interpretar textos é essencial para que o obje-
tivo de comunicação seja alcançado satisfatoriamente. Com isso, é 
importante saber diferenciar os dois conceitos. Vale lembrar que o 
texto pode ser verbal ou não-verbal, desde que tenha um sentido 
completo. 
A compreensão se relaciona ao entendimento de um texto e 
de sua proposta comunicativa, decodificando a mensagemexplíci-
ta. Só depois de compreender o texto que é possível fazer a sua 
interpretação.
A interpretação são as conclusões que chegamos a partir do 
conteúdo do texto, isto é, ela se encontra para além daquilo que 
está escrito ou mostrado. Assim, podemos dizer que a interpreta-
ção é subjetiva, contando com o conhecimento prévio e do reper-
tório do leitor.
Dessa maneira, para compreender e interpretar bem um texto, 
é necessário fazer a decodificação de códigos linguísticos e/ou vi-
suais, isto é, identificar figuras de linguagem, reconhecer o sentido 
de conjunções e preposições, por exemplo, bem como identificar 
expressões, gestos e cores quando se trata de imagens. 
Dicas práticas
1. Faça um resumo (pode ser uma palavra, uma frase, um con-
ceito) sobre o assunto e os argumentos apresentados em cada pa-
rágrafo, tentando traçar a linha de raciocínio do texto. Se possível, 
adicione também pensamentos e inferências próprias às anotações.
2. Tenha sempre um dicionário ou uma ferramenta de busca 
por perto, para poder procurar o significado de palavras desconhe-
cidas.
3. Fique atento aos detalhes oferecidos pelo texto: dados, fon-
te de referências e datas.
4. Sublinhe as informações importantes, separando fatos de 
opiniões.
5. Perceba o enunciado das questões. De um modo geral, ques-
tões que esperam compreensão do texto aparecem com as seguin-
tes expressões: o autor afirma/sugere que...; segundo o texto...; de 
acordo com o autor... Já as questões que esperam interpretação do 
texto aparecem com as seguintes expressões: conclui-se do texto 
que...; o texto permite deduzir que...; qual é a intenção do autor 
quando afirma que...
TIPOS E GÊNEROS
A partir da estrutura linguística, da função social e da finali-
dade de um texto, é possível identificar a qual tipo e gênero ele 
pertence. Antes, é preciso entender a diferença entre essas duas 
classificações.
Tipos textuais
A tipologia textual se classifica a partir da estrutura e da finali-
dade do texto, ou seja, está relacionada ao modo como o texto se 
apresenta. A partir de sua função, é possível estabelecer um padrão 
específico para se fazer a enunciação. 
Veja, no quadro abaixo, os principais tipos e suas características:
TEXTO NARRATIVO
Apresenta um enredo, com ações 
e relações entre personagens, que 
ocorre em determinados espaço e 
tempo. É contado por um narrador, 
e se estrutura da seguinte maneira: 
apresentação > desenvolvimento > 
clímax > desfecho 
TEXTO DISSERTATIVO-
ARGUMENTATIVO
Tem o objetivo de defender 
determinado ponto de vista, 
persuadindo o leitor a partir do 
uso de argumentos sólidos. Sua 
estrutura comum é: introdução > 
desenvolvimento > conclusão. 
TEXTO EXPOSITIVO
Procura expor ideias, sem a 
necessidade de defender algum 
ponto de vista. Para isso, usa-
se comparações, informações, 
definições, conceitualizações 
etc. A estrutura segue a do texto 
dissertativo-argumentativo.
TEXTO DESCRITIVO
Expõe acontecimentos, lugares, 
pessoas, de modo que sua finalidade 
é descrever, ou seja, caracterizar algo 
ou alguém. Com isso, é um texto rico 
em adjetivos e em verbos de ligação.
TEXTO INJUNTIVO
Oferece instruções, com o objetivo 
de orientar o leitor. Sua maior 
característica são os verbos no modo 
imperativo.
Gêneros textuais
A classificação dos gêneros textuais se dá a partir do reconhe-
cimento de certos padrões estruturais que se constituem a partir 
da função social do texto. No entanto, sua estrutura e seu estilo 
não são tão limitados e definidos como ocorre na tipologia textual, 
podendo se apresentar com uma grande diversidade. Além disso, o 
padrão também pode sofrer modificações ao longo do tempo, as-
sim como a própria língua e a comunicação, no geral.
Alguns exemplos de gêneros textuais:
• Artigo
• Bilhete
• Bula
• Carta
• Conto
• Crônica
• E-mail
• Lista
• Manual
• Notícia
• Poema
• Propaganda
• Receita culinária
• Resenha
• Seminário
Vale lembrar que é comum enquadrar os gêneros textuais em 
determinados tipos textuais. No entanto, nada impede que um tex-
to literário seja feito com a estruturação de uma receita culinária, 
por exemplo. Então, fique atento quanto às características, à finali-
dade e à função social de cada texto analisado.
LÍNGUA PORTUGUESA
2
CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA DO PARÁGRAFO
São três os elementos essenciais para a composição de um texto: a introdução, o desenvolvimento e a conclusão. Vamos estudar 
cada uma de forma isolada a seguir:
Introdução
É a apresentação direta e objetiva da ideia central do texto. A introdução é caracterizada por ser o parágrafo inicial.
Desenvolvimento
Quando tratamos de estrutura, é a maior parte do texto. O desenvolvimento estabelece uma conexão entre a introdução e a conclu-
são, pois é nesta parte que as ideias, argumentos e posicionamento do autor vão sendo formados e desenvolvidos com a finalidade de 
dirigir a atenção do leitor para a conclusão.
Em um bom desenvolvimento as ideias devem ser claras e aptas a fazer com que o leitor anteceda qual será a conclusão.
São três principais erros que podem ser cometidos na elaboração do desenvolvimento:
- Distanciar-se do texto em relação ao tema inicial.
- Focar em apenas um tópico do tema e esquecer dos outros.
- Falar sobre muitas informações e não conseguir organizá-las, dificultando a linha de compreensão do leitor.
Conclusão
Ponto final de todas as argumentações discorridas no desenvolvimento, ou seja, o encerramento do texto e dos questionamentos 
levantados pelo autor.
Ao fazermos a conclusão devemos evitar expressões como: “Concluindo...”, “Em conclusão, ...”, “Como já dissemos antes...”.
Parágrafo
Se caracteriza como um pequeno recuo em relação à margem esquerda da folha. Conceitualmente, o parágrafo completo deve conter 
introdução, desenvolvimento e conclusão. 
- Introdução – apresentação da ideia principal, feita de maneira sintética de acordo com os objetivos do autor. 
- Desenvolvimento – ampliação do tópico frasal (introdução), atribuído pelas ideias secundárias, a fim de reforçar e dar credibilidade 
na discussão.
- Conclusão – retomada da ideia central ligada aos pressupostos citados no desenvolvimento, procurando arrematá-los. 
Exemplo de um parágrafo bem estruturado (com introdução, desenvolvimento e conclusão): 
 “Nesse contexto, é um grave erro a liberação da maconha. Provocará de imediato violenta elevação do consumo. O Estado perderá 
o precário controle que ainda exerce sobre as drogas psicotrópicas e nossas instituições de recuperação de viciados não terão estrutura 
suficiente para atender à demanda. Enfim, viveremos o caos. ” 
(Alberto Corazza, Isto É, com adaptações)
Elemento relacionador: Nesse contexto.
Tópico frasal: é um grave erro a liberação da maconha.
Desenvolvimento: Provocará de imediato violenta elevação do consumo. O Estado perderá o precário controle que ainda exerce sobre 
as drogas psicotrópicas e nossas instituições de recuperação de viciados não terão estrutura suficiente para atender à demanda.
Conclusão: Enfim, viveremos o caos.
COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAIS
A coerência e a coesão são essenciais na escrita e na interpretação de textos. Ambos se referem à relação adequada entre os compo-
nentes do texto, de modo que são independentes entre si. Isso quer dizer que um texto pode estar coeso, porém incoerente, e vice-versa. 
Enquanto a coesão tem foco nas questões gramaticais, ou seja, ligação entre palavras, frases e parágrafos, a coerência diz respeito ao 
conteúdo, isto é, uma sequência lógica entre as ideias. 
Coesão
A coesão textual ocorre, normalmente, por meio do uso de conectivos (preposições, conjunções, advérbios). Ela pode ser obtida a 
partir da anáfora (retoma um componente) e da catáfora (antecipa um componente).
Confira, então, as principais regras que garantem a coesão textual:
LÍNGUA PORTUGUESA
3
REGRA CARACTERÍSTICAS EXEMPLOS
REFERÊNCIA
Pessoal (uso de pronomes pessoais ou possessivos) – 
anafórica
Demonstrativa (uso de pronomes demonstrativos e 
advérbios) – catafórica
Comparativa(uso de comparações por semelhanças)
João e Maria são crianças. Eles são irmãos.
Fiz todas as tarefas, exceto esta: colonização 
africana.
Mais um ano igual aos outros...
SUBSTITUIÇÃO Substituição de um termo por outro, para evitar repetição
Maria está triste. A menina está cansada de ficar 
em casa.
ELIPSE Omissão de um termo No quarto, apenas quatro ou cinco convidados. (omissão do verbo “haver”)
CONJUNÇÃO Conexão entre duas orações, estabelecendo relação entre elas
Eu queria ir ao cinema, mas estamos de 
quarentena.
COESÃO LEXICAL
Utilização de sinônimos, hiperônimos, nomes genéricos 
ou palavras que possuem sentido aproximado e 
pertencente a um mesmo grupo lexical.
A minha casa é clara. Os quartos, a sala e a 
cozinha têm janelas grandes.
Coerência
Nesse caso, é importante conferir se a mensagem e a conexão de ideias fazem sentido, e seguem uma linha clara de raciocínio. 
Existem alguns conceitos básicos que ajudam a garantir a coerência. Veja quais são os principais princípios para um texto coerente:
• Princípio da não contradição: não deve haver ideias contraditórias em diferentes partes do texto. 
• Princípio da não tautologia: a ideia não deve estar redundante, ainda que seja expressa com palavras diferentes.
• Princípio da relevância: as ideias devem se relacionar entre si, não sendo fragmentadas nem sem propósito para a argumentação.
• Princípio da continuidade temática: é preciso que o assunto tenha um seguimento em relação ao assunto tratado.
• Princípio da progressão semântica: inserir informações novas, que sejam ordenadas de maneira adequada em relação à progressão 
de ideias.
Para atender a todos os princípios, alguns fatores são recomendáveis para garantir a coerência textual, como amplo conhecimento 
de mundo, isto é, a bagagem de informações que adquirimos ao longo da vida; inferências acerca do conhecimento de mundo do leitor; 
e informatividade, ou seja, conhecimentos ricos, interessantes e pouco previsíveis. 
EMPREGO SIGNIFICATIVO DOS DIFERENTES RECURSOS GRAMATICAIS NO TEXTO (NÍVEIS: FONOLÓGICO, MORFOLÓGI-
CO, SINTÁTICO E SEMÂNTICO)
Prezado Candidato, focaremos por enquanto, apenas, no nível fonológico, os outros tópicos serão abordados ao decorrer do conteúdo!
A fonética e a fonologia é parte da gramática descritiva, que estuda os aspectos fônicos, físicos e fisiológicos da língua.
Fonética é o nome dado ao estudo dos aspectos acústicos e fisiológicos dos sons efetivos. Com isso, busca entender a produção, a 
articulação e a variedade de sons reais.
Fonologia é o estudo dos sons de uma língua, denominados fonemas. A definição de fonema é: unidade acústica que não é dotada de 
significado, e ele é classificado em vogais, semivogais e consoantes. Sua representação escrita é feita entre barras (/ /).
É importante saber diferencias letra e fonema, uma vez que são distintas realidades linguísticas. A letra é a representação gráfica dos 
sons de uma língua, enquanto o fonema são os sons que diferenciam os vocábulos (fala). 
Vale lembrar que nem sempre há correspondência direta e exclusiva entre a letra e seu fonema, de modo que um símbolo fonético 
pode ser repetido em mais de uma letra.
Encontros Vocálicos
Ditongos: encontro de uma vogal e uma semivogal na mesma sílaba. Exemplos: cai (vogal + semivogal = ditongo decrescente – a vogal 
vem antes da semivogal); armário (semivogal + vogal = ditongo crescente – a vogal vem depois da semivogal).
Tritongos: encontro de semivogal + vogal + semivogal na mesma sílaba. Exemplo: Paraguai.
Hiatos: sequência de duas vogais na mesma palavra, mas que são de sílabas diferentes, pois nunca haverá mais que uma vogal na 
sílaba. Exemplos: co-e-lho, sa-í-da, pa-ís.
Encontro Consonantal
Acontece quando há um grupo de consoantes sem vogal intermediária. Exemplos: pedra, planície, psicanálise, ritmo.
LÍNGUA PORTUGUESA
4
Dígrafos
Dígrafos são duas letras representadas por um só fonema. São 
dígrafos: ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc ; incluem-se também am, an, em, 
en, im, in, om, on, um, un (que representam vogais nasais), gu e qu 
antes de ”e” e ‘i” e também ha, he, hi, ho, hu e, em palavras estran-
geiras, th, ph, nn, dd, ck, oo etc. 
Os dígrafos podem ser:
- Consonantais: Encontro de duas letras que representam um 
fonema consonantal. Os principais são: ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, 
gu e qu.
Exemplos: chave, chefe, olho, ilha, unha, dinheiro, arranhar, 
arrumação.
- Vocálicos: Encontro de uma vogal seguida das letras m ou n, 
que resulta num fonema vocálico. Eles são: am, an; em, en; im, in; 
om, on e um, un. Vale lembrar que nessa situação, as letras m e n 
não são consoantes; elas servem para nasalizar as vogais.
Exemplos: amplo, anta, temperatura, semente, empecilho, tin-
ta.
Atenção: nos dígrafos, as duas letras representam um só fone-
ma; nos encontros consonantais, cada letra representa um fonema.
DISCURSO DIRETO, INDIRETO E INDIRETO LIVRE
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre
Discurso Direto, Discurso Indireto e Discurso Indireto Livre são 
tipos de discursos utilizados no gênero narrativo para introduzir as 
falas e os pensamentos dos personagens. Seu uso varia de acordo 
com a intenção do narrador. Há três maneiras principais de repro-
duzir a fala das personagens: o discurso direto, o discurso indireto e 
o discurso indireto livre.
Discurso Direto
O discurso direto é o expediente de citação do discurso alheio 
pela qual o narrador introduz o discurso do outro e, depois, repro-
duz literalmente a fala dele.
As marcas do discurso são:
- A fala das personagens é, de princípio, anunciada por um ver-
bo (disse e interrompeu no caso do filho e perguntou e começou a 
dizer no caso do pai) denominado “verbo de dizer” (como: recrutar, 
retorquir, afirmar, declarar e outros do mesmo tipo), que pode vir 
antes, no meio ou depois da fala das personagens (no nosso caso, 
veio depois);
- A fala das personagens aparece nitidamente separada da fala 
do narrador, por aspas, dois pontos, travessão ou vírgula;
- Os pronomes pessoais, os tempos verbais e as palavras que 
indicam espaço e tempo (por exemplo, pronomes demonstrativos 
e advérbios de lugar e de tempo) são usados em relação à pessoa 
da personagem, ao momento em que ela fala diz “eu”, o espaço em 
que ela se encontra é o aqui e o tempo em que fala é o agora.
Discurso Indireto
O discurso indireto não chega ao leitor diretamente, isto é, por 
meio das palavras do narrador. Por essa razão, esse expediente é 
chamado discurso indireto.
As principais marcas do discurso indireto são:
- falas das personagens vêm introduzidas por um verbo de di-
zer;
- falas das personagens constituem oração subordinada subs-
tantiva objetiva direta do verbo de dizer e, são separadas da fala 
do narrador por uma partícula introdutória normalmente “que” ou 
“se”;
- pronomes pessoais, tempos verbais e palavras que indicam 
espaço e tempo (como pronomes demonstrativos e advérbios de 
lugar e de tempo) são usados em relação ao narrador, ao momento 
em que ele fala e ao espaço em que está. 
Passagem do Discurso Direto para o Discurso Indireto
No que se refere aos tempos, o mais comum é o que o verbo 
dizer esteja no presente ou no pretérito perfeito. Quando o ver-
bo dizer estiver no presente e o da fala da personagem estiver no 
presente, pretérito ou futuro do presente, os tempos mantêm-se 
na passagem do discurso direto para o indireto. Se o verbo dizer 
estiver no pretérito perfeito, as alterações que ocorrerão na fala da 
personagem são as seguintes:
Discurso direto Discurso indireto
Tempos e modos Tempos e modos
•Presente •Imperfeito
•Perfeito •Mais-que-perfeito
•Futuro(Indicativo) •Condicional
•Futuro(Conjuntivo) •Imperfeito(Conjuntivo)
•Imperativo •Conjuntivo
Demonstrativos: Demonstrativos:
Este, esta, isto ... Aquele, aquela, aquilo
Esse, essa, isso ...
Discurso direto Discurso indireto
Advérbios: Advérbios: 
• Tempo: agora,já
hoje, ontem
amanhã
logo
•Lugar: aqui
cá
• Tem,po: então, naquele 
momento, logo, imediata-
mente naquele dia, no dia 
anterior,na véspera no dia 
seguinte depois
• Lugar: ali, além, acolá, lá
Vocativo Desaparece ou passa a com-
plemento indireto
Discurso Indireto Livre
Há uma fusão dos tipos de discurso (direto e indireto), ou seja, 
há intervenções do narrador bem como da fala dos personagens.
Não existem marcas que mostrem a mudança do discurso. Por 
isso, as falas dos personagens e do narrador - que sabe tudo o que 
se passa no pensamento dos personagens - podem ser confundidas.
As características do discurso indireto livre são:
- Não há verbos de dizer anunciando as falas das personagens;
- Estas não são introduzidas por partículas como “que” e “se” 
nem separadas por sinais de pontuação;
- O discurso indireto livre contém, como o discurso direto, ora-
ções interrogativas, imperativas e exclamativas, bem como interjei-
ções e outros elementos expressivos;
- Os pronomes pessoais e demonstrativos, as palavras indica-
doras de espaço e de tempo são usadas da mesma forma que no 
discurso indireto. Por isso, o verbo estar, do exemplo acima, ocorre 
no pretérito imperfeito, e não no presente (está), como no discurso 
direto. Da mesma forma o pronome demonstrativo ocorre na forma 
aquilo, como no discurso indireto.
LÍNGUA PORTUGUESA
5
Exemplos:
O despertador tocou um pouco mais cedo. Vamos lá, eu sei 
que consigo!
Amanheceu chovendo. Bem, lá vou eu passar o dia assistindo 
televisão!
LÍNGUA FALADA E LÍNGUA ESCRITA: VARIAÇÃO, COR-
REÇÃO E ADEQUAÇÃO
Linguagem: a linguagem é todo sistema verbal e não verbal 
pré-estabelecido que nos permite a realização da comunicação. Ca-
racterísticas do sistema verbal e não-verbal:
a) Verbal: o destaque na comunicação são as palavras.
b) Não-verbal: não considera as palavras, mas outros sinais. 
Como exemplo de linguagem não-verbal são os sinais de trânsito, 
gestos faciais, gestos corporais, etc.
Língua: é uma forma de linguagem. A língua é baseada em pa-
lavras, ou seja, em uma comunidade, um determinado grupo de 
indivíduos usa a linguagem verbal. Como exemplo, duas falas es-
trangeiras são línguas diferentes.
Fala: os sinais utilizados pelo indivíduo é a linguagem oral. É 
um ato singular, pois cada indivíduo pode optar pelas variedades da 
língua que desejar para exposição da fala. Conforme o momento, 
o contexto, sua personalidade, o ambiente sociocultural que está 
inserido, etc.
Na unidade da língua existe uma enorme variação nos diversos 
níveis da fala. Além da sua própria fala é importante conhecer a 
fala dos outros para sermos capazes de efetuar um diálogo eficaz. 
Mesmo que a comunicação seja com diversas pessoas de variadas 
culturas e que haja algumas alterações na linguagem delas.
Níveis da fala
Há uma característica individual da fala, por isso observamos 
variados níveis:
Nível coloquial-popular: é uma fala mais utilizada na rotina das 
pessoas, constantes nas situações informais. É mais usada na fala 
espontânea, a maioria dos indivíduos não se preocupam com a for-
ma culta da língua ao falar em um ambiente não-formal.
Exemplo: “Xaxado, já imaginô se nois dois fosse astrornata?”.
Chico Bento e a Turma do Xaxado.
Nível formal-culto: existe nesse nível preocupação com a forma 
correta das regras gramaticais da nossa língua. Geralmente utilizada 
em situações formais. Há cautela com o vocabulário e obediência 
com a norma culta da língua.
Fonte:
https://www.infoescola.com/comunicacao/triade-da-comunicacao-lin-
guagem-lingua-e-fala/
Variação Linguística
Variações linguísticas reúnem as variantes da língua que foram 
criadas pelos homens e são reinventadas a cada dia.
Dessas reinvenções surgem as variações que envolvem diver-
sos aspectos históricos, sociais, culturais e geográficos.
No Brasil, é possível encontrar muitas variações linguísticas, 
por exemplo, na linguagem regional. Todas as pessoas que falam 
uma determinada língua conhecem as estruturas gerais, básicas, 
de funcionamento podem sofrer variações devido à influência de 
inúmeros fatores. 
Nenhuma língua é usada de maneira uniforme por todos os 
seus falantes em todos os lugares e em qualquer situação. Sabe-se 
que, numa mesma língua, há formas distintas para traduzir o mes-
mo significado dentro de um mesmo contexto. 
As variações que distinguem uma variante de outra se mani-
festam em quatro planos distintos, a saber: fônico, morfológico, 
sintático e lexical.
Variações Fônicas
Ocorrem no modo de pronunciar os sons constituintes da pa-
lavra. Os exemplos de variação fônica são abundantes e, ao lado do 
vocabulário, constituem os domínios em que se percebe com mais 
nitidez a diferença entre uma variante e outra. 
Variações Morfológicas
São as que ocorrem nas formas constituintes da palavra. Nesse 
domínio, as diferenças entre as variantes não são tão numerosas 
quanto as de natureza fônica, mas não são desprezíveis. 
Variações Sintáticas
Dizem respeito às correlações entre as palavras da frase. No 
domínio da sintaxe, como no da morfologia, não são tantas as dife-
renças entre uma variante e outra.
Variações Léxicas
É o conjunto de palavras de uma língua. As variantes do plano 
do léxico, como as do plano fônico, são muito numerosas e carac-
terizam com nitidez uma variante em confronto com outra. 
Tipos de Variação
Não tem sido fácil para os estudiosos encontrar para as varian-
tes linguísticas um sistema de classificação que seja simples e, ao 
mesmo tempo, capaz de dar conta de todas as diferenças que ca-
racterizam os múltiplos modos de falar dentro de uma comunidade 
linguística. O principal problema é que os critérios adotados, muitas 
vezes, se superpõem, em vez de atuarem isoladamente.
As variações mais importantes, para o interesse do concurso 
público, são os seguintes:
Existem diferentes variações ocorridas na língua, entre elas estão:
Variação Histórica - Aquela que sofre transformações ao longo 
do tempo. Como por exemplo, a palavra “Você”, que antes era vos-
mecê e que agora, diante da linguagem reduzida no meio eletrôni-
co, é apenas VC. O mesmo acontece com as palavras escritas com 
PH, como era o caso de pharmácia, agora, farmácia.
Variação Regional (os chamados dialetos) - São as variações 
ocorridas de acordo com a cultura de uma determinada região, to-
mamos como exemplo a palavra mandioca, que em certas regiões é 
tratada por macaxeira; e abóbora, que é conhecida como jerimum.
Destaca-se também o caso do dialeto caipira, o qual pertence 
àquelas pessoas que não tiveram a oportunidade de ter uma educa-
ção formal, e em função disso, não conhecem a linguagem “culta”.
Variação Social - É aquela pertencente a um grupo específico 
de pessoas. Neste caso, podemos destacar as gírias, as quais per-
tencem a grupos de surfistas, tatuadores, entre outros; a linguagem 
coloquial, usada no dia a dia das pessoas; e a linguagem formal, que 
é aquela utilizada pelas pessoas de maior prestígio social.
Fazendo parte deste grupo estão os jargões, que pertencem a 
uma classe profissional mais específica, como é o caso dos médicos, 
profissionais da informática, dentre outros.
LÍNGUA PORTUGUESA
6
Variação Situacional: ocorre de acordo com o contexto o qual 
está inserido, por exemplo, as situações formais e informais.
Preconceito Linguístico
Está intimamente relacionado com as variações linguísticas, 
uma vez que ele surge para julgar as manifestações linguísticas di-
tas “superiores”.
Para pensarmos nele não precisamos ir muito longe, pois em 
nosso país, embora o mesmo idioma seja falado em todas as re-
giões, cada uma possui suas peculiaridades que envolvem diversos 
aspectos históricos e culturais.
A maneira de falar do norte é muito diferente da falada no sul 
do país. Isso ocorre porque nos atos comunicativos, os falantes da 
língua vão determinando expressões, sotaques e entonações de 
acordo com as necessidades linguísticas.
O preconceito linguístico surge no tom de deboche, sendo a 
variação apontada de maneira pejorativa e estigmatizada.
É importante ressaltar que todas variações são aceitas e ne-
nhuma delas é superior, ou consideradaa mais correta.
NORMA CULTA
A norma culta é um conjunto de padrões que definem quando 
um idioma está sendo empregado corretamente pelos seus falan-
tes. Trata-se de uma expressão empregada pelos linguistas brasilei-
ros para designar o conjunto de variedades linguísticas produzidas 
pelos falantes classificado como cidadãos nascidos e criados em 
zona urbana e com nível de escolaridade elevado. Assim, a norma 
culta define o uso correto da Língua Portuguesa com base no que 
está escrito nos livros de gramática.
A aprendizagem da língua inicia-se em casa, no contexto fa-
miliar, que é o primeiro círculo social para uma criança. A criança 
imita o que ouve e aprende, aos poucos, o vocabulário e as leis 
combinatórias da língua. Um falante ao entrar em contato com ou-
tras pessoas em diferentes ambientes sociais como a rua, a escola 
e etc., começa a perceber que nem todos falam da mesma forma. 
Há pessoas que falam de forma diferente por pertencerem a outras 
cidades ou regiões do país, ou por fazerem parte de outro grupo 
ou classe social. Essas diferenças no uso da língua constituem as 
variedades linguísticas.
Certas palavras e construções que empregamos acabam de-
nunciando quem somos socialmente, ou seja, em que região do 
país nascemos, qual nosso nível social e escolar, nossa formação e, 
às vezes, até nossos valores, círculo de amizades e hobbies. 
O uso da língua também pode informar nossa timidez, sobre 
nossa capacidade de nos adaptarmos às situações novas e nossa 
insegurança.
A norma culta é a variedade linguística ensinada nas escolas, 
contida na maior parte dos livros, registros escritos, nas mídias te-
levisivas, entre outros. Como variantes da norma padrão aparecem: 
a linguagem regional, a gíria, a linguagem específica de grupos ou 
profissões. O ensino da língua culta na escola não tem a finalidade 
de condenar ou eliminar a língua que falamos em nossa família ou 
em nossa comunidade. O domínio da língua culta, somado ao do-
mínio de outras variedades linguísticas, torna-nos mais preparados 
para nos comunicarmos nos diferentes contextos lingísticos, já que 
a linguagem utilizada em reuniões de trabalho não deve ser a mes-
ma utilizada em uma reunião de amigos no final de semana.
Portanto, saber usar bem uma língua equivale a saber empre-
gá-la de modo adequado às mais diferentes situações sociais de que 
participamos.
Norma culta, norma padrão e norma popular
Norma Culta: é uma expressão empregada pelos linguistas 
brasileiros para designar o conjunto de variantes linguísticas efeti-
vamente faladas, na vida cotidiana pelos falantes cultos, sendo as-
sim classificando os cidadãos nascidos e criados em zonas urbanas 
e com grau de instrução superior completo. É a variante de maior 
prestígio social na comunidade, sendo realizada com certa unifor-
midade pelos membros do grupo social de padrão cultural mais 
elevado
De modo geral, um falante culto, em situação comunicativa 
formal, buscará seguir as regras da norma explícita de sua língua e 
ainda procurará seguir, no que diz respeito ao léxico, um repertório 
que, se não for erudito, também não será vulgar. 
Norma Padrão: está vinculada a uma língua modelo. Segue 
prescrições representadas na gramática, mas é marcada pela língua 
produzida em certo momento da história e em uma determinada 
sociedade. Como a língua está em constante mudança, diferentes 
formas de linguagem que hoje não são consideradas pela Norma 
Padrão, com o tempo podem vir a se legitimar.
Norma Popular:teria menos prestígio opondo-se à Norma Cul-
ta mais prestigiada, e a Norma Padrão se eleva sobre as duas ante-
riores. A Norma Popular é aquela linguagem que não é formal, ou 
seja, não segue padrões rígidos, é a linguagem popular, falada no 
cotidiano.
O nível popular está associado à simplicidade da utilização lin-
guística em termos lexicais, fonéticos, sintáticos e semânticos. É uti-
lizado em contextos informais.
Dúvidas mais comuns da norma culta
- Obrigada ou Obrigado?
O indivíduo do sexo masculino, ao agradecer por algo, deve di-
zer obrigado;
O indivíduo do sexo feminino, ao agradecer por algo, deve dizer 
obrigada.
- Encima ou em cima?
A palavra em questão pode ser utilizada em ambos os for-
matos, porém, “encima”, escrita de modo junto, é um formato de 
verbo unicamente utilizado na linguagem formal, na 3ª pessoa do 
singular do indicativo ou na segunda pessoa do imperativo, com o 
significado de coroar ou colocar alguma coisa no alto.
Exemplo: “Uma coroa amarela encima ao cabelo daquele ho-
mem”.
Já a palavra ‘em cima’, em seu formato separado, é muito mais 
comum – tanto na linguagem coloquial como formal. O objetivo 
dela é dizer que algo está em uma posição mais alta e/ou elevada 
do que outra.
Exemplo: “Coloquei suas chaves de casa em cima da escriva-
ninha”.
- Mau ou mal?
“Mau” é um adjetivo que significa algo contrário ao que é bom. 
Sendo assim, ele é comumente utilizado em frases que indicam 
uma pessoa com atitudes ruins ou como um sinônimo de palavras 
como: difícil, indelicado, indecente, incapaz.
Exemplo: “Eu acho ele um mau aluno”.
A palavra ‘mal’ é caracterizada como um advérbio utilizado 
como um antônimo do que é de bem. Sendo assim, ele indica algo 
sendo feito errônea ou incorretamente.
Exemplo: “Ele mal sabe como lidar com essa situação”.
Além disso, a palavra ‘mal’ também pode ser utilizada – neste 
caso, como substantivo – para significar uma angústia, doença ou 
desgosto, retratando algo que aparentemente é nocivo ou perigo-
so. Neste sentido.
Exemplo: “Você precisa colocar o seu sono em dia, pois está 
dormindo muito mal”.
LÍNGUA PORTUGUESA
7
- Mas ou mais
‘Mas’ é uma palavra que pode ser utilizada como sinônimo de 
todavia ou porém, transmitindo a ideia de oposto.
Exemplo: “Queria comprar roupas, mas não tenho dinheiro”.
A palavra ‘mais’ é um advérbio que tem como principal objeti-
vo o de transmitir noções de acréscimo ou intensidade, sendo tam-
bém um oposto a palavra ‘menos’.
Exemplo: Ela é a mais chata do curso.
ENCONTROS VOCÁLICOS, ENCONTROS CONSONAN-
TAIS E DÍGRAFOS
Prezado Candidato, o tópico acima supracitado foi abordado 
anteriormente.
DIVISÃO SILÁBICA
A divisão silábica nada mais é que a separação das sílabas que 
constituem uma palavra. Sílabas são fonemas pronunciados a partir 
de uma única emissão de voz. Sabendo que a base da sílaba do por-
tuguês é a vogal, a maior regra da divisão silábica é a de que deve 
haver pelo menos uma vogal. 
O hífen é o sinal gráfico usado para representar a divisão si-
lábica. A depender da quantidade de sílabas de uma palavra, elas 
podem se classificar em:
• Monossílaba: uma sílaba
• Dissílaba: duas sílabas
• Trissílaba: três sílabas
• Polissilábica: quatro ou mais sílabas
Confira as principais regras para aprender quando separar ou 
não os vocábulos em uma sílaba:
Separa
• Hiato (encontro de duas vogais): mo-e-da; na-vi-o; po-e-si-a
• Ditongo decrescente (vogal + semivogal) + vogal: prai-a; joi-a; 
es-tei-o
• Dígrafo (encontro consoantal) com mesmo som: guer-ra; nas-
-cer; ex-ce-ção
• Encontros consonantais disjuntivos: ad-vo-ga-do; mag-né-ti-
-co, ap-ti-dão
• Vogais idênticas: Sa-a-ra; em-pre-en-der; vo-o
Não separa
• Ditongos (duas vogais juntas) e tritongos (três vogais juntas): 
des-mai-a-do; U-ru-guai
• Dígrafos (encontros consonantais): chu-va; de-se-nho; gui-
-lho-ti-na; quei-jo; re-gra; pla-no; a-brir; blo-co; cla-ro; pla-ne-tá-
-rio; cra-var
DICA: há uma exceção para essa regra —> AB-RUP-TO
• Dígrafos iniciais: pneu-mo-ni-a; mne-mô-ni-co; psi-có-lo-ga
• Consoantes finais: lu-tar; lá-pis; i-gual.
ORTOGRAFIA OFICIAL: EMPREGO DE LETRAS
A ortografia oficial diz respeito às regras gramaticais referentes 
à escrita correta das palavras. Para melhor entendê-las, é preciso 
analisar caso a caso. Lembre-se de que a melhor maneira de memo-
rizar a ortografia correta de uma língua é por meio da leitura, que 
também faz aumentar o vocabulário do leitor.
Neste capítulo serão abordadas regras para dúvidas frequentes 
entre osfalantes do português. No entanto, é importante ressaltar 
que existem inúmeras exceções para essas regras, portanto, fique 
atento! 
Alfabeto
O primeiro passo para compreender a ortografia oficial é co-
nhecer o alfabeto (os sinais gráficos e seus sons). No português, o 
alfabeto se constitui 26 letras, divididas entre vogais (a, e, i, o, u) e 
consoantes (restante das letras).
Com o Novo Acordo Ortográfico, as consoantes K, W e Y foram 
reintroduzidas ao alfabeto oficial da língua portuguesa, de modo 
que elas são usadas apenas em duas ocorrências: transcrição de 
nomes próprios e abreviaturas e símbolos de uso internacional.
Uso do “X”
Algumas dicas são relevantes para saber o momento de usar o 
X no lugar do CH: 
• Depois das sílabas iniciais “me” e “en” (ex: mexerica; enxer-
gar)
• Depois de ditongos (ex: caixa)
• Palavras de origem indígena ou africana (ex: abacaxi; orixá) 
Uso do “S” ou “Z”
Algumas regras do uso do “S” com som de “Z” podem ser ob-
servadas:
• Depois de ditongos (ex: coisa)
• Em palavras derivadas cuja palavra primitiva já se usa o “S” 
(ex: casa > casinha)
• Nos sufixos “ês” e “esa”, ao indicarem nacionalidade, título ou 
origem. (ex: portuguesa)
• Nos sufixos formadores de adjetivos “ense”, “oso” e “osa” (ex: 
populoso)
Uso do “S”, “SS”, “Ç”
• “S” costuma aparecer entre uma vogal e uma consoante (ex: 
diversão)
• “SS” costuma aparecer entre duas vogais (ex: processo)
• “Ç” costuma aparecer em palavras estrangeiras que passa-
ram pelo processo de aportuguesamento (ex: muçarela)
Os diferentes porquês
POR QUE Usado para fazer perguntas. Pode ser substituído por “por qual motivo”
PORQUE Usado em respostas e explicações. Pode ser substituído por “pois”
POR QUÊ
O “que” é acentuado quando aparece como 
a última palavra da frase, antes da pontuação 
final (interrogação, exclamação, ponto final) 
PORQUÊ
É um substantivo, portanto costuma vir 
acompanhado de um artigo, numeral, adjetivo 
ou pronome
LÍNGUA PORTUGUESA
8
Parônimos e homônimos
As palavras parônimas são aquelas que possuem grafia e pronúncia semelhantes, porém com significados distintos. Ex: cumprimento 
(extensão) X comprimento (saudação); tráfego (trânsito) X tráfico (comércio ilegal).
Já as palavras homônimas são aquelas que possuem a mesma pronúncia, porém são grafadas de maneira diferente. Ex: conserto 
(correção) X concerto (apresentação); cerrar (fechar) X serrar (cortar).
ACENTUAÇÃO GRÁFICA E EMPREGO DE SINAIS DIACRÍTICOS
A acentuação é uma das principais questões relacionadas à Ortografia Oficial, que merece um capítulo a parte. Os acentos utilizados 
no português são: acento agudo (´); acento grave (`); acento circunflexo (^); cedilha (¸) e til (~). 
Depois da reforma do Acordo Ortográfico, a trema foi excluída, de modo que ela só é utilizada na grafia de nomes e suas derivações 
(ex: Müller, mülleriano). 
Esses são sinais gráficos que servem para modificar o som de alguma letra, sendo importantes para marcar a sonoridade e a intensi-
dade das sílabas, e para diferenciar palavras que possuem a escrita semelhante. 
A sílaba mais intensa da palavra é denominada sílaba tônica. A palavra pode ser classificada a partir da localização da sílaba tônica, 
como mostrado abaixo:
• OXÍTONA: a última sílaba da palavra é a mais intensa. (Ex: café)
• PAROXÍTONA: a penúltima sílaba da palavra é a mais intensa. (Ex: automóvel)
• PROPAROXÍTONA: a antepenúltima sílaba da palavra é a mais intensa. (Ex: lâmpada)
As demais sílabas, pronunciadas de maneira mais sutil, são denominadas sílabas átonas.
Regras fundamentais
CLASSIFICAÇÃO REGRAS EXEMPLOS
OXÍTONAS
• terminadas em A, E, O, EM, seguidas ou não do 
plural
• seguidas de -LO, -LA, -LOS, -LAS 
cipó(s), pé(s), armazém
respeitá-la, compô-lo, comprometê-los 
PAROXÍTONAS
• terminadas em I, IS, US, UM, UNS, L, N, X, PS, Ã, 
ÃS, ÃO, ÃOS
• ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido 
ou não do plural
(OBS: Os ditongos “EI” e “OI” perderam o acento 
com o Novo Acordo Ortográfico)
táxi, lápis, vírus, fórum, cadáver, tórax, bíceps, ímã, 
órfão, órgãos, água, mágoa, pônei, ideia, geleia, 
paranoico, heroico
PROPAROXÍTONAS • todas são acentuadas cólica, analítico, jurídico, hipérbole, último, álibi
Regras especiais
REGRA EXEMPLOS
Acentua-se quando “I” e “U” tônicos formarem hiato com a vogal anterior, acompanhados ou não de “S”, 
desde que não sejam seguidos por “NH”
OBS: Não serão mais acentuados “I” e “U” tônicos formando hiato quando vierem depois de ditongo
saída, faísca, baú, país
feiura, Bocaiuva, Sauipe
Acentua-se a 3ª pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos “TER” e “VIR” e seus compostos têm, obtêm, contêm, vêm 
Não são acentuados hiatos “OO” e “EE” leem, voo, enjoo
Não são acentuadas palavras homógrafas
OBS: A forma verbal “PÔDE” é uma exceção pelo, pera, para
NORMAS DE PONTUAÇÃO
Os sinais de pontuação são recursos gráficos que se encontram na linguagem escrita, e suas funções são demarcar unidades e sinalizar 
limites de estruturas sintáticas. É também usado como um recurso estilístico, contribuindo para a coerência e a coesão dos textos.
São eles: o ponto (.), a vírgula (,), o ponto e vírgula (;), os dois pontos (:), o ponto de exclamação (!), o ponto de interrogação (?), as 
reticências (...), as aspas (“”), os parênteses ( ( ) ), o travessão (—), a meia-risca (–), o apóstrofo (‘), o asterisco (*), o hífen (-), o colchetes 
([]) e a barra (/).
LÍNGUA PORTUGUESA
9
Confira, no quadro a seguir, os principais sinais de pontuação e suas regras de uso.
SINAL NOME USO EXEMPLOS
. Ponto
Indicar final da frase declarativa
Separar períodos
Abreviar palavras
Meu nome é Pedro.
Fica mais. Ainda está cedo
Sra.
: Dois-pontos
Iniciar fala de personagem
Antes de aposto ou orações apositivas, enumerações 
ou sequência de palavras para resumir / explicar ideias 
apresentadas anteriormente
Antes de citação direta
A princesa disse:
- Eu consigo sozinha.
Esse é o problema da pandemia: as 
pessoas não respeitam a quarentena.
Como diz o ditado: “olho por olho, 
dente por dente”. 
... Reticências
Indicar hesitação
Interromper uma frase
Concluir com a intenção de estender a reflexão
Sabe... não está sendo fácil...
Quem sabe depois...
( ) Parênteses
Isolar palavras e datas
Frases intercaladas na função explicativa (podem substituir 
vírgula e travessão)
A Semana de Arte Moderna (1922)
Eu estava cansada (trabalhar e estudar 
é puxado).
! Ponto de Exclamação
Indicar expressão de emoção
Final de frase imperativa
Após interjeição
Que absurdo!
Estude para a prova!
Ufa!
? Ponto de Interrogação Em perguntas diretas Que horas ela volta?
— Travessão
Iniciar fala do personagem do discurso direto e indicar 
mudança de interloculor no diálogo
Substituir vírgula em expressões ou frases explicativas
A professora disse:
— Boas férias!
— Obrigado, professora.
O corona vírus — Covid-19 — ainda 
está sendo estudado.
Vírgula
A vírgula é um sinal de pontuação com muitas funções, usada para marcar uma pausa no enunciado. Veja, a seguir, as principais regras 
de uso obrigatório da vírgula.
• Separar termos coordenados: Fui à feira e comprei abacate, mamão, manga, morango e abacaxi.
• Separar aposto (termo explicativo): Belo Horizonte, capital mineira, só tem uma linha de metrô.
• Isolar vocativo: Boa tarde, Maria.
• Isolar expressões que indicam circunstâncias adverbiais (modo, lugar, tempo etc): Todos os moradores, calmamente, deixaram o 
prédio.
• Isolar termos explicativos: A educação, a meu ver, é a solução de vários problemas sociais.
• Separar conjunções intercaladas, e antes dos conectivos “mas”, “porém”, “pois”, “contudo”, “logo”: A menina acordou cedo, mas não 
conseguiu chegar a tempo na escola. Não explicou, porém, o motivo para a professora. 
• Separar o conteúdo pleonástico: A ela, nada mais abala.
No caso da vírgula, é importante saber que, em alguns casos, ela não deve ser usada. Assim, não há vírgula para separar:
• Sujeito de predicado.
• Objeto de verbo.
• Adjunto adnominal de nome.
• Complemento nominal de nome.• Predicativo do objeto do objeto.
• Oração principal da subordinada substantiva.
• Termos coordenados ligados por “e”, “ou”, “nem”.
CLASSES DE PALAVRAS: FORMAS, FLEXÕES (NOMINAIS E VERBAIS, REGULARES E IRREGULARES) E EMPREGO
Para entender sobre a estrutura das funções sintáticas, é preciso conhecer as classes de palavras, também conhecidas por classes 
morfológicas. A gramática tradicional pressupõe 10 classes gramaticais de palavras, sendo elas: adjetivo, advérbio, artigo, conjunção, in-
terjeição, numeral, pronome, preposição, substantivo e verbo.
LÍNGUA PORTUGUESA
10
Veja, a seguir, as características principais de cada uma delas.
CLASSE CARACTERÍSTICAS EXEMPLOS
ADJETIVO Expressar características, qualidades ou estado dos seresSofre variação em número, gênero e grau
Menina inteligente...
Roupa azul-marinho...
Brincadeira de criança...
Povo brasileiro...
ADVÉRBIO Indica circunstância em que ocorre o fato verbalNão sofre variação
A ajuda chegou tarde.
A mulher trabalha muito.
Ele dirigia mal.
ARTIGO Determina os substantivos (de modo definido ou indefinido)Varia em gênero e número
A galinha botou um ovo.
Uma menina deixou a mochila no ônibus.
CONJUNÇÃO Liga ideias e sentenças (conhecida também como conectivos)Não sofre variação
Não gosto de refrigerante nem de pizza.
Eu vou para a praia ou para a cachoeira?
INTERJEIÇÃO Exprime reações emotivas e sentimentosNão sofre variação
Ah! Que calor...
Escapei por pouco, ufa!
NUMERAL Atribui quantidade e indica posição em alguma sequênciaVaria em gênero e número
Gostei muito do primeiro dia de aula.
Três é a metade de seis.
PRONOME Acompanha, substitui ou faz referência ao substantivoVaria em gênero e número
Posso ajudar, senhora?
Ela me ajudou muito com o meu trabalho.
Esta é a casa onde eu moro.
Que dia é hoje?
PREPOSIÇÃO Relaciona dois termos de uma mesma oraçãoNão sofre variação
Espero por você essa noite.
Lucas gosta de tocar violão.
SUBSTANTIVO Nomeia objetos, pessoas, animais, alimentos, lugares etc.Flexionam em gênero, número e grau.
A menina jogou sua boneca no rio.
A matilha tinha muita coragem.
VERBO
Indica ação, estado ou fenômenos da natureza
Sofre variação de acordo com suas flexões de modo, tempo, 
número, pessoa e voz. 
Verbos não significativos são chamados verbos de ligação
Ana se exercita pela manhã.
Todos parecem meio bobos.
Chove muito em Manaus.
A cidade é muito bonita quando vista do 
alto.
Substantivo
Tipos de substantivos
Os substantivos podem ter diferentes classificações, de acordo com os conceitos apresentados abaixo:
• Comum: usado para nomear seres e objetos generalizados. Ex: mulher; gato; cidade...
• Próprio: geralmente escrito com letra maiúscula, serve para especificar e particularizar. Ex: Maria; Garfield; Belo Horizonte... 
• Coletivo: é um nome no singular que expressa ideia de plural, para designar grupos e conjuntos de seres ou objetos de uma mesma 
espécie. Ex: matilha; enxame; cardume...
• Concreto: nomeia algo que existe de modo independente de outro ser (objetos, pessoas, animais, lugares etc.). Ex: menina; cachor-
ro; praça...
• Abstrato: depende de um ser concreto para existir, designando sentimentos, estados, qualidades, ações etc. Ex: saudade; sede; 
imaginação...
• Primitivo: substantivo que dá origem a outras palavras. Ex: livro; água; noite...
• Derivado: formado a partir de outra(s) palavra(s). Ex: pedreiro; livraria; noturno...
• Simples: nomes formados por apenas uma palavra (um radical). Ex: casa; pessoa; cheiro...
• Composto: nomes formados por mais de uma palavra (mais de um radical). Ex: passatempo; guarda-roupa; girassol...
Flexão de gênero
Na língua portuguesa, todo substantivo é flexionado em um dos dois gêneros possíveis: feminino e masculino. 
O substantivo biforme é aquele que flexiona entre masculino e feminino, mudando a desinência de gênero, isto é, geralmente o final 
da palavra sendo -o ou -a, respectivamente (Ex: menino / menina). Há, ainda, os que se diferenciam por meio da pronúncia / acentuação 
(Ex: avô / avó), e aqueles em que há ausência ou presença de desinência (Ex: irmão / irmã; cantor / cantora).
O substantivo uniforme é aquele que possui apenas uma forma, independente do gênero, podendo ser diferenciados quanto ao gêne-
ro a partir da flexão de gênero no artigo ou adjetivo que o acompanha (Ex: a cadeira / o poste). Pode ser classificado em epiceno (refere-se 
aos animais), sobrecomum (refere-se a pessoas) e comum de dois gêneros (identificado por meio do artigo).
É preciso ficar atento à mudança semântica que ocorre com alguns substantivos quando usados no masculino ou no feminino, trazen-
do alguma especificidade em relação a ele. No exemplo o fruto X a fruta temos significados diferentes: o primeiro diz respeito ao órgão 
que protege a semente dos alimentos, enquanto o segundo é o termo popular para um tipo específico de fruto. 
LÍNGUA PORTUGUESA
11
Flexão de número
No português, é possível que o substantivo esteja no singular, usado para designar apenas uma única coisa, pessoa, lugar (Ex: bola; 
escada; casa) ou no plural, usado para designar maiores quantidades (Ex: bolas; escadas; casas) — sendo este último representado, geral-
mente, com o acréscimo da letra S ao final da palavra. 
Há, também, casos em que o substantivo não se altera, de modo que o plural ou singular devem estar marcados a partir do contexto, 
pelo uso do artigo adequado (Ex: o lápis / os lápis).
Variação de grau
Usada para marcar diferença na grandeza de um determinado substantivo, a variação de grau pode ser classificada em aumentativo 
e diminutivo. 
Quando acompanhados de um substantivo que indica grandeza ou pequenez, é considerado analítico (Ex: menino grande / menino 
pequeno). 
Quando acrescentados sufixos indicadores de aumento ou diminuição, é considerado sintético (Ex: meninão / menininho).
Novo Acordo Ortográfico
De acordo com o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, as letras maiúsculas devem ser usadas em nomes próprios de 
pessoas, lugares (cidades, estados, países, rios), animais, acidentes geográficos, instituições, entidades, nomes astronômicos, de festas e 
festividades, em títulos de periódicos e em siglas, símbolos ou abreviaturas.
Já as letras minúsculas podem ser usadas em dias de semana, meses, estações do ano e em pontos cardeais.
Existem, ainda, casos em que o uso de maiúscula ou minúscula é facultativo, como em título de livros, nomes de áreas do saber, 
disciplinas e matérias, palavras ligadas a alguma religião e em palavras de categorização.
Adjetivo
Os adjetivos podem ser simples (vermelho) ou compostos (mal-educado); primitivos (alegre) ou derivados (tristonho). Eles podem 
flexionar entre o feminino (estudiosa) e o masculino (engraçado), e o singular (bonito) e o plural (bonitos). 
Há, também, os adjetivos pátrios ou gentílicos, sendo aqueles que indicam o local de origem de uma pessoa, ou seja, sua nacionali-
dade (brasileiro; mineiro).
É possível, ainda, que existam locuções adjetivas, isto é, conjunto de duas ou mais palavras usadas para caracterizar o substantivo. São 
formadas, em sua maioria, pela preposição DE + substantivo:
• de criança = infantil
• de mãe = maternal
• de cabelo = capilar
Variação de grau
Os adjetivos podem se encontrar em grau normal (sem ênfases), ou com intensidade, classificando-se entre comparativo e superlativo.
• Normal: A Bruna é inteligente.
• Comparativo de superioridade: A Bruna é mais inteligente que o Lucas.
• Comparativo de inferioridade: O Gustavo é menos inteligente que a Bruna.
• Comparativo de igualdade: A Bruna é tão inteligente quanto a Maria.
• Superlativo relativo de superioridade: A Bruna é a mais inteligente da turma.
• Superlativo relativo de inferioridade: O Gustavo é o menos inteligente da turma.
• Superlativo absoluto analítico: A Bruna é muito inteligente.
• Superlativo absoluto sintético: A Bruna é inteligentíssima.
Adjetivos de relação
São chamados adjetivos de relação aqueles que não podem sofrer variação de grau, uma vez que possui valor semântico objetivo,isto 
é, não depende de uma impressão pessoal (subjetiva). Além disso, eles aparecem após o substantivo, sendo formados por sufixação de um 
substantivo (Ex: vinho do Chile = vinho chileno).
Advérbio
Os advérbios são palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou um outro advérbio. Eles se classificam de acordo com a tabela abaixo:
CLASSIFICAÇÃO ADVÉRBIOS LOCUÇÕES ADVERBIAIS
DE MODO bem; mal; assim; melhor; depressa ao contrário; em detalhes
DE TEMPO ontem; sempre; afinal; já; agora; doravante; primei-ramente
logo mais; em breve; mais tarde, nunca mais, de 
noite
DE LUGAR aqui; acima; embaixo; longe; fora; embaixo; ali Ao redor de; em frente a; à esquerda; por perto
DE INTENSIDADE muito; tão; demasiado; imenso; tanto; nada em excesso; de todos; muito menos
DE AFIRMAÇÃO sim, indubitavelmente; certo; decerto; deveras com certeza; de fato; sem dúvidas
DE NEGAÇÃO não; nunca; jamais; tampouco; nem nunca mais; de modo algum; de jeito nenhum
DE DÚVIDA Possivelmente; acaso; será; talvez; quiçá Quem sabe
LÍNGUA PORTUGUESA
12
Advérbios interrogativos
São os advérbios ou locuções adverbiais utilizadas para intro-
duzir perguntas, podendo expressar circunstâncias de:
• Lugar: onde, aonde, de onde 
• Tempo: quando
• Modo: como
• Causa: por que, por quê 
Grau do advérbio
Os advérbios podem ser comparativos ou superlativos.
• Comparativo de igualdade: tão/tanto + advérbio + quanto
• Comparativo de superioridade: mais + advérbio + (do) que
• Comparativo de inferioridade: menos + advérbio + (do) que
• Superlativo analítico: muito cedo
• Superlativo sintético: cedíssimo
Curiosidades
Na linguagem coloquial, algumas variações do superlativo são 
aceitas, como o diminutivo (cedinho), o aumentativo (cedão) e o 
uso de alguns prefixos (supercedo).
Existem advérbios que exprimem ideia de exclusão (somente; 
salvo; exclusivamente; apenas), inclusão (também; ainda; mesmo) 
e ordem (ultimamente; depois; primeiramente).
Alguns advérbios, além de algumas preposições, aparecem 
sendo usados como uma palavra denotativa, acrescentando um 
sentido próprio ao enunciado, podendo ser elas de inclusão (até, 
mesmo, inclusive); de exclusão (apenas, senão, salvo); de designa-
ção (eis); de realce (cá, lá, só, é que); de retificação (aliás, ou me-
lhor, isto é) e de situação (afinal, agora, então, e aí). 
Pronomes
Os pronomes são palavras que fazem referência aos nomes, 
isto é, aos substantivos. Assim, dependendo de sua função no 
enunciado, ele pode ser classificado da seguinte maneira:
• Pronomes pessoais: indicam as 3 pessoas do discurso, e po-
dem ser retos (eu, tu, ele...) ou oblíquos (mim, me, te, nos, si...).
• Pronomes possessivos: indicam posse (meu, minha, sua, teu, 
nossos...)
• Pronomes demonstrativos: indicam localização de seres no 
tempo ou no espaço. (este, isso, essa, aquela, aquilo...)
• Pronomes interrogativos: auxiliam na formação de questio-
namentos (qual, quem, onde, quando, que, quantas...)
• Pronomes relativos: retomam o substantivo, substituindo-o 
na oração seguinte (que, quem, onde, cujo, o qual...)
• Pronomes indefinidos: substituem o substantivo de maneira 
imprecisa (alguma, nenhum, certa, vários, qualquer...)
• Pronomes de tratamento: empregados, geralmente, em si-
tuações formais (senhor, Vossa Majestade, Vossa Excelência, você...)
Colocação pronominal
Diz respeito ao conjunto de regras que indicam a posição do 
pronome oblíquo átono (me, te, se, nos, vos, lhe, lhes, o, a, os, as, lo, 
la, no, na...) em relação ao verbo, podendo haver próclise (antes do 
verbo), ênclise (depois do verbo) ou mesóclise (no meio do verbo).
Veja, então, quais as principais situações para cada um deles:
• Próclise: expressões negativas; conjunções subordinativas; 
advérbios sem vírgula; pronomes indefinidos, relativos ou demons-
trativos; frases exclamativas ou que exprimem desejo; verbos no 
gerúndio antecedidos por “em”.
Nada me faria mais feliz.
• Ênclise: verbo no imperativo afirmativo; verbo no início da 
frase (não estando no futuro e nem no pretérito); verbo no gerún-
dio não acompanhado por “em”; verbo no infinitivo pessoal.
Inscreveu-se no concurso para tentar realizar um sonho.
• Mesóclise: verbo no futuro iniciando uma oração.
Orgulhar-me-ei de meus alunos.
DICA: o pronome não deve aparecer no início de frases ou ora-
ções, nem após ponto-e-vírgula.
Verbos
Os verbos podem ser flexionados em três tempos: pretérito 
(passado), presente e futuro, de maneira que o pretérito e o futuro 
possuem subdivisões.
Eles também se dividem em três flexões de modo: indicativo 
(certeza sobre o que é passado), subjuntivo (incerteza sobre o que é 
passado) e imperativo (expressar ordem, pedido, comando). 
• Tempos simples do modo indicativo: presente, pretérito per-
feito, pretérito imperfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do 
presente, futuro do pretérito.
• Tempos simples do modo subjuntivo: presente, pretérito im-
perfeito, futuro.
Os tempos verbais compostos são formados por um verbo 
auxiliar e um verbo principal, de modo que o verbo auxiliar sofre 
flexão em tempo e pessoa, e o verbo principal permanece no parti-
cípio. Os verbos auxiliares mais utilizados são “ter” e “haver”.
• Tempos compostos do modo indicativo: pretérito perfeito, 
pretérito mais-que-perfeito, futuro do presente, futuro do preté-
rito.
• Tempos compostos do modo subjuntivo: pretérito perfeito, 
pretérito mais-que-perfeito, futuro.
As formas nominais do verbo são o infinitivo (dar, fazerem, 
aprender), o particípio (dado, feito, aprendido) e o gerúndio (dando, 
fazendo, aprendendo). Eles podem ter função de verbo ou função 
de nome, atuando como substantivo (infinitivo), adjetivo (particí-
pio) ou advérbio (gerúndio). 
Tipos de verbos
Os verbos se classificam de acordo com a sua flexão verbal. 
Desse modo, os verbos se dividem em:
Regulares: possuem regras fixas para a flexão (cantar, amar, 
vender, abrir...)
• Irregulares: possuem alterações nos radicais e nas termina-
ções quando conjugados (medir, fazer, poder, haver...)
• Anômalos: possuem diferentes radicais quando conjugados 
(ser, ir...)
• Defectivos: não são conjugados em todas as pessoas verbais 
(falir, banir, colorir, adequar...)
• Impessoais: não apresentam sujeitos, sendo conjugados sem-
pre na 3ª pessoa do singular (chover, nevar, escurecer, anoitecer...)
• Unipessoais: apesar de apresentarem sujeitos, são sempre 
conjugados na 3ª pessoa do singular ou do plural (latir, miar, custar, 
acontecer...)
• Abundantes: possuem duas formas no particípio, uma regular 
e outra irregular (aceitar = aceito, aceitado)
• Pronominais: verbos conjugados com pronomes oblíquos 
átonos, indicando ação reflexiva (suicidar-se, queixar-se, sentar-se, 
pentear-se...)
• Auxiliares: usados em tempos compostos ou em locuções 
verbais (ser, estar, ter, haver, ir...)
• Principais: transmitem totalidade da ação verbal por si pró-
prios (comer, dançar, nascer, morrer, sorrir...)
• De ligação: indicam um estado, ligando uma característica ao 
sujeito (ser, estar, parecer, ficar, continuar...)
LÍNGUA PORTUGUESA
13
Vozes verbais
As vozes verbais indicam se o sujeito pratica ou recebe a ação, podendo ser três tipos diferentes: 
• Voz ativa: sujeito é o agente da ação (Vi o pássaro)
• Voz passiva: sujeito sofre a ação (O pássaro foi visto)
• Voz reflexiva: sujeito pratica e sofre a ação (Vi-me no reflexo do lago)
Ao passar um discurso para a voz passiva, é comum utilizar a partícula apassivadora “se”, fazendo com o que o pronome seja equiva-
lente ao verbo “ser”.
Conjugação de verbos
Os tempos verbais são primitivos quando não derivam de outros tempos da língua portuguesa. Já os tempos verbais derivados são 
aqueles que se originam a partir de verbos primitivos, de modo que suas conjugações seguem o mesmo padrão do verbo de origem.
• 1ª conjugação: verbos terminados em “-ar” (aproveitar, imaginar, jogar...)
• 2ª conjugação: verbos terminados em “-er” (beber, correr, erguer...)
• 3ª conjugação: verbos terminados em “-ir” (dormir, agir, ouvir...)
Confira

Outros materiais