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USO DAS TÉCNICAS DE BIOLOGIA MOLECULAR NA GENÉTICA FORENSE Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Saúde Curso: Farmácia Disciplina: Biologia Molecular Docente: José Roberto Meireles Discentes: Idaiana Oliveira Pablo Scher Patrícia Pedreira Feira de Santana 2017 INTRODUÇÃO Primeiro método de analise do DNA foi descoberto na década de 80 por Alec Jeffrey , na universidade de Leicester. Podem ser encontrados em qualquer célula nucleada. Poderosa ferramenta para identificação humana. Usado em investigações criminais. INFORMAÇÃO GENÉTICA ÁCIDOS NUCLÉICOS NUCLEOTÍDEOS FONTE: INFO ESCOLA FONTE: WIKIPÉDIA INFORMAÇÃO GENÉTICA FONTE: INFO ESCOLA Metodologia Aplicada à Identificação Humana O processo envolvendo a biologia molecular na genética forense inclui: Coleta de amostras; Extração, purificação e quantificação do DNA de todas as amostras; Análise dos loci; Visualização dos fragmentos e caracterização (com o uso da Eletroforese); Interpretação e análise comparativa dos resultados. Coleta de Amostras para Análise Forense A coleta de amostras para o exame de DNA deve ser realizada logo após a identificação possível pelos médicos-legistas e/ou odonto-legistas. A escolha do tipo de amostra a ser coletada depende da conservação da amostra, onde os dentes e ossos são os materiais que se preservam por mais tempo. O DNA pode ser coletado da maioria dos espécimes biológicos, pois é uma molécula estável em ambiente seco e frio . Coleta de Amostras para Análise Forense Uma quantidade significativa de material deve ser coletada para garantir a extração de DNA suficiente para os testes. É importante preservar a coleta de sujeira adicional, gorduras, fluidos e outros materiais que possam afetar o processo de tipagem de DNA. Coleta de Amostras para Análise Forense Alterações ambientais que o material biológico pode sofrer na cena do crime: Luz; Altas temperaturas; Reativos químicos, entre outros. Coleta de Amostras para Análise Forense Armazenamento do Material Biológico O armazenamento do material biológico úmido em sacos plásticos deve ser de no máximo 2 horas ou, quando possível, permitir que seque antes do acondicionamento final. Cada tipo de amostra de material biológico (sangue, saliva, osso, dente, etc.) deve ter sua coleta e disposição individualmente descrita. A degradação do DNA de amostras biológicas, utilizadas em investigação criminal, pode ocorrer decorrente de um processo natural de exposição ao meio-ambiente. Luz, umidade temperaturas elevadas, bem como contaminação bacteriana ou fúngicas levam à degradação química do DNA humano Extração de DNA Forense Tipos de amostra que se pode extrair o DNA Amostras de Sangue Esfregaços bucais Saliva Ossos Dentes Tecidos e Órgãos Fios de cabelo Sêmen Entre outros materiais biológicos Extração de DNA Forense Quantificação do DNA A quantidade de DNA devem ser examinados após a extração para avaliar a qualidade do produto. Em investigação criminal ou amostras passíveis de degradação e contaminação recomenda-se a quantificação por hibridização. Quantificação do DNA Importância Aperfeiçoamento da qualidade do produto. O excesso poderá saturar a reação, fazendo com que apareça artefatos de técnica. A falta, poderá acarretar na perda de um dos alelos, quando o indivíduo é heterozigoto, ou mesmo na não amplificação dos mesmos. Amplificação PCR Técnica utilizada para amplificar milhares de vezes uma região especifica do DNA. É possível obter parte do material genético em quantidade suficiente que permita detectar e analisar a sequência que é alvo do estudo. Amplificação Amplificação Eletroforese A eletroforese em gel é uma técnica usada para separar fragmentos de DNA de acordo com seu tamanho. Quando um gel é pigmentado com um corante que se liga ao DNA, os fragmentos de DNA podem ser vistos como bandas, cada uma representando um grupo de fragmentos de DNA de mesmo tamanho. Técnica amplamente utilizada na análise de DNA forense por permitir que grandes quantidades de amostras sejam analisadas de maneira automatizada. Eletroforese Interpretação dos resultados Considerações finais Por possuir um grande poder discriminatório, promete grande progresso na ciência forense. Os métodos de PCR são imediatos. A tecnologia e os métodos relacionados a análise de DNA progrediram ao ponto de não provocar dúvidas na veracidade dos fatos Espera-se que as técnicas existentes sejam aprimoradas a ponto que os casos de investigações forenses tenham um final que não possam ser questionados. Referências Grupo de Ciências Biológicas do IST. PCR - Amplificação de DNA in vitro. Disponível em: http://eescola.tecnico.ulisboa.pt/topico.asp?hid=339. Acesso em 30 de junho de 2017. LEITE, V. da Silva et al. Uso das técnicas de Biologia Molecular na Genética Forense. Derecho y Cambio Social, Peru, v. 34, 2013.
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