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Diabetes Mellitus - DM tipo 1/ DM tipo 2/ Classificação/ Pé diabético/ Tratamento/ Complicações do Diabetes/

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O Diabetes Mellitus é um disturbio metabolico, de etiologias 
heterogêneas (genéticos, biológicos e ambientais), caracterizado 
por hiperglicemia persistente e disturbio de metabolismo dos 
carboidrtados, de proteinas e de gorduras, decorrente da 
deficiência da produção de insulina ou de sua ação. 
 
Preveção 
• Primária: evitar o aparecimento da doença; 
• Segundária: prevenir suas complicações agudas e crônicas; 
• Terciária: reabilirar e prevenir limitações das incapacidades 
produzidas pelas suas complicações. 
 
Classificação 
• Diabetes mellitus tipo 1: crianças e jovens sem excesso de 
peso, de inicio abrupto, rápida evolução para cetoacidose. 
Ocorre a destruição das celulas beta pancreáticas; 
• Diabetes mellitus tipo 2: em adultos com longa historia de 
excesso de peso e hereditariedade, de inicio insidioso e 
sintomas mais brandos; 
• Diabetes mellitus gestacional: é uma condição de 
hiperglicemia, menos severo que o tipo 1 e 2, detectado pela 
primeiras vez na gravidez 
 
Diabetes Mellitus tipo 1 
Caracteriza-se pela destruição das células beta pancreáticas, 
determinando deficiência na secreção de insulina, o que torna o uso 
da insulina essencial, para prevenir a cetoacidose, coma e a morte. 
A destruição das células, geralmente ocorre por processos 
autoimunes. O diagnóstico geralmente é realizado em pacientes 
jovens. 
 
Crianças, adolescentes e jovem adultos -> com sinais e sintomas 
de hiperglicemia grave (poliúria, polidipsia, perda de peso, 
polifagia e nocturia) -> a confirmação é demonstrada pela 
hiperglicemia -> a maioria das vezes o diagnostico é por glicemia 
aleatória maior que 200 miligramas por decilitro. 
 
Diabetes Mellitus tipo 2 
A sua etiologia é multifatorial e envolve componentes genéticos e 
ambientais. Geralmente acomete pessoas mais de 40 anos, mas em 
alguns países a incidência tem aumentado em crianças e 
adolescentes. É uma doença com forte herança familiar. Na maioria 
das vezes a doença é silenciosa e o diagnóstico é feito por meio de 
dosagens laboratoriais de rotina, ou por meio das complicações. 
Os fatores de risco para DM2 são: história familiar da doença, idade 
avançada, obesidade, diagnostico prévio de pré-diabetes ou 
diabetes mellitus gestacional, sedentarismo, presença de 
síndromes metabólicas (como hipertensão e dislipidemia). 
 
Diagnostico da DM tipo 2 e seus estágios pré-clínicos 
 
Categoria Glicemia 
em jejum 
TOTG: 2h 
após 75g 
de glicose 
Glicemia 
casual 
Hemoglobina 
glicada 
Glicemia 
normal 
<100 <140 <200 <5,7% 
Pré-
diabetes 
(risco 
aumentado 
do DM) 
100 a 125 140 a 199 __ 5,7% a 6,4% 
DM ≥126 ≥200 ≥200 (com 
sintomas 
clássicos) 
≥6,5% 
 
 
Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) 
É uma intolerância a carboidratos de gravidade variável que se 
incia durante a gestação atual, sem ter previamente preenchido os 
critérios de diagnósticos de DM. 
O DMG gera riscos para mãe, para o feto e para o neonato. 
Geralmente é diagnosticado no segundo ou terceiro trimestre da 
gestação, pode ser transitória ou persistir após o parto. 
Os fatores de risco são: idade materna avançada, sobrepeso, 
obesidade ou ganho excessivo de peso na gestação atual, 
deposição central excessiva de gordura, história familiar de 
diabetes em parentes de primeiro grau, crescimento fetal 
excessivo, polidrâmnio, hipertensão ou pré-eclâmpsia, 
antecedentes obstétrica de abortamentos, sindrome de ovários 
policíticos e baixa estatura (inferior a 1,5m). 
Toda mulher deve ser avaliada quanto a presença de DM. Deve ser 
feito com diagnóstico se apresentar: glicemia em jejum ≥ 126 
mg/dl, glicemia 2 horas após sobrecarga com 75g de glicose ≥ 200 
mg/dl, glicemia aleatoria ≥200 mg/dl com presença de sintomas. 
 
 
 
OBS: Para atendimento inicial e acompanhamento de pessoas com 
DM, deve-se solicitar: glicemia em jejum e HbA1c + colesterol 
total, HDL e triglicerídeos, creatina sérica, urina tipo 1 + 
fundoscopia. 
 
 
 
Tratamento do diabetes mellitus 
Controle glicêmico + tratamento medicamentoso + tratamento não 
medicamentoso. 
 
Tratamento tipo 1 
5 componentes principais: educação sobre diabetes + 
insulinoterapia + automonitorização glicêmica + orientação 
nutricional + pratica monitorade de exercicio físico 
 
Tratamento tipo 2 
Orientações sobre mudança no estilo de vida (educação em saúde, 
alimentação e atividade fisica) e se necessario um agente 
antidiabético oral. 
A escolha do antidiabético baseia-se em: mecanismos de 
resistência a insulina (RI), falência progressiva de celulas beta, 
multiplos transtornos metabolico (disglicemia, dislipidemia e 
inflamação vascular e repercussões micro e macrovasculares que 
acompanham a historia do DM tipo2. É indicado também quando os 
niveis glicemicos em jejum e/ou pós-prandial estão acicma dos 
requeridos. 
1ª linha: metformina ( aumenta a captação muscular de glicose, 
baixa a produão hepatica de glicose, baixa os triglicerides e o LDL 
e aumenta o HDL) 
2ª linha: metformina + segundo agente hipoglicemiante 
Insulina 
É um tratamento de 3ª linha, indicado em casos de dificil manejo e 
glicemia >300 mg/dl. 
O SUS oferece as formas NPH e regular de forma ampla. 
 
Complicações agudas do diabetes mellitus 
Cetoacidaose diabética (CAD) – deficiência absoluta ou relativa de 
insulina, principalmente no DM tipo 1. Os sintomas são polidipsia, 
poliuria, enurese, habito cetonico, visão turva, náuseas, dor 
abdominal, desidratação, hiperventilação e alterações do estado 
mental. Pode ser tratada em Unidade de Terapia Intensiva. 
Sindrome hiperosmolar hiperglicemica não centônica - 
hiperglicemia grave (>600 mg/dl a 800 mg/dl), acompanhada de 
desidratação, alteração do estado mental e ausência de cetose. 
Ocorre apenas na DM tipo 2 e tem taxa de mortalidade mais alta 
que na CAD. O principa fator precipitante é a infeção urinaria e 
peneumonia, mas pode ser dencadeada por eventos 
cardiovasculares e outras patologias agudas clínicas ou cirurgicas 
e/ou uso de medicamentos (glicocorticoides, betabloqueadores, 
diureticos tiazidicos, quimioterápicos, antipsicóticos. 
Hipoglicemia – é a redução dos níveis glicemicos com ou sem 
sintomas, para valores abaixo de 70 mg/dl, ocorre principalmente 
em pacientes em uso de insulinoterapia. Os sintomas são: fome, 
tontura, cefaleia, fraqueza, cefaleia, confusão, coma, convulsão, 
sudorese, taquicardia, tremos, apreensão e tremos. 
Complicações crônicas do diabete mellitus 
Microvasculares: retinopatia, nefropatia e neuropatia. 
Macrovasculares: doença coronariana, doença cerebrovasculas e 
doenças vascular periférica. 
 
Pé Diabético 
O pé diabético é uma ulceração e/ou destruição de tecidos moles 
associados a alterações neurológicas e vários graus de doença 
arterial peri´ferica nos membros inferiores 
Pode ser classificado em: 
- Neuropático: perda progressiva da sensibilidade, diminuição da 
sensibilidade que pode se apresentar como lesões indolores ou a 
partir de relador como perca de sapato sem perceber. Os sintomas 
mais comuns são: formigamento e sensação de queimação. 
- Vascular (isquemico): historia de claudicação interminente e/ou 
dor a elevação do membro. No exame físico pode-se observar 
rubor postural do pé e palidez à elevação do membro inferior. Na 
palpação o pé pode apresentar-se frio podendo haver ausência dos 
pulsos tibial posterior e pedioso dorsal. 
- Misto neurovascular ou neuroisquemico): sinais e sintomas de 
formas vascular e neuropático. 
 
 
Fatores de risco para o desenvolvimento de ulcera e amputaçoes: 
deformidade dos pés, doença vascular periférica, história de 
ulceração ou amputação prévia, neuropatia periférica, baixa 
acuidade visual, tabagismo, controle glicêmico insatisfatório e 
nefropatia diabética. 
 
Classificação de risco para pé diabético: 
Categoria de risco Situação clínica 
Grau 0 Neuropatia ausente 
Grau 1 Neuropatia presentecom ou 
sem deformidade (dedos em 
garra, dedos em matelo, 
proeminencias em antepé, 
neuroartropatia de charcot) 
Grau 2 Doença arterial periférica com 
ou sem neuropatia presente 
Grau 3 Historia de ulcera e/ou 
amputação 
 
Classificação da gravidade do pé diabético: 
Grau de infecção Manifestações 
clínicos 
Manejo 
Sem infecção - Sem sinais de 
inflamação; 
- Úlcera sem 
exsudato purulento; 
- Não prescrever 
antibiótico; 
- Prosseguir 
tratamento da 
ulcera, se presente, 
e monitorar sinais 
de infecção 
Infecção leve - Presença de 
exsudato purulento 
e/ou 2 ou mais 
sinais de 
inflamação; 
- Quando há celulite 
ou eritema, eles 
nçao ultrapassam 2 
cm de bordo a 
ulcera; 
- A infecção é 
limitada a pele ou 
anos tecidos 
subcutaneos 
superficiais 
- Não há outras 
complicações locais 
- Em geral, não é 
necessário coletar 
cultura, exceto de o 
paciente tiver 
fatores de risco 
para resistência 
bacteriana, como 
uso recente de 
antibióticos 
- Trtamento 
ambulatorial com 
antibioticos orais ou 
intramuscularfes 
- Caso não haja 
resposta, ajustar 
tratamento 
conforme 
resultadod e 
cultura; 
Infecção moderada - Presença de 
exsudato e/ou 2 ou 
mais manifestações 
de inflamação* em 
paciente sem 
complicações 
sistemicas e 
metabolismo 
estavel. 
- Na maioria dos 
casos, encaminhar 
para avaliação por 
especilista em 
regime de urgência 
com o objetivo de 
avaliar a 
necessidade de 
internação para 
- Além disso, pelo 
menos 1 dos 
seguintes: celulite 
ultrapassando 2 cm 
do bordo, presença 
de linfagite, 
acometico de 
abaixo da afscia 
superficial, abcesso 
de tecido 
profundos, 
gangrena, 
envolvimento de 
musculo, tendão, 
articulação ou osso 
antibiotico 
parenteral 
- Em casos 
selecionados, com 
infecção moderada, 
porém não muito 
extensa, pode ser 
adequado 
tratamento 
ambulatorial. 
Infecção grave - Exsudato 
purulento e/ou 
sinais de 
inflamação, em 
pacientes com 
toxixida sistemica 
ou instabilidade 
metabolica 
- Internar para 
antibiótico 
parenteral 
 
 
Exame físico do pé diabético: 
- Avaliação clínica geral: envolve a avaliação da anatomia do pé 
(presença de deformidades), hidratação, coloração, temperatura e 
distribuição dos pelos, integridade de unhas e pele 
- Avaliação neurologica: compreende a avaliação da sensibilidade 
(tatil, dolorosa-térmica e vibratoria), a avaliação de reflexos 
tendineos e avaliação da função motora. Um teste neurologico 
básico usado para identificar a neuropatia diabética é a 
sensibilidade dolorosa, que pode ser realizado com palito ou 
aguha. Para avaliar a sensibilidade tatica pode-se utilizar um 
algodão ou monofilamento de Semmes-Westein 5, 7 a 10g. 
 
 
 
 
 
 
 
- Avaliação vascular: o exame fisico do componente vascular deve 
contemplar, no minimo, a palpação dos pulsos pediosos e tibiais 
posteriores 
- Avaliação de feridas: avaliar a ferida, quando presente, em 
relação ao: localização anatomica, tamanho, tipo/quantidade de 
tecido, exsudato, bordas/margens, pele perilesional e infecção.

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