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º 1 | A n a t o m i a / R i n i t e s Otorrinolaringologia Anatomia Nasossinusal e Rinites Anatomia Nasal Nariz: segmento mais anterior da face. - Seguindo o que vemos na 1ª imagem segue a glabela, Raiz do nariz, Dorso, a giba (que é essa alturinha que muitas mulheres tente a tirar na cirurgia plástica) ponta e columela e as bases óssea e a alar (asa do nariz). - Mais anterior e superior são os ossos nasais, a maioria das fraturas acontecem aqui nos ossos nasais, a gente vê melhor no raio X ou tomografia. - E as cartilagens, parte superior e as inferiores. O septo é tanto cartilaginoso quanto ósseo. O septo nasal anterior é cartilaginoso. Na 3 imagem vemos a região dos cornetos, muita gente fala que é “carne crescida” ou esponjosa tanto os cornetos ou adenoides, vemos o septo, cornetos médios e inferiores, cornetos superior não conseguimos ver no exame físico habitual. º 2 | A n a t o m i a / R i n i t e s Nariz Externo. - Vibrissas: região de pêlos que fazem a proteção do nariz (corpos estranhos, bichos). - Cartilagem lateral superior - Pirâmide nasal: onde as estruturas se concentram na abertura piriforme. Quando colocamos o especulo nasal, fazemos a rinoscopia anterior conseguimos ver principalmente essas estruturas o septo nasal a região do meio, a concha inferior, vemos a válvula = que é principalmente essa região está associada a 50% resistência respiratória, nessa região anterior do nariz, quando temos um corneto edemaciado, um quadro nasal importante, e fica uma obstrução encontramos uma dificuldade respiratória maior. Durante a avaliação vamos verificar principalmente a concha nasal inferior, temos que ver a coloração que geralmente é em um tom rosa pálido, a cor normal da nossa mucosa, geralmente quando vemos cores azulada, hiperemiada, roxa identificamos alterações. Na concha media nem sempre vamos conseguir ver, podemos inclinar mais o paciente para conseguir visualizar. O que vamos ver nesse exame como é o tamanho, se tem desvio no septo, se tem obstrução ou não, como estão os meatos. válvula º 3 | A n a t o m i a / R i n i t e s Se tiramos toda parte do nariz, vemos a abertura periforme, algumas alterações congênitas, como estreitamento dessa área, principalmente na área pediátrica, o nariz é bem fechadinho, não passa uma sonda. Cavidade Nasal Pirâmide truncada o Base inferior larga (assoalho) o Base superior estreita (teto) o Parede medial (septo) o Parede lateral (orbitaria) Dividida em cavidade nasais direita e esquerda Abertura piriforme da cavidade nasal Coanas. º 4 | A n a t o m i a / R i n i t e s O bebe é respirador nasal obrigatório ate os 3 meses, quando tem alterações que o bebe não consegue respirar. Septo Nasal O septo nasal divide a câmara do nariz em duas cavidades nasais. O septo tem uma parte óssea e uma parte cartilagínea móvel flexível. Os principais componentes do septo nasal são a lâmina perpendicular do etmoide, o vômer e a cartilagem do septo. º 5 | A n a t o m i a / R i n i t e s A fina lâmina perpendicular do etmóide, que forma a parte superior do septo nasal, desce a partir da lâmina cribriforme e continua superiormente a essa lâmina como a crista etmoidal. O vômer, um osso fino e plano, forma a parte posteroinferior do septo nasal, com alguma contribuição das cristas nasais da maxila e do palatino. A maioria dos desvios são desvios anteriores fazemos septoplastia na região anterior. Parede Lateral Conchas inferior, média e superior Determinam espaços-meatos Meato inferior – ducto nasolacrimal (1/3 anterior) Meato médio – seios maxilares, etmioidais anteriores e frontais Meato superior – etmoidais posteriores e esfenoide. A gente não consegue ver tudo aqui a região do septo nasal lateral né pegou só o certo a gente vê que essa área aqui para trás já é osso e aqui está a laminar da perpendicular do etmoide e o volmer de muita das vezes a maioria dos desvios anteriores, E aí tem que também melhorar mas o que mais causa obstrução nasal anterior e aqui a região da nasofaringe. º 6 | A n a t o m i a / R i n i t e s Essa anatomia e tem a parede lateral do nariz que tem muito mais detalhes e aprender tá bom que tem as conchas inferior médio e superior quando eu falei e às vezes existe uma coxa Suprema em alguns casos os espaços mentais né meato inferior médio e superior não tem aqui ferior ao ducto nasolacrimal então quando a gente chora também nariz escorre né aí vai lágrima lá pelo ducto nasolacrimal não é muito fácil de ver na nossa avaliação, a gente não consegue ver tem que ir lá com a ótica nasal e no Meato Inferior (que ele desemboca ⅓ anterior). Entre a concha inferior e a concha média mais em cima há uma abertura, eles drena que as secreções dos seios maxilares etmoidais anteriores e dos frontais. Então nós vamos ver que existe os seios paranasais né seja maxilares seio etmoidal que separa de anterior e posterior seio frontal e o seio esfenoidal tá então qualquer seio desse pode fazer acúmulo de secreção e virar uma sinusite ou uma rinossinusite. Tempo correto de uma aula sobre ti e o superior quem é que transborda superior a média e a coxa superior que a gente não consegue ver pela rinoscopia anterior adequado Então é os meatos posteriores os seios etmoidais posteriores e o esfenoide que fica lá atrás Então essa imagem da parede lateral do nariz de novo aqui a entrada o vestibulo nasal. Nessa imagem vemos de um dos lados aqui o assoalho nasal aqui vestibulo exterior, concha média cuja superior e inferior, o meato médio meato superior (olha lá o meato superior que vai drenar as secreções do esfenoide aqui ó o excesso abertura do texto que nós vai drenar o meato superior drenar o seio frontal vai desembocar aqui os seios maxilares e ostio da tuba auditiva. Quando adenoide aumenta e obstrui. Lembrando que nariz doente ouvido tambem pode adoecer tudo fica edemaciado obstrui e inflamações recorrentes ocasionando otites. Concha Inferior º 7 | A n a t o m i a / R i n i t e s E essa imagem bem bonita a gente passa uma ótica nasal e como conseguimos indentificar qual é o lado desse nariz, é o septo nasal nessa imagem é esqueda (1ª imagem) e a direita (segunda imagem) a imagem que estou vendo septo, cornetos inferior com uma passagem de ar relativamente boa. Novamente poder exterior Lógico que as letrinhas já estão dizendo aqui o septo nasal então essa fossa nasal é a direita e a gente vê aqui ó meato inferior e os dutos nasais. A concha inferior é rica rede vascular submucosa que permite aumento ou diminuição de seu volume, fica congestionada é uma estrutura importante para avaliação. O ducto nasolacrimal a 1,5cm da cabeça da concha inferior, nessa região que vem, a lagrima. E outras secreções como infecçãoes nasossinuais, muitas vezes ocorre alterações orbitarias. Seio Etmoidal – Anterior e Posterior Limites Lateral – LP Medial – CM, CS e Concha Suprema Posterior – parede anterior do Seio Esfenoidal Superior – Seio Frontal Antero-inferior = infundíbulo etmoidal. Etmoide é o teto no nariz, a divisão é feita pela parte da concha media. º 8 | A n a t o m i a / R i n i t e s Lamelas Basais 1ª lamela basal: processo uncinado; 2ª lamela basal: bula etmoidal 3ª lamela: concha média é a parte diagonal da concha média 4ª lamela basal: concha superior 5ª lamela basal: concha suprema. Existem as lamelas basais que são estruturas anatômicas muito importantes para nós otorrinolaringologista principalmente para os colegas que operam os colegas que operam nariz eles precisam ter tudo isso aqui em mente para sabe o normal e a identificar o que está alterado. Aqui temos a primeira Lamela Basal é a processo uncinadoa gente vai avaliar na imagem que eu vou mostrar então quando a gente tá entrando com aparelho a concha inferior aí a gente inclina um pouco para cima, acima da coxa inferior a gente já vai ver estrutura da parte média então tem ali a primeira estrutura é processo uncinado tá a segunda estrutura é a segunda lamela é a Bula Etmoidal e a concha média tá nessa região ela tá bem rente isso é um corte de uma tomografia e aí tem aquele espaço do meato médio , terceira parte é a concha média é a parte a diagonal da concha média por isso que ela separa etmóide anterior e etimoide posterior, a quarta lamela é a concha superior e a quinta lamela é a concha Suprema quando ela existe nem sempre ela tem aqui. Aqui é o seio esfenoidal e a Concha inferior. Lembrando que a concha média tem 3 partes: média, diagonal e vertical. 1. Processo Uncinado (1ª lamela basal) = é uma extensão superior da parede lateral do nariz e uma importante estrutura anatômica para o recesso frontal, orientando, assim, a sua drenagem. Por tras dele para ser observar os ostios, precisam aerar os seios nasais. Ostio principal necessário retirar o processo uncinado. º 9 | A n a t o m i a / R i n i t e s 2. Bula Etmoidal ( 2ª lamela basal) A lamela bular ou a bula etmoidal pode formar a parede posterior do recesso frontal quando a lamela bular se estende para a base do crânio. É uma elevação da º 10 | A n a t o m i a / R i n i t e s parede lateral, no meato médio, provocada por uma projeção do labirinto etmoidal e recebe as aberturas das células etmoidais anteriores. 3. Concha Média (3 lamela basal) Curvatura paradoxal da CM É um achado anatômico, invés dela ter a forma anatomia natural ela nasce alteração contraria. Concha Média Bolhosa. Lembrando os seios paranasais precisam ser ventilados, senão levam a infecções. 4. Concha Suprema (5ª lamela basal) As células etmoidais que drenam ântero-inferiormente à lamela basal são chamadas de células etmoidais anteriores e drenam para o meato médio. Já as células que drenam póstero-superiormente são as células etmoidais posteriores e drenam para o meato superior e recesso esfenoetmoidal. Caso exista uma concha suprema, com células no meato supremo, estes drenam para o recesso esfenoetmoidal. Drenagem dos seios frontais. As setas indicam o padrão de drenagem da secreção. Note que parte da secreção do óstio do seio frontal e do recesso frontal retorna para o seio devido ao padrão de batimento dos cílios nesta região º 11 | A n a t o m i a / R i n i t e s Ostio do Esfenóide CS = Concha Superior OE = Ostio do Esfenoide S = Septo. Esfenoide Seio Esfeinoidal = A secreção drena para os óstios dos seios esfenoidais, descrevendo um padrão em espiral e daí para o recesso esfenoetmoidal. Na imagem da tomografia, podemos fazer vários cortes, e quando pega no final o corte posterior, podemos ver o seio esfenoide. Lesão na área do esfenoide encontramos grandes alterações. º 12 | A n a t o m i a / R i n i t e s A esquerda, drenagem normal, com junção das secreções após ao óstio da tuba auditiva. À direita, alteração do padrão de drenagem da secreção. Observar que ocorre junção das duas vias anterior ao óstio da tuba auditiva. ssph= s.esfenoidal, sep= s. etmoidal posterior, cea= c. etmoidais anteriores, sf= seio frontal, be= bula etmoidal, pu= proc. uncinado, hs= hiato semilunar, sm= seio maxilar. Artéria Etmoidal Anterior Artéria etmoidal anterior (ramo da carótida interna - Ramo da artéria oftálmica, acompanha o nervo nasociliar através do canal etmoidal anterior. Irriga as células etmoidais anteriores e médias e o seio frontal e, penetrando no crânio, emite um ramo meníngeo para a dura-máter): faz parte da vascularização do septo nasal. Artéria esfenopalatina = (ramo da carótida externa é uma artéria da face que passa pela cavidade nasal, faz parte de uma ramificação da artéria maxilar, a qual provém da artéria carótida externa. Dá origem a dois ramos, o ramo lateral irriga a parede lateral da cavidade nasal e o ramo medial forma a Artéria Nasopalatina que irriga a região anterior do palato duro. º 13 | A n a t o m i a / R i n i t e s - Zona de Kiesselbach/ área de Little = (artéria etmoidal anterior, artéria esplenopalatina e outras artérias). Essa região é a área que mais sangra no nariz, em casos de mucosa nasal adoecida por processo inflamatório significativo, hipertensão. No exame físico vê-se uma área mais vascularizada, uma crosta, um processo inflamatório. º 14 | A n a t o m i a / R i n i t e s Nervos da Cavidade Nasal A inervação da região posteroinferior da túnica mucosa do nariz é feita principalmente pelo nervo maxilar, através do nervo nasopalatino para o septo nasal, e os ramos nasal lateral superior posterior e nasal lateral inferior do nervo palatino maior até a parede lateral. Já a inervação da porção anterossuperior provém do nervo oftálmico (NC V1) através dos nervos etmoidais anterior e posterior, ramos do nervo nasociliar. A maior parte do nariz também é suprida pelo NC V1 (via nervo infratroclear e ramo nasal externo do nervo etmoidal anterior), mas as asas são supridas pelos ramos nasais do nervo infraorbital (NC V2). Os nervos olfatórios, associados ao olfato, originam-se de células no epitélio olfatório na parte superior das paredes lateral e septal da cavidade nasal. Os processos centrais dessas células, que formam o nervo olfatório, atravessam a lâmina cribriforme e terminam no bulbo olfatório, a expansão rostral do trato olfatório. Ramos oftálmicos e maxilares do trigêmeo. Uma parte da concha média tem um pouco dessa mucosa olfatória. Se tiver qualquer coisa obstruída nessa região, o odor, as moléculas de ar não conseguem passar por fatores obstrutivos e o pct pode ter sensação de hiposmia, alteração do olfato. Anosmia é alteração nervosa – mais nervosa que obstrutiva porque o vírus tem afinidade pelos receptores ACE na mucosa e os lesiona. A anosmia ocorre quando o edema intranasal ou outro tipo de obstrução impede que os odores tenham acesso à área olfatória; quando o neuroepitélio olfatório é destruído; ou quando nervo, trato e bulbos olfatórios, ou conexões centrais são destruídos. A obstrução nasal pode ser uma das causas = de condução, e a por perda neural que acontece na COVID, não fazendo uma lesão direta e sim as células de sustentação e faz com esse processo de inflamação intenso. º 15 | A n a t o m i a / R i n i t e s Anatomia – Seios Paranais Seio Maxilar São cavidades situadas ao lado das fossas nasais, preenchidas de ar. No RN pouco desenvolvido; pneumatização completa aos 12 anos, drenam no meato médio (não adianta pedir Raio X em crianças, vai dar inflamação dos seios da face, se não melhorar com a medicação, indicação logo de tomografia). Limite superior - órbita óssea Limite inferior - osso maxilar alveolar, raízes dos dentes correspondente. Limite medial - cavidade nasal Limites lateral e anterior - osso malar Limite posterior - fossa pterigopalatina, fossa infratemporal Suprimento sanguíneo: artérias alveolar superior anterior, média, posterior (ramos da artéria maxilar) Inervação: nervo alveolar superior anterior, médio, posterior (ramos do nervo maxilar) Drenagem linfática: linfonodos submandibulares Ostio Maxilar acessório. No exame vemos no acessório e não o verdadeiro. Seio Frontal Limite anterior - fronte, arcos superciliares Limites superior e posterior - fossa craniana anterior Limite inferior - órbita óssea, seios etmoidais anteriores, cavidade nasal Limite medial - seio contralateral Suprimento sanguíneo: artérias etmoidal anterior, supraorbitária, supratroclear(ramos da artéria oftálmica) Inervação: nervos supraorbitário e supratroclear (ramos do nervo oftálmico) Drenagem linfática: linfonodos submandibulares. º 16 | A n a t o m i a / R i n i t e s Rinites e Rinosinusite O que é rinite Inflamação e/ou disfunção da mucosa de revestimento nasal, e é caracterizada por alguns dos sintomas nasais Dois ou mais dias consecutivos por mais de uma hora na maioria dos dias. Qual o impacto Morbidade significativa Gasto financeiro considerável Fator de risco para asma Impacto geral na qualidade de vida o Sono o Diminuição da produtividade no trabalho o Diminuição no desempenho escolar o Alteração comportamental e psicológica. Não deve ser subestimado, não é curada, sendo apenas melhora na qualidade de vida. Obstrução Nasal Rinorreia anterior e posterior Espirros Prurido nasal Hiposmia º 17 | A n a t o m i a / R i n i t e s Mucosa mais úmida, congesta, corneto aumentado, existe grau de hipertrofia de cornetos. Precisamos classificar o paciente dentro dessas rinites, lembrando que as alterações anatômicas, influenciam diretamente no quadro de rinite, como adenoides, concha bolhosa, o meio ambiente influencia muito no quadro de rinite alérgico = exemplo poeira, poluição, terá um quadro pois já é sensibilizado, se tornando mais suscetível a desenvolvimento da rinite mais intensa. º 18 | A n a t o m i a / R i n i t e s Classificação Depende dos critérios empregados (dados clínicos, frequência e intensidade dos sintomas, citologia nasal, fatores etiológicos, fenótipos [clínica, padrão temporal, gravidade, duração, controle, resposta aos tratamentos e presença de comorbidades]) Rinites Infecciosas Agudas, autolimitadas, vírus e bactérias Rinites Alergicas Forma mais comum, inalação de alérgeno em indivíduos sensibilizados Rinite não alérgica Induzida por drogas, do idoso, hormonal, da gestação, ocupacional não alérgica, gustatória, ideiopática. Rinite Mista Fenótipos Intensidade, duração, padrão de sensibilização e comorbidades Endotipos Outro conceito recente é o do endotipo, que visa a identificar os mecanismos subjacentes envolvidos na gênese da doença e, assim, permitir tratamento direcionado e mais preciso para cada paciente. Esses endotipos são complexos e secundários a processos celulares (eosinófilos, neutrófilos e mediadores inflamatórios deles decorrentes), moleculares (IgE sérica total e específica, citocinas e quimiocinas inflamatórias), além de danos estruturais da mucosa de revestimento nasal. º 19 | A n a t o m i a / R i n i t e s Assim, identificam-se quatro endotipos de rinite: a) com resposta imunológica tipo 2; b) com resposta imunológica tipo 1; c) rinite neurogênica; d) disfunção epitelial (9). Espera-se que a rinite mais bem caracterizada receba um tratamento individualizado, mais preciso e com maiores chances de êxito. A tendência atual é classificar pelo Fenótipo e pelo endótipo de cada paciente. Rinite Alérgica Quadro Clínico: espirro em salva, prurido nasal interno, coriza clara e abundante (se for purulenta pode ser uma evolução para sinusite), obstrução nasal, sintomas oculares = coce, prurido em palato, faringe e orelha. Diagnóstico: Historia Clinica, Antecedentes Pessoais e AF de atopia + EF + EC Infecciosas º 20 | A n a t o m i a / R i n i t e s Avaliação de Controle = Controlada/ Não Controlada Ultimas 4 semanas Presença de comorbidades Necessidade de mais medicação de resgate Criterio Controlado Sinais Sem sintomas Qualidade de vida Sem alteração do sono Sem impacto nas atividades de vida Medidas objetivas Pico do fluxo inspiratório nasal Rinometria / rinomanometria Teste da Boca Fechada O teste de boca fechada é mais fácil, pois avaliamos o quanto o paciente fica de boca fechada, o quanto tempo permanece respirando pelo nariz. Na escala de 5 o paciente não esta controlado. Obstrução Nasal Intermitente X Persistente Bilateral X Unilateral Piora a Noite Respiração oral Ronco Voz anasalada Alterações no Olfato Rinite Alérgica Qualquer idade Anamnese = intensidade e a frequência dos sintomas, evolução, fatores desencadeantes e/ou agravantes, tabagismo ativo/passivo, natação. º 21 | A n a t o m i a / R i n i t e s Uso de medicamentos, comorbidades = sinusites e otites de repetição, outras doenças alérgicas (asma, conjuntivite alérgica e eczema atópico). Pregas de Dennie-morgan = é comum em qualquer pessoa a presença de uma prega nas pálpebras inferiores. No atópico, provavelmente devido à inflamaçao e coçadura constantes, surgem duas ou até três pregas, denominadas de Dennie- Morgan. Fatores Desencadeantes Sazonal Polen – países de clima temperado e Sul do Brasil Perene Exposição condicionada Alergenos da poeira domestica Mudancas bruscas de clima Inalação de irritantes inespecíficos Ingestão de AINH º 22 | A n a t o m i a / R i n i t e s Mecanismo de Alergia º 23 | A n a t o m i a / R i n i t e s E na sensibilização imediatados antigenos, as celulas de defesas em contato novamente com aquele aí já existe essa produção IgE especifico e desencadea uma cascata de inflamação processo inflamatório liberação de histamina e aqui entra os anti- histaminicos, a liberação de leucotrienos e também entram os anti-leucotrienos e os prostaglandinos e anti-inflamatórios. E aí ela desenvolve é a resposta imediata que aquele sintomas que a histamina faz daqueles sintomas nasais e depois mantem as interleucinas e vai chamar os eosinófilos gerando uma resposta tardia. º 24 | A n a t o m i a / R i n i t e s Recursos Diagnósticos Para teste alérgico é melhor esperar um tempo para exposição em criança. Tratamento Não Farmacológicos Farmacológicos Controle ambiental Manter ao menos por 6 meses para resposta clínica Anti-histaminico Descongestionante Cromoglicado dissodico Antileucotrienos Corticoides Adjuvante Lavagem Nasal com solução salina diariamente, prevenção 2 /3 x por dia Orientações Medicamentosas As orientações das medidas farmacológicas tem hoje primeira geração que atravessam a barreira hematoencefálica então medicação que uso raramente, eu não me lembro a última vez que eu prescrevi um anti-histamínico de primeira geração devido seus efeitos colaterais. Principalmente em criança que fica com o desempenho escolar baixo de uma desatenção Segunda geração e tu tem a tabela lá no artigo disponibilizado e varia do tipo da pessoa não vou cobrar dose nem esse forma de administrar isso aí vocês vão fazer cola o caderninho de vocês que não foram trabalhar e decidir qual é a Etiologia Teste Cutaneo Nivel Serico de IgE especifico Cavidade Nasal Rinoscopia anterior Endoscopia Nasal Imagem Radiografia simples TC e RNM de Seio Frontal Complementares Bx Nasal Questionario sono qualidade de vida º 25 | A n a t o m i a / R i n i t e s opção usar, vocês vão preferir eles são segunda geração eu uso mais tá eu uso muitas a turma aqui principalmente E aí para cada paciente pode ter uma resposta melhor ou não a determinado tipo de anti-histamínico ou não tudo é variável mas só as opções. Medidas Farmacológicas Corticosteroide Sistêmico Corticosteroide Tópico Nasal Associação CO e Anti-H Nasal Corticoide Oral = sado em formas Graves = controle dos sintomas Tópico Nasal RA = inflamação da mucosa nasal Melhora da qualidade de vida Diminui risco de complicação CE apresentam melhora em todos os sintomas da rinite Tratamento ouro para o tratamento da RA Corticoide Tópico Nasal Farmacocinético Lipofilicidade o Concentração e disposição do sitio receptor o Alta lipofilicidade Biodisponibilidadesistêmica o Baixa absorção sistêmica o Metabolização rápida. Farmacodinâmica Relação entre concentração da droga e seus efeitos clínicos Potencia o Afinidade ao receptor de glicocorticoide comparada com dextametasona caracterizada potencia in vitro º 26 | A n a t o m i a / R i n i t e s Quadro Comparativo. Plurair, Avamys = FF e o Nasonex = FM A gente entende que quando o corticoide entra pelo nariz 30% fica no nariz e 70% são deglutidos. Dentre os principais corticoides tópicos para o tratamento o Plurair é o único sem conservantes. Outras Medidas Farmacológicas Cromoglicato dissodico (preventivo) Antagonista de receptores de Leucotrienos 4mg – 6m a 5 anos 5mg – 6ª a 14 anos 10mg - > 15 anos Antagonistas de receptores de leucotrienos associados a anti-histaminico oral Levocetirizine 5mg + montelucaste de sódio 10mg º 27 | A n a t o m i a / R i n i t e s Imunoterapia alergeno especifica = via subcutânea ou sublingual Solução salina o Método prático adjuvante o Remoção de secreções e mediadores inflamatórios o Melhora dos sintomas clínicos o Antes do uso da medicação Salina em gel (Maxhidrat) o Filme hidratante barreira mecânica o Reduz desidratação do aparelho respiratório o Após uso da medicação Imunobiológicos Manejo clinico Limpeza Medicação Hidratação Hidratação Condições de ressecamento de mucosa e crostas 1. Epistaxe 2. Pos operatório 3. Idodos e polimedicamentosos 4. Radioterapia 5. CPAP 6. Rinite º 28 | A n a t o m i a / R i n i t e s Rinite Alérgica Local Sintomas típicos de RA Teste cutâneo negativo e IgE sérica especifica indetectável Alergia local após exposição natural a alergenos aos quais estejam sensibilizados, com produção local de IgE especifica e liberação de mediadores inflamatórios e ausência de atopia sistêmica TPN (teste de provocação nasal) fundamental para o diagnóstico R. Alergica R.A. Local Historia +++ +++ AP e AF +++ +++ Agente especifico +++ +++ Agente Inespecifico Variável Variável Citologia nasal: eosinofilia nasal em ambos IgE especifico = nasal provocação = +++ nas duas IgE especifico = immunoCAP: +++ apenas na RA. Negativo na RA local. Tratamento º 29 | A n a t o m i a / R i n i t e s Precisamos a adesão do pacientes as condições anatômicas. A criança adoece muitas vezes, principalmente por rinovírus. Outras Rinites Rinite Eosinofilica Não Alergica (RENA) 20 a 30ª de idade Sintomas perenes de rinite Causa não definida Eosinofilia nasal Sintomas por irritantes inespecíficos + testes cuntaneos negativos + IgE sérico normal 30% pólipos nasais RENA = RA local questionável = sem etiologia definida TTO – remoção do agente irritantes: remoção de pólipos: CO tópico nasal Rinite Induzida por fármacos Eventos adversos de tratamentos sistêmicos Uso oral prolongado de aspirina, ibuprofeno (ou outros AINH) betabloqueadores, sedativos, antidepressivos, ACO, fármaco para disfunção erétil. Abuso de descongestionante nasal (Rinite medicamentosa) º 30 | A n a t o m i a / R i n i t e s Neosoro, Afrim, Naridrim Rinite por Irritantes Inalação Diversos produtos químicos e gases partículas de óleo disel, fármacos, fatores físicos Rinite ocupacional Quando no trabalho Poluentes extra-domesticos Irritantes de toda mucosa nasal – agravamento de doenças respiratórias das Vias áreas superiores Sindrome do Edifício Enfermo – intra-domiciliar Inadequação dos sistemas internos de condicionamento e circulação de ar Fumaça de cigarro Produção Excessiva de Muco Espessamento do revestimento epitelial diminuição da frequência do batimento ciliar retenção de secreção Rinite Atrófica Ozenosa Atrofia osteomucosa nasal + crostas + secreção mucopurulenta + mau cheiro Etiologia desconhecida Infeção por Klebisiela ozeane Secundaria Rara Tratamento cirúrgico radicais + granulomucose crônica, RSC, traumatismo, radiação. Intensa congestão da mucosa + rinorréia intensa TTO = sintomáticos + medidas de controle + afastamento das áreas TTO – lavagem salina + ATBs locais e sistêmicos = TTO cirurgico º 31 | A n a t o m i a / R i n i t e s Rinite Idiopática Hiperreatividade nasal Rinite Emocional Individuos susceptíveis no estresse Ato sexual Estimulação autonômica parassimpática Obstrução nasal Rinite Gustativa ou Associada a Alimentação Rinorreia aquosa que acontece após a ingestão de alimentos quantes ou condimentados ou apimentados. Criança Rinite infecciosas alérgicas ou não infecciosas e não alérgicas Ate 10 resfriados ao ano RS otites medias e tonsilites recorrentes = avaliar Gestantes/ alteração hormonal Estrogênio no sangue Budesonida = única aceita no nariz em gestantes Idoso Flacidez do tecido/ distúrbios mucosos Rinorreia aquosa clara e profundas que alguns idosos apresentam e resultado de hiper-reatividade colinérgica Obs: fluxogramas importantes sobre manejo das rinites no artigos na sala virtual, frizou em alguns momentos da aula.
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