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1ª aula ORL - Anatomia Nasosinusal - Rinites - Profa Mariana Raposo

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º
1 | A n a t o m i a / R i n i t e s 
 
Otorrinolaringologia 
Anatomia Nasossinusal e Rinites 
 
Anatomia Nasal 
 
 
 Nariz: segmento mais anterior da 
face. 
- Seguindo o que vemos na 1ª 
imagem segue a glabela, Raiz do nariz, 
Dorso, a giba (que é essa alturinha que 
muitas mulheres tente a tirar na cirurgia 
plástica) ponta e columela e as bases 
óssea e a alar (asa do nariz). 
- Mais anterior e superior são os 
ossos nasais, a maioria das fraturas 
acontecem aqui nos ossos nasais, a gente vê melhor no raio X ou tomografia. 
- E as cartilagens, parte superior e as inferiores. O septo é tanto cartilaginoso 
quanto ósseo. O septo nasal anterior é cartilaginoso. 
Na 3 imagem vemos a região dos cornetos, muita gente fala que é “carne 
crescida” ou esponjosa tanto os cornetos ou adenoides, vemos o septo, cornetos médios 
e inferiores, cornetos superior não conseguimos ver no exame físico habitual. 
º
2 | A n a t o m i a / R i n i t e s 
 
Nariz Externo. 
- Vibrissas: região de pêlos que fazem a proteção do nariz (corpos estranhos, 
bichos). 
- Cartilagem lateral superior 
- Pirâmide nasal: onde as estruturas se concentram na abertura piriforme. 
 
Quando colocamos o 
especulo nasal, 
fazemos a rinoscopia 
anterior conseguimos 
ver principalmente 
essas estruturas o 
septo nasal a região do 
meio, a concha inferior, 
vemos a válvula = que 
é principalmente essa 
região está associada 
a 50% resistência 
respiratória, nessa 
região anterior do nariz, quando temos um corneto edemaciado, um quadro nasal 
importante, e fica uma obstrução encontramos uma dificuldade respiratória maior. 
Durante a avaliação vamos verificar principalmente a concha nasal inferior, temos que 
ver a coloração que geralmente é em um tom rosa pálido, a cor normal da nossa 
mucosa, geralmente quando vemos cores azulada, hiperemiada, roxa identificamos 
alterações. Na concha media nem sempre vamos conseguir ver, podemos inclinar mais 
o paciente para conseguir visualizar. O que vamos ver nesse exame como é o tamanho, 
se tem desvio no septo, se tem obstrução ou não, como estão os meatos. 
válvula 
º
3 | A n a t o m i a / R i n i t e s 
 
 
Se tiramos toda 
parte do nariz, vemos a 
abertura periforme, 
algumas alterações 
congênitas, como 
estreitamento dessa área, 
principalmente na área 
pediátrica, o nariz é bem 
fechadinho, não passa 
uma sonda. 
Cavidade Nasal 
 Pirâmide truncada 
o Base inferior larga (assoalho) 
o Base superior estreita (teto) 
o Parede medial (septo) 
o Parede lateral (orbitaria) 
 Dividida em cavidade nasais direita e esquerda 
 Abertura piriforme da cavidade nasal 
 Coanas. 
º
4 | A n a t o m i a / R i n i t e s 
 
 
O bebe é respirador nasal obrigatório ate os 3 meses, quando tem alterações 
que o bebe não consegue respirar. 
Septo Nasal 
 
O septo nasal divide a câmara do nariz em duas cavidades nasais. O septo tem 
uma parte óssea e uma parte cartilagínea móvel flexível. Os principais componentes do 
septo nasal são a lâmina perpendicular do etmoide, o vômer e a cartilagem do septo. 
 
º
5 | A n a t o m i a / R i n i t e s 
 
A fina lâmina perpendicular do etmóide, que forma a parte superior do septo 
nasal, desce a partir da lâmina cribriforme e continua superiormente a essa lâmina como 
a crista etmoidal. O vômer, um osso fino e plano, forma a parte posteroinferior do septo 
nasal, com alguma contribuição das cristas nasais da maxila e do palatino. 
A maioria dos desvios são desvios anteriores fazemos septoplastia na região 
anterior. 
Parede Lateral 
 Conchas inferior, média e superior 
 Determinam espaços-meatos 
 Meato inferior – ducto nasolacrimal (1/3 anterior) 
 Meato médio – seios maxilares, etmioidais anteriores e frontais 
 Meato superior – etmoidais posteriores e esfenoide. 
 
 
A gente não consegue ver tudo aqui a região do septo nasal lateral né pegou só 
o certo a gente vê que essa área aqui para trás já é osso e aqui está a laminar da 
perpendicular do etmoide e o volmer de muita das vezes a maioria dos desvios 
anteriores, E aí tem que também melhorar mas o que mais causa obstrução nasal 
anterior e aqui a região da nasofaringe. 
º
6 | A n a t o m i a / R i n i t e s 
 
Essa anatomia e tem a parede lateral do nariz que tem muito mais detalhes e 
aprender tá bom que tem as conchas inferior médio e superior quando eu falei e às 
vezes existe uma coxa Suprema em alguns casos os espaços mentais né meato inferior 
médio e superior não tem aqui ferior ao ducto nasolacrimal então quando a gente chora 
também nariz escorre né aí vai lágrima lá pelo ducto nasolacrimal não é muito fácil de 
ver na nossa avaliação, a gente não consegue ver tem que ir lá com a ótica nasal e no 
Meato Inferior (que ele desemboca ⅓ anterior). 
Entre a concha inferior e a concha média mais em cima há uma abertura, eles 
drena que as secreções dos seios maxilares etmoidais anteriores e dos frontais. Então 
nós vamos ver que existe os seios paranasais né seja maxilares seio etmoidal que 
separa de anterior e posterior seio frontal e o seio esfenoidal tá então qualquer seio 
desse pode fazer acúmulo de secreção e virar uma sinusite ou uma rinossinusite. 
Tempo correto de uma aula sobre ti e o superior quem é que transborda superior 
a média e a coxa superior que a gente não consegue ver pela rinoscopia anterior 
adequado Então é os meatos posteriores os seios etmoidais posteriores e o esfenoide 
que fica lá atrás Então essa imagem da parede lateral do nariz de novo aqui a entrada 
o vestibulo nasal. Nessa imagem vemos de um dos lados aqui o assoalho nasal aqui 
vestibulo exterior, concha média cuja superior e inferior, o meato médio meato superior 
(olha lá o meato superior que vai drenar as secreções do esfenoide aqui ó o excesso 
abertura do texto que nós vai drenar o meato superior drenar o seio frontal vai 
desembocar aqui os seios maxilares e ostio da tuba auditiva. Quando adenoide aumenta 
e obstrui. Lembrando que nariz doente ouvido tambem pode adoecer tudo fica 
edemaciado obstrui e inflamações recorrentes ocasionando otites. 
Concha Inferior 
 
 
º
7 | A n a t o m i a / R i n i t e s 
 
E essa imagem bem bonita a gente passa uma ótica nasal e como conseguimos 
indentificar qual é o lado desse nariz, é o septo nasal nessa imagem é esqueda (1ª 
imagem) e a direita (segunda imagem) a imagem que estou vendo septo, cornetos 
inferior com uma passagem de ar relativamente boa. Novamente poder exterior Lógico 
que as letrinhas já estão dizendo aqui o septo nasal então essa fossa nasal é a direita 
e a gente vê aqui ó meato inferior e os dutos nasais. 
 A concha inferior é rica rede vascular submucosa que permite aumento 
ou diminuição de seu volume, fica congestionada é uma estrutura 
importante para avaliação. 
 O ducto nasolacrimal a 1,5cm da cabeça da concha inferior, nessa região 
que vem, a lagrima. E outras secreções como infecçãoes nasossinuais, 
muitas vezes ocorre alterações orbitarias. 
Seio Etmoidal – Anterior e Posterior 
Limites 
 Lateral – LP 
 Medial – CM, CS e 
Concha Suprema 
 Posterior – parede 
anterior do Seio 
Esfenoidal 
 Superior – Seio 
Frontal 
 Antero-inferior = 
infundíbulo etmoidal. 
 
 
 
Etmoide é o teto no nariz, a divisão é feita pela parte da concha media. 
 
 
 
 
 
 
º
8 | A n a t o m i a / R i n i t e s 
 
Lamelas Basais 
1ª lamela basal: processo 
uncinado; 
2ª lamela basal: bula etmoidal 
3ª lamela: concha média é a 
parte diagonal da concha média 
4ª lamela basal: concha superior 
5ª lamela basal: concha 
suprema. 
Existem as lamelas basais que são estruturas anatômicas muito importantes 
para nós otorrinolaringologista principalmente para os colegas que operam os colegas 
que operam nariz eles precisam ter tudo isso aqui em mente para sabe o normal e a 
identificar o que está alterado. Aqui temos a primeira Lamela Basal é a processo 
uncinadoa gente vai avaliar na imagem que eu vou mostrar então quando a gente tá 
entrando com aparelho a concha inferior aí a gente inclina um pouco para cima, acima 
da coxa inferior a gente já vai ver estrutura da parte média então tem ali a primeira 
estrutura é processo uncinado tá a segunda estrutura é a segunda lamela é a Bula 
Etmoidal e a concha média tá nessa região ela tá bem rente isso é um corte de uma 
tomografia e aí tem aquele espaço do meato médio , terceira parte é a concha média é 
a parte a diagonal da concha média por isso que ela separa etmóide anterior e etimoide 
posterior, a quarta lamela é a concha superior e a quinta lamela é a concha Suprema 
quando ela existe nem sempre ela tem aqui. Aqui é o seio esfenoidal e a Concha inferior. 
Lembrando que a concha média tem 3 partes: média, diagonal e vertical. 
1. Processo Uncinado (1ª lamela basal) = é uma extensão superior da parede 
lateral do nariz e uma importante estrutura anatômica para o recesso frontal, 
orientando, assim, a sua drenagem. Por tras dele para ser observar os ostios, 
precisam aerar os seios nasais. Ostio principal necessário retirar o processo 
uncinado. 
 
 
º
9 | A n a t o m i a / R i n i t e s 
 
 
2. Bula Etmoidal ( 2ª lamela basal) 
A lamela bular ou a bula etmoidal pode formar a parede posterior do recesso 
frontal quando a lamela bular se estende para a base do crânio. É uma elevação da 
º
10 | A n a t o m i a / R i n i t e s 
 
parede lateral, no meato médio, provocada por uma projeção do labirinto etmoidal e 
recebe as aberturas das células etmoidais anteriores. 
3. Concha Média (3 lamela basal) 
Curvatura paradoxal da CM 
 
É um achado anatômico, invés dela ter a forma anatomia natural ela nasce 
alteração contraria. 
Concha Média Bolhosa. 
Lembrando os seios paranasais precisam ser ventilados, senão levam a 
infecções. 
4. Concha Suprema (5ª lamela basal) 
 
As células etmoidais que drenam ântero-inferiormente à lamela basal são 
chamadas de células etmoidais anteriores e drenam para o meato médio. Já as células 
que drenam póstero-superiormente são as células etmoidais posteriores e drenam para 
o meato superior e recesso esfenoetmoidal. Caso exista uma concha suprema, com 
células no meato supremo, estes drenam para o recesso esfenoetmoidal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Drenagem dos seios frontais. 
As setas indicam o padrão de 
drenagem da secreção. Note 
que parte da secreção do óstio 
do seio frontal e do recesso 
frontal retorna para o seio 
devido ao padrão de batimento 
dos cílios nesta região 
º
11 | A n a t o m i a / R i n i t e s 
 
Ostio do Esfenóide 
 
CS = Concha Superior 
OE = Ostio do Esfenoide 
S = Septo. 
 
 
 
 
Esfenoide 
Seio Esfeinoidal = A secreção drena para os óstios dos seios esfenoidais, 
descrevendo um padrão em espiral e daí para o recesso esfenoetmoidal. 
 
 
 
Na imagem da tomografia, podemos fazer vários cortes, e quando pega no final 
o corte posterior, podemos ver o seio esfenoide. Lesão na área do esfenoide 
encontramos grandes alterações. 
º
12 | A n a t o m i a / R i n i t e s 
 
A esquerda, drenagem normal, 
com junção das secreções após ao 
óstio da tuba auditiva. À direita, 
alteração do padrão de drenagem da 
secreção. Observar que ocorre junção 
das duas vias anterior ao óstio da tuba 
auditiva. ssph= s.esfenoidal, sep= s. 
etmoidal posterior, cea= c. etmoidais 
anteriores, sf= seio frontal, be= bula 
etmoidal, pu= proc. uncinado, hs= 
hiato semilunar, sm= seio maxilar. 
Artéria Etmoidal Anterior 
 
Artéria etmoidal 
anterior (ramo da carótida 
interna - Ramo da artéria 
oftálmica, acompanha o 
nervo nasociliar através do 
canal etmoidal anterior. Irriga 
as células etmoidais 
anteriores e médias e o seio 
frontal e, penetrando no 
crânio, emite um ramo 
meníngeo para a dura-máter): 
faz parte da vascularização 
do septo nasal. 
 
Artéria esfenopalatina = (ramo da carótida externa é uma artéria da face que passa pela 
cavidade nasal, faz parte de uma ramificação da artéria maxilar, a qual provém da artéria 
carótida externa. Dá origem a dois ramos, o ramo lateral irriga a parede lateral da 
cavidade nasal e o ramo medial forma a Artéria Nasopalatina que irriga a região anterior 
do palato duro. 
º
13 | A n a t o m i a / R i n i t e s 
 
 
- Zona de Kiesselbach/ área de Little = (artéria etmoidal anterior, artéria 
esplenopalatina e outras artérias). Essa região é a área que mais sangra no nariz, em 
casos de mucosa nasal adoecida por processo inflamatório significativo, hipertensão. 
No exame físico vê-se uma área mais vascularizada, uma crosta, um processo 
inflamatório. 
 
 
 
 
 
 
 
º
14 | A n a t o m i a / R i n i t e s 
 
Nervos da Cavidade Nasal 
A inervação da 
região posteroinferior da 
túnica mucosa do nariz é 
feita principalmente pelo 
nervo maxilar, através do 
nervo nasopalatino para o 
septo nasal, e os ramos 
nasal lateral superior 
posterior e nasal lateral 
inferior do nervo palatino 
maior até a parede lateral. 
 
Já a inervação da 
porção anterossuperior provém do nervo oftálmico (NC V1) através dos nervos 
etmoidais anterior e posterior, ramos do nervo nasociliar. A maior parte do nariz também 
é suprida pelo NC V1 (via nervo infratroclear e ramo nasal externo do nervo etmoidal 
anterior), mas as asas são supridas pelos ramos nasais do nervo infraorbital (NC V2). 
 
Os nervos olfatórios, associados ao olfato, originam-se de células no epitélio 
olfatório na parte superior das paredes lateral e septal da cavidade nasal. Os processos 
centrais dessas células, que formam o nervo olfatório, atravessam a lâmina cribriforme 
e terminam no bulbo olfatório, a expansão rostral do trato olfatório. 
Ramos oftálmicos e maxilares do trigêmeo. Uma parte da concha média tem um 
pouco dessa mucosa olfatória. Se tiver qualquer coisa obstruída nessa região, o odor, 
as moléculas de ar não conseguem passar por fatores obstrutivos e o pct pode ter 
sensação de hiposmia, alteração do olfato. 
Anosmia é alteração nervosa – mais nervosa que obstrutiva porque o vírus tem 
afinidade pelos receptores ACE na mucosa e os lesiona. A anosmia ocorre quando o 
edema intranasal ou outro tipo de obstrução impede que os odores tenham acesso à 
área olfatória; quando o neuroepitélio olfatório é destruído; ou quando nervo, trato e 
bulbos olfatórios, ou conexões centrais são destruídos. A obstrução nasal pode ser uma 
das causas = de condução, e a por perda neural que acontece na COVID, não fazendo 
uma lesão direta e sim as células de sustentação e faz com esse processo de inflamação 
intenso. 
º
15 | A n a t o m i a / R i n i t e s 
 
Anatomia – Seios Paranais 
Seio Maxilar 
 São cavidades situadas ao lado das fossas nasais, preenchidas de ar. 
 No RN pouco desenvolvido; pneumatização completa aos 12 anos, 
drenam no meato médio (não adianta pedir Raio X em crianças, vai dar 
inflamação dos seios da face, se não melhorar com a medicação, 
indicação logo de tomografia). 
 Limite superior - órbita óssea 
 Limite inferior - osso maxilar alveolar, raízes dos dentes correspondente. 
 Limite medial - cavidade nasal 
 Limites lateral e anterior - osso malar 
 Limite posterior - fossa pterigopalatina, fossa infratemporal 
 Suprimento sanguíneo: artérias alveolar superior anterior, média, 
posterior (ramos da artéria maxilar) 
 Inervação: nervo alveolar superior anterior, médio, posterior (ramos do 
nervo maxilar) 
 Drenagem linfática: linfonodos submandibulares 
Ostio Maxilar acessório. 
 No exame vemos no acessório e não o verdadeiro. 
Seio Frontal 
 Limite anterior - fronte, arcos superciliares 
 Limites superior e posterior - fossa craniana anterior 
 Limite inferior - órbita óssea, seios etmoidais anteriores, cavidade nasal 
 Limite medial - seio contralateral 
 Suprimento sanguíneo: artérias etmoidal anterior, supraorbitária, 
supratroclear(ramos da artéria oftálmica) 
 Inervação: nervos supraorbitário e supratroclear (ramos do nervo 
oftálmico) 
 Drenagem linfática: linfonodos submandibulares. 
 
 
 
º
16 | A n a t o m i a / R i n i t e s 
 
Rinites e Rinosinusite 
O que é rinite 
Inflamação e/ou disfunção da mucosa de revestimento nasal, e é caracterizada 
por alguns dos sintomas nasais 
 
 
 
 
 
 
 
Dois ou mais dias consecutivos por mais de uma hora na maioria dos dias. 
Qual o impacto 
 Morbidade significativa 
 Gasto financeiro considerável 
 Fator de risco para asma 
 Impacto geral na qualidade de vida 
o Sono 
o Diminuição da produtividade no trabalho 
o Diminuição no desempenho escolar 
o Alteração comportamental e psicológica. 
Não deve ser subestimado, não é curada, sendo apenas melhora na qualidade 
de vida. 
 Obstrução Nasal 
 Rinorreia anterior e posterior 
 Espirros 
 Prurido nasal 
 Hiposmia 
º
17 | A n a t o m i a / R i n i t e s 
 
Mucosa mais úmida, congesta, corneto aumentado, existe grau de hipertrofia 
de cornetos. 
 
 
Precisamos classificar o paciente dentro dessas rinites, lembrando que as 
alterações anatômicas, influenciam diretamente no quadro de rinite, como adenoides, 
concha bolhosa, o meio ambiente influencia muito no quadro de rinite alérgico = 
exemplo poeira, poluição, terá um quadro pois já é sensibilizado, se tornando mais 
suscetível a desenvolvimento da rinite mais intensa. 
 
º
18 | A n a t o m i a / R i n i t e s 
 
Classificação 
Depende dos critérios empregados (dados clínicos, frequência e intensidade dos 
sintomas, citologia nasal, fatores etiológicos, fenótipos [clínica, padrão temporal, 
gravidade, duração, controle, resposta aos tratamentos e presença de comorbidades]) 
 Rinites Infecciosas 
Agudas, autolimitadas, vírus e bactérias 
 Rinites Alergicas 
Forma mais comum, inalação de alérgeno em indivíduos sensibilizados 
 Rinite não alérgica 
Induzida por drogas, do idoso, hormonal, da gestação, ocupacional não alérgica, 
gustatória, ideiopática. 
 Rinite Mista 
Fenótipos 
Intensidade, duração, padrão de sensibilização e comorbidades 
 
 
Endotipos 
Outro conceito recente é o do endotipo, que visa a identificar os mecanismos 
subjacentes envolvidos na gênese da doença e, assim, permitir tratamento direcionado 
e mais preciso para cada paciente. Esses endotipos são complexos e secundários a 
processos celulares (eosinófilos, neutrófilos e mediadores inflamatórios deles 
decorrentes), moleculares (IgE sérica total e específica, citocinas e quimiocinas 
inflamatórias), além de danos estruturais da mucosa de revestimento nasal. 
º
19 | A n a t o m i a / R i n i t e s 
 
Assim, identificam-se quatro endotipos de rinite: a) com resposta imunológica 
tipo 2; b) com resposta imunológica tipo 1; c) rinite neurogênica; d) disfunção epitelial 
(9). Espera-se que a rinite mais bem caracterizada receba um tratamento 
individualizado, mais preciso e com maiores chances de êxito. 
 
 
 
 A tendência atual é classificar pelo Fenótipo e pelo endótipo de cada paciente. 
 
Rinite Alérgica 
Quadro Clínico: espirro em salva, prurido nasal interno, coriza clara e abundante 
(se for purulenta pode ser uma evolução para sinusite), obstrução nasal, sintomas 
oculares = coce, prurido em palato, faringe e orelha. 
Diagnóstico: Historia Clinica, Antecedentes Pessoais e AF de atopia + EF + EC 
Infecciosas 
º
20 | A n a t o m i a / R i n i t e s 
 
Avaliação de Controle = Controlada/ Não Controlada 
 Ultimas 4 semanas 
 Presença de comorbidades 
 Necessidade de mais medicação de resgate 
Criterio Controlado 
Sinais Sem sintomas 
Qualidade de vida Sem alteração do sono 
Sem impacto nas atividades de vida 
Medidas objetivas Pico do fluxo inspiratório nasal 
Rinometria / rinomanometria 
Teste da Boca Fechada 
O teste de boca fechada é mais fácil, pois avaliamos o quanto o paciente fica de 
boca fechada, o quanto tempo permanece respirando pelo nariz. 
 
Na escala de 5 o paciente não esta controlado. 
Obstrução Nasal 
 Intermitente X Persistente 
 Bilateral X Unilateral 
 Piora a Noite 
 Respiração oral 
 Ronco 
 Voz anasalada 
 Alterações no Olfato 
Rinite Alérgica 
Qualquer idade 
Anamnese = intensidade e a frequência dos sintomas, evolução, fatores 
desencadeantes e/ou agravantes, tabagismo ativo/passivo, natação. 
º
21 | A n a t o m i a / R i n i t e s 
 
Uso de medicamentos, comorbidades = sinusites e otites de repetição, outras 
doenças alérgicas (asma, conjuntivite alérgica e eczema atópico). 
Pregas de Dennie-morgan = é 
comum em qualquer pessoa a presença de 
uma prega nas pálpebras inferiores. No 
atópico, provavelmente devido à inflamaçao 
e coçadura constantes, surgem duas ou até 
três pregas, denominadas de Dennie-
Morgan. 
 
Fatores Desencadeantes 
 Sazonal 
Polen – países de clima temperado e Sul do Brasil 
 Perene 
Exposição condicionada 
Alergenos da poeira domestica 
Mudancas bruscas de clima 
Inalação de irritantes inespecíficos 
Ingestão de AINH 
 
 
 
 
º
22 | A n a t o m i a / R i n i t e s 
 
 
 
Mecanismo de Alergia 
 
 
 
 
º
23 | A n a t o m i a / R i n i t e s 
 
E na sensibilização imediatados antigenos, as celulas de defesas em contato 
novamente com aquele aí já existe essa produção IgE especifico e desencadea uma 
cascata de inflamação processo inflamatório liberação de histamina e aqui entra os anti-
histaminicos, a liberação de leucotrienos e também entram os anti-leucotrienos e os 
prostaglandinos e anti-inflamatórios. E aí ela desenvolve é a resposta imediata que 
aquele sintomas que a histamina faz daqueles sintomas nasais e depois mantem as 
interleucinas e vai chamar os eosinófilos gerando uma resposta tardia. 
 
 
º
24 | A n a t o m i a / R i n i t e s 
 
Recursos Diagnósticos 
 
Para teste alérgico é melhor esperar um tempo para exposição em criança. 
Tratamento 
 
Não Farmacológicos Farmacológicos 
 Controle ambiental 
 Manter ao menos por 6 
meses para resposta 
clínica 
 Anti-histaminico 
 Descongestionante 
 Cromoglicado dissodico 
 Antileucotrienos 
 Corticoides 
Adjuvante 
Lavagem Nasal com solução salina diariamente, prevenção 2 /3 x por dia 
 
Orientações Medicamentosas 
As orientações das medidas farmacológicas tem hoje primeira geração que 
atravessam a barreira hematoencefálica então medicação que uso raramente, eu não 
me lembro a última vez que eu prescrevi um anti-histamínico de primeira geração devido 
seus efeitos colaterais. Principalmente em criança que fica com o desempenho escolar 
baixo de uma desatenção Segunda geração e tu tem a tabela lá no artigo disponibilizado 
e varia do tipo da pessoa não vou cobrar dose nem esse forma de administrar isso aí 
vocês vão fazer cola o caderninho de vocês que não foram trabalhar e decidir qual é a 
Etiologia
Teste Cutaneo
Nivel Serico de IgE 
especifico
Cavidade Nasal
Rinoscopia 
anterior
Endoscopia Nasal
Imagem
Radiografia 
simples
TC e RNM de Seio 
Frontal
Complementares
Bx Nasal
Questionario sono 
qualidade de vida
º
25 | A n a t o m i a / R i n i t e s 
 
opção usar, vocês vão preferir eles são segunda geração eu uso mais tá eu uso muitas 
a turma aqui principalmente E aí para cada paciente pode ter uma resposta melhor ou 
não a determinado tipo de anti-histamínico ou não tudo é variável mas só as opções. 
Medidas Farmacológicas 
 Corticosteroide Sistêmico 
 Corticosteroide Tópico Nasal 
 Associação CO e Anti-H Nasal 
Corticoide 
Oral = sado em formas Graves = controle dos sintomas 
Tópico Nasal 
 RA = inflamação da mucosa nasal 
 Melhora da qualidade de vida 
 Diminui risco de complicação 
 CE apresentam melhora em todos os sintomas da rinite 
 Tratamento ouro para o tratamento da RA 
Corticoide Tópico Nasal 
Farmacocinético 
 Lipofilicidade 
o Concentração e disposição do sitio receptor 
o Alta lipofilicidade 
 Biodisponibilidadesistêmica 
o Baixa absorção sistêmica 
o Metabolização rápida. 
Farmacodinâmica 
Relação entre concentração da droga e seus efeitos clínicos 
 Potencia 
o Afinidade ao receptor de glicocorticoide comparada com 
dextametasona caracterizada potencia in vitro 
 
 
 
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26 | A n a t o m i a / R i n i t e s 
 
 
 
 
Quadro Comparativo. 
Plurair, Avamys = FF e o Nasonex = FM 
A gente entende que quando o corticoide entra pelo nariz 30% fica no nariz e 
70% são deglutidos. Dentre os principais corticoides tópicos para o tratamento o Plurair 
é o único sem conservantes. 
Outras Medidas Farmacológicas 
 Cromoglicato dissodico (preventivo) 
 Antagonista de receptores de Leucotrienos 
 4mg – 6m a 5 anos 
 5mg – 6ª a 14 anos 
 10mg - > 15 anos 
 Antagonistas de receptores de leucotrienos associados a anti-histaminico 
oral 
 Levocetirizine 5mg + montelucaste de sódio 10mg 
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27 | A n a t o m i a / R i n i t e s 
 
 Imunoterapia alergeno especifica = via subcutânea ou sublingual 
 Solução salina 
o Método prático adjuvante 
o Remoção de secreções e mediadores inflamatórios 
o Melhora dos sintomas clínicos 
o Antes do uso da medicação 
 Salina em gel (Maxhidrat) 
o Filme hidratante barreira mecânica 
o Reduz desidratação do aparelho respiratório 
o Após uso da medicação 
 Imunobiológicos 
Manejo clinico 
 Limpeza 
 Medicação 
 Hidratação 
Hidratação 
Condições de ressecamento de mucosa e crostas 
1. Epistaxe 
2. Pos operatório 
3. Idodos e polimedicamentosos 
4. Radioterapia 
5. CPAP 
6. Rinite 
 
 
 
 
 
 
 
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Rinite Alérgica Local 
 Sintomas típicos de RA 
 Teste cutâneo negativo e IgE sérica especifica indetectável 
 Alergia local após exposição natural a alergenos aos quais estejam 
sensibilizados, com produção local de IgE especifica e liberação de 
mediadores inflamatórios e ausência de atopia sistêmica 
 TPN (teste de provocação nasal) fundamental para o diagnóstico 
 R. Alergica R.A. Local 
Historia +++ +++ 
AP e AF +++ +++ 
Agente especifico +++ +++ 
Agente Inespecifico Variável Variável 
 
Citologia nasal: eosinofilia nasal em ambos 
IgE especifico = nasal provocação = +++ nas duas 
IgE especifico = immunoCAP: +++ apenas na RA. Negativo na RA local. 
Tratamento 
 
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Precisamos a adesão do pacientes as condições anatômicas. 
 
 
 A criança adoece muitas vezes, principalmente por rinovírus. 
Outras Rinites 
Rinite Eosinofilica Não Alergica (RENA) 
 20 a 30ª de idade 
 Sintomas perenes de rinite 
 Causa não definida 
 Eosinofilia nasal 
 Sintomas por irritantes inespecíficos + testes cuntaneos negativos + IgE 
sérico normal 
 30% pólipos nasais 
 RENA = RA local questionável = sem etiologia definida 
 TTO – remoção do agente irritantes: remoção de pólipos: CO tópico nasal 
Rinite Induzida por fármacos 
Eventos adversos de tratamentos sistêmicos 
 Uso oral prolongado de aspirina, ibuprofeno (ou outros AINH) 
betabloqueadores, sedativos, antidepressivos, ACO, fármaco para 
disfunção erétil. 
Abuso de descongestionante nasal (Rinite medicamentosa) 
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 Neosoro, Afrim, Naridrim 
Rinite por Irritantes 
 Inalação 
 Diversos produtos químicos e gases partículas de óleo disel, fármacos, 
fatores físicos 
Rinite ocupacional 
 Quando no trabalho 
Poluentes extra-domesticos 
 Irritantes de toda mucosa nasal – agravamento de doenças respiratórias 
das Vias áreas superiores 
Sindrome do Edifício Enfermo – intra-domiciliar 
 Inadequação dos sistemas internos de condicionamento e circulação de 
ar 
 Fumaça de cigarro 
Produção Excessiva de Muco 
 Espessamento do revestimento epitelial diminuição da frequência do 
batimento ciliar retenção de secreção 
 
 
 
 
Rinite Atrófica 
Ozenosa 
 Atrofia osteomucosa nasal + crostas + secreção mucopurulenta + mau 
cheiro 
 Etiologia desconhecida 
 Infeção por Klebisiela ozeane 
Secundaria 
 Rara 
 Tratamento cirúrgico radicais + granulomucose crônica, RSC, 
traumatismo, radiação. 
 
Intensa congestão da mucosa + rinorréia intensa 
TTO = sintomáticos + medidas de controle + afastamento das áreas 
TTO – lavagem salina + ATBs 
locais e sistêmicos = TTO cirurgico 
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Rinite Idiopática 
 Hiperreatividade nasal 
Rinite Emocional 
 Individuos susceptíveis no estresse 
 Ato sexual 
 Estimulação autonômica parassimpática 
 Obstrução nasal 
Rinite Gustativa ou Associada a Alimentação 
 Rinorreia aquosa que acontece após a ingestão de alimentos quantes ou 
condimentados ou apimentados. 
Criança 
 Rinite infecciosas alérgicas ou não infecciosas e não alérgicas 
 Ate 10 resfriados ao ano 
 RS otites medias e tonsilites recorrentes = avaliar 
Gestantes/ alteração hormonal 
 Estrogênio no sangue 
 Budesonida = única aceita no nariz em gestantes 
Idoso 
 Flacidez do tecido/ distúrbios mucosos 
 Rinorreia aquosa clara e profundas que alguns idosos apresentam e 
resultado de hiper-reatividade colinérgica 
Obs: fluxogramas importantes sobre manejo das rinites no artigos na sala virtual, 
frizou em alguns momentos da aula.

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