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Doença de Chagas

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É uma antropozoonose de elevada prevalência e expressiva mortalidade, transmitida pelo seu vetor biológico, oas triatomíneos. São animais hematófagos que realizam sua ovoposição 10 a 30 dias após a cópula.
FASES
	Fase aguda: Sem sinais aparentes, com sintomas como febre, cefaleia, dores pelo corpo, anorexia, sinal de romana e hipoproteinemia.
	Fase crônica: Pode ter 3 complicações (cardíaca, digestiva ou mista – complicações cardiodigestivas).
SINAL DE ROMANA (CHAGOMA DE INOCULAÇÃO)
	É uma lesão inicial, caracterizada por um edema bipalpebral, elástico, indolor, com início brusco, coloração róseo violáceo das pálpebras, congestão conjuntival, enfartamento dos linfondos (pré-articulares, paratídeos ou submaxilares) e secreção conjuntival (menos frequente). A sua regressão ocorre após 1 ou duas semanas.
SINAIS NOS ANIMAIS
	Silvestres: Infecção de forma clínica inaparente.
	Cão: Quadro semelhante ao ser humano.
OBS: Maior letalidade em animais jovens.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
	Transmissão vetorial: de 4 a 15 dias.
	Transmissão transfusional: de 30 a 40 dias ou mais.
	Transmissão vertical: pode ser transmitida em qualquer período da gestação ou durante o parto.
	Transmissão oral: de 3 a 22 dias.
	Transmissão acidental: mais de 22 dias.
CICLO BIOLÓGICO
REGIÕES DE RISCO
	Para transmissão vetorial: AL, BA, CE, DF, GO, MA, MG, MS, MT, PB, PE, PI, PR, RN, SE, SP e TO. A vigilância epidemiológica visa detectar a presença e prevenir a formação de colônias domiciliares do vetor.
	Amazônia legal: AC, AM, AP, RO, RR, PA, TO, MA e MT. Vigilância centrada na detecção precoce de casos agudos e surtos através da capacitação de microscopistas para identificação de T. Cruzi nas lâminas.
DIAGNÓSTICO
	Laboratorial:
· Pesquisa do parasita no sangue (fase aguda).
· Biópsia de gânglios
· Cultura do parasito
· Imunológico (Fixação do complemento, imunofluorescência indireta, ELISA, Hemaglutinação, prova de aglutinação do Látex).
	Clínico-epidemiológico: Investigar região de procedência do paciente, transfusões sanguíneas recentes, sinal de romana, disfagia, megaesôfago ou megacólon, cardiopatia crônica (arritmias, bloqueio do ramo direito ou insuficiência cardíaca).
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
	Detecção precoce – medidas de prevenção.
	Investigação de casos agudos – vias de transmissão.
	Inquéritos sorológicos periódicos e testagem de bancos de sangue	.
	Monitorar perfil de morbimotalidade.
VIGILÂNCIA ENTOMOLÓGICA
	Vigilância passiva: Participação da população na notificação de triatomíneos.
	Vigilância ativa: Realizada por equipes de entomologia do município ou do estado, sem necessariamente estar baseada na prévia notificação pelo morador.
MEDIDAS DE CONTROLE
	Diretamente relacionada com a forma de transmissão.
	Educação em saúde: Instituir práticas de manejo sustentável do ambiente, higiene e medidas corretivas em locais com infestação vetorial e melhoria nas condições de moradia.
	Resfriamento ou congelamento de alimentos não previne a transmissão oral, apenas o cozimento >45º, a pausterização e a liofilização.
	Controle transfusional.
	Transmissão vertical: no caso de gestantes sabidamente infectadas, deve-se instituir o tratamento ao recém-nascido/criança imediatamente após a confirmação do diagnóstico, para aumentar a chance de cura.

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