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Doença de Chagas

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Doença de Chagas
Doença de Chagas
DC – É uma antropozoonose de elevada prevalência e expressiva morbimortalidade, com curso clínico bifásico;
Fase aguda – clinicamente aparente ou não;
Fase crônica – formas indeterminada, cardíaca, digestiva ou cardiodigestiva;
SINONÍMIA – Tripanossomíase americana;
Agente etiológico – Protozoário flagelado Trypanosoma cruzi;
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Reservatórios
Zona rural – quatis, gambás e tatus; 
Zona urbana – algumas espécies de morcegos e animais domésticos
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VETORES
São insetos da subfamília Triatominae – conhecidos popularmente como barbeiro, chupão, procotó ou bicudo;
Machos e fêmeas são hematófagos;
Gênero Rhodnius – predominantemente associadas a palmeiras;
Gênero Triatoma e Panstrongylus – associados com hospedeiros terrestres; 
De maior importância na transmissão da doença – Triatoma brasiliensis, Panstrongylus megistus, Triatoma pseudomaculata e Triatoma sórdida;
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VETORES
Triatoma rubrovaria – Rio Grande do Sul;
Rhodnius neglectus – Goiás;
Triatoma vitticeps – Rio de Janeiro e Espírito Santo;
Panstrongylus lutzi – Ceará e Pernambuco;
Rhodnius nasutus – Ceará e Rio Grande do Norte;
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VETORES
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Doença de Chagas
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Doença de Chagas
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Doença de Chagas
Estima-se há 6 milhões de pessoas infectadas em 21 países da América Latina;
Há 6 a 7 milhões de infectados no mundo;
Cerca de 70 milhões de pessoas estejam em risco de contrair a doença;
Calcula-se que causa 14.000 mortes por ano na região;
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Modo de transmissão
Vetorial – contato com as excretas contaminadas dos triatomíneos, penetrando pelo orifício da picada, mucosas ou por solução de continuidade deixada pelo ato de coçar;
Vertical – principalmente, pela via transplacentária (gestação ou no parto) em qualquer fase da doença (aguda ou crônica). Na fase aguda há transmissão pelo leite e na fase crônica por fissura mamária e não pelo leite;
Outras formas acidentais – casos em crianças pela ingestão acidental do triatomíneo e/ou contato direto com as excretas do inseto contaminado;
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Modo de transmissão
Por via oral – ingestão de alimentos contaminados acidentalmente com o parasito. Também pode ocorrer por meio da ingestão de carne crua ou mal cozida de caça ou alimentos contaminados pela secreção das glândulas anais de gambás infectados. Associados aos surtos de doença de Chagas aguda (DCA).;
Vertical – principalmente, pela via transplacentária (gestação ou no parto) em qualquer fase da doença (aguda ou crônica). Na fase aguda há transmissão pelo leite e na fase crônica por fissura mamária e não pelo leite;
Transfusional – principal forma de transmissão em países não endêmicos;
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Modo de transmissão
Por transplante de órgãos – a doença, em sua fase aguda, apresenta-se mais grave, uma vez que os receptores são submetidos à terapia imunossupressora;
Por acidentes laboratoriais – devido a contato com culturas de T. cruzi, exposição às fezes de triatomíneos contaminadas ou sangue (de casos humanos ou de animais) contendo formas infectantes do parasito;
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Doença de Chagas
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Doença de Chagas
Período de incubação
Transmissão vetorial – 4 a 15 dias;
Transmissão oral – de 3 a 22 dias;
Transmissão transfusional – 30 a 40 dias ou mais;
Transmissão por acidentes laboratoriais – até 20 dias após exposição;
Outras formas de transmissão – não existem períodos de incubação definidos;
Período de transmissibilidade – A maioria dos indivíduos com infecção por T. cruzi alberga o parasito no sangue, nos tecidos e órgãos, durante toda a vida
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Manifestações clínicas
Fase Aguda
Febre elevada – síndrome febril podem persistir por até 12 semanas; 
Mesmo não tratado pode evoluir com desaparecimento espontâneo da febre e da maior parte das outras manifestações clínicas;
Sinal de Romaña – edema bipalpebral unilateral por reação inflamatória à penetração do parasito;
Chagoma de inoculação – lesões furunculoides, não supurativas, em membros, tronco e face, por reação inflamatória à penetração do parasito, que se mostram descamativas após duas ou 3 semanas
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Manifestações clínicas
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Manifestações clínicas
Sintomatologia inespecífica – ocorre na maioria dos casos
 prostração, diarreia, vômitos, inapetência, cefaleia, mialgias, aumento de linfonodos;
exantema cutâneo de localização variável, com ou sem prurido e de aparecimento fugaz;
irritação em crianças menores, que apresentam frequentemente choro fácil e copioso;
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Manifestações clínicas
Sintomatologia específica – uma ou mais das seguintes manifestações
Sinais e sintomas de miocardite difusa com vários graus de gravidade;
Sinais de pericardite, derrame pericárdico, tamponamento cardíaco;
Manifestações sindrômicas de insuficiência cardíaca, derrame pleural;
Edema de face, de membros inferiores ou generalizado;
Tosse, dispneia, dor torácica, palpitações, arritmias;
Hepatomegalia e/ou esplenomegalia, de leve a moderada intensidade;
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Manifestações clínicas
DCA por transmissão oral – diferenças na evolução clínica
exantema cutâneo, hemorragia digestiva (hematêmese, hematoquezia ou melena), icterícia, aumento das aminotransferases;
Quadros mais frequentes e mais graves de insuficiência cardíaca;
Fenômenos de enterite, abdome agudo, sangramento fecal, choque, hepatite focal;
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Manifestações clínicas
Fase Crônica
Forma indeterminada – paciente assintomático e sem sinais de comprometimento do aparelho circulatório (clínica, eletrocardiograma e radiografia de tórax normais) e do aparelho digestivo (avaliação clínica e radiológica normais de esôfago e cólon);
Pode perdurar por toda a vida do indivíduo infectado ou pode evoluir tardiamente para a forma cardíaca, digestiva ou associada (cardiodigestiva);
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Manifestações clínicas
Fase Crônica
Forma cardíaca – evolui para quadros de miocardiopatia dilatada e insuficiência cardíaca congestiva (ICC);
Essa forma ocorre em cerca de 30% dos casos crônicos;
Considerada responsável pela maior frequência de óbitos na doença de Chagas crônica (DCC);
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Manifestações clínicas
Fase Crônica
Forma digestiva – evidências de acometimento do aparelho digestivo que pode evoluir para megacólon e/ou megaesôfago;
Essa forma ocorre em cerca de 10% dos casos crônicos;
Forma associada ou mista (cardiodigestiva) – ocorrência concomitante de lesões compatíveis com as formas cardíacas e digestivas;
Essa forma ocorre em cerca de 5% dos casos crônicos;
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DIAGNÓSTICO
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DIAGNÓSTICO
Fase aguda
Métodos parasitológicos diretos – O exame parasitológico é o mais indicado nesta fase (pesquisa a fresco de tripanossomatídeos em paciente febril e dentro de 30 dias do início de sintomas) e (métodos de concentração em pacientes sintomático com mais de 30 dias);
Métodos sorológicos – anti-T. cruzi da classe IgM e IgG;
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DIAGNÓSTICO
Fase Crônica
Métodos sorológicos – anti-T. cruzi da classe IgG;
Métodos parasitológicos indiretos – Xenodiagnóstico e Cultura para T. Cruzi;
Diagnóstico molecular – Reação em cadeia da polimerase (PCR);
Exames complementares gerais – ECG, Radiografia de tórax, Ecocardiograma, radiografia contrastada do esôfago;
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Diagnóstico diferencial
Leishmaniose visceral, malária, dengue, febre tifoide, toxoplasmose, mononucleose infecciosa, esquistossomose aguda, infecção por coxsakievírus, sepse e doenças autoimunes;
Leptospirose, dengue, febre amarela e outras arboviroses, meningococcemia, sepse, hepatites virais, febre purpúrica brasileira, hantaviroses e rickettsioses;
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TRATAMENTO
Benznidazol;
Para adultos e crianças > 12 anos de idade, 2,5 a 3,5 mg/kg VO duas vezes ao dia durante 60 dias;
Para crianças ≤ 12 anos de idade, 2,5 a 3,75 mg/kg duas vezes ao dia, durante 60 dias
Nifurtimox;
Para pacientes ≥ 17 anos, 2 a 2,5 mg/kg, por via oral, 4 vezes ao dia, durante 90 dias;
Para crianças de 11 a 16 anos de idade, 3 a 3,75 mg/kg, 4 vezes ao dia, durante 90 dias; Para crianças de 1 a 10 anos de idade, 4 a 5 mg/kg, 4 vezes ao dia, durante 90 dias
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TRATAMENTO
 Cuidados de suporte
O tratamento da doença deChagas em estágio agudo com antiparasitários promove;
Redução rápida da parasitemia;
Encurtamento da doença clínica;
Redução do risco de mortalidade;
Diminuição da probabilidade de doença crônica;
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Medidas de prevenção 
e controle
Manter quintais limpos, evitando acúmulo de materiais, e manter criações de animais afastadas da residência;
Não confeccionar coberturas para as casas com folhas de palmeira;
Vedar frestas e rachaduras nas paredes e usar telas em portas e janelas;
Adotar medidas de proteção individual, como uso de repelentes e roupas de mangas longas durante atividade noturna, bem como o uso de mosquiteiros ao dormir;
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Medidas de prevenção 
e controle
Quando o morador encontrar triatomíneos no domicílio
Não esmagar, apertar, bater ou danificar o inseto;
Proteger a mão com luva ou saco plástico;
Os insetos deverão ser acondicionados em recipientes plásticos, com tampa de rosca para evitar a fuga, preferencialmente vivos;
Amostras coletadas em diferentes ambientes (quarto, sala, cozinha, anexo ou silvestre) deverão ser acondicionadas, separadamente, em frascos rotulados, com as seguintes informações: data e nome do responsável pela coleta, local de captura e endereço;
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Medidas de prevenção 
e controle
Em relação à transmissão oral
Intensificar ações de vigilância sanitária e inspeção, em todas as etapas da cadeia de produção de alimentos suscetíveis à contaminação, com especial atenção ao local de manipulação de alimentos;
Instalar a fonte de iluminação distante dos equipamentos de processamento do alimento para evitar a contaminação acidental por vetores atraídos pela luz;
Realizar ações de capacitação para manipuladores de alimentos e de profissionais de informação, educação e comunicação;
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Referencias 
JORGE, TCA., and CASTRO, SL., orgs. Doença de chagas: manual para experimentação animal [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2000. 368 p. Antropologia e Saúde collection. ISBN 85-85676-75-2. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>. ;
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias : guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 10. ed. rev. – Brasília : Ministério da Saúde, 2019

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