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Slides de Aula Unidade II - História das Relações Internacionais

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Profa. Dra. Barbara Lopes
UNIDADE II
História das Relações 
Internacionais
 O período entreguerras descreve os vinte anos que se seguiram ao fim da Primeira Guerra 
Mundial pelo Tratado de Versalhes, em 1919, até o momento que teve início a Segunda 
Guerra Mundial, em 1939. 
 Período sombrio e instável, pois foram anos em que a humanidade vivenciou a depreciação 
da política internacional da Liga das Nações e ainda conviveu com o cataclismo da crise 
capitalista de 1929, viu a ascensão de regimes totalitários e, por fim, chegou aos horrores de 
uma nova guerra mundial.
 O mundo mudara substancialmente na virada do século XX. As relações internacionais, 
antes centradas na Europa, tomaram amplitude mundial. 
 Momento histórico no qual o sistema internacional se encontra em transição. 
O Período Entreguerras (1919-1939)
O Período Entreguerras (1919-1939)
• Múltiplas 
interdependências
• Hegemonias 
• Razão de Estado
Sistema de 
Vestfália
• Equilíbrio de poder
• Concerto Europeu
• Conferências
• Alianças 
Sistema 
Europeu • Liga das Nações
• Paz dos Vitoriosos
• Segurança coletiva 
sem força para 
administrá-la
Gestação de um 
sistema mundial
 Diante da crise do Concerto Europeu na Primeira Guerra Mundial, o Tratado de Versalhes, 
sob o patrocínio do presidente norte-americano, criou um novo mecanismo para 
administração do sistema de Estados: a Liga das Nações. 
 O Pacto que deu origem à Liga das Nações passou a vigorar a partir de 10 de janeiro de 
1920, sendo que a primeira reunião do Conselho aconteceu no dia 16 do mesmo mês. 
 A Liga das Nações foi a primeira organização internacional universal, composta 
inicialmente por 55 membros, abarcando todos os Estados soberanos que decidiram 
compor seus quadros. 
 Três potências, contudo, não participaram: os Estados Unidos, a Alemanha e o Japão.
A Liga das Nações: formação
 Sede em Genebra, na Suíça.
 Objetivos: promover a paz, o desarmamento e a segurança de seus membros, por meio da 
segurança coletiva. 
Segurança coletiva: 
 “Um mecanismo internacional que conjuga compromissos de Estados nacionais para evitar, 
ou até suprimir, a agressão de um Estado contra o outro. Ao engendrar uma ameaça crível 
de que uma reação coletiva, através de boicotes, de pressões econômicas e de intervenção 
militar, seria produzida em qualquer hipótese de agressão, o sistema deveria deter atores 
dispostos a iniciar uma empreitada militar. A imensa agregação de recursos de poder levaria 
atores racionais a evitar uma derrota já prevista” (HOFFMANN, HERZ).
A Liga das Nações: segurança coletiva
 A lógica da segurança coletiva, portanto, fundamenta-se na ideia de que todos os membros 
da Liga das Nações em conjunto agiriam de forma coletiva para punir aquele que 
desrespeitasse as regras e realizasse um ato de agressão bélica contra os outros. 
 A capacidade de reação de todo o sistema contra o possível agressor faria com que este 
desistisse de tentar qualquer aventura bélica, temendo a reação dos demais. 
 Para o bom funcionamento do sistema de segurança coletiva, faz-se necessário que todas as 
grandes potências, isto é, aqueles Estados capazes de iniciar uma guerra de amplas 
proporções, como foi o caso da Primeira Guerra Mundial, devem estar de acordo e 
participarem da organização da segurança coletiva.
A Liga das Nações: segurança coletiva
 O sistema de segurança coletiva também se baseia no pressuposto que é possível mudar as 
escolhas e o comportamento dos Estados. 
 O sistema funciona associado a arranjos para facilitar o diálogo e possibilitar um espaço para 
resolução de disputas. 
 O uso da força fica controlado pela organização, no caso, a Liga das Nações, e seu uso é 
permitido somente em caso de legítima defesa. 
 O sistema de segurança coletiva tomaria o lugar do equilíbrio de poder, então em descrédito.
 A Liga das Nações tinha como atribuição a promoção da diplomacia aberta, a mediação dos 
conflitos, o desarmamento e, sobretudo, evitar o dilema da segurança.
A Liga das Nações: segurança coletiva
 A estrutura da Liga das 
Nações, seguindo a tradição 
liberal, contemplou a ideia da 
divisão do poder entre 
Legislativo, Executivo e 
Judiciário, além do 
secretariado.
A Liga das Nações: estrutura
• Sede em Haia, 
11 juízes.
• Assessoramento 
aos trabalhos, 
sede em 
Genebra.
• Quatro membros 
permanentes e 
quatro eletivos.
• Totalidade das 
nações 
representadas: 55 
Estados.
Assembleia
Conselho 
Executivo
Corte 
Permanente 
de Justiça
Secretariado
 Sanções ao agressor eram obrigatórias somente se fossem econômicas. 
 Caso as sanções fossem militares, eram apenas facultativas. 
 Os meios de coerção não foram definidos e o arbitramento obrigatório não deu certo. 
 A Liga das Nações não foi capaz de evitar os conflitos da década de 1920, obtendo algum 
sucesso apenas em administrar alguns conflitos territoriais.
 Após a criação da Liga, em 1920, os anos iniciais foram pouco frutíferos, predominando os 
conflitos e a força nas disputas territoriais europeias, até 1925. 
 Entre 1925 e 1929 a organização vivenciou seus melhores anos. A economia internacional 
se recuperava rapidamente, os Estados europeus se mostravam mais dispostos ao diálogo, 
resultando em uma série de tratados de desarmamento. 
A Liga das Nações: desenvolvimento
 Tratado de Locarno de 1925 visava a garantir a fronteira da Alemanha, inseri-la no Conselho 
da Liga e também impôs a evacuação militar de seu território.
 Pacto de Briand-Kellog, de 1928, teve como propósito banir o recurso à guerra como 
instrumento da política internacional.
 O gerenciamento da segurança coletiva, principal motivo para existência da Liga das 
Nações, foi um total fracasso.
 Não foi capaz de evitar os seguintes conflitos: as invasões de Corfu e da Etiópia pela Itália, 
em 1935; a invasão da Manchúria pelo Japão, em 1931; a absorção da Albânia pela 
Alemanha em 1939; a expansão alemã na Áustria e na Tchecoslováquia, em 1939.
A Liga das Nações: tratados
 Não conseguiu impor medidas coercitivas que pudessem abalar as ambições italianas 
e alemãs.
 Insistência no desarmamento enquanto a Itália empregava a força para incorporar a Etiópia e 
a Alemanha perseguia uma política de investimentos no rearmamento.
A Liga das Nações: críticas
Fonte: 
https://mundoeducacao.bol.uol.co
m.br/historiageral/o-colapso-liga-
das-nacoes.htm
 Ausência dos Estados Unidos, cujo o próprio presidente havia insistido na criação da Liga, e 
outras potências como Alemanha e União Soviética no início dos trabalhos da organização.
 Outro fator que contribuiu sobremaneira para a ineficácia da Liga diz respeito ao seu 
processo decisório, isto é, a exigência de unanimidade tanto na Assembleia quanto no 
Conselho Executivo, entravando as decisões.
 Quanto aos mecanismos coercitivos militares, não havia referências claras quanto à 
definição de situações em que o sistema deveria ser acionado.
 No entanto, a Liga das Nações cumpriu um importante papel de aprendizado coletivo que 
contribuiria para a fundação da Organização das Nações Unidas em 1945.
A Liga das Nações: fracasso
Dentre os objetivos da Liga das Nações, não podemos citar:
a) Substituição do equilíbrio de poder pelo mecanismo de segurança coletiva para 
organização do sistema internacional.
b) Condução do processo de descolonização na Ásia e na África.
c) Promoção da diplomacia aberta e multilateral.
d) Proporcionar uma espaço de diálogo para solução pacífica de disputas.
e) Promover o desarmamento para evitar o dilema da segurança.
Interatividade
Resposta
Dentre os objetivos da Liga das Nações, não podemos citar:
a) Substituição do equilíbrio de poder pelo mecanismo de segurança coletiva para 
organização do sistema internacional.
b) Condução do processo de descolonização na Ásia e na África.
c) Promoção da diplomacia aberta e multilateral.
d) Proporcionar uma espaço de diálogo para soluçãopacífica de disputas.
e) Promover o desarmamento para evitar o dilema da segurança.
 A Europa no período entreguerras continuou sendo o centro das relações internacionais, 
uma vez que os Estados Unidos haviam se recusado a participar da Liga das Nações. 
 Continuava a Europa também sendo o foco das maiores instabilidades mundiais na época, 
marcada por inúmeras disputas e confrontos territoriais. 
 O fato mais marcante no continente europeu nos vinte anos que seguiram à Primeira Guerra 
Mundial foi a rápida mudança política na maioria dos países da Europa, passando de 
impérios para democracias e depois para regimes totalitários e ditatoriais de extrema direita 
ou de esquerda. 
 União Soviética, Alemanha, Itália, Espanha, Portugal etc.
A Europa
No que diz respeito à análise das relações entre os Estados europeus, Amado Cervo (2007b) 
observa que o Entreguerras pode ser dividido em três fases: 
1. A profusão de problemas e disputas entre 1920 a 1924, atestando que o Tratado de 
Versalhes não seria suficiente para apaziguar os ânimos; 
2. O entendimento entre França e Alemanha entre 1925 a 1929, que possibilitou a crença que 
a Liga das Nações seria suficiente para orientar a conduta dos Estados no pós-guerra, por 
meio do princípio de segurança coletiva; e 
3. Os anos após a Crise de 1929, que trouxeram novamente à mesa de discussões os 
problemas europeus da primeira fase e ainda acrescentaram a recessão econômica.
A Europa
 Reparações de guerra impostas à Alemanha pelo Tratado de Versalhes.
A Europa
Fonte: 
https://alphahistory.com/weim
arrepublic/reparations/
 Revolução Russa em 1917: a União Soviética tinha como principal objetivo de política 
externa garantir a sobrevivência dos princípios revolucionários em suas fronteiras contra o 
temor de um cerco capitalista.
 Entre 1921 e 1922, Lenin deu início à Nova Política Econômica que, em termos de política 
externa, significou a reconstrução pacífica da Rússia, a fixação de fronteiras por meio da 
negociação e o fim dos bloqueios econômicos.
 Política externa soviética e o reconhecimento internacional no novo país e, por isso, seus 
líderes investiram em acordos comerciais e alianças.
 Yosef Stalin: a construção e o fortalecimento do Estado soviético era seu objetivo principal, 
deixando de lado a possibilidade de levar a revolução além das fronteiras soviéticas. 
 Economia planificada: não é afetada pela Crise de 1929, 
grande crescimento industrial.
A União Soviética
 O Japão saiu como um dos vitoriosos na Primeira Guerra Mundial, tornando-se potência 
hegemônica no extremo oriente. 
 Pelo Tratado de Versalhes, o Japão obteve as colônias alemãs no oriente e ainda não foi 
criticado a respeito de seu expansionismo na China. 
 Entretanto, os interesses japoneses no Pacífico, em pouco tempo, começaram a se chocar 
com uma nova grande potência que se movimentava na mesma direção: os Estados Unidos. 
 A rivalidade entre ambos seria um fator de contribuição para aproximação entre Japão 
e Alemanha.
O Japão
Expansão japonesa motivada por:
 Grande número populacional;
 Insuficiências de recursos naturais; e 
 Baixa possibilidade de dinamizar o 
comércio exterior devido ao 
protecionismo generalizado instaurado 
nos anos de crise.
O Japão
Fonte: 
https://www.britannica.com/place/
Empire-of-Japan
Império Japonês em 1870
Aquisições até 1932
Ocupação adicional de 1937
Ocupação adicional de 1938
Ocupação adicional de 1939
Ocupação adicional de 1940
Ocupação adicional de 1942
Zona Desmilitarizada de 
Tanfku Truce (1933)
 Os Estados Unidos, ao fim da Primeira Guerra Mundial, tornaram-se a maior potência 
econômica no sistema internacional.
 Política externa: sua ação se concentrou na plataforma regional como estratégia para 
consolidação da base continental de segurança.
 As conferências pan-americanas foram o foco nesse período, parte de uma estratégia para 
alimentar a solidariedade continental e desfazer a imagem agressiva e interventora dos 
Estados Unidos na região do passado recente.
 Na década de 1930, devido à crescente influência alemã no 
comércio latino-americano, os Estados Unidos renovaram 
suas ações e investiram na chamada “política da boa 
vizinhança” no continente, que consistia na construção de uma 
imagem positiva e amistosa entre Estados Unidos e latino-
americanos por meio da cooperação.
Os Estados Unidos
 Nesse período, foram características as produções de Walt Disney de personagens latinos 
em interação com personagens símbolos da produtora norte-americana.
Os Estados Unidos
Fonte: 
http://midisimpohis2018.blogs
pot.com/p/disney-segunda-
guerra-e-boavizinhanca.html
 A crise teve seu epicentro nos Estados Unidos, porém seus efeitos se propagaram para 
Europa e, em seguida, para todo o globo. 
 Em menos de dois anos, todos os dados econômicos, antes em franca ascensão, tornaram-
se negativos. 
 Dentre todos os indicadores, o mais assombroso foi o nível de emprego. 
Os Estados Unidos e a crise econômica mundial
Fonte: 
https://outraspalavras.net/outra
smidias/grande-depressao-em-
imagens/
Fatores:
1. Crescente desequilíbrio na economia internacional devido à assimetria de desenvolvimento 
entre os Estados Unidos e o resto do mundo: o sistema mundial não funcionou porque, ao 
contrário da Grã-Bretanha, que fora o centro antes de 1914, os Estados Unidos não 
precisavam muito do resto do mundo e, portanto, diferentemente da Grã-Bretanha, que 
cuidava para que seu sistema financeiro permanecesse estável, os Estados Unidos não se 
preocuparam em agir como estabilizador global.
2. Incapacidade da economia mundial de gerar demanda suficiente para sustentar uma 
expansão a longo prazo.
Os Estados Unidos e a crise econômica mundial
 Eleição de Franklin D. Roosevelt, em 1933: elaborou um conjunto de medidas com o objetivo 
de superar ou ao menos amenizar os efeitos da crise. 
Esse programa político-econômico ficou conhecido como New Deal, em português “Novo 
acordo”, cujas principais ações previstas eram: 
 Desvalorização do dólar para dinamizar as exportações; criação de um sistema de 
seguridade social, para amparar os trabalhadores; controle estatal sobre os preços e a 
produção; empréstimos a bancos para evitar a falência do sistema financeiro; investimento 
maciço em uma grande quantidade de obras públicas, para gerar empregos e renda. 
 As medidas do New Deal foram bem-sucedidas, uma vez que 
em dez anos após sua implementação a economia norte-
americana já conseguia recuperar-se razoavelmente da 
grande depressão. 
Os Estados Unidos e a crise econômica mundial
 Assim, durante as duas guerras mundiais, a América Latina, região distante dos focos de 
tensão internacional, preocupava-se com suas próprias demandas em âmbito apenas 
continental, devido à falta de abertura para discussão da pauta latino-americana nos 
organismos multilaterais mundiais.
 Império Britânico evoluiu para Commonwealth, isto é, uma comunidade de nações originárias 
da colonização britânica. 
 No final da década de 1930, a crise do colonialismo se espalhava por outros impérios e 
apenas permaneciam em expansão os impérios italiano e japonês.
 A maior parte da região central da África continuava calma, 
pois os nacionalismos locais eram raros e pouco articulados, 
visto que a economia e a sociedade colonial consistiam 
basicamente no universo rural. 
América Latina, África e Ásia
 A situação imposta por Versalhes na Europa, seguido do fracasso da Liga das Nações em 
regulamentar a ordem do pós-guerra, era muito instável. 
 Esse contexto foi ainda agravado pelos efeitos da Grande Depressão gerada pela crise 
econômica de 1929. 
 Ascensão de Hitler no momento em que o fascismo se expandia na Itália de Mussolini 
representava o declínio da sociedade liberal.
 A Europa foi empurrada para a guerra quando Hitler começou a por em prática sua política 
de expansão territorialalemã para leste às custas de outros Estados, como uma questão de 
necessidade, o espaço vital, para a Alemanha.
 Perseguição aos judeus e aos grupos minoritários.
A retomada das hostilidades
 Intervenção e anexação da Áustria 
aprovada em plebiscito, em 1938.
 Anexação da região de Sudetos às 
expensas da Tchecoslováquia com 
anuência da França e da Inglaterra.
 1939: Alemanha ocupou a 
Tchecoslováquia e, logo após, a Polônia.
 Declaração de Guerra: setembro de 1939.
A retomada das hostilidades
Fonte: 
http://www.brasilartesenciclopedias.com.br/mobile/nacional/belmonte02.htm
BOA PIADA! NINGUÉM 
CONHECE AS NOSSAS 
INTENÇÕES, HEIN?
É VERDADE! 
NEM NÓS...
No período Entreguerras foram observados os seguintes acontecimentos, exceto:
a) Ascensão de regimes autoritários na Europa.
b) Depressão econômica mundial.
c) Corrida imperialista dos europeus na África.
d) Ação imperialista do Japão no leste da Ásia.
e) Evolução do Império britânico em Commonwealth.
Interatividade
Resposta
No período Entreguerras foram observados os seguintes acontecimentos, exceto:
a) Ascensão de regimes autoritários na Europa.
b) Depressão econômica mundial.
c) Corrida imperialista dos europeus na África.
d) Ação imperialista do Japão no leste da Ásia.
e) Evolução do Império britânico em Commonwealth.
 A Segunda Guerra Mundial foi uma guerra total, sem precedentes na história mundial.
 Opôs países do Eixo: Alemanha, Itália e Japão; e Aliados: União Soviética, Estados Unidos, 
França, Grã-Bretanha e China.
 Isso significa que, em termos econômicos, todos os recursos disponíveis foram empregados 
no esforço de guerra, seja a mão de obra, sejam os recursos materiais. 
 Estima-se que o número total de mortos tenha chegado a 85 milhões de pessoas, sendo que 
desse total, 50 milhões eram civis.
 Os objetivos militares eram ilimitados, isto é, tinham como objetivo a submissão absoluta 
do inimigo.
 Ao fim da Segunda Guerra Mundial surgiu uma nova ordem 
internacional que não só colocou fim à supremacia da Europa 
dos séculos anteriores, mas também elevou dois Estados de 
fora das fronteiras europeias à condição de superpotências.
A Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
 A guerra europeia teve início em 1º de setembro de 1939 com a invasão da Polônia pela 
Alemanha.
 França e Grã-Bretanha retardaram o máximo possível o enfrentamento de forma a 
conseguirem tempo para se equiparem.
 Também a Itália, aliada da Alemanha no Eixo, retardou sua entrada na guerra devido à sua 
baixa capacidade bélica.
Hitler, ignorando as ameaças de franceses e britânicos, resolveu levar adiante seu ambicioso 
plano que incluía os seguintes objetivos:
 Reduzir os espaços de influência da França na Europa.
 Buscar uma aliança com a Grã-Bretanha ou ao menos sua 
neutralidade.
 Construir um império colonial na África.
 Enfrentar os Estados Unidos.
 Partilhar o mundo com os japoneses.
A guerra civil europeia
Estratégia de Hitler:
 Construir o Império Germânico no Leste 
europeu, em território russo.
 Dominar rapidamente a frente ocidental para se 
voltar contra a Rússia
 Blitzkrieg: guerra-relâmpago.
 Entre 1939 e 1940, a Alemanha ocupou: 
Polônia, Dinamarca, Noruega, Holanda, Bélgica 
e França (parte ocupada e formação de um 
governo ao sul aliado à Alemanha).
A guerra civil europeia
Fonte: http://historyatonce.blogspot.com/2015/12/a-
era-vichy-volta-assombrar-franca.html
 Diante da recusa dos britânicos em assumir qualquer tipo de aliança com a Alemanha 
nazista, a força aérea alemã iniciou os preparativos para bombardear o sul da ilha britânica 
em setembro de 1940.
 No dia 13 de outubro teve início a chamada Batalha da Inglaterra, com um intenso 
bombardeio sobre Londres. 
 Sob liderança de Churchill, que todos os dias saía em público para levantar os ânimos dos 
londrinos e incitá-los à resistência; os britânicos, sob maciço ataque aéreo, não se renderam. 
 Diante da teimosia dos britânicos e da perda constante de aeronaves nas batalhas aéreas, 
Hitler adiou seus planos de invasão à ilha a fim de poupar forças para conquistar a União 
Soviética. 
A guerra civil europeia
Em 1941, as guerras paralelas que ocorriam na Europa e no leste da Ásia se tornaram uma 
única guerra de proporção mundial:
 Invasão da União Soviética pela Alemanha Nazista, “Operação Barbarossa” em junho 
de 1941.
 Ataque japonês à base militar norte-americana “Pearl Harbor” no Havaí em dezembro 
de 1941.
Mundialização da Segunda Guerra Mundial
Fonte: 
http://citadino.com/2006/04/p
earl-harbor-at-que-ponto-
roosevelt.html
 “Em 1941 emergia um novo conceito: o de superpotência. Os Estados Unidos gestavam uma 
nova condição da inserção internacional dos Estados na era contemporânea das relações 
internacionais. A superioridade econômica, associada à capacidade e à vontade de 
sobrepujar as potências europeias tradicionais, elevava os Estados Unidos ao cerne das 
decisões internacionais de uma forma diferente da ideia de hegemonia coletiva que presidira 
até então o ordenamento internacional” (SARAIVA, 2007).
Superpotências
 Completa derrota do Eixo após a entrada dos Estados Unidos e da União Soviética seria 
apenas uma questão de tempo.
 Mesmo após o engajamento total de soviéticos e norte-americanos, ainda levou cerca de três 
anos e meio para a completa derrota do Eixo.
 Derrotas do Eixo: Batalha de Moscou, Batalha de Stalingrado, Batalhas no Norte da África e 
Itália, invasão aliada na França (Dia D).
 Tropas anglo-americanas conseguiram tomar a Normandia, a partir da qual se desenrolou a 
retomada da França das mãos dos nazistas. 
 Auxiliadas por forças da resistência francesa, os aliados chegaram a Paris em 26 de agosto. 
 Na frente oriental, os soviéticos forçaram o recuo das tropas 
alemãs, procedendo a desocupação dos territórios dos países 
da Europa oriental.
Mundialização da Segunda Guerra Mundial
 Deposição de Mussolini em 1943.
 Em 16 de abril de 1945, as forças soviéticas iniciaram a tomada de Berlim, a capital da 
Alemanha.
 Em 30 de abril, Hitler se matou com um tiro.
 A luta com os soviéticos ainda se estendeu até 2 de maio, quando o general alemão Weidling
aceitou os termos soviéticos e se rendeu incondicionalmente, encerrando definitivamente a 
guerra na Europa.
 Com a anuência de Stalin e Churchill, os Estados Unidos lançaram duas bombas atômicas 
sobre o Japão: uma na cidade de Hiroshima, no dia 6 de agosto de 1945; e outra sobre a 
cidade de Nagasaki, no dia 09 de agosto. 
 Em 14 de agosto de 1945, o Japão se rendeu 
incondicionalmente.
Derrota do Eixo
 Acredita-se que o propósito dos Estados Unidos não era apenas render o Japão, mas 
também impressionar a União Soviética de forma que Stalin compreendesse a nova posição 
geopolítica da superpotência norte-americana no cenário global, bem como seu poder de 
destruição.
A questão do ataque nuclear 
Fonte: https://ucho.info/wp-
content/uploads/2015/08/hiroshima_01.jpg 
Quais dos eventos abaixo transformaram a Segunda Guerra em um evento mundial?
a) A Batalha da Inglaterra e a invasão da Polônia pela Alemanha.
b) A ocupação da França pelos nazistas e a Batalha da Inglaterra.
c) Ataque japonês a Pearl Harbor e a anexação da Áustria.
d) Ataque japonês a Pearl Harbor e invasão nazista na União Soviética.
e) Invasão nazista na União Soviética e Dia D.
Interatividade
Resposta
Quais dos eventos abaixo transformaram a Segunda Guerra em um evento mundial?
a) A Batalha da Inglaterra e a invasão da Polônia pela Alemanha.
b) A ocupação da França pelos nazistas e a Batalha da Inglaterra.
c) Ataque japonês a Pearl Harbor e a anexação da Áustria.
d) Ataque japonês a Pearl Harbor e invasão nazista na União Soviética.
e) Invasão nazista na União Soviética e Dia D.
 O estabelecimento das diretrizes da paz e da nova ordem internacional diante do colapso 
completo da sociedade internacional europeia foi a grande questão napauta da agenda dos 
Aliados após a guerra.
 A realidade dos novos tempos exigia a participação de duas novas superpotências: Estados 
Unidos e União Soviética.
 Não houve qualquer negociação de condições de paz entre as forças aliadas e os países 
derrotados, pois nenhuma autoridade formal era reconhecida.
 O principal resultado dessas negociações, sem dúvida, foi a Organização das Nações 
Unidas, em 1945.
 Um acordo que colocava fim às hostilidades de anos de 
conflito foi, por fim, elaborado em fevereiro de 1947. O Tratado 
de Paz de Paris foi assinado por 21 países, vencedores da 
Segunda Guerra Mundial.
Surgimento de uma nova ordem internacional
As conferências que as três grandes potências (Grã-Bretanha, Estados Unidos e União 
Soviética) estabeleceram a nova ordem mundial foram:
 Teerã, em 1943; 
 Yalta, em 1945; 
 Potsdam, também em 1945. 
 Essas três conferências encerravam um conjunto geral de encontros promovidos entre os 
líderes Aliados desde o início ao combate da Alemanha nazista.
 As Conferências tinham como propósito o alinhamento do 
novo ordenamento internacional e a conciliação de interesses 
das grandes potências.
As Conferências entre os Aliados
 A questão mais importante era o gerenciamento da ordem internacional no pós-guerra, a 
partir da visão de mundo imposta pelos Estados Unidos: liberal e democrática.
 A principal demanda dos soviéticos nas conferências de paz era o reconhecimento do 
território ocupado pelo pacto anteriormente firmado com a Alemanha Nazista.
 A Grã-Bretanha importava afastar o máximo possível a União Soviética da dinâmica política 
da Europa. Por isso, defendia que a única forma de evitar novas conflagrações entre os 
europeus seria por meio da formação de uma federação de Estados na Europa central, ideia 
rechaçada pelos soviéticos, que viam nessa iniciativa uma tentativa de isolamento da União 
Soviética por meio do confinamento no centro da Eurásia.
Interesses das grandes potências
 A pauta de discussão foi a questão do futuro da Alemanha que, por conseguinte, implicava 
nas fronteiras dos países da Europa oriental. 
 Também foi apresentada a ideia norte-americana de formulação de uma nova organização 
internacional global para gerenciamento da segurança coletiva. 
 Stalin, temendo a união dos dois líderes ocidentais, Roosevelt e Churchill, contra os 
interesses soviéticos, concordou prontamente com a proposta de presidente norte-americano 
ao passo que o britânico preferia organizações regionais na América, na Europa e na Ásia.
 Todos concordavam que a Alemanha deveria ser dividida e controlada pelos aliados, porém 
Stalin insistia que as demarcações das fronteiras polonesas deveriam ser aquelas 
estabelecidas pela conquista soviética.
A Conferência de Teerã
 A Conferência de Yalta foi o ponto alto de colaboração entre Estados Unidos e União 
Soviética, e demonstrou o declínio da Grã-Bretanha como potência mundial. 
 Divisão e reconhecimento de esferas de influência. 
 Houve um acordo segundo o qual os países limítrofes com a URSS na Europa não deveriam 
possuir governos antissoviéticos, como forma de garantir suas fronteiras ocidentais.
A Conferência de Yalta
Fonte: 
https://www.bbc.com/portuguese/in
ternacional-51334970
 Os norte-americanos cederam no concernente às fronteiras da Polônia e da Alemanha em 
troca do reconhecimento por parte dos soviéticos das fronteiras italianas.
 Quanto às reparações exigidas pela União Soviética, os ocidentais adotaram uma postura 
inflexível, fazendo com que Stalin desistisse do assunto.
 Quanto à Alemanha, os acordos de Potsdam dividiram o território alemão e também a 
capital, Berlim, em quatro zonas de influência, cada uma controlada por uma das potências 
vencedoras da Segunda Guerra Mundial.
 Conferência de Potsdam sinalizou o início de divergências explícitas entre os Estados Unidos 
e a União Soviética e a afirmação de ambos como as novas superpotências mundiais.
A Conferência de Potsdam
 Alemanha foi ocupada e dividida em quatro áreas 
de influência: francesa, britânica, soviética e 
norte-americana.
A Alemanha dividida
Fonte: https://www.zeitklicks.de/ddr/zeitklicks/zeit/146/film/warum-war-
deutschland-ueberhaupt-geteilt/
 Organização das Nações Unidas foi implementada pela Conferência de San Francisco, entre 
abril e junho de 1945. 
 Estiveram presentes representantes de 50 países.
 A Carta das Nações Unidas foi examinada e debatida pelos presentes, sendo ratificada em 
24 de outubro do mesmo ano.
 Objetivo: a administração da segurança coletiva.
 Com sede em Nova Iorque, a ONU é composta por: Conselho de Segurança, Assembleia 
Geral, Conselho Econômico e Social, Conselho de Tutela, Corte Internacional de Justiça e 
Secretariado.
 Conselho de Segurança com poder de veto: diretório dos 
vencedores da Segunda Guerra Mundial.
A Organização das Nações Unidas
Dentre os desdobramentos resultantes da Segunda Guerra Mundial para a nova ordem 
mundial estão:
a) ONU e União Soviética.
b) ONU e divisão do mundo em duas esferas de influência.
c) Divisão da Alemanha e formação da União Europeia.
d) Formação de esferas de influência e divisão da Coreia.
e) União Europeia e ONU.
Interatividade
Resposta
Dentre os desdobramentos resultantes da Segunda Guerra Mundial para a nova ordem 
mundial estão:
a) ONU e União Soviética.
b) ONU e divisão do mundo em duas esferas de influência.
c) Divisão da Alemanha e formação da União Europeia.
d) Formação de esferas de influência e divisão da Coreia.
e) União Europeia e ONU.
 CERVO, A. L. A instabilidade internacional (1919-1939). In: SARAIVA, J. F. S. (Org.). História 
das relações internacionais contemporâneas: da sociedade internacional do século XIX à era 
da globalização. São Paulo: Saraiva, 2007b.
 HERZ, M.; HOFFMAN, A. R. Organizações internacionais: história e práticas. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2004.
 SARAIVA, J. F. S. A agonia europeia e a gestação da nova ordem internacional (1939-1947). 
In: SARAIVA, J. F. S. (Org.). História das relações internacionais contemporâneas: da 
sociedade internacional do século XIX à era da globalização. São Paulo: Saraiva, 2007a.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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