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Malária: Problema de Saúde Pública

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MALÁRIA 
MALÁRIA 
• Principais problemas de saúde publica no mundo;
• Atinge cerca de 300 milhões de pessoas nas áreas subtropicais e
tropicais do planeta;
• 430 mil mortes por ano: maioria crianças;
• Também conhecida como: “Paludismo”, “Febre palustre”,
“impaludismo”, “mateira” ou “sezão”;
• O termo malária teve início no século XIX.
MALÁRIA 
MORFOLOGIA
• MEROZOÍTO
• São células capazes de invadir somente hemácias;
• Estruturalmente assemelham-se aos esporozoítos, sendo porém
menores e arredondados;
• Membrana externa composta por 3 camadas.
MALÁRIA 
MORFOLOGIA
• MEROZOÍTO
t: trofozoíto;
em: esquizonte com merozoítos
Plasmodium falciparum
MALÁRIA 
MORFOLOGIA
• TROFOZOÍTO
• Após a penetração do merozoíto no eritrócito ele se divide por
esquizogonia, transformamdo-se em trofozoíto;
• Tamanho varia de 30 a 70µm de diâmetro;
• Jovens: formam um vacúolo que têm a forma de um anel;
• Maduros: apresentam citoplasma ameboide e pigmentos podem estar
presentes.
MALÁRIA 
MORFOLOGIA
• TROFOZOÍTO
P. malariaeP. malariaeP. malariae
MALÁRIA 
MORFOLOGIA
• TROFOZOÍTO
Plasmodium falciparum
t: trofozoíto
MALÁRIA 
Plasmodium falciparum Plasmodium vivax
MORFOLOGIA
t: trofozoíto; e: esquizonte e: esquizonte
MALÁRIA 
MORFOLOGIA
Plasmodium vivax
em: esquizonte 
com merozoítos
Esquizonte em esfregaço sanguíneo corado
com Giemsa, ampliado com objetiva de
imersão. Esquizontes de P. falciparum são
raramente encontrados no sangue
periférico de pacientes.
Plasmodium falciparum
MALÁRIA 
MORFOLOGIA: GAMETÓCITOS
g: gametócito
Plasmodium falciparum
Gametócitos masculino (direita) e feminino
(esquerda) em esfregaço sanguíneo corado
com Giemsa, ampliado com objetiva de
imersão. Observe o formato de crescente dos
gametócitos. O citoplasma das hemácias que
albergam os gametócitos é difícil de
distinguir.
MALÁRIA 
MORFOLOGIA: GAMETÓCITOS
Plasmodium vivax
g: gametócito
MALÁRIA 
HABITAT
• Vertebrados:
• Inicialmente: esporozoíto na corrente sanguínea;
• O parasito se desenvolve no interior do hepatócito e posteriormente nos 
eritrócitos. 
• Invertebrados:
• As diferentes formas evolutivas desenvolvem-se no epitélio, hemolinfa e 
glândulas salivares.
MALÁRIA 
VETORES – HOSPEDEIRO INVERTEBRADO
• Mosquitos pertencentes à ordem dos dípteros da família Culicidae,
gênero Anopheles.
Fêmea de Anopheles darlingi,
principal vetor da malária no Brasil,
no início do repasto sanguíneo.
Observe a posição de pouso. Fotografia
original de Marcelo C. Pereira.
Fêmea de Anopheles darlingi ao final do repasto 
sanguíneo. Note o estômago repleto de sangue. 
Fotografia original de Marcelo C. Pereira.
MALÁRIA 
VETORES – HOSPEDEIRO INVERTEBRADO
MALÁRIA 
CICLO BIOLÓGICO
• A infecção de malária desenvolve-se em duas fases:
• Fase pré-eritrocítica: ocorre no fígado;
• Fase eritrocítica: que envolve os eritrócitos ou hemácias.
MALÁRIA 
CICLO BIOLÓGICO
• A infecção de malária desenvolve-se em duas fases:
• Fase pré-eritrocítica: ocorre no fígado;
• Fase eritrocítica: que envolve os eritrócitos ou hemácias.
MALÁRIA 
CICLO PRÉ-ERITROCÍTICO: hospedeiros vertebrados humanos
• A infecção malárica se inicia quando esporozoítos infectantes são inoculados
pelo inseto vetor no hospedeiro vertebrado. As formas infectantes são
encontradas na saliva do anofelino;
• Esporozoítos são móveis (mesmo sem cílios ou flagelos) essa mobilidade se
deve a proteína de superfície do parasito;
• São inoculados cerca de 15 a 200 parasitos;
• Após a picada, atingem a circulação sanguínea em aproximadamente 15
minutos e após 30 minutos atingem os hepatócitos.
MALÁRIA 
CICLO PRÉ-ERITROCÍTICO: hospedeiros vertebrados humanos
INÍCIO DO CICLO NO HOSPEDEIRO 
VERTEBRADO
Inoculação dos esporozoítos presentes na
saliva do vetor.
Vetor: Fêmea do mosquito Anopheles.
MALÁRIA 
CICLO PRÉ-ERITROCÍTICO: hospedeiros vertebrados humanos
• Invasão dos Hepatócitos:
• Não se sabe muito porque o parasito se desenvolve apenas nos
hepatócitos: sugere-se que presença de moléculas no parasito e
receptores específicos na superfície do hepatócitos;
• Proteína CS – circumesporozoíta – Plasmodium;
• Proteoglicanos – Hepatócitos dos vertebrados;
• Após a invasão do hepatócito, os esporozoítos se multiplicam por
esquizogonia e formam os merozoítos.
MALÁRIA 
CICLO PRÉ-ERITROCÍTICO: hospedeiros vertebrados humanos
• Após a reprodução por esquizogonia, surgem os esquizontes e
posteriormente surgem milhares de merozoítos que irão invadir eritrócitos;
• Os merozoítos são liberados diretamente na corrente sanguínea;
• O desenvolvimento nas células do fígado (liberação do merozoíto) requer
aproximadamente:
• 1 Semana – P. falciparum e P. vivax
• 2 Semanas – P. malariae
MALÁRIA 
MALÁRIA 
CICLO PRÉ-ERITROCÍTICO: hospedeiros vertebrados humanos
MALÁRIA 
CICLO ERITROCÍTICO: hospedeiros vertebrados humanos
• Inicia-se quando os merozoítos invadem os eritrócitos;
• Merozoíto + eritrócito = reconhecimento de receptores específicos;
• P. falciparum: glicoforinas presentes no eritrócito: invade hemácias com
diferentes graus de maturação;
• P. vivax: glicoproteína Duffy: invade apenas reticulócitos – são eritrócitos
imaturos;
• P. malariae: invade hemácias maduras.
MALÁRIA 
CICLO ERITROCÍTICO: hospedeiros vertebrados humanos
• Inicia-se quando os merozoítos invadem os eritrócitos;
• Merozoíto + eritrócito = reconhecimento de receptores específicos;
• P. falciparum: glicoforinas presentes no eritrócito: invade hemácias com
diferentes graus de maturação;
• P. vivax: glicoproteína Duffy: invade apenas reticulócitos – são eritrócitos
imaturos;
• P. malariae: invade hemácias maduras.
MALÁRIA 
CICLO ERITROCÍTICO: hospedeiros vertebrados humanos
MALÁRIA 
MALÁRIA 
Microscopia eletrônica de transmissão. Esta
imagem mostra a adesão do complexo
apical do merozoíto (na extremidade
esquerda do parasita) à hemácia
Microscopia eletrônica de transmissão. Esta
imagem mostra a invaginação da membrana da
hemácia a ser parasitada.
Invasão de uma hemácia humana por merozoíto
de Plasmodium falciparum
Invasão de uma hemácia humana por merozoíto
de Plasmodium falciparum
MALÁRIA 
Microscopia eletrônica de transmissão. Esta
imagem mostra o final do processo de
invaginação da membrana da hemácia.
Microscopia eletrônica de transmissão. Esta
imagem mostra o parasita no interior de um
vacúolo, localizado no citoplasma da hemácia
parasitada.
Invasão de uma hemácia humana por merozoíto
de Plasmodium falciparum
Invasão de uma hemácia humana por merozoíto
de Plasmodium falciparum
MALÁRIA 
CICLO BIOLÓGICO: hospedeiros invertebrados insetos
• O ovo encista na camada epitelial do intestino médio: oocisto;
• O oocisto começa o processo de divisão e entre 9 a 14 dias os esporozoítos
são formados;
• Os esporozoítos são transportados pela hemolinfa para as glândulas salivares 
do vetor até atingirem o ducto salivar;
• Inoculação no hospedeiro vertebrado através da picada do inseto.
MALÁRIA 
CICLO BIOLÓGICO: hospedeiros invertebrados insetos
MALÁRIA 
MALÁRIA 
Gameta Feminino Gameta Masculino
MALÁRIA 
Gameta Feminino Gameta Masculino
MALÁRIA 
MALÁRIA 
MALÁRIA 
MALÁRIA 
TRANSMISSÃO Vetor Transfusão sanguínea
Seringas contaminadas Acidentes laboratoriais
MALÁRIA 
TRANSMISSÃO
• Período de transmissibilidade: o mosquito é infectado ao sugar o sangue de
uma pessoa com gametócitos circulantes;
• Os gametócitos surgem na corrente sanguínea em períodos variáveis:
• P. vivax: poucas horas
• P. falciparum: 7 a 12 dias
• A pessoa pode ser fonte de infecção por:
• P. falciparum – até 1 ano
• P. vivax – até 3 anos
• P. malariae – por mais de 3 anos
MALÁRIA 
PATOGENIA
• O ciclo eritrocítico assexuado é responsável pelas manifestações clínicas
e patologia: divisão de merozoítos por esquizogonia e a diferenciação
dos gametócitos;
• Destruição das hemácias: anemia e hipóxia;
• A passagem do parasita pelo fígado (pré-eritrocítico) não é patogênica e
não determina sintomas.MALÁRIA 
PATOGENIA
• A principal ação patogênica é a anóxia dos tecidos devido a capacidade
de redução de transporte do oxigênio pelo sangue;
• Anóxia: falta de oxigênio ocorre devido a destruição de elevado
número de hemácias parasitadas;
• O aumento do número de hemácias destruídas gera a ANEMIA.
MALÁRIA 
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
• Período de incubação varia de acordo com a espécie de plasmódio:
• P. falciparum – 9-4 dias
• P. vivax – 12-7 dias
• P. malariae – 18-40 dias
• P. ovale – 16-18 dias
MALÁRIA 
SINTOMAS
• Fase sintomática inicial:
• Mal estar
• Cefaleia
• Cansaço
• Mialgia
• Geralmente procede a clássica febre da malária
Diagnóstico Clínico não confiável,
pois os sintomas se assemelham a
outras diferentes doenças
MALÁRIA 
SINTOMAS
• Ataque paroxístico agudo – Acesso Malárico
• Com a ruptura das hemácias ao final da esquizogonia ocorre calafrio e
sudorose;
• Esta fase dura 15 minutos a uma hora, seguida de uma fase febril (41°C);
• Após duas a 6 horas, ocorre declínio da febre e o paciente apresenta
sudorese profusa e fraqueza;
• Depois de algumas horas os sintomas desaparecem e o paciente sente-se
melhor.
MALÁRIA 
SINTOMAS
• Após fase final, a febre assume caráter intermitente relacionado com o
tempo de ruptura de uma quantidade suficiente de hemácias contendo
esquizontes maduros.
• A periocidade dos sintomas depende do tempo de duração dos ciclos
eritrocíticos de cada espécie:
• P. falciparum – P. vivax – P. ovale = 48 horas
• P. malariae = 72 horas
MALÁRIA 
• Malária não complicada
• Em geral, os acessos maláricos são acompanhados de intensa
debilidade física, náuseas e vômitos;
• Ao exame físico, o paciente apresenta-se pálido e com baço
palpável;
• A anemia, apesar de frequente, apresenta-se em graus variáveis,
sendo mais intensa nas infecções por P. falciparum.
MALÁRIA 
• Malária grave e complicada
• Adultos não-imunes, bem como crianças e gestantes, podem
apresentar manifestações mais graves da infecção, podendo ser fatal
no caso de P. falciparum;
• Sintomas:
• Hipoglicemia, aparecimento de convulsões, vômitos repetidos, icterícia
e distúrbio da consciência são indicadores de pior prognóstico e podem
preceder as seguintes formas clínicas da malária grave e complicada:
MALÁRIA 
• Malária grave e complicada
• Formas clínicas:
• Malária cerebral
• Insuficiência renal aguda
• Edema pulmonar agudo
• Hipoglicemia
• Icterícia: em decorrência do aumento da bilirubina sérica.
MALÁRIA 
• Malária grave e complicada
• Formas clínicas:
• Malária cerebral
• Insuficiência renal aguda
• Edema pulmonar agudo
• Hipoglicemia
• Icterícia: em decorrência do aumento da bilirubina sérica.
MALÁRIA 
PROFILAXIA Uso de mosqueteiros Uso de repelentes
Uso de quimioprofilaxia
antimalárica
Borrifação domiciliar com 
inseticida
MALÁRIA 
PROFILAXIA
Nebulização espacial com 
inseticida piretróide a ultra 
baixo volume para o 
controle dos vetores da 
malária
Controle biológico de larvas 
de anofelinos
MALÁRIA 
DIAGNÓSTICO
• Gota Espessa
• Método adotado no Brasil para o diagnóstico da malária;
• Visualização do parasito através de microscopia ótica, após
coloração com corante (Giemsa);
• Determinação da densidade parasitária.
MALÁRIA 
DIAGNÓSTICO
• Esfregaço delgado
• Permite a diferenciação específica dos parasitos a partir da análise de sua
morfologia e das alterações provocadas no eritrócito infectado.
MALÁRIA 
DIAGNÓSTICO
MALÁRIA 
DIAGNÓSTICO
Formas sanguíneas: 
dentro das hemácias
MALÁRIA 
DIAGNÓSTICO
MALÁRIA 
DIAGNÓSTICO
• Testes imunocromatográficos: utiliza-se fitas de nitrocelulose contendo
anticorpo monoclonal contra antígenos específicos do parasito;
• O diagnóstico só é completo quando identificada a espécie de Plasmodium, pois o
prognóstico a curto e longo prazos, bem com a escolha dos medicamentos,
depende da espécie.
MALÁRIA 
DIAGNÓSTICO
MALÁRIA 
TRATAMENTO
Objetivos do tratamento da malária:
• Interromper a multiplicação dos parasitos no sangue, que são os responsáveis
da enfermidade e os sintomas da infecção que causam febre e anemia;
• Destruir as formas dos parasitas que ficam latentes no fígado, para evitar
recaídas pelas espécies P. vivax e P. ovale;
• Interromper a transmissão do parasito, mediante o uso de medicamentos
que impedem o desenvolvimento das formas que são infectantes para o
mosquito.
MALÁRIA 
TRATAMENTO
• Os principais medicamentos antimaláricos são:
• Cloroquina (p. vivax);
• Sulfato de quinina;
• Hidroxicloroquina;
• Mefloquina (p. falciparum);
• Malarone (atovaquona + proguanil).

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