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Malária: Causas, Sintomas e Transmissão

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Parasitologia | Camyla Duarte 
 
1 
 
Malária é uma doença infecciosa causada por 
parasitas protozoários do gênero Plasmodium 
Há quase 100 espécies de plasmódios: 22 parasitam 
macacos e 50 aves e répteis. 
Transmitida por fêmeas dos mosquitos do gênero 
Anopheles. 
Vetorial, parasita vascular 
Ciclo heteroxeno (parasitos que necessitam de um ou 
mais hospedeiros intermediários) e estenoxeno 
(parasita espécie de vertebrados muito próximas) 
O grande problema da malária é o diagnostico tardio 
Crianças < 5 anos são as que morrem de malária por 
não terem um sistema imunológico forte ainda. 
Gravidas são mais suscetíveis de morrer por malária 
devido à grande vascularização da placenta, o parasita 
invade esses vasos 
O aumento está relacionado com a mudança de 
governo ao longo dos anos 
Casos autoctones: que acontecem na região de fato e 
não são adquiridos de transmissão de fora 
É um problema de saúde pública em 87 países 
Taxonomia 
o Filo: Apicomplexa 
o Família: Plasmodiidae 
o Gênero: Plasmodium 
o Supergrupo: Chromoalveolata 
o Grupo: Alveolata 
o Subgrupo: Apicomplexa 
o Generos: Plasmodium, Toxoplasma, 
Sarcocystis, Isospora, Cyclospora, 
Cryptosporidium 
Complexo Apical 
São organelas, das quais contém estruturas em forma 
de cone, as canoides, especializadas na penetração de 
células do hospedeiro. 
Papel fundamental na adesão e invasão à célula 
hospedeira 
Função estrutural 
o Microtúbulos 
o Motilidade da célula 
o Rotação 
o Extensão e retração 
o Inclinação 
Plasmodium spp 
Toxoplasma gondii 
Caccídeas instestinais 
 
o 2 membranas (1 simples 1 dupla) 
 
 
Espécies que infectam o homem 
Ordem de doença mais frequente e grave para doença 
menos frequente e menos grave: 
Plasmodium falciparum 
Parasitologia | Camyla Duarte 
 
2 
 
Plasmodium vivax – no Brasil 
Plasmodium malariae 
Plasmodium ovale 
Plasmodium knowlesi → típico de macacos do velho 
mundo que pode infectar humanos 
Malária- doença da pobreza 
Malária Index 
 
Resistência aos quimioterápicos 
Uma das principais causas e consequência da pobreza 
e da desigualdade global: sua incidência é maior nas 
populações de maior vulnerabilidade social. 
Resistencia aos antimaláricos 
 
Distribuição da malária no Brasil 
2017 → aumento de 50% = 194 mil casos ocorrências. 
2016 → menor número de casos em 37 anos 
Aumento devido a fragilidades do programa de 
combate à malária 
99,5% dos casos de malária no Brasil ocorrem na 
Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, 
Rondônia, Roraima, Tocantins, Mato Grosso e 
Maranhão). 
 
Áreas de transmissão 
 
Transmissão 
A principal forma de transmissão é vetorial, através 
do mosquito anopheles spp. (fêmea) 
A transmissão também pode ser: 
o Congênita 
o Transfusional 
o Transplante de órgãos 
Período de incubação 
o P. falciparum- 12 dias (febre terçã maligna) 
o P. vivax- 14 dias 
o p. malariae- 30 dias 
o P. ovale- 14 dias 
Os sintomas característicos acontecem de forma 
cíclica 
 
Parasitologia | Camyla Duarte 
 
3 
 
Agente transmissor 
No brasil a principal espécie é o Anopheles darlingi 
o Ordem - Diptera 
o Família - Culicidae 
o Subfamília - Anophelinae 
o Gênero – Anopheles 
o Subgênero – Nyssorhynchus Kertezia 
 
Ciclo de vida de Plasmodium spp 
Ciclo de vida no homem 
No homem há duas fases (hepática e eritrocitária) 
 
As manifestações clinicas são decorrentes do ciclo 
eritrocitário 
Picada do mosquito com parasitas na saliva (função 
anestesiante e coagulante). A fêmea precisa do 
sangue para sua nutrição no período em que está 
carregando os ovos. Junto com a saliva vem a forma 
infectante do parasita (esporozoitos – não é adaptado 
para a fagocitose) 
Quando um esporozoito cai na corrente sanguínea 
eles circulam e caem no fígado, tem preferência por 
hepatócitos – células de kupffer (facilita a passagem 
para dentro do hepatócito) passam por diversos 
hepatócitos até se estabelecerem em um 
O processo de reprodução assexuada (esquizogonia 
hepática/ tecidual/ pré eritrocitária) acontece no 
hepatócito – formação do esquizonte, célula 
multinucleada, que dará origem a merozoítos. Isso 
ocorre dentro de cada hepatócito 
Os merozoítos invadindo exclusivamente os 
eritrócitos, onde inicia a sintomatologia. O processo 
envolve 5 etapas. 
Merozoitos invadem eritrócitos. Dependendo da 
espécie do plasmódio ele invade determinados tipos 
de hemácias. P. falciparum invade todos tipos de 
hemácias 
Ao entrar no eritrócito o merozoito vira trofozoíto 
jovem (anel). No interior das hemácias ocorre a 
esquizogonia intraeritrocitaria, os esquizontes 
eritrocitários maduros apresentam entre 6 e 32 
núcleos, cada um deles originando um merozoíto. Ao 
final da esquizogonia, os merozoítos são liberados na 
corrente sanguínea, coincidindo temporalmente com 
os picos febris periódicos característicos da malária. A 
saída dos merozoítos da hemácia exige a ruptura do 
vacúolo parasitóforo em que o parasito se instalou e 
da membrana celular da célula hospedeira 
 
No final da esquizogonia intraeritrocitaria os P. 
falciparum são os que mais produzem merozoitos 
para invadir outras células (40 mil) 
O intervalo entre os picos febris corresponde à 
duração da esquizogonia sanguínea em cada espécie. 
Os merozoítos que invadem novas hemácias podem 
transformar-se em trofozoítos e posteriormente em 
esquizontes, ou alternativamente podem diferenciar-
se em formas de reprodução sexuada, os gametócitos, 
infectantes para os mosquitos vetores. 
 
Parasitologia | Camyla Duarte 
 
4 
 
Ciclo de vida no vetor 
O ciclo sexuado e assexuado ocorre no vetor. A fase 
que ocorre no mosquito é conhecida como 
esporogonia. 
A fêmea suga o sangue com as hemácias 
contaminadas com gametócitos (merozoitos 
diferenciados após alguns dias de infecção) 
Vivax- depois de 8 dias de infecção o merozoito se 
diferencia em gametas masculino e feminino 
Em poucos minutos o gametócito masculino sofre a 
exflagelação, que resulta na formação de 6 a 8 
gametas masculinos ou microgamentas, enquanto os 
gametócitos femininos transformam-se em 
macrogametas. 
Na fêmea as formas que não são gametas morrem. O 
gameta feminino fica maior e o masculino ganha 8 
flagelos. Após a fusão de ambos os gametas há a 
formação de zigoto (oocineto). Ao penetrar a parede 
do estômago do mosquito, o oocineto transforma-se 
em oocisto, uma estrutura esférica que se aloja entre 
o epitélio e a membrana basal, em cujo interior se 
formam esporozoítos (possuem motilidade) por 
reprodução assexuada. Com a ruptura do oocisto, 
milhares de esporozoítos liberam-se e migram para as 
glândulas salivares dos mosquitos. O ciclo 
esporogônico no mosquito dura de 10 a 17 dias. 
 
Hipnozoítos 
Nas espécies P. vivax e P. ovale há mais uma forma, 
chamada hipnozoítos. É uma forma de latência. 
Importante pois além de matar as outras formas o 
medicamento deve matar também as formas 
hipnozoitas que estão no fígado, para que a doença 
não volte através dos hipnozoitos 
 
O parasita se alimenta de hemoglobina no hepatócito 
O parasita gera uma resposta imunitária exacerbada, 
muitas hemácias morrem mesmo não tendo o 
parasita 
P. falciparum não passa no baço, fica aderido 
Processo de invasão de hemácias por 
merozoitos 
1. Reconhecimento, a distância, de receptores da 
superfície da hemácia. 
2. Reorientação da posição do merozoíto, de modo a 
colocar seu polo apical em contato direto com a 
membrana da hemácia. 
3. Invaginação da membrana da hemácia. 
4. Interações de alta afinidade de moléculas do 
merozoíto com receptores da hemácia, inicialmente 
em seu polo apical e estendendo-se até seu polo 
posterior, facilitando a penetração do merozoíto, que 
forma um vacúolo à medida que penetra célula. 
5. Descarte das moléculas que interagem com a 
membrana da hemácia, possibilitando o fechamento 
do vacúolo que seformou durante a invasão, com o 
merozoíto em seu interior. 
 
Resumo do ciclo 
1. Glândulas salivares, Anofeles. 
2. 15 a 200 Esporozoítos. 
3. Corrente sanguínea ou linfática. 
4. Fígado (~30 minutos após inoculação). 
Parasitologia | Camyla Duarte 
 
5 
 
5. Capturados céls Kupffer até estabelecimento 
em hepatócitos. 
6. Criptozoítos (esférico unicelular). 
7. Divisão nuclear, Criptozoítos. 
8. Esquizonte (cél multinucleada). 
9. 8 a 15 dias, Hepatócito rompe. 
10. Milhares Merozoítos (Merossomos). 
11. P. Vivax e P. ovale, HIPNOZOÍTOS. 
12. Merozoítos invadem exclusivamente 
hemácias. 
13. Esquizogonia intraeritrocitária (6 – 32 
merozoítos). 
14. Merozoítos corrente sanguínea (picos febris). 
15. Tofozoítos/esquizontes ou Gametócitos. 
16. Esporogonia no Anofeles. 
17. Fecundação, Oocineto. 
18. Parede estômago Anofeles, Oocisto. 
19. Esporozoítos, glândula salivar. 
20. Repasto, ciclo continua. 
Fatores importantes na transmissão 
o Ter vetores competentes 
o Condições ecológicas apropriadas para os 
hospedeiros invertebrados (vetores) 
o Temperatura média acima de 16-20 
o Indivíduos infectados (fonte de gametócitos) 
P. falciparum: A parasitemia tem que ser mantida 
em indivíduos infectados! Não é zoonose 
Patogenia e sintomatologia 
Sintomas mais comuns: tríade malárica (febre, anemia 
e esplenomegalia) 
A tríade malárica acontece ciclicamente (acesso 
malárico) 
Febre: Causada pela hemozoína (pigmento malárico) 
que é uma substância pirogênica. 
o O parasita se alimenta do aminoácido da 
hemoglobina, o grupo heme se acumula em 
polímeros que dão uma cor diferente 
(pigmento malárico) a hemoglobina 
(hemozoína). Hemozoina estimula a febre 
Anemia: Causada pela destruição das hemácias 
parasitadas ou das hemácias sadias por hemólise 
mediada por anticorpos. 
Esplenomegalia: Causada pela resposta imunológica 
do paciente à infecção (principalemente vivax, 
falciparum e ovale) 
 
Acesso Malárico 
Calor intenso 
o Dor de cabeça. 
o Náusea e vômito. 
o Temperatura Alta (39-41°C). 
o Duração: 2-8 horas. 
Sudorese intensa 
o Prostração e sono. 
o Duração: 3 horas. 
Calafrio 
o Forte sensação de frio. 
o Tremores incontroláveis. 
o Náusea e vômito. 
o Duração: 1-2 horas. 
 
o P. vivax – 48h 
o P. malariae -78h 
o P. falciparum – 36-48h 
o P. ovale – 48h 
Complicações clínicas da malária 
P. falciparum 
o Malária cerebral. 
o Anemia grave. 
o Edema pulmonar agudo. 
o Insuficiência renal. 
o Icterícia acentuada. 
o Hipertermia. 
o Vômitos. 
Gravidez 
o Morte materna. 
o Morte do feto. 
o Baixo peso ao nascer. 
o Anemia. 
P. vivax 
o Ruptura de baço 
o Anemia 
o Alterações renais e pulmonares 
Parasitologia | Camyla Duarte 
 
6 
 
P. malariae 
o Imunocomplexos 
o Glomerulonefrite 
 
Malária grave 
Somente em infecções por P. falciparum 
Do ponto de vista clínico, a diferença mais importante 
entre P. falciparum e as demais espécies está em sua 
maior capacidade de produzir doença potencialmente 
grave e de desenvolver rapidamente resistência a 
diversos antimaláricos de uso corrente 
Malária grave 
o Malária cerebral 
o Anemia grave 
o Insuficiência renal 
o Síndrome pulmonar 
Devido: grande acúmulo de substâncias tóxicas, 
citoaderência de hemácias infectadas → 
suboxigenação de determinados orgãos. 
Fisiopatogenia da malária grave 
Produção de citocinas pró-inflamatórias por células do 
hospedeiro: TNF-α estimulada pela hemozoína 
liberada pelo parasito ao final da esquizogonia 
sanguínea. Os níveis elevados de TNF-α e outras 
citocinas induzem expressão de alguns receptores 
endoteliais como ICAM-1 → citoaderência → 
agravamento da inflamação e lesão endotelial → 
febre, hipoglicemia e anemia. Metabolismo do 
parasito sequestrado nos vasos → hipoglicemia e 
acidose metabólica. Obstrução microvascular + 
alterações inflamatórias e metabólicas → 
acometimento de diversos órgãos e sistemas. 
 
 
Virulência de P. falciparum 
1. Produção de grande número de merozoítos 
(40.000) ao final da esquizogônia hepática; 
2. Capacidade de invadirem eritrócitos de 
qualquer idade; 
3. Propriedade de adesão apresentada pelas 
hemácias parasitadas por estágios maduros 
ao endotélio de pequenos vasos sanguíneos, 
particularmente de vênulas pós-capilares: 
citoaderência; 
4. Aderência à hemácias não parasitadas: 
rosetas. 
3 e 4 - fenômenos ligados à produção pelos estágios 
sanguíneos, de moléculas que são exportadas para a 
membrana da hemácia infectada: protuberância = 
KNOBS. 
Hemácias infectadas com formas > 20h 
após reinvasão tem protusões (“knobs”) 
Adesão à superfície endotelial de micro capilares de 
órgãos específicos. 
 
 
 
Parasitologia | Camyla Duarte 
 
7 
 
Moléculas envolvidas na adesão de hemácias 
infectadas por P. falciparum ao endotélio vascular. 
Principais domínios que compõem uma molécula de 
PfEMP-1 (Proteína 1 da Membrana do Eritrócito) 
presente na superfície da hemácia parasitada (no 
knob). Interação da PfEMP-1 e receptores (ICAM-1, 
CD36, e EPCR) → citoaderância e rosetas. 
Malária gestacional 
o Aproximadamente 400 mil/ano → África sub-
Sahariana. 
o Prematuro, baixo peso, anemia. 
o Mortalidade infantil 75 a 200 mil casos/ano. 
o Mortalidade materna 10 mil/ano. 
Placenta infectada: 
 
Diagnóstico 
o Benefício clínico (↓mortalidade e 
↓morbidade). 
o Menor uso de antimaláricos. 
o Menor custo. 
o Diagnóstico Clínico ➨ Sinais e sintomas 
(Presuntivo). 
o Diagnóstico Laboratorial ➨ confirmatório. 
Pesquisa no sangue periférico 
A identificação da espécie de Plasmodium spp em 
sangue de infectados requer treinamento de 
microscopistas! 
O diagnóstico de espécie é crucial 
 
 
Testes rápidos 
Teste rápido para P. falciparum. 
Diretamente de sangue total. 
Apenas como auxiliar de diagnóstico + gota espessa e 
esfregaço. 
 
Testes imunocromatográficos 
Parasight-F® (BD) 
o ~20 minutos. 
o 20-40 parasitas/μl sangue. 
o Presença/ausência de P. falciparum. 
o Proteína 2 rica em histidina. 
 
OptiMAL® (Diamed) 
o ~20 minutos. 
o 100-200 parasitas/ml sangue. 
o LDH de Plasmodium spp. 
o Presença/ausência de Plasmodium spp 
o P. falciparum X P. vivax 
Reação de Imunofluorescência (IFA) 
 
Parasitologia | Camyla Duarte 
 
8 
 
 
Reação de polimerase em cadeia (PCR) 
 
Tratamento 
Antimaláricos inibem processos essenciais localizados 
em diferentes compartimentos subcelulares. 
Trofozoitos → Quinina, Cloroquina, Mefloquina, 
Halofantrina, Pirimetamina, Tetraciclina, Doxiciclina, 
Artemisinina e derivados. 
Hipnozoítos → Primaquina, Proguanil, Tetraciclinas 
Gametócitos → Primaquina, Cloroquina, Amodiaquina 
A malária só induz imunidade parcial e de curta 
duração depois de vários anos de exposição contínua 
ao parasito. 
 
Recaída vs Recrudescência 
Recaídas 
o Ocorrem nas infecções por P. vivax e P. ovale. 
o Reativação das formas hipnozoítos no fígado. 
Recrudescências 
o Podem ocorrer em todas as infecções. 
o São devidas a sobrevivência das formas 
eritrocitárias no sangue. 
Resistencia natural à infecção por 
Plasmodium spp. 
P. vivax 
Somente parasita hemácias que expressam o grupo 
sanguíneo Duffy (Duffy antigen receptor for 
chemokines_DARC). 
DARC → receptor para “Duffy binding protein_DBL” 
que merozoítos expressam na superfície. 
Indivíduos Duffy negativo (principalmente África 
Ocidental) → REFRATÁRIOS À INFECÇÃO POR P. vivax. 
Há relatos de infecção por P. vivax em indivíduos 
Duffy negativo (África Oriental e Brasil) P. falciparum 
Receptor EBA-175 “antígeno de ligação a eritrócitos 
com massa 175”. 
Indivíduos traço falciforme → refratários à infecção 
por P. falciparum. 
Profilaxia e controle 
o Detecção e tratamento precoce dos 
infectados. - fonte de gametócitos 
o Medidas de proteção individual e coletiva 
o Telagem de janelas e portas 
o Inseticidas de ação residual 
o Impregnação de mosquiteiroscom inseticida. 
o Desenvolvimento de novos fármacos 
o Treinamento de Recursos Humanos 
o Estruturação do sistema de saúde 
o Desenvolvimento de vacina - cientistas 
anunciam 1ª vacina de malária a cumprir 
meta da OMS 
o Quimoprofilaxia é possível mas deve ser 
limitada a casos emergenciais (pessoas 
esplenoectomizadas) 
o Usar repelente quando possível, uso de 
mosquiteiros impregnados com piretroides. 
o Uso de luvas no tratamento cirúrgico de 
maláricos 
o Teste de contaminação de conservas em 
bancos de sangue 
o Tratar os assintomáticos 
o Medidas ambientais 
o Tratar igarapés com óleo (larvacida), ou criar 
tilápias para combater procriação de 
anofelinos. 
o Desmatar o terreno ao redor de moradias

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