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Processo do Trabalho

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Campus Duque de Caxias
Aluno Fernando dos Santos Welbert / Mat: 201708159169
1- Fernanda foi cobradora da Empresa X Ltda. por dez anos, até ser dispensada sem justa causa. Ajuizou ação trabalhista em 04/05/2017, em audiência, a ré alegou que Fernanda foi dispensada em 02/04/2015. Diante da procedência de todos os pedidos em primeiro grau, a demandada recorreu, tendo recolhido as custas e o depósito recursal. Em fase recursal se manteve a decisão pelos seus próprios fundamentos. Iniciada a fase de liquidação, elaborada a conta e tornada líquida no importe de R$ 102.500,20. Contudo, iniciouse a execução na Vara de origem, com convolação do depósito em penhora e expedição de mandado para a complementação do restante do valor em 48 horas. Diante da situação hipotética responda as seguintes indagações:
 Inconformada com a execução o que deverá a executada fazer? 
R: O recurso que pode ser interposto pelo executado é chamado de "embargos à execução". Após decisão do juiz sobre quaisquer desses recursos, é possível ingressar com um novo recurso, chamado de "agravo de petição", no prazo de oito dias.
O que deverá ser alegado pela executada na sua peça de defesa?
R: Deverá ser alegada a sua insatisfação, onde o exequente poderá apresentar um recurso chamado "impugnação à sentença de liquidação" Pois a alienação dos bens penhorados durante a execução trabalhista só ocorre após o trânsito em julgado,
2-Sérgio Alcântara moveu ação contra a empresa Delta Promoções e Imagens, da qual foi empregado, pleiteando o pagamento de indenização por dano moral de R$ 10.000,00 e horas extras. Na sentença foi deferido o pagamento de indenização por dano moral de R$ 5.000,00 e as horas extras no quantitativo desejado na petição inicial. Somente a empresa interpôs recurso ordinário, e o TRT da Região manteve a sentença em todos os seus aspectos. Então, o reclamante interpôs recurso de revista pretendendo a majoração da indenização por dano moral para R$ 10.000,00, tal qual desejado na exordial. Diante da situação, responda, fundamentadamente, aos itens a seguir. 
A) Analise a possibilidade de Sérgio interpor recurso de revista no caso apresentado, justificando. 
R: Analisando a possibilidade de Sérgio interpor recurso de revista no caso apresentado, não caberia o recurso uma vez que a decisão transitou em julgado, ocorrendo preclusão que no direito processual, a perda do direito de agir nos autos em face da perda da oportunidade, conferida por certo prazo.
B) Caso a empresa opusesse embargos declaratórios contra o acórdão proferido pelo TRT, informe em que situação, à luz da jurisprudência consolidada, o autor teria de ser intimado para se manifestar.
R: É passível de nulidade decisão que acolhe embargos de declaração com efeito modificativo sem que seja concedida oportunidade de manifestação prévia à parte contrária.  Conforme OJ 142 do TST. Caso houvesse pedido de efeito modificativo.
3- Em reclamação trabalhista movida por empregado contra o exempregador, o pedido foi julgado procedente em parte e a sociedade empresária pretende recorrer. Nesse sentido, apresentou a petição com o recurso no 5º dia da publicação da sentença e o comprovante das custas e do depósito recursal 15 dias após, mas explicou na peça que havia recolhido o preparo no prazo de oito dias, conforme chancela bancária, e que a demora na juntada do preparo se deveu a um problema interno do escritório. Na hipótese retratada, de acordo com a CLT e a jurisprudência consolidada do TST, responda aos itens a seguir. 
a) Como advogado do autor da demanda, informe o que você sustentaria em contrarrazões sobre o aspecto processual apresentado na questão. 
R: Como advogado do autor da demanda, eu sustentaria em contrarrazões a ocorrência de deserção, um vez que apresentou a petição com o recurso no 5º dia da publicação da sentença e não recolheu as custas e nem o depósito recursal tempestivamente, o Recurso de Revista é um dos recursos trabalhistas que obedecem ao prazo recursal uniforme de 8 dias, portanto o preparo ocorreu, no entanto o comprovante das custas e do depósito recursal não foram apresentados dentro do prazo estipulado na lei, de 8 dias, concluindo que o comprovante das custas do deposito recursal foram apresentadas intempestivamente ao prazo do recurso estipulado na lei minha sustentação em contrarrazões sobre o aspecto processual apresentado na questão seria de deserção do recurso. Conforme a Súmula 245 do TST, o Art. 789, § 1º, da CLT e o Art. 7º da Lei nº 5.584/70. 
b) Caso o recurso interposto pela sociedade empresária tivesse seu seguimento negado, por qualquer razão, pelo juiz de 1º grau, que recurso poderia ser interposto? Justifique.
R: Caso o recurso interposto pela sociedade empresária tivesse seu seguimento negado, pelo juiz de primeiro grau, caberá o agravo de instrumento.
Cabe Agravo de Instrumento despachos que denegarem a interposição de recursos, no prazo de 8 dias. (Lei nº 8.432, de 1992) Art. 897 – B
4- Dia 10/04 é feriado municipal em Cruz do Sol. Em ação ajuizada por José, cuja sentença foi de improcedência, o último dia do prazo recursal recaiu em 10/04. Assim, o advogado de José interpôs o recurso em 11/04, juntando cópia autenticada do diário oficial dispondo sobre o feriado local. O juiz substituto em exercício negou seguimento ao recurso em razão de intempestividade. Com base no caso apresentado, responda aos itens a seguir. 
A) Qual o recurso cabível desta decisão denegatória de seguimento ao recurso interposto por José? Fundamente. 
R: Para entrar com recurso na justiça após feriado local é necessário juntar comprovação da sua ocorrência, caso contrário o prazo recursal não será estendido para o primeiro dia útil subsequente. Procedimento esse que é dispensado em caso de feriado nacional, como dispõe o artigo 334, I, do CPC.
Porém o advogado de José interpôs o recurso em 11/04, juntando cópia autenticada do diário oficial dispondo sobre o feriado local, portanto o recurso cabível desta decisão denegatória de seguimento ao recurso é o agravo de instrumento na forma do Art. 897, b, da CLT. No prazo de 8 dias.
B) O que deverá ser alegado por José em seu recurso? Fundamente.
R: Deverá ser alegado por José em seu recurso que o mesmo juntou documentos autenticados, do diário Oficial dispondo sobre o feriado local, alegando a comprovação do feriado local no ato da interposição do recurso e uma vez que constatada e provada a existência do feriado, o prazo estaria prorrogado para o próximo dia útil subsequente, tudo na forma da Súmula 385, I, do TST.
5- Paulo foi empregado da microempresa Tudo Limpo Ltda. de 22/02/15 a 15/03/16. Trabalhava como auxiliar de serviços gerais, atuando na limpeza de parte da pista de um aeroporto de pequeno porte. Durante todo o contrato, prestou serviços na Aeroduto ¿ Empresa Pública de Gerenciamento de Aeroportos. Ao ser dispensado e receber as verbas rescisórias, ajuizou reclamação trabalhista em face da empregadora e da tomadora dos serviços, pretendendo adicional de insalubridade porque trabalhava em local de barulho, bem como a incidência de correção monetária sobre o valor dos salários, vez que recebia sempre até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido. Logo, tendo mudado o mês de competência, deveria haver a correção monetária, dado o momento, na época, de inflação galopante. A ação foi distribuída para a 99ª Vara de Trabalho de Salvador. No dia da audiência, a primeira ré, empregadora, fezse representar pelo seu contador, assistido por advogado. A segunda ré, por preposto empregado e advogado. Foram entregues defesas e prova documental, sendo que, pela segunda ré, foi juntada toda a 
documentação relacionada à fiscalização do contrato entre as rés, o qual ainda se encontra em vigor, bem como exames médicos de rotina realizados nos empregados, inclusive o autor, os quais não demonstravam nenhuma alteração de saúde ao longo de todo o contrato, além dos recibos do autor de fornecimento de EPI para audição.Superada a possibilidade de acordo, o juiz indeferiu os requerimentos da segunda ré para a produção de provas testemunhal e pericial, consignando em ata os protestos da segunda ré, pois visava, com isso, comprovar que o EPI eliminava a insalubridade. O processo seguiu concluso para a sentença, a qual decretou a revelia e confissão da primeira ré por não estar representada regularmente. Julgou procedentes os pedidos de pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo, bem como de incidência de correção monetária sobre o valor do salário mensal pago após a ¿virada do mês¿. Outrossim, condenou a segunda ré, subsidiariamente, em todos os pedidos, fundamentando a procedência na revelia e confissão da 1ª ré. Perguntase: Inconformada com a sentença as rés desejam ingressar com recurso. Na situação hipotética apresentada qual o recurso cabível. Fundamente?
R: Na situação hipotética apresentada qual o recurso cabível é o Ordinário.
Deverá ser sustentada a tese de que não houve a revelia da 1ª ré, uma vez que, se tratando de uma microempresa a representação estava foi correta, com base na Súmula 377 do TST.

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