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RESUMO DA APOSTILA ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL PÓS-GRADUAÇÃO.

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FACULDADE FUTURA 
RESUMO DA APOSTILA ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL – PÓS-GRADUAÇÃO. Aluna: Vera Lúcia 
 
 
A quebra da confiança por parte da sociedade em instituições tradicionais, como o governo e igreja, é uma realidade da última década. O capitalismo descontrolado tem produzido um grande número de excluídos e o terrorismo, mobilizado por 
políticas má conduzidas e fanatismos religiosos, vem acentuar esse processo, levando a sociedade a adotar uma nova postura perante as organizações, sejam elas de natureza governamental, empresarial ou ligadas ao terceiro setor. partir dessa 
nova realidade, as organizações têm encontrado nas ações sociais estratégias que não apenas contribuem na solução das eventuais dificuldades, como também geram bons frutos juntos aos stakeholders. Recente pesquisa realizada pelo Instituto 
Akatu e pelo Instituto Ethos, que apurou a “Responsabilidade Social Empresarial: um retrato da realidade brasileira”, concluiu que a cada dez ações sociais publicadas pelas emp resas, seis são voltadas para o cliente ou consumidor. Esse resultado 
comprova que a demanda dos consumidores é fator-chave para o crescimento do movimento das empresas para a gestão socialmente responsável, orientando as ações de responsabilidade social das empresas. Com o mundo globalizado e as 
informações circulando na internet e redes sociais, é cada vez mais difícil aos profissionais de marketing trabalharem diferenciais competitivos para seus produtos, serviços e marcas. 13) esse é um dos principais problemas das marcas nas economias. 
“Cada inovação tecnológica ou um novo produto lançado são rapidamente imitados por fabricantes de marcas rivais e cada vez mais solicitadas pelos varejistas.” (PRINGLE E TOMPSON, 2000, p.13). Assim, seja em função da consciência das empresas, 
dos escândalos corporativos, da ameaça dos concorrentes ou da importância da fidelidade de marca, o fato é que investimentos responsáveis estão em alta. Em resumo, podemos dizer que cada vez mais as empresas arriscam mudar suas práticas 
de marketing para conferir-lhes novos contornos e sentidos mais éticos. Isso em função da valorização dos conceitos de ética e responsabilidade social, mudança do comportamento do consumidor que passa a ser mais exigentes diante das 
corporações para que elas façam mais pela sociedade, além de pagar impostos e gerar empregos. Resgatando acontecimentos mundiais que possivelmente influenciaram o surgimento da responsabilidade social nas empresas, podemos destacar os 
movimentos entorno dos direitos civis ocorridos na Europa e na França na década de 60. As manifestações contra os efeitos das armas químicas na Guerra do Vietnã fortaleceram as organizações da Sociedade Civil (Igreja e Fundações). Isso se deu 
devido aos “armamentos” que afetaram o meio ambiente e a população, colocando em risco a sobrevivência da natureza e dos seres humanos. Todos esses fatores provocaram um repensar na postura ética das empresas frente à sociedade. As 
empresas nos Estados Unidos foram às pioneiras em prestar contas ao público de suas ações sociais, daí a ideia de balanço social. Porém, a França foi à primeira nação a tornar obrigatória a prestação de contas dos investimentos sociais das empresas. 
Em resumo, no cenário mundial contemporâneo, processaram-se transformações de ordem social, econômica, política e cultural, as quais se adaptam aos novos modelos de relações entre mercados e instituições, sociedade e organizações. No 
Brasil, a responsabilidade social começou a ser discutida na década de 60, a partir da criação da Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE). Em 1965, essa associação publicou uma carta, a Carta de Princípios do Dirigente Cristão de 
Empresas, cujo objetivo maior era mostrar que as empresas possuem função social perante seus trabalhadores e a comunidade na qual se insere. Porém, o conceito de responsabilidade social somente ganhou, efetivamente, espaço no final da 
década de 80, consolidando-se nos últimos anos, por meio do cenário econômico, tendo como pilar a competitividade mundial, insuficiência do Estado, o aumento das condições de pobreza, a degradação ambiental, o fortalecimento dos movimentos 
sociais e as transformações do mundo contemporâneo, que provocou incerteza e instabilidade, fatores ameaçadores à sobrevivência das organizações. ação de chamadas organizações não-governamentais (ONG’s) ou entidades do Terceiro Setor foi 
fator fundamental para instigar a busca por soluções para as questões ambientais e sociais do país. Criado pelo sociólogo Hebert de Souza, até hoje defensor da elaboração e divulgação do balanço social das empresas. Em 1997, o Ibase lançou o 
modelo de balanço social em parceria com o jornal Gazeta Mercantil (gratuidade na publicação). Criou-se o Selo do Balanço Social, objetivando estimular a participação voluntária das empresas em projetos sociais. Nesse mesmo ano, o Conselho 
Empresarial Brasileiro para Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) surgiu para facilitar o entendimento sobre questões ambientais, econômicas e sociais entre o setor produtivo, sociedade civil e governo, viabilizando o desenvolvimento sustentável. 
Em termos legais, o tema Balanço Social passou a ser objeto do Projeto de Lei no 3.1416, estabelecendo a obrigatoriedade da publicação do balanço social para empresas privadas com mais de 100 funcionários e para todas as empresas públicas, 
concessionárias e permissionárias de serviços públicos. Em 1998 surgiu o Instituto Ethos, criado por um grupo de empresários e executivos da iniciativa privada. Ele é um polo de troca de experiências, organização de conhecimento e desenvolvimento 
de ferramentas que auxiliam empresas a analisar suas práticas de gestão e aprofundar o compromisso com a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável. Com essa perspectiva, o investimento social privado ganha corpo no Brasil, cujo 
olhar se centraliza na alocação voluntária de recursos privados, para buscar retorno alternativo de inclusão social e influenciar nas políticas públicas, organização e universidade. Parece lícito afirmar, então, atualmente as organizações precisam estar 
atentas não só a suas responsabilidades econômicas e legais, mas também a suas responsabilidades éticas, morais e sociais. Responsabilidades éticas correspondem a atividades, políticas e comportamentos esperados por membros da sociedade, 
apesar de não codificados em leis. Elas envolvem série de padrões, normas ou expectativas de comportamentos para atender ao que os públicos (stakeholders) consideram legítimo, justo, correto, de acordo com suas expectativas. As organizações 
terão de aprender a balancear a necessidade de obter lucros, obedecer às leis, ter comportamento ético e envolver -se em alguma forma de filantropia para com as comunidades. Dessa forma, podemos afirmar que um dos efeitos da economia 
global é a adoção, por todo o mundo, de padrões éticos e morais mais rigorosos, seja pela necessidade das próprias organizações de manter sua boa imagem perante o público, seja pelas demandas diretas do público para que as organizações 
atuem de acordo com tais padrões. Isso tudo é uma resposta dos negócios às novas pressões sociais e econômicas criadas pela globalização. Não existe uma definição única desse conceito, mas sim, várias definições que giram em torno da mesma 
questão: ações para melhoria da qualidade de vida da sociedade. “Uma empresa socialmente responsável é aquela que investe no bem-estar de seus funcionários e dependentes e num ambiente de trabalho saudável, além de preservar o meio 
ambiente e investir em ações sociais.” “É a forma de conduzir os negócios da empresa com o objetivo de torná-la 
 “É toda e qualquer ação que possa contribuir para a melhoria da qualidade de vida da sociedade.” para outros ainda, o signi ficado é transmitido é o de ‘responsável por’, num modo causal. Uma empresa socialmente responsável vai além de sua 
obrigação de respeitar as leis, observar condições adequadas de segurança e saúde para os seus trabalhadorese pagar impostos. Ela faz isso tudo por acreditar que será, dessa forma, uma empresa melhor e contribuirá para a construção de uma 
sociedade mais justa. Podemos dizer que a responsabilidade social é um estágio mais avançado da cidadania corporativa, que busca estimular o desenvolvimento do cidadão e fomentar a cidadania individual e coletiva. Tem sua base na consciência 
social e dever cívico, não na caridade. Já a filantropia está baseada no assistencialismo que objetiva contribuir para a sobrevivência de grupos sociais desfavorecidos, assumidos pelas empresas por ações de doações a grupos e entidades. filantropia 
é uma simples doação, fruto da maior sensibilidade e consciência social do empresário, enquanto a responsabilidade social reflete a ação de uma empresa em prol da cidadania, uma forma de inserção social, uma intervenção direta em busca da 
solução de problemas sociais. Com maiores detalhes, podemos afirmar que a filantropia parte de uma ação individual e voluntár ia e tem muitos méritos. Mas a responsabilidade social vai além das vontades individuais – constitui um consenso, uma 
obrigação moral e econômica para com todos que vivem na sociedade e seu foco está nos direitos humanos, sociais, políticos, culturais e econômicos. Em resumo, a filantropia é apenas um tipo de ação, um estágio preparatório para um contexto 
mais amplo da responsabilidade social – estágio pré- responsabilidade social. O fato de a empresa realizar ações sociais não a caracteriza como socialmente responsável: para ser, são necessárias muitas outras ações e envolvimentos. No Brasil, como 
em toda parte, as limitações da ação estatal geram um consenso de que uma política de desenvolvimento social exige a participação de novos atores. Diante do fenômeno da exclusão social, observa-se nos últimos anos que as empresas privadas 
vêm mobilizando um volume cada vez maior de recursos destinados a iniciativas sociais. Os empresários passam a ter cosciência de que governos não podem atender sozinhos às demandas de ações sociais. A partir dos anos 80, percebe-se que as 
organizações se têm preocupado com problemas que envolvem a sociedade e o meio ambiente. década de 90 abre caminho para uma percepção de novos rumos de ação social – partilha de responsabilidades necessárias ao enfrentamento da 
exclusão social, pois o bem estar comum depende de uma ação cooperativa de todos os setores da economia. Nesse cenário, é importante ressaltar a importância das empresas como um agente de promoção do desenvolvimento econômico e do 
avanço tecnológico - grandes possuidoras de capacidade de criação e geração de recursos. Rompendo com o velho paradigma de que empresas somente se preocupam com a geração de lucros, para que a empresa sobreviva no mercado, é 
necessário a prática de preços baixos, oferta de produtos de qualidade e a realização da parte que lhe cabe na responsabilidade social, pois os consumidores estão cada vez mais seletivos, preferindo empresas que se integrem à comunidade. É 
inegável que fazer o bem e conscientizar-se de sua responsabilidade social vem se tornando um componente vital para o sucesso dos negócios e, mais do que isso, vem se tornando uma vantagem competitiva. Dessa forma, o compromisso pelo 
comportamento ético, contribuição ao desenvolvimento econômico e à melhoria da qualidade de vida dos empregados, suas famílias e comunidade são fatos percebidos nas empresas socialmente responsáveis. Vetor 1) Apoio ao desenvolvimento 
da comunidade na qual atua; No entanto, a prática da responsabilidade social vai além da postura legal da empresa, da prática filantrópica ou do apoio à comunidade. atitude, numa perspectiva de gestão empresarial com foco na qualidade das 
relações e na geração de valores para todos. Assim, podemos afirmar que a responsabilidade social depende da compreensão de que a ação social deve trazer benefícios para a sociedade, proporcionar a realização profissional dos empregados, 
promover benefícios para os parceiros e meio ambiente e trazer retornos para os investidores. “Começa a haver a percepção de que uma sociedade empobrecida, com renda mal distribuída, violenta, como a nossa, não é uma sociedade propícia 
para os negócios. Henri Ford, quando aumentou o salário de seus funcionários, queria ter uma sociedade que pudesse ser mais justa. Os empresários começam a perceber (mas ainda em pouco grau) que uma sociedade deteriorada ameaça os 
próprios negócios e que não adianta demitir os funcionários, pois não terão quem compre, não terão uma sociedade justa.” título de empresa cidadã pode trazer uma série de benefícios para a empresa, tais como: Durante o século XX, o conceito 
de cidadania se expandiu na sociedade política e foi incorporado pela sociedade civil (pessoas físicas e jurídicas). As empresas socialmente responsáveis lidam com o investimento social não só como caridade, mas como investimento, incorporando-
o ao seu planejamento estratégico. Hoje, somente fazer doações a entidades filantrópicas não é mais o objetivo principal dos empresários. Eles estão atentos às novas exigências do mercado: investir no social. Diferentemente de uma ajuda 
assistencialista, as empresas preocupam-se com o resultado de seus investimentos e exigem o monitoramento e a avaliação das ações. Empresas que podem ser consideradas cidadãs investem no social não só no que tange ao cumprimento das 
leis, mas também no sentido de antever necessidades humanas, para que haja desenvolvimento pleno da sociedade. Uma prática que, a partir desse cenário, passa a ser desenvolv ida, é a realização do empregado como ser humano, com o 
aproveitamento máximo de suas potencialidades. funcionários ganham, pois, investindo no social, a empresa está investindo na vida particular dele e na comunidade; a sociedade ganha, afinal é nela que todas estas transformações acontecem. No 
meio empresarial brasileiro, pode-se perceber duas visões distintas sobre a atuação social: a visão pós-lucro da responsabilidade social empresarial e a visão pré- lucro. primeira visão surge da mentalidade clássica da administração de empresas, a 
da simples maximização dos lucros, na qual a análise ambiental não é utilizada como ferramenta estratégica. Neste contexto, as ações normalmente partem após um acontecimento nas comunidades vizinhas, com repercussões negativas para a 
empresa, como desastres ambientais, situações diversas de calamidade, elevados índices de criminalidade, analfabetismo, péssimas condições de saneamento, dentre outros diversos tipos de carências sociais. segunda visão tem como objetivo maior 
o desenvolvimento sustentável da sociedade, fazendo parte do planejamento estratégico da organização, apontando para o equilíbrio entre performance corporativa ética e compromisso social. Atualmente, fatores como educação, saúde, meio 
ambiente, segurança, cultura, esporte e lazer são responsáveis pela continuidade de um crescente ciclo de consumo e pelo desenvolvimento de toda a cadeia produtiva em torno da sociedade. Não é preciso muito esforço para perceber que as 
empresas socialmente responsáveis, que pensam não somente no lucro, mas acima de tudo, no ser humano, são mais valorizadas e reconhecidas, com a preferência dos seus clientes. Em uma pesquisa da You & Company com cerca de 2.000 
estudantes de MBA revelou que mais de 50% deles preferiria trabalhar em empresas éticas, mesmo que isso significasse salários menores. Dessa forma, comprova-se que as empresas com essa filosofia são capazes de atrair e reter talentos. Nesse 
contexto apresentado até agora, também temos o marketing societal, que envolve toda a cadeia que se relaciona com a organização – colaboradores, fornecedores, distribuidores e a comunidade – e não mais apenas com a sociedade, incluindo 
nesse processo ética nos negócios e respeito ao meio ambiente. relação passa a ir além de atender aos desejos do consumidor, com responsabilidade a médio e longo prazo. (...) “compreende gestão ética, adoção de práticas de governança 
corporativa, gestão com transparência eresponsabilidade, respeito à diversidade, pagamento de impostos devidos, respeito à legislação vigente, aos contratos vigentes com clientes, fornecedores e parceiros, pagamento de salários justos e benefícios, 
não uso de propaganda enganosa, fabricação de produtos que não causem danos físicos aos clientes.” (MELO NETO e BRENNAND 2004, p. Responsabilidade social corporativa é um processo contínuo, visando alcançar desenvolvimento socialmente 
responsável, econômico e ambientalmente sustentável. É uma filosofia implantada pela empresa, em primeiro lugar, aos funcionários e parceiros, a fim de que a ideia seja absorvida e comprada para assim atuarem como verdadeiros agentes de 
mudança, contribuindo para a criação da empresa-cidadã. Com essa percepção, a empresa não só começa a despertar interesse no seu nicho de mercado, mas sim em outros, com a simples exposição e fortificação da marca. A responsabilidade 
social é apenas uma das dimensões da responsabilidade social corporativa. O exercício da responsabilidade social baseia-se na prática de ações sociais voltadas para o público interno e externo. Já a responsabilidade social corporativa é mais 
abrangente, pois compreende além das ações sociais, práticas e modelos de gestão ética e socialmente responsáveis. É a somatória da responsabilidade ética, responsabilidade social e responsabilidade ambiental "Responsabilidade Social Corporativa 
é o comprometimento dos empresários em adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, simultaneamente, a qualidade de vida de seus empregados e de seus familiares, da comunidade local e da sociedade 
como um todo.” (Conselho Empresarial Mundial, 1998). busca da responsabilidade social corporativa tem, em resumo, as seguintes características: plural: empresas devem satisfações aos acionistas, funcionários, mídia, governo, setor não-
governamental e ambiental e comunidades. Diálogo participativo nos processos representa mudança de comportamento da empresa e maior legitimidade social. distributiva: a responsabilidade social nos negócios é um conceito que se aplica a toda 
a cadeia produtiva. É um conceito de interesse comum, ou seja, deve ser difundido ao longo de todo o processo produtivo. sustentável: responsabilidade social e desenvolvimento sustentável são conceitos que andam de mãos dadas. O 
desenvolvimento sustentável se refere ao ambiente, promove a imagem da empresa e leva ao crescimento orientado. Empresas são gradualmente obrigadas a publicar relatórios anuais, onde sua performance é aferida nas mais diferentes modalidades. 
Ética vem do grego “ethos” que significa modo de ser e moral tem sua origem no latim, que vem de “mores”, significando costumes. Valores, etimologicamente valor, provém do latim valere, ou seja, que tem valor, custo. As palavras desvalorização, 
inválido, valente ou válido têm a mesma origem e, transferindo esses conceitos a valores humanos, conseguimos entender que valores são ensinamentos do que é certo e errado e, a partir disso, reproduzimos os valores impostos pela sociedade. 
Diante dessas definições, nos confundimos com o verdadeiro significado que cada uma delas têm e esta confusão pode ser resolv ida com o seguinte esclarecimento: moral é um conjunto de normas adquiridas peça educação, tradição e cotidiano 
que regulam o comportamento do homem em sociedade; já a palavra ética representa um conjunto de valores que orientam o compor tamento do homem em relação aos outros homens na sociedade, garantindo, assim, o bem-estar social. Com 
base neles decidimos como agir diante das diferentes situações que a vida nos impõe. moral sempre existiu, pois, todo ser humano possui a consciência moral que o leva a distinguir o bem do mal. A moral surgiu nas sociedades primitivas, nas 
primeiras tribos. Já a ética teria surgido com Sócrates, pois foi exigido um maior grau de cultura. Ela investiga e explica as normas morais, pois leva o homem a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas, principalmente, por convicção e 
inteligência. moral não é somente um ato individual, pois as pessoas são, por natureza, seres sociais, ou seja, a moral também é um empreendimento social. E esses atos morais, quando realizados por livre participação da pessoa, são aceitos, 
voluntariamente. Conceito de ética está vinculado à percepção dos conflitos, autonomia, coerência. Um indivíduo tornar-se-á ético quando puder compreender e interpretar o código de ética, além de atuar de acordo com os princípios por ele 
propostos. Mas a função fundamental é a mesma de toda teoria, explorar, esclarecer ou investigar uma determinada realidade. O homem, com seu livre arbítrio, forma seu meio ambiente ou o destrói, ou ele apoia a natureza e suas criaturas ou ele 
subjuga tudo que pode dominar, e assim ele mesmo se torna no bem ou no mal deste planeta. No entanto, em um nível intelectual, enquanto que a moral tende a ser particular, pela concretude de seus objetos, a ética tende a ser universal, pela 
abstração de seus princípios. O mercado capitalista gerou um aumento na competitividade que, por vezes, assusta com a proporção dos negócios a serem tratados. Não se pode deixar de dizer que o crescimento de novas tecnologias, dos sistemas 
de comunicação mundial e da globalização econômica e cultural também fez com que o interesse pelas questões éticas no campo econômico aumentasse. ética pode ser considerada como um conjunto de valores e regras sociais que distinguem 
o que está certo do que está errado, ou seja, indicam quando um comportamento é socialmente aceitável ou não. No plano empresarial, a ética tem a ver com a tomada de decisões de gestão, isto é, quais as escolhas efetuadas pelos gestores 
face a uma pluralidade de opções, tendo como plano de fundo a moralidade. Cada vez mais, as organizações estão sendo requeridas a adotarem boas práticas de governança que são divididas em quatro componentes, sendo os três primeiros 
principalmente relacionados à relação da empresa com seus acionistas. A prestação de contas pela administração, a transparênc ia das informações prestadas, a equidade no tratamento desses acionistas e, por último, a responsabilidade corporativa, 
que objetiva a relação da empresa como uma entidade inteira e completa, desde a sua relação com os próprios funcionários, bem como com os fornecedores, clientes, governo, entidades, instituições de classe, organizações não governamentais, e 
até o próprio meio ambiente e a sustentabilidade. Entretanto, isso não tira a necessidade de que organizações menores e até os familiares também tenham seus códigos, mesmo que eventualmente não escritos, mas concebidos de forma clara pelo 
seu fundador, proprietário ou gestor principal, para que os demais indivíduos possam atuar de forma harmônica e em sintonia com uma conduta ética profissional. Em negociações comerciais, a necessidade da existência de regras de comportamentos 
bem como direitos e deveres respeitados e obedecidos é talvez ainda mais importante. Em ética empresarial, a menor das infrações provoca um impacto gravíssimo na reputação de uma companhia ou das equipes que a compõe. O comportamento 
das empresas, bem como seus valores, repercute diretamente nas relações com clientes, fornecedores e com a própria sociedade. grande necessidade de conquistar a preferência do cliente faz com que alguns vendedores transgridam a ética, 
distorcendo fatos e omitindo informações relevantes. grande desafio dos gestores é saber dosar até que ponto se pode chegar numa negociação para que não afete a corrente ética estabelecida. Ainda assim, uma conduta ética só é possível se cada 
um dos intervenientes atuarem nesse sentido, particularmente não colocando os seus interesses pessoais à frente dos interesses da organização e da sociedade, o que será facilitado a partir do momento em que os gestores perceberem que essa 
conduta também proporciona rentabilidade e ganhos financeiros. Embora o comportamento antiético possa levar as vendas imediatas, isso só acontece em curto prazo. Com o tempo,pessoas que costumam ter esse tipo de comportamento 
antiético veem sua reputação sofrer as consequências. Por outro lado, pessoas que costumeiramente comportam-se de acordo com os mais elevados padrões éticos, veem suas reputações subirem. Uma reputação favorável fará mais pela criação 
de vendas e sucesso duradouro do que qualquer comportamento antiético. Falar sobre ética nas empresas é algo em que nos dias de hoje é fundamental e preciso, ainda mais neste momento no qual o mundo passa por grandes mudanças em 
seus comportamentos éticos. As empresas se reformam e se transformam para sobreviver a essas mudanças e atender melhor seu consumidor. Assim, hoje, para um sucesso continuado, o desafio maior das empresas é ter uma ética interna que 
oriente suas decisões e permeie as relações entre as pessoas que delas participam e, ao mesmo tempo, um comportamento ético reconhecido pela comunidade. Se a empresa, como espaço social, produz e reproduz esses valores, ela se torna 
importante em qualquer processo de mudança de perspectiva das pessoas, tanto das que nela convivem e participam, quanto daquelas com as quais essas pessoas se relacionam. Assim, quanto mais empresas tenham preocupações éticas mais a 
sociedade na qual essas empresas estejam inseridas tenderão a melhorar no sentido de constituir um espaço agradável onde as pessoas vivam realizadas, seguras e felizes. Segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, ética é "o estudo dos 
juízos de apreciação que se referem à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto”. tica vem do grego "ethos", e tem seu correlato no latim 
"morale", com o mesmo significado: Conduta, ou relativo aos costumes. Como disciplina ou campo de conhecimento humano, ética se refere à teoria ou estudos sistemáticos sobre a prática moral.Dessa forma ela analisa e critica os fundamentos e 
princípios que orientam ou justificam determinados sistemas e conjunto de valores morais. É, em outras palavras, a ciência da conduta, a teoria do comportamento moral dos homens em sociedade. ética não é algo superposto à conduta humana, 
pois todas as nossas atividades envolvem uma carga moral. ideias sobre o bem e o mal, o certo e o errado, o permitido e o proibido definem a nossa realidade e dentro das empresas ética diz respeito a regras, padrões e princípios morais sobre o 
que é certo ou errado em situações específicas. As empresas precisam ter um comportamento ético tanto dentro quanto fora da empresa, com isso permite que elas barateiem os produtos, sem diminuir a qualidade e nem os custos de coordenação, 
outras razões também podem ser feitas como o não pagamento de subornos, compensações indevidas. Algumas questões básicas sobre a eficácia da ética nos negócios precisam ser devidamente avaliadas para um melhor entendimento, sendo 
que a ética é determinada pela cultura na qual cada empresa possui a sua, ética da empresa deve mostrar, então, que em optar por valores que humanizam, é o melhor para a empresa, entendida como um grupo humano, e para a sociedade onde 
ela opera, deixando claro que não precisar passar por cima de ninguém para ter um bom sucesso. consumidor tem os olhos atentos e a tendência é que fiquem mais atentos ainda às empresas destituídas de ética. falta de ética nas empresas, da 
falta de respeito ao ser humano e da dignidade humana, em atenção aos crimes ecológicos e condições inumanas trabalho tem manifestado sua postura crítica, boicotando assim os produtos de tais empresas e tal escolha além de elevar o capital 
reputacional da empresa, uma vez que necessita deste para sobreviver, aumenta também os lucros, já que consumidor satisfeito pode significar consumidor fiel. Algumas empresas, tem como missão a satisfação do cliente, mas esta satisfação acaba 
quando o cliente efetua o pagamento, o querer ganhar sempre faz com que muitas empresas estejam perdendo gradativamente espaço no mercado, pois consumidores querem ser tratados com respeito, e buscam nas empresas confiança e garantia 
dos serviços prestados assim como foi acordado, quando isso não acontece, se rompe o elo empresa/cliente. No campo profissional são condutas que só é aceita, respeitada, admirada, se respaldada pelo comportamento que rege as ações da 
categoria profissional em uma sociedade específica que foi formada pelo conjunto de usos e costumes da mesma sociedade. A ética profissional tem como premissa o maior relacionamento do profissional com seus clientes e com outros profissionais, 
levando em conta valores como dignidade humana, auto realização e sociabilidade. Num cenário globalizado, percebe-se que há muitas cobranças e as exigências por parte da sociedade, pela transparência dentro das organizações, tanto no trato 
com os clientes, fornecedores, serviços prestados, para que não sejam enganados e que não prejudiquem o meio ambiente. As empresas precisam utilizar métodos de fiscalização dos seus processos e a sociedade adotar medidas para inibir abusos 
cometidos pelas organizações. Essa tendência, que à primeira vista pode se assemelhar a um modismo, parece estar entranhando o tecido social e a comunidade empresarial de forma mais profunda que um passageiro entusiasmo dos profissionais 
de recursos humanos, relações públicas ou auditoria. Percebe-se claramente a necessidade da moderna gestão empresarial em cria profissionais mais éticos no mundo dos negócios para poder sobreviver e, obviamente, obter vantagens competitivas. 
Acredita-se que bons resultados profissionais e empresariais devem resultar de decisões morais ou éticas e que ter padrões éticos pode significar bons negócios a longo prazo. Empreendedorismo, ética e responsabilidade social para micro e pequenas 
empresas: crescer com foco social. presente artigo tem por finalidade mostrar a importância de ser uma empresa eticamente solidária, de responsabilidade social, assim como os benefícios obtidos com esse novo perfil. Procura também levar ao 
conhecimento de todos, que uma empresa solidária preocupa- -se não só com o bem-estar dos seus colaboradores, assim como da sociedade em geral e que atualmente estão agregando valores éticos aos seus produtos, resultando em um 
significativo aumento nas vendas. À medida que as empresas vão se conscientizando com a importância da ética e da responsabilidade social, passam a adotar esse novo modelo para atrair os consumidores, agregando valores aos seus produtos e 
ou serviços, como forma de criar diferenciais competitivos e alcançar seus objetivos no mercado, que por sua vez, está cada vez mais competitivo. Atualmente, as empresas investem com mais frequência em valores éticos, os quais, associados à 
diversas ferramentas de marketing, podem agregar bastante valor à marca e, com isso, alcançar resultados muito satisfatórios. Certamente, o valor ético que mais vem sendo associado às marcas das empresas é o desenvolvimento de programas de 
responsabilidade social. Palavras–chave: ética, empresa solidária, colaboradores, valores éticos, responsabilidade social, produtos cada vez mais desafiadas a aplicar princípios éticos e a responsabilizar - se por atos 22 Em casos como esses, elas 
não podem se limitar a uma visão rígida e estreita de seus interesses particulares, e sim desenvolver critérios específicos fazendo jus à sua realidade, isto é, considerando não somente fatores econômicos, mas também os contextos políticos, os 
impactos sociais e ambientais e vários outros aspectos associados às suas atividades. um assunto que, embora tenha aparecido na mídia a pouco tempo, tornou- se muito debatido ultimamente, deixando de ser uma simples discussão para se tornar 
um tema de grande importância no mundo corporativo, mas será que todos sabem o que significa ética e responsabilidade social principalmente no âmbito empresarial? Ética, primeiramente, é o conjunto de modelos morais que guiam o 
comportamento no meio dos negócios e na sociedade, construindo o próprio caráter em prol do bem-estarde todos. Ela é a base para a sustentabilidade e para orientar e guiar as ações das empresas com responsabilidade social. Existem dois tipos 
de ética: a ética empresarial que pode ser entendida como um valor da organização que assegura sua sobrevivência, sua reputação e, consequentemente, seus bons resultados a ética social que se pratica internamente, recrutando e formando 
profissionais e executivos que compartilham desta filosofia, privilegiando a diversidade e o pluralismo, relacionando-se de maneira democrática com os diversos públicos, adotando o consumo responsável, respeitando as diferenças, cultivando a 
liberdade de expressão e a lisura nas relações comerciais. Por outro lado, a responsabilidade social aparece para obrigar mais ética e clareza na gestão das organizações. Muitas empresas já estão adotando esse novo modelo, agregando valores 
éticos ao marketing, obtendo resultados positivos com marcas mais valorizadas. Elas também têm maior durabilidade no mercado e conseguem contratar e manter profissionais com mais facilidade. Uma empresa que age com responsabilidade 
social, planeja e traça seus objetivos e metas baseado tanto nos interesses de seus colaboradores e presidentes, quanto de indivíduos externos. Atualmente, esse tema é assunto em várias mídias, seminários, congressos passando a fazer parte do 
dia a dia das empresas. Diante da acirrada competição mercadológica, as empresas buscam uma nova maneira para adequar seus valores às necessidades presentes, no sentindo de desenvolver um novo comportamento para sua permanência no 
mundo empresarial. Atrelado a esse novo comportamento, está a Ética empresarial, funda- mentada no relacionamento dos funcionários com os clientes e outros profissionais, atentando- se aos valores humanísticos de cada um. Para uma empresa 
tornar-se ética, precisa ter persuasão, possuir com- potências para transformar suas ações em concretas e objetivas, evitando e diminuindo os obstáculos e dar atenção aos valores que defende, não se deixando influenciar por fatores externos. Até 
pouco tempo atrás, os empresários eram preocupados apenas com assuntos e atividades que lhes traziam lucros e com seu próprio bem-estar, hoje já se pode observar certa mudança nesse perfil. Estão assumindo um modelo ético, social e 
ambiental, em virtude das sérias questões sociais e ecológicas enfrentadas pela população e pelo planeta. preocupação com os sérios problemas que o mundo enfrenta, como a fome, a deficiência na educação, a falta de moradia, a violência e o 
desemprego, aumentou de forma considerável, levando as empresas a assumirem uma postura de empresa solidária, em conjunto com seus colaboradores, todos uni- dos em busca de um único objetivo: melhorar a qualidade de vida no planeta. 
Cada vez mais, pesquisas apontam o crescimento de ações sociais realizadas pelas empresas com a colaboração de seus profissionais. esse resultado, pode-se concluir que os executivos e seus funcionários estão obtendo uma nova consciência 
ética em seus negócios e os consumidores, dispostos a participar com a certeza que será para um bom motivo. Passaram a adotar valores éticos e morais rigorosos para manter uma boa imagem diante do público, como é o caso da Natura, O 
Boticário, e de alguns bancos como Banco Real/Santander, Unibanco/Itaú e Bradesco. Pode-se concluir que as empresas associaram valores éticos à marca, para ser um diferencial em seus produtos e alcançar um bom resultado, como por exemplo, 
garantir sua permanência no atual mercado competitivo, atrair e preservar clientes que também se preocupam com as condições sociais. Outro fator que contribui para o sucesso de tal investimento é a inserção dos programas sociais na cultura e 
missão da organização, só que os colaboradores devem ter total conhecimento dessa cultura para que assim a valorize e a admire. claro que tem muito ainda que se investir nesses projetos de desenvolvimento social e na gestão participativa, mas 
aos poucos, as empresas estão promovendo treinamentos e eventos para incentivar seus colaboradores e líderes nesse sentido. realização desses projetos é importante, pois estabelecem normas e padrões adequados para tarefas empresariais 
socialmente responsáveis. Outra questão considerável a ser adotada, é a inclusão como requisito no processo seletivo o ser cidadão, aquele que tem a função de contribuir com a missão da empresa e com a finalidade de transformar o mundo em 
outro melhor, recuperando a segurança social, pois uma empresa só se transforma em empresa cidadã quando é constituída por cidadãos. indivíduo cidadão irá trabalhar em função da responsabilidade e segurança social, na tentativa de reverter o 
atual quadro de pobreza e exclusão social existente em vários locais do planeta. Portanto, pode-se dizer que uma empresa é responsavelmente social quando ela deixa de ser apenas um agente econômico, que visa somente o lucro e a riqueza, 
para também ser um agente social contando com a influência e a participação de membros externos. A mais comum, porém, é conceituá-la como o conjunto das atitudes dos cidadãos e organizações públicas ligadas a ética e direcionadas para o 
desenvolvimento sustentado da sociedade, preservando o meio ambiente para futuras gerações e impulsionando a diminuição das desigualdades sociais. As empresas sentem o dever de se tornarem responsáveis, uma vez que questionadas sobre 
o futuro da sociedade e da economia, percebem os efeitos causados pelas suas atividades e reconhecem a necessidade de reparar seu comportamento. Se veem frente a um desafio, o de modificar sua identidade para uma que agregue 
responsabilidade social a áreas financeira, logística, comercial e operacional. Dessa forma, uma empresa com responsabilidade social, além de participar de forma mais direta das ações comunitárias nos locais onde estão inseri- das e reduzirem os 
danos ambientais resultantes de suas atividades, tornam-se parceiras e dos empresários de adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, melhorando simultaneamente, a qualidade de vida de seus empregados 
e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um todo. Toda empresa responsavelmente social possui deveres morais junto à sociedade. Reparador, quando a empresa recupera o meio ambiente após prejudicá-lo com suas atividades 
e preventivo, quando a empresa se esforça para não causar danos a ele. Adote valores e trabalhe com transparência: O passo inicial para se tornar uma empresa socialmente responsável é avaliar os seus valores éticos e transmiti- lós aos seus 
públicos através de um documento formal. Valorize empregados e colaboradores: É prioritário que a empresa cumpra as leis trabalhistas, pois empresas que valorizam seus funcionários valorizam, na verdade, a si mesmas. Faça sempre mais pelo 
meio ambiente: O produtor deve se informar e cumprir toda a legislação ambiental, com destaque para o uso da água (ortiga), para a proteção de matas ciliares e de reserva legal. Proteja clientes e consumidores: Outro passo é adotar técnicas de 
Produção Integrada de Frutas (PIF) e, se possível, ter alguma certificação de ali- mento seguro. É importante ter a certeza de que esse produto que saiu da sua propriedade não sofra nenhuma contaminação ou qualquer outro processo até o seu 
destino final que possa apresentar risco à saúde e à imagem da sua em- presa junto ao consumidor. Promova a comunidade: É importante à empresa identificar os problemas da comunidade e tentar soluções em conjunto. Comprometa-se com o 
bem comum: As diretrizes anteriores já de- mostram resultados em prol do bem comum. Mas, é importante que o empresário se comprometa em ações que não sejam simplesmente marketing para diferenciar o seu produto junto ao consumidor 
final. É preciso que o empresário tenha ações que decisivamente contribuam para o desenvolvimento de sua região e do país. a nova forma de gestão empresarial, onde existe um compromisso da empresa em relação à sociedade em geral. E, para 
uma empresa ter sucesso, paraconquistar e ampliar mercado, para ter competitividade, a prática da responsabilidade social e a prestação de contas de seu desempenho são indispensáveis. Responsabilidade Social está sendo vista, como um 
compromisso da empresa com relação à sociedade e a humanidade em geral, compreendendo que o papel atual das empresas vai muito além da obtenção de lucro. Sendo assim Responsabilidade Social é entendida como o compromisso que 
uma empresa tem com o desenvolvimento, bem-estar e melhoramento da qualidade de vida dos empregados, suas famílias e comunidade em geral. A base da responsabilidade social corporativa está na concepção de que a entidade responde a 
critérios éticos de comportamento como citado anteriormente, ética é o estudo do comportamento dos indivíduos, julgando-os adequado ou não, perante a sociedade ou a organização. É estar sempre bem consigo, opor-se às fraquezas e vícios, 
desenvolver e cultivar virtudes, preservar o meio ambiente, enfim, é ser feliz. Na atualidade, observa-se uma renovação moral, com uma nova conscientização, pois não é possível viver em sociedade sem possuir limites, princípios, valores e respeito 
à pessoa. No mundo empresarial, a Ética é a chave para a Sustentabilidade - maneira como a sociedade suprirá suas necessidades, ao mesmo tempo que preservará o meio ambiente e seus ecossistemas - e são as atitudes e os comporta- mentos 
de seus colaboradores que fazem dela uma empresa ética ou não. Ética contribui para o desenvolvimento econômico, ao mesmo tempo que colabora com a preservação ambiental e com a melhora da qualidade de vida de seus colaboradores, 
familiares e da comunidade em geral. Algumas até, possuem um código de ética, que deve ser seguido rigorosamente pelos funcionários, obtendo a confiança e o respeito deles, além de assumir um compromisso com parceiros e clientes e em 
muitos casos, em virtude do grande comprometimento da equipe, adquirem o tão sonhado certificado de reconhecimento. Por sempre agir corretamente e respeitando ao próximo, ganham confiança, credibilidade, clientes e como retorno, obtém-
se o lucro. Este, porém, é a realização pessoal e fator motivador quando o funcionário se sente envolvido com um projeto de v ida. Na função de gestor, a ética é demonstrada por algumas atitudes, como abertura para criatividade, delegação de 
tarefas, fornecer informações necessárias, observar e proporcionar feedback, estabelecer canais de comunicação, entre outros. Ser ético também é se revoltar com as condições de miséria em que muitas pessoas vivem ou sobrevivem e tomar 
atitudes para que essas pessoas retornem ao convívio social com dignidade. ética se destina em realizar o bem comum – não prejudicar ninguém, não se prejudicar e não permitir que ninguém o prejudique. Como nos negócios, em razão dos vários 
relacionamentos com fornecedores e clientes de diferentes perfis, não há conduta sem que alguém saia prejudicado, foi adotado um modelo de ética baseado na responsabilidade, convicção e virtude.Responsabilidade: o indivíduo precisa ter 
consciência que toda ação da organização afetará as pessoas com as quais têm contato. Convicção: aquisição de valores que limitam a busca dos resultados planejados e a ambição da empresa. Virtude: é a tendência para prática do bem e as 
pessoas participam das decisões da organização. Faz-se necessário lembrar que a ética organizacional não se limita a cada um desses modelos individualmente, mas sim na sua junção. Em decorrência da globalização econômica, as condições 
ambientais e sociais do planeta sofreram alguns impactos negativos. Para reverter tal situação, esse assunto tornou-se pauta principal em grandes acontecimentos e várias empresas passaram a aderir o projeto para melhoria social e ambiental. E 
hoje, pode-se observar significantes adequações feitas pelas empresas no intuito de amenizar os danos provocados ao meio ambiente ao longo do tempo e evitar que outros ocorram. Há uma preocupação crescente das empresas com 
responsabilidades social, fazendo nascer uma nova mentalidade empresarial, que valoriza a cultura de uma boa conduta empresarial para a qual eficiência e lucro podem ser com- binados com valores, cidadania, preservação ambiental e ética nos 
negócios. Ao adotar políticas éticas e consolidar esta política a seus funcionários, a corporação, além de confiável ao corpo funcional que também é responsável pelo sucesso da empresa, acresce sua imagem perante o mercado, fornecedores e 
consumidores, ou seja, os pilares para que uma empresa atinja o verdadeiro sucesso. Estas políticas éticas levam ao empreendedor o alcance de melhorar o marketing da organização em busca de aumentar visibilidade, principalmente em relação 
a sua fonte de renda e sucesso, os consumidores, através do exercício da ética com práticas sociais em benefício da comunidade, dos membros da corporação, do governo e do meio-ambiente seguindo principalmente nas seis diretrizes da 
Responsabilidade Social. O melhor caminho, para àquele que deseja trilhar o rumo da responsabilidade social e do marketing social. 
O melhor caminho, para àquele que deseja trilhar o rumo da responsabilidade social e do marketing social. 
sociedade da informação vem proporcionando ao homem uma melhor qualidade de vida e cultura. 
Entretanto, vimos a consolidação do desemprego, da exclusão digital e social, da concentração de renda e a excessiva falta de ética no uso da tecnologia da informação. Assim, neste artigo, analisa-se fundamentos da ética, sobretudo a aplicada ao 
contexto empresarial, de modo que agregue valor às organizações e fundamente suas responsabilidades sociais com seus diversos públicos, utilizando, por exemplo, códigos de ética e programas estratégicos que conscientizem o uso adequado dos 
recursos humanos e tecnológicos. O estudo da conduta vem evoluindo desde a antiguidade grega, com diversas teorias e aplicações, a ética torna-se fundamental em todas as áreas. No ramo empresarial, questões de caráter ético e social, são 
verdadeiros diferencias às organizações. Nossa sociedade, com o avanço dos recursos tecnológicos, se mostra cada vez mais exigente em relação a estes aspectos. Com isso, a responsabilidade social empresarial consiste naquelas ações, medidas e 
estratégias desenvolvidas pelas organizações que permitem a interação entre as partes envolvidas no todo organizacional, de modo que haja uma melhor satisfação de todos, em paralelo ao planejamento e as atividades da organização. Neste 
contexto, o artigo apresenta fundamentos e princípios de ética e de responsabilidade social empresarial com foco no uso adequado dos recursos da tecnologia da informação, de modo que se fortaleça a imagem das instituições, em uma estratégia 
de mercado significativa, favorecendo a sustentabilidade e agregando valor à sociedade. Ética, “a ciência da conduta”, refere-se ao estudo dos juízos de apreciação da conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal. 
Moral, “o objeto da ética, conduta dirigida ou disciplinada por normas”, referindo -se ao conjunto de regras de conduta ou hábitos julgados válidos, quer de modo absoluto, quer para grupo ou pessoa determinada . Em suas derivações vimos que 
palavra ética vem do grego ethos, que pode se entender como “modo de ser” ou caráter. E moral deriva do latim mós ou mores, podendo se traduzir por “costume” ou “costumes”. Vimos assim, ética e moral como um conjunto de padrões que 
são adquiridos pelos seres humanos por meio dos seus hábitos. Mas, embora muito próximos, não podemos unificar os termos, pois, segundo SOARES (apud SROUR, 2000): “A ética opera no plano da reflexão ou das indagações, estuda os costumes 
das coletividades e as morais que podem conferir-lhes consistência com o objetivo de libertar os agentes sociais da prisão do egoísmo que não se importa com os efeitos produzidos sobre os outros. A moral, por outro lado, corresponde a um feixe 
de normas que as práticas cotidianas deveriam observar, por exemplo, as leis, que iluminam o entendimento dos usose dos pontos de partida da ética é a multiplicidade de diferenças de morais em épocas diferentes com seus valores, princípios e 
normas equivalentes. Em princípio, tomamos conhecimento da ética filosófica que, em todo o tempo, buscou estabelecer princípios constantes e universalmente válidos para a boa convivência em sociedade, definindo o bem moral como o modelo 
perfeito para agir e para ser e buscando a inspiração nas divindades, na natureza ou no pensamento racional. Em seguida, da ética científica que, reconhece o relativismo cultural e o adota como pressuposto, considerando as normas que as 
coletividades adotam sem, no entanto, julgá-las, investigando e explicando a razão de ser da diversidade e da dinâmica das morais históricas. Ainda segundo SOARES (apud SACCOL e MUNCK), na Grécia, no século V a.C., Sócrates, questionava os 
cidadãos atenienses diante os valores de suas crenças, com o objetivo de fazer com que os indivíduos fossem ao encontro de si mesmos, fazendo de si próprios o ponto de partida. Logo, vimos a sociedade medieval que se organiza em regime de 
servidão, estratificada em feudos, e a religião estabelece uma unidade social onde a política depende dela e a Igreja exerce um poder espiritual que controla a vida intelectual. Chegamos então a Ética Moderna que compreende o período desde o 
século XVI até o início do século XIX, onde a Europa apresenta uma série de transformações de ordem econômica, política e soc ial, como o Renascimento, onde o homem, ao invés de Deus, passa a ser o centro da ciência, da política, da arte e da 
moral. ética contemporânea tem suas origens em um movimento que se opõe a uma ética centrada em valores absolutos. Inclui-se na ética contemporânea tanto as doutrinas éticas atuais como aquelas que, apesar de terem surgido no século XIX, 
continuam exercendo a sua influência nos dias de hoje, como por exemplo, os pensamentos de KIERKEGAARD, STINER ou MARX. Neste contexto, compreendemos melhor a preocupação com as questões humanas em nossa história e fundamenta-
se o estudo da ética que pode ser dividida em metaética, aquela que estuda as condições de verdade e validade dos enunciados éticos; em ética normativa, que visa responder questões de o que fazer para melhor viver determinado ações e regras 
corretas ou ampliando aspectos morais e em ética aplicada a aspectos de nossa atualidade, no caso deste artigo aos ambientes empresariais, conforme expõe-se a seguir. ética aplicada surge como uma resposta à problemas, sendo uma reflexão 
com base na realidade. Assim, além da fundamentação, surge, por conseguinte, a necessidade de normatizar as práticas nas suas situações específicas. Nesse contexto, aparecem diversos âmbitos de aplicação, envolvendo profissionais de diferentes 
áreas. Da mesma forma como se fala em distintas situações específicas, utiliza-se o plural para designar o conjunto das diferentes áreas. expressão surgiu na década de 60, ampliando-se nos anos 70, com setores como a bioética, a ética refletindo 
sobre a vida (animal e ambiental) e a ética nos negócios. Atualmente, esse horizonte parece ampliar-se, buscando contemplar a diversidade de áreas ou campos de aplicação. Em outras palavras, esses novos âmbitos abarcam a bioética, a genética, 
a ética econômica, a ética dos negócios e do mundo empresarial, a ética dos meios de comunicação (ou da mídia), a eco ética ou a ética do meio ambiente, a infoética e assim por diante. Há, pois, éticas para todos os gostos e setores, isto é, uma 
divisão bastante significativa de novos vocábulos, que vão do esporte ao consumo, do conceito de economia e de desenvolvimento à questão da responsabilidade social. Chegamos então a analisar a questão da ética aplicada aos negócios, para 
LEISINGER (2001), moral empresarial é o conjunto daqueles valores e normas que, dentro de uma determinada empresa, são reconhecidos como vinculantes. E a ética empresarial reflete sobre as normas e valores efetivamente dominantes em uma 
empresa, interroga-se pelos fatores qualitativos que fazem com que determinado agir seja um agir “bom”. Como ética aplicada ela tem como meta estabelecer, por meio do acordo com as pessoas atingidas pelo agir empresarial, normas materiais 
e processuais que foram postas em vigor na empresa como possuindo caráter vinculante. Com isso visa-se restringir os efeitos conflituosos do princípio do lucro na direção das atividades empresariais concretas. Em sentido amplo este modo de 
pensar baseia-se na ideia de um contrato social segundo o qual todos os membros da sociedade se comportam de uma maneira harmoniosa, levando em conta os interesses dos outros. Para SOARES (apud BRIGHAM e HOUSTON), a ética empresarial 
pode ser entendida como “a atitude e a conduta de uma empresa em relação a seus Para os autores é essencial que essa relação considere o respeito às leis e regulamentos quanto à elaboração de seus produtos, prestação de serviços, destinação 
ambiental dos rejeitos das atividades produtivas, qualidade, meios, métodos de comercialização, relações com investidores e acionistas, entre outros. Assim, o comportamento ético premia a empresa ao fortalecer a sua imagem perante investidores 
e comunidade, ao atrair talentos e manter satisfeito o corpo de funcionários e ao permitir ampliar os negócios com clientes que compartilhem da mesma linha ética de atuação. base ética da organização envolve o processo de como as escolhas 
são realizadas e a repercussão destas escolhas na vida da organização. De acordo com SOARES (apud NASH), o gestor, para ating ir aqueles objetivos desejados pelos acionistas, toma decisões que em geral compreendem três áreas básicas: escolhas 
quanto à lei, escolhas em áreas de valores humanos e escolhas que levam em consideração o interesse próprio. Quanto à lei, as escolhas apresentam-se como um quesito concreto e muito aderente aos regimes jurídicos como o brasileiro que tem 
origem no direito romano e, assim, não se admite a resolução de conflitos pela adoção do costume. O gestor, ao escolher de que forma a lei se aplica ou não ao seu caso, faz juízo de valor conforme suas crenças pessoais e institucionais. As escolhas 
relativas a valores humanos referem-se às ações que têm por base a responsabilidade social e ao reparo de danos a terceiros por iniciativa própria de quem os causou independente de ser ou não uma obrigação prevista em lei. As escolhas, tendo 
por base o interesse próprio, ocorrem quando os objetivos individuais vêm antes dos interesses organizacionais ou daqueles que possuem interesses legítimos nos resultados da organização e incluem decisões quanto aos direitos de distribuição de 
dividendos aos acionistas, por exemplo. Entretanto, PIZZI (2006), vê um problema em como reunir interesses diferentes ou discordantes, ou seja, possibilitar um diálogo e um possível acordo consensual entre os protagonistas ou implicados com 
propósitos que nem sempre parecem ser conciliáveis. Deste modo, a ética aplicada, não trata apenas de empregar princípios def inidos através do processo de fundamentação, mas de aplicá-los a casos específicos. Sendo assim, a legitimidade das 
decisões somente pode ser reconhecida como válida sempre e quando houver um mínimo de consenso de todos os concernentes, ou seja, dos que estão direta e indiretamente, envolvidos com as consequências das deliberações. Logo, a ética 
aplicada trata de fazer com que a reflexão se dê por meio do aprender uns com os outros. Não dependendo somente do interesse particu lar de cada sujeito, nem permitindo supremacia das ambições de grupos fechados ou facções interesseiras. 
A força das decisões está no caráter ético coletivo e intersubjetivo, isto é, no procedimento deliberativo que permite o consenso entre todos os envolvidos (direta ou indiretamente). Não se exige do sujeito responsabilidade, uma vez que foi excluído 
da decisão lhe sendo negada participação no momento de deliberar. 
Os objetivos da empresa de maximizar o lucro vão de encontro com os objetivos dos empregados de receber o maior salário possível.O desejo dos fornecedores de cobrar preços confortáveis colide com o desejo dos clientes de ter produtos de boa qualidade e preço baixo. 
O desejo de um executivo de contratar um amigo choca-se com a necessidade da organização em buscar o candidato mais competente que o mercado possa oferecer e com a exigência da sociedade de dar oportunidade igual para todos. 
No mundo dos negócios, os dilemas éticos parecem complicados porque os benefícios da conduta ética aparentam ser, num primeiro momento, pouco quantificáveis, mas é indiscutível a importância da ética para as organizações nos relacionamentos 
com seus diversos públicos, tanto que conforme SILVA (2003) podemos ver, em nível mundial, movimentos de setores da sociedade em busca da ética: 
Em 2000 foi criada a Social Accountability Internacional (SAI), para implementar o selo AS 8000, que certifica a conduta ética das empresas em relação aos trabalhadores e o respeito aos direitos humanos, nos moldes das normas ISO 9000 e da ISO 
14000. Outra organização, a AccountAbility, com sede no Reino Unido, lançou há dois meses seu certificado de comportamento ético, o AA 1000. 
Um estudo de 1999, envolvendo 124 empresas de 22 países, produzido pela Conference Board, uma organização não lucrativa que p romove estudos sobre gestão, concluiu que 78% dos Conselhos de Administração das companhias americanas 
estavam disseminando padrões éticos (em 1991, eram 41% e, em 1987 apenas 21%). Esse número já ultrapassou a casa dos 750, formado por empresas que respondem por 30% do PIB do país. 
Criada em 1992, com cerca de 50 empresas a organização americana Business for Social Responsability (Negócios pela Responsabilidade Social), reúne hoje mais de 1400 filiadas, que faturam em conjunto mais de 2 trilhões de dólares por ano. 
Também fundada em 1992, a Ethics Officer Association (associação que busca orientar o trabalho dos diretores de ética nas empresas), contava apenas com 12 membros. 
Tem hoje 890 sócios (cerca de 150 se filiaram depois dos escândalos das fraudes contábeis nos Estados Unidos), e a frequência das reuniões aumentou 50%, segundo seu diretor Ed Petry. 
Todos como agentes sociais, possuem o dever de prestar a contribuição que lhes seja possível para que se alcance um desenvolv imento duradouro. 
importância da ética é bastante evidenciada na vida pessoal e profissional de cada um, porque todos têm suas responsabilidades individuais e sociais. 
várias profissões possuem seus códigos de ética e conduta consolidados, assim como, diversas empresas estão compondo comitês de ética, participando de auditorias éticas e elaborando seus códigos de ética, onde expõem seus compromissos 
adquiridos frente a cada um de seus interlocutores e expressão dos valores básicos que orientam suas atividades. Assim, nas as empresas se reconhece que as responsabilidades não envolvem unicamente os eventuais resultados financeiros da 
empresa, pois existe uma relação entre as atividades empresariais e a sociedade, e deve se levar em conta as responsabilidades econômicas, sociais, ecológicas e tecnológicas de cada organização. 
capítulo a seguir fundamenta a responsabilidade social empresarial, focando, sobretudo, o público interno e logo o uso ético dos recursos da tecnologia da informação. Mudanças ocorridas, principalmente nas últimas duas décadas, no contexto 
sócio-político-econômico, tais como: a quebra do modelo fordista/keynesiano de trabalho, avanços tecnológicos e de gestão, desemprego, exclusão social, questões relacionadas aos impactos negativos causados ao meio ambiente, mercado 
consumidor mais exigente e participativo, dentre outros, estabeleceram um novo panorama mundial, voltado para as questões de cunho social. revolução tecnológica (satélites, telecomunicações), que eliminou distâncias e multiplicou a troca de 
informações via televisão, jornais, rádio, telefone e internet; revolução educacional, que é consequência do número cada vez maior de pessoas que frequentam escolas e querem mais informações; revolução cívica, que é representada por milhões 
de pessoas organizadas de todo o mundo reunidas em associações e organizações não-governamentais (ONGs), defendendo seus direitos e seus interesses, como a promoção social e a proteção ambiental. Deste modo a RSE, deixou de ser uma 
opção para tornar-se fator estratégico na política das empresas. Quando se aborda o tema são recorrentes discussões acerca da ética empresarial ligada ao marketing social, por exemplo. 
É comum ainda, a confusão entre os conceitos de responsabilidade social e de ação social, sendo que a ação social (filantropia) faz parte da responsabilidade social, porém, em geral, pode representar um ato responsável momentâneo e não ser 
continuamente socialmente responsável para a sociedade como um todo. Com isso, dentre as definições de RSE difundidas pelos d iferentes organismos, instituições universitárias e pesquisadores, destaca-se a do Instituto Ethos de Empresas e 
Responsabilidade Social: “Responsabilidade Social é uma forma de conduzir os negócios da empresa de tal maneira que a torna parceira e corresponsável pelo desenvolvimento social. 
A empresa socialmente responsável é aquela que possui a capacidade de ouvir os interesses das diferentes partes (acionistas, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio- ambiente) e conseguir 
incorporá-los no planejamento de suas atividades, buscando atender às demandas de todos e não apenas dos Logo, a responsabilidade social, agrega um caráter de integração entre a empresa e a sociedade tendo a prática social e a valorização 
humana como responsáveis pelo desenvolvimento do público interno e externo, ou seja, pelo desenvolvimento da própria empresa e seus stakeholders*. Neste ponto, é importante considerar que FREEMAN (2002), delimitou o espaço da 
responsabilidade social para uma dimensão mais restrita de stakeholder. Para ele, o termo stakeholder inclui qualquer grupo ou indivíduo que possa afetar ou é afetado pelos objetivos organizacionais. 
Fundamentando assim, sua teoria sobre stakeholders, com características para imposição de estratégias flexíveis de gerenciamento, estabelecimento de direcionamentos à organização atendendo os diversos ambientes de atuação, de modo 
transparente e que O termo stakeholders refere-se a “qualquer grupo ou indivíduo que é afetado ou que afeta o alcance dos objetivos das organizações” estimulando o compartilhamento de um conjunto de valores, para que todos tenham 
participação e interesse na sobrevivência, em longo prazo, da empresa e tenham integração e sucesso em seus interesses. Assim, para LEISINGER, o termo stakeholders refere-se a todos envolvidos no ambiente social de uma empresa, com os mais 
variados interesses. Sejam eles, por exemplo, funcionários, clientes, ecologistas, fornecedores, vizinhos, fornecedores, concorrentes, sindicatos e associações, representantes e autoridades políticas. 
Nesta linha, baseados na teoria dos stakeholders, toma-se conhecimento que no Brasil, o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social desenvolveu indicadores qualitativos e quantitativos que buscam definir o papel de uma empresa 
socialmente responsável, com o objetivo de realizar uma avaliação da gestão, planejar e concretizar estratégias que contribuam para o desenvolvimento social. De forma ética e transparente se torna necessário um modelo estratégico que possibilite 
às empresas definir o que deve ser planejado em termos de metas e objetivos. 
Também vimos, que MEIRA e OLIVEIRA (2004), apresentam quatro dimensões da responsabilidade social corporativa, todas relacionadas à obrigação de uma organização maximizar seus impactos positivos na sociedade e minimizar seus impactos 
negativos, conforme a imagem a seguir. Seja rentável (base que sustenta todas as demais responsabilidades Figura 1 – Dimensões da RSE (Fonte: Comportamento do cliente (p. 
Neste sentido, destacamos a Responsabilidade Social Empresarial como um princípio diferencialàs organizações que lhe consideram, pois, seus valores aplicados na organização repercutem em prol de vantagens competitivas e sucesso a longo 
prazo nas atividades, qualidade e imagem das corporações. exercício de RSE pressupõe uma atuação eficaz da empresa em duas dimensões: a gestão de social interna e a gestão social externa. 
A responsabilidade social interna focaliza o público-interno da empresa, seus empregados e dependentes enquanto a responsabilidade social externa tem como foco a comunidade mais próxima da empresa ou o local onde ela está situada. 
Para MELO NETO (1999), as ações de gestão interna de responsabilidade social compreendem os programas de contratação, seleção, treinamento e manutenção de pessoal, ou seja, todas aquelas medidas realizadas pelas empresas em benefício de 
seus colaboradores, assim como os demais programas voltados para a participação nos resultados e atendimento de dependentes. 
que algumas empresas estendem sua rede de ações internas de responsabilidade social, a equipe de empresas contratadas, terceirizadas, fornecedores e parcerias. 
Deste modo, as empresas socialmente responsáveis não se limitam a respeitar apenas os direitos consolidados aos trabalhadores, elas investem na melhoria das condições de trabalho, no desenvolvimento pessoal e profissional de seus funcionários, 
estreitando relações com diálogo, participação e respeito aos indivíduos. 
Toda cultura de gestão interna responsável termina por repercutir no todo empresarial, fortalecendo a atuação da organização junto a comunidade externa através das mais variadas medidas, desde, por exemplo, a organização de parcerias com o 
governo, voluntariados, até a colaboração em programas sociais, ambientais e tecnológicos. Aspectos de tecnologia serão abordados no capítulo a seguir, que busca analisar, especificamente, questões de responsabilidade social e ética em empresas 
da área de tecnologia da informação. atual sociedade da informação, apesar de trazer consigo enormes benefícios pela utilização da tecnologia como ferramenta administrativa, provoca flutuações e turbulências consideráveis nos negócios de uma 
organização. Os sistemas empresariais dão suporte, em essência, para três camadas da organização, ou seja, as camadas de suporte tático, gerencial e operacional. 
Sendo o primeiro aquele que permite respostas ágeis e acertadas no campo das estratégias organizacionais, o segundo, possibilita uma melhor integração e colaboração de dados intra e interdepartamentais, melhorando as respostas de gerenciamento 
e por fim a terceira que admite um melhor controle interno de todas as atividades organizacionais. 
Neste contexto, todos os benefícios provocados pela tecnologia, causaram também alterações consideráveis em todos os segmentos da sociedade. 
trabalho, a educação e a sociedade, para uma melhor visualização de seus impactos positivos e negativos. 
utilização da tecnologia tem levantado questões como a violação de privacidade, o desemprego causado pela automação dos processos, a exclusão digital. 
Mas é interessante lembrar que a mesma revolução tecnológica que causou o desemprego, permitiu o aparecimento de novas atividades que requerem mão-de- obra especializada, impondo ao mercado de trabalho a necessidade de profissionais 
melhor qualificados. Desta forma, a ética é utilizada para determinar os valores que estabelecem as fronteiras morais no desenvolvimento e no uso de sistemas tecnológicos. 
Podendo ser traduzida pela busca do “bem-estar social”, onde os envolvidos se baseiam em práticas de respeito ao espaço e aos valores dos indivíduos que o cercam. 
A ética necessita então de um mesmo nível de atualização que os novos paradigmas gerados pela sociedade da informação. 
Além da virtude humana, que permite que os indivíduos revejam suas ações, é conveniente que as organizações participem da conscientização ética e social de seus envolvidos. 
A fim de evitar casos de má interpretação de certos direitos fazendo com que alguns se aproveitem de determinadas situações com falsos moralismos. 
criação de códigos de ética, ou seja, de acordos explícitos entre os membros de determinada organização, é uma das formas mais indicadas para o desenvolvimento de objetivos e princípios universais da ética em determinado meio. 
Como no caso da ASSESPRO NACIONAL - Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet, que em seu Estatuto Social estabelece no Capítulo III, artigos 28o e 29o, a existência de um Código de Ética a ser 
observado e seguido por todas as empresas associadas à ASSESPRO: 
A constante evolução das condições econômicas, sociais, políticas e culturais da Sociedade Brasileira, resultaram no amplo reordenamento das organizações empresariais do setor de tecnologia, do Estado e da Sociedade Civil, pautando a ‘ética’ 
como um dos temas fundamentais nas últimas décadas, tornando imprescindível a atualização do código de ética vigente; 
Um ‘código de ética profissional’ deve ser resultante de um pacto profissional em torno das condições de convivência e relacionamento existente entre as categorias integrantes de um mesmo setor profissional, visando uma conduta cidadã; 
As empresas associadas têm no cumprimento correto das normas de comportamento ético, um dos pilares da sustentação institucional da 
ética profissional regulamenta o agir e o desempenho ético das profissões, neste contexto percebe-se que com o efeito da globalização a responsabilidade ética exigida pela sociedade se resume cada vez mais em transparência e respeito. 
utilização da tecnologia para o desenvolvimento de diversas atividades tem definido uma série de mudanças no código de ética de várias profissões. 
O uso da tecnologia como ferramenta de trabalho é alvo de vários atos antiéticos, como, por exemplo, culpar o computador por um trabalho não desenvolvido, como se o equipamento pudesse justificar a não-conclusão de um trabalho por um 
mau gerenciamento de tempo para resolvê-lo. Tal atitude mostra-se preocupante, uma vez que o equipamento não tem como se defender de uma possível falha, tornando fácil a aceitação dessa justificativa por parte do usuário. 
Assim, é preciso conscientizar os profissionais para enxergarem suas atividades com clareza e assumirem suas sobrecargas no t rabalho ao invés de culpar os equipamentos. 
Alguns profissionais integrantes do corpo internacional ativo de Desenvolvedores Web (Web Developers) e “Internet Marketers” criaram um código de ética na Internet para essa categoria. 
Esse código de ética, simbolizando pelo logotipo PPN (Professional Presence Network, ou rede de presença profissional), tenta elevar os padrões do setor pela observação de princípios éticos profissionais comuns. As formas mais recentes de emprego 
da tecnologia têm definido um novo comportamento ético nas organizações, chamado Ética Virtual, pois em relacionamentos dados pela Internet, por exemplo, não há o contato direto e visual entre os envolvidos, impedindo a avaliação das 
consequências causadas pela insatisfação do cliente. Sabemos o quanto é importante ter a credibilidade da sociedade nas organizações e isso também é inquestionável em transações virtuais, com fim de sobrevivência ao comércio eletrônico, por 
exemplo. 
Entretanto, apenas uma visão ética na organização não é suficiente para consolidar uma boa imagem perante a sociedade. Também é necessária a preocupação com o social, ou seja, a responsabilidade social da empresa seja em patrocínios à 
educação e à cultura, ao esporte e a projetos ambientais. A IBM - International Business Machines Corporation é uma das empresas que se preocupa com estas questões, utilizando tecnologia em grade, que realoca a capacidade ociosa de máquinas 
para outros trabalhos, desenvolveu o projeto World Community Grid que será o maior computador público do mundo em benefício da humanidade. Ao aproveitar o "tempo ocioso" de PCs de milhões de casas, escolas e escritórios, uma infraestrutura 
de força computacional flexível epermanente é estabelecida e oferecida aos pesquisadores de questões humanitárias globais, como estudos sobre a varíola. O World Community Grid foi criado sobre uma infraestrutura e suporte IBM, assim como o 
software da United Devices, e se caracteriza por um Conselho Consultivo composto de especialistas internacionais famosos em ciências ligadas à saúde, tecnologia e filantropia. Os computadores então fazem os cálculos utilizando esses dados, 
enviam os resultados de volta ao servidor e solicitam novos dados para um novo trabalho. Pesquisa de doenças infecciosas novas e existentes: Buscando a cura para HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) e AIDS (Síndrome da imunodeficiência 
adquirida), SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave), malária e outras. Pesquisa de doenças e do genôma: O projeto Human Proteome Folding - o primeiro do World Community Grid - procura ajudar a identificar as funções das proteínas que são 
codificadas pelos genes humanos. Desastres naturais e fome: As aplicações do World Community Grid podem ajudar os pesquisadores e cientistas com a previsão de terremotos, melhorando as colheitas e avaliando o fornecimento de recursos 
naturais críticos, como a água. PROCERGS – Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul, é uma outra organização que em parceria com prefeituras do Interior do Estado e instituições privadas tem participado de projetos 
de inclusão digital. projeto Via Pública, que visa proporcionar à população, em geral, acesso ao computador e à internet gratuitamente. O projeto de Telecentros consiste em um espaço de universalização do acesso aos recursos tecnológicos e de 
capacitação de pessoas para o uso dos computadores e da Internet, além de se constituir num ambiente de comunicação e informação para uso das comunidades. O projeto já treinou cerca de 250 usuários e, atualmente são realizadas mais de 600 
consultas à Internet por mês. E ainda o projeto Cidadão Digital, da PROCERGS em parceria com a Dell Computadores, tem o objetivo de ensinar alunos, professores e funcionários da rede escolar do ensino médio a usar computadores. Outra iniciativa, 
de menor complexidade, mas também relevante é a doação de equipamentos realizada pela UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul: O Instituto de Informática da UFRGS (II) repassa os equipamentos que foram substituídos em suas 
instalações para outras unidades da Universidade. A Escola Técnica da UFRGS foi uma das beneficiadas e recebeu um laboratório completo, com 10 máquinas, servidor e manuais. A última remessa beneficiou inclusive um núcleo de trabalho nosso 
que tem como foco deficientes auditivos e visuais’, afirma a diretora da Escola, Liana Richter. ‘Nós, do Instituto, estamos satisfeitos de poder contribuir com este tipo de projeto’, acrescenta o chefe dos laboratórios do II, Luís Otávio. Segundo ele, 
nos últimos anos, o II tem transferido equipamentos com frequência, devido às atualizações dos seus laboratórios. ‘Felizmente , convênios com empresas e projetos de pesquisa nos possibilitam fazer essa renovação constante das máquinas. 
transferência de equipamentos dentro da Universidade é realizada com a finalidade de fazer uma ‘integração interna’ entre os setores. ‘Com isso, equipamentos que não estão mais se adequando à necessidade dos nossos alunos e professores são 
repassados para unidades que necessitam somente Nestas bases, a reflexão ética é importante ainda nos processos de tomada de decisões nas empresas. profissionais tenham consciência que a ação não afetará apenas sua vida e da empresa, mas 
a vida de todos os stakeholders envolvidos com a organização.Logo, o comportamento ético em sistemas de informação é bastante complexo, devido a tecnologia manter um caráter inovador e dinâmico, promovendo constantes desafios às 
empresas e a sociedade. Diante a globalização e as mudanças na interpretação das leis em cada país, a internet e tecnologias provocam uma série de transtornos em cunho legal, que podemos destacar em: 
Copyright: Representa a expressão de ideias e abrange textos, programas, imagens, caracteres tipográficos, música, jogos, filmes e combinações desses itens. Todos os elementos encontrados na internet possuem copyright, ou seja, tudo aquilo que 
pode ser encontrado em um formato tangível possui um copyright associado a ele, mesmo que não exista algum aviso formal. Dessa forma é importante ter cuidado ao copiar e utilizar certos materiais para não violar esse direito mesmo a internet 
mantendo seu padrão aparentemente aberto de divulgação e cópias. Direito intelectual: Devido à facilidade de divulgação e transmissão de informações na internet, vimos uma série de problemas referentes à propriedade intelectual. Mesmo que 
alguns dados estejam disponíveis na Internet, não significa que seja permitido, copiá-los, revende-los ou utilizá-los de forma não autorizada. Mesmo estando sob forma digital, não perde a característica de concepção humana, estando passível de 
ação jurídica, seja por meio de direito autoral, seja por meio das normas de proteção à propriedade intelectual. Direito autoral: No Brasil, a lei no 9.610 da 19/02/1998, altera, atualiza e consolida a legislação de direitos autorais. O problema de 
direitos autorais é amplo, pois falta às pessoas conscientização diante questões como a pirataria de software, o processo de fotocópia de livros integrais, a cópia de imagens, músicas e textos, por exemplo, como se esses não tivessem propriedade. 
Proteção intelectual de software: Os softwares, ou seja, os programas de computador, estão incluídos no direito autoral e propriedade intelectual devido ao fato de serem concebidos por pessoas. Com as leis no 9.609 e no 9.610, ambas de 
19/02/1998, vimos que a violação de direitos autorais de programas de computador é crime, punível dom, pena de detenção de seis meses a quatro anos e multa, passível de ação Dentre as principais formas de pirataria de software, temos a 
falsificação, onde se imitam embalagens, documentação e demais informações, o CD-ROM pirata que duplica e comercializa cópias ilegais, a revenda de hardware onde empresas fornecem equipamentos com cópias não autorizadas de softwares já 
instaladas no disco rígido, a pirataria individual, ou seja, o compartilhamento de programas com amigos e colegas, e por fim, a pirataria corporativa, que consiste na instalação de cópias não autorizadas de softwares em computadores de organizações. 
Para que uma empresa não sofra ações criminais por pirataria de software, é importante desenvolver algum tipo de controle, contando inclusive com uma auditoria para o levantamento de dados ilegais, examinado todos os registros relacionados à 
aquisição de softwares, como os contratos de licença de uso, as notas fiscais, manuais e mídias originais. Sem este aviso é provável que sejam encontrados softwares que não fazem parte do acervo da empresa instalados. Comércio eletrônico e as 
leis de comércio: Com a tecnologia, vimos uma crescente inovação nas formas de comercialização e modalidades de produtos. O fato é que a velocidade de crescimento da internet foi tão excepcional que a legislação não consegue acompanha-
la, desse modo existem projetos de lei ainda para a aprovação no Congresso Nacional, enquanto isso outras leis como a do Código de Proteção e Defesa do Consumidor (Lei no 8.078/90) asseguram diversos direitos aos consumidores referentes as 
leis de comércio e do comércio eletrônico. Questões de privacidade: Nesta nova sociedade de avanços tecnológicos, a informação passou a ser o bem mais importante, necessitando de manutenção e armazenamento seguro. Não apenas as empresas 
precisam gerenciar seu patrimônio virtual como também as pessoas, de forma geral, necessitam deste gerenciamento. Assim, a ética no uso da tecnologia pelas empresas e pelas pessoas passa a ser ainda mais importante. No campo do direito, o 
valor das informações passou a ser um assunto preocupante quando diz respeito a sigilo, privacidade, direitos autorais e propriedade intelectual. No mundo

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