Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL Belo Horizonte 2 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com. (31) 3270 4500 INTRODUÇÃO A quebra da confiança por parte da sociedade em instituições tradicionais, como o governo e igreja, é uma realidade da última década. O capitalismo descontrolado tem produzido um grande número de excluídos e o terrorismo, mobilizado por políticas malconduzidas e fanatismos religiosos, vem acentuar esse processo, levando a sociedade a adotar uma nova postura perante as organizações, sejam elas de natureza governamental, empresarial ou ligadas ao terceiro setor. O novo consumidor se posiciona de forma mais consciente e exigente. A partir dessa nova realidade, as organizações têm encontrado nas ações sociais estratégias que não apenas contribuem na solução das eventuais dificuldades, como também geram bons frutos juntos aos stakeholders. Recente pesquisa realizada pelo Instituto Akatu e pelo Instituto Ethos, que apurou a “Responsabilidade Social Empresarial: um retrato da realidade brasileira”, concluiu que a cada dez ações sociais publicadas pelas empresas, seis são voltadas para o cliente ou consumidor. Esse resultado comprova que a demanda dos consumidores é fator-chave para o crescimento do movimento das empresas para a gestão socialmente responsável, orientando as ações de responsabilidade social das empresas. Com o mundo globalizado e as informações circulando na internet e redes sociais, é cada vez mais difícil aos profissionais de marketing trabalharem diferenciais competitivos para seus produtos, serviços e marcas. Para Pringle e Tompson (2000, p. 13) esse é um dos principais problemas das marcas nas economias. “Cada inovação tecnológica ou um novo produto lançado são rapidamente imitados por fabricantes de marcas rivais e cada vez mais solicitadas pelos varejistas.” (PRINGLE E TOMPSON, 2000, p.13). Assim, seja em função da consciência das empresas, dos escândalos corporativos, da ameaça dos concorrentes ou da importância da fidelidade de marca, o fato é que investimentos responsáveis estão em alta. Em resumo, podemos dizer que cada vez mais as empresas arriscam mudar suas práticas de marketing para conferir-lhes novos contornos e sentidos mais éticos. Isso em função da valorização dos conceitos de ética e responsabilidade social, mudança do comportamento do consumidor que passa a ser mais exigentes diante das corporações para que elas façam mais pela sociedade, além de pagar impostos e gerar empregos. http://www.ipemig.com/ 3 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com. (31) 3270 4500 Tópico I: A História Da Responsabilidade Social Resgatando acontecimentos mundiais que possivelmente influenciaram o surgimento da responsabilidade social nas empresas, podemos destacar os movimentos entorno dos direitos civis ocorridos na Europa e na França na década de 60. As manifestações contra os efeitos das armas químicas na Guerra do Vietnã fortaleceram as organizações da Sociedade Civil (Igreja e Fundações). Isso se deu devido aos “armamentos” que afetaram o meio ambiente e a população, colocando em risco a sobrevivência da natureza e dos seres humanos. Todos esses fatores provocaram um repensar na postura ética das empresas frente à sociedade. As empresas nos Estados Unidos foram às pioneiras em prestar contas ao público de suas ações sociais, daí a ideia de balanço social. Porém, a França foi à primeira nação a tornar obrigatória a prestação de contas dos investimentos sociais das empresas. Em resumo, no cenário mundial contemporâneo, processaram-se transformações de ordem social, econômica, política e cultural, as quais se adaptam aos novos modelos de relações entre mercados e instituições, sociedade e organizações. No Brasil, a responsabilidade social começou a ser discutida na década de 60, a partir da criação da Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE). Em 1965, essa associação publicou uma carta, a Carta de Princípios do Dirigente Cristão de Empresas, cujo objetivo maior era mostrar que as empresas possuem função social perante seus trabalhadores e a comunidade na qual se insere. Porém, o conceito de responsabilidade social somente ganhou, efetivamente, espaço no final da década de 80, consolidando-se nos últimos anos, por meio do cenário econômico, tendo como pilar a competitividade mundial, insuficiência do Estado, o aumento das condições de pobreza, a degradação ambiental, o fortalecimento dos movimentos sociais e as transformações do mundo contemporâneo, que provocou incerteza e instabilidade, fatores ameaçadores à sobrevivência das organizações. A ação de chamadas organizações não-governamentais (ONG’s) ou entidades do Terceiro Setor foi fator fundamental para instigar a busca por soluções para as questões ambientais e sociais do país. O Instituto Brasileiro de Análises Sociais Econômicas (Ibase) foi o grande destaque nesse setor. Criado pelo sociólogo http://www.ipemig.com/ 4 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com. (31) 3270 4500 Hebert de Souza, até hoje defensor da elaboração e divulgação do balanço social das empresas. Em 1997, o Ibase lançou o modelo de balanço social em parceria com o jornal Gazeta Mercantil (gratuidade na publicação). Criou-se o Selo do Balanço Social, objetivando estimular a participação voluntária das empresas em projetos sociais. Nesse mesmo ano, o Conselho Empresarial Brasileiro para Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) surgiu para facilitar o entendimento sobre questões ambientais, econômicas e sociais entre o setor produtivo, sociedade civil e governo, viabilizando o desenvolvimento sustentável. Em termos legais, o tema Balanço Social passou a ser objeto do Projeto de Lei nº 3.1416, estabelecendo a obrigatoriedade da publicação do balanço social para empresas privadas com mais de 100 funcionários e para todas as empresas públicas, concessionárias e permissionárias de serviços públicos. Em 1998 surgiu o Instituto Ethos, criado por um grupo de empresários e executivos da iniciativa privada. Ele é um polo de troca de experiências, organização de conhecimento e desenvolvimento de ferramentas que auxiliam empresas a analisar suas práticas de gestão e aprofundar o compromisso com a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável. Com essa perspectiva, o investimento social privado ganha corpo no Brasil, cujo olhar se centraliza na alocação voluntária de recursos privados, para buscar retorno alternativo de inclusão social e influenciar nas políticas públicas, organização e universidade. Parece lícito afirmar, então, atualmente as organizações precisam estar atentas não só a suas responsabilidades econômicas e legais, mas também a suas responsabilidades éticas, morais e sociais. Responsabilidades éticas correspondem a atividades, políticas e comportamentos esperados por membros da sociedade, apesar de não codificados em leis. Elas envolvem série de padrões, normas ou expectativas de comportamentos para atender ao que os públicos (stakeholders) consideram legítimo, justo, correto, de acordo com suas expectativas. As organizações terão de aprender a balancear a necessidade de obter lucros, obedecer às leis, ter comportamento ético e envolver-se em alguma forma de filantropia para com as comunidades. Dessa forma, podemos afirmar que um dos efeitos da economia global é a adoção, por todo o mundo, de padrões éticos e morais mais rigorosos, seja pela necessidade das próprias organizações de manter sua boa imagem perante o público, http://www.ipemig.com/ 5 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com. (31) 3270 4500 seja pelas demandas diretas do público para que as organizaçõesatuem de acordo com tais padrões. Isso tudo é uma resposta dos negócios às novas pressões sociais e econômicas criadas pela globalização. Essas pressões fazem com que as empresas se autoanalisem continuamente. Criar-se assim, um novo ethos que rege o modo como os negócios são feitos em todo o mundo. Tópico II: O Que É Responsabilidade Social? Não existe uma definição única desse conceito, mas sim, várias definições que giram em torno da mesma questão: ações para melhoria da qualidade de vida da sociedade. Algumas dessas definições: Para Melo Neto e Brennand (2004, p. 39) “Uma empresa socialmente responsável é aquela que investe no bem- estar de seus funcionários e dependentes e num ambiente de trabalho saudável, além de preservar o meio ambiente e investir em ações sociais.” Para o Instituto Ethos de Responsabilidade Social “É a forma de conduzir os negócios da empresa com o objetivo de torná- la parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social.” Para Ashley (2005, p. 6) “É toda e qualquer ação que possa contribuir para a melhoria da qualidade de vida da sociedade.” “Responsabilidade social, significa algo, mas nem sempre a mesma coisa para todos. Para alguns, ela representa a ideia de responsabilidade ou obrigação legal; para outros, significa um comportamento responsável no sentido ético; para outros ainda, o significado é transmitido é o de ‘responsável por’, num modo causal. Muitos simplesmente equiparam-na a uma contribuição caridosa; outros tomam-na pelo sentido de socialmente consciente.” Uma empresa socialmente responsável vai além de sua obrigação de respeitar as leis, observar condições adequadas de segurança e saúde para os seus trabalhadores e pagar impostos. Ela faz isso tudo por acreditar que será, dessa forma, uma empresa melhor e contribuirá para a construção de uma sociedade mais justa. Porém, por muitas vezes, a responsabilidade social é confundida com filantropia. Podemos dizer que a responsabilidade social é um estágio mais avançado da cidadania corporativa, que busca estimular o desenvolvimento do cidadão e http://www.ipemig.com/ 6 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com. (31) 3270 4500 fomentar a cidadania individual e coletiva. Tem sua base na consciência social e dever cívico, não na caridade. Já a filantropia está baseada no assistencialismo que objetiva contribuir para a sobrevivência de grupos sociais desfavorecidos, assumidos pelas empresas por ações de doações a grupos e entidades. A filantropia é uma simples doação, fruto da maior sensibilidade e consciência social do empresário, enquanto a responsabilidade social reflete a ação de uma empresa em prol da cidadania, uma forma de inserção social, uma intervenção direta em busca da solução de problemas sociais. Com maiores detalhes, podemos afirmar que a filantropia parte de uma ação individual e voluntária e tem muitos méritos. Mas a responsabilidade social vai além das vontades individuais – constitui um consenso, uma obrigação moral e econômica para com todos que vivem na sociedade e seu foco está nos direitos humanos, sociais, políticos, culturais e econômicos. Em resumo, a filantropia é apenas um tipo de ação, um estágio preparatório para um contexto mais amplo da responsabilidade social – estágio pré- responsabilidade social. O fato da empresa realizar ações sociais não a caracteriza como socialmente responsável: para ser, são necessárias muitas outras ações e envolvimentos. Tópico III: Responsabilidade Social Nas Empresas No Brasil, como em toda parte, as limitações da ação estatal geram um consenso de que uma política de desenvolvimento social exige a participação de novos atores. Diante do fenômeno da exclusão social, observa-se nos últimos anos que as empresas privadas vêm mobilizando um volume cada vez maior de recursos destinados a iniciativas sociais. Os empresários passam a ter consciência de que governos não podem atender sozinhos às demandas de ações sociais. Tal multiplicação de iniciativas privadas com sentido público é um fenômeno recente. A partir dos anos 80, percebe-se que as organizações se têm preocupado com problemas que envolvem a sociedade e o meio ambiente. A década de 90 abre caminho para uma percepção de novos rumos de ação social – partilha de responsabilidades necessárias ao enfrentamento da exclusão social, pois o bem-estar comum depende de uma ação cooperativa de todos os setores da economia. Nesse cenário, é importante ressaltar a importância das empresas como um agente de promoção do desenvolvimento econômico e do avanço tecnológico - grandes possuidoras de capacidade de criação e geração de recursos. http://www.ipemig.com/ 7 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com. (31) 3270 4500 Rompendo com o velho paradigma de que empresas somente se preocupam com a geração de lucros, para que a empresa sobreviva no mercado, é necessário a prática de preços baixos, oferta de produtos de qualidade e a realização da parte que lhe cabe na responsabilidade social, pois os consumidores estão cada vez mais seletivos, preferindo empresas que se integrem à comunidade. É inegável que fazer o bem e conscientizar-se de sua responsabilidade social vem se tornando um componente vital para o sucesso dos negócios e, mais do que isso, vem se tornando uma vantagem competitiva. Dessa forma, o compromisso pelo comportamento ético, contribuição ao desenvolvimento econômico e à melhoria da qualidade de vida dos empregados, suas famílias e comunidade são fatos percebidos nas empresas socialmente responsáveis. A responsabilidade social possui sete vetores, que são: Vetor 1) Apoio ao desenvolvimento da comunidade na qual atua; Vetor 2) Preservação do meio ambiente; Vetor 3) Investimentos do bem-estar dos funcionários e dependentes e em um ambiente de trabalho agradável; Vetor 4) Comunicações transparentes; Vetor 5) Retorno aos acionistas; Vetor 6) Sinergia com parceiros; Vetor 7) Satisfação de clientes e consumidores. No entanto, a prática da responsabilidade social vai além da postura legal da empresa, da prática filantrópica ou do apoio à comunidade. Significa mudança de atitude, numa perspectiva de gestão empresarial com foco na qualidade das relações e na geração de valores para todos. Assim, podemos afirmar que a responsabilidade social depende da compreensão de que a ação social deve trazer benefícios para a sociedade, proporcionar a realização profissional dos empregados , promover benefícios para os parceiros e meio ambiente e trazer retornos para os investidores. “Começa a haver a percepção de que uma sociedade empobrecida, com renda mal distribuída, violenta, como a nossa, não é uma sociedade propícia para os negócios. Henri Ford, quando aumentou o salário de seus funcionários, queria ter uma sociedade que pudesse ser mais justa. Os empresários começam a perceber (mas ainda em pouco grau) que uma sociedade deteriorada ameaça os próprios negócios e que não adianta demitir os funcionários, pois não terão quem compre, não terão uma sociedade justa.” (GRAEJ, O. Responsabilidade social nas empresas. Programa Roda Viva/TV Cultura. São Paulo, setembro, 2001.) O título de empresa cidadã pode trazer uma série de benefícios para a empresa, tais como: http://www.ipemig.com/ 8 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com. (31) 3270 4500 fortalecimento de sua imagem; capacidade de atrair e reter talentos; maior comprometimento e lealdade dos empregados, que passam a se identificar melhor com a empresa; maior aceitação pelos clientes, que a cada dia se tornam mais exigentes; maior facilidade de acesso a financiamento, pois é real a tendência de os fundos deinvestimentos passarem a financiar apenas empresas socialmente responsáveis; contribuição para sua legitimidade perante o Estado e a sociedade. Tópico IV: A Responsabilidade Social Como Estratégia Empresarial Durante o século XX, o conceito de cidadania se expandiu na sociedade política e foi incorporado pela sociedade civil (pessoas físicas e jurídicas). As empresas socialmente responsáveis lidam com o investimento social não só como caridade, mas como investimento, incorporando-o ao seu planejamento estratégico. Hoje, somente fazer doações a entidades filantrópicas não é mais o objetivo principal dos empresários. Eles estão atentos às novas exigências do mercado: investir no social. Diferentemente de uma ajuda assistencialista, as empresas preocupam-se com o resultado de seus investimentos e exigem o monitoramento e a avaliação das ações. Empresas que podem ser consideradas cidadãs investem no social não só no que tange ao cumprimento das leis, mas também no sentido de antever necessidades humanas, para que haja desenvolvimento pleno da sociedade. Uma prática que, a partir desse cenário, passa a ser desenvolvida, é a realização do empregado como ser humano, com o aproveitamento máximo de suas potencialidades. Assim, a empresa ganha, pois funcionários mais satisfeitos, produzem mais; funcionários ganham, pois, investindo no social, a empresa está investindo na vida particular dele e na comunidade; a sociedade ganha, afinal é nela que todas estas transformações acontecem. No meio empresarial brasileiro, pode-se perceber duas visões distintas sobre a atuação social: a visão pós-lucro da responsabilidade social empresarial e a visão pré-lucro. http://www.ipemig.com/ 9 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com. (31) 3270 4500 A primeira visão surge da mentalidade clássica da administração de empresas, a da simples maximização dos lucros, na qual a análise ambiental não é utilizada como ferramenta estratégica. Neste contexto, as ações normalmente partem após um acontecimento nas comunidades vizinhas, com repercussões negativas para a empresa, como desastres ambientais, situações diversas de calamidade, elevados índices de criminalidade, analfabetismo, péssimas condições de saneamento, dentre outros diversos tipos de carências sociais. A segunda visão tem como objetivo maior o desenvolvimento sustentável da sociedade, fazendo parte do planejamento estratégico da organização, apontando para o equilíbrio entre performance corporativa ética e compromisso social. Atualmente, fatores como educação, saúde, meio ambiente, segurança, cultura, esporte e lazer são responsáveis pela continuidade de um crescente ciclo de consumo e pelo desenvolvimento de toda a cadeia produtiva em torno da sociedade. Não é preciso muito esforço para perceber que as empresas socialmente responsáveis, que pensam não somente no lucro, mas acima de tudo, no ser humano, são mais valorizadas e reconhecidas, com a preferência dos seus clientes. Em uma pesquisa da You & Company com cerca de 2.000 estudantes de MBA revelou que mais de 50% deles preferiria trabalhar em empresas éticas, mesmo que isso significasse salários menores. Dessa forma, comprova-se que as empresas com essa filosofia são capazes de atrair e reter talentos. Tópico V: Responsabilidade Social Corporativa Nesse contexto apresentado até agora, também temos o marketing societal, que envolve toda a cadeia que se relaciona com a organização – colaboradores, fornecedores, distribuidores e a comunidade – e não mais apenas com a sociedade, incluindo nesse processo ética nos negócios e respeito ao meio ambiente. Portanto, a relação passa a ir além de atender aos desejos do consumidor, com responsabilidade a médio e longo prazo. Essa ampliação de estratégias é o que se denomina Responsabilidade Social Corporativa. Para Melo Neto e Brennand (2004, 31), Responsabilidade Social Corporativa: (...) “compreende gestão ética, adoção de práticas de governança corporativa, gestão com transparência e responsabilidade, respeito à diversidade, pagamento de impostos devidos, respeito à legislação vigente, aos contratos vigentes com clientes, fornecedores e parceiros, pagamento de salários justos e benefícios, não uso de propaganda enganosa, fabricação de produtos que não causem danos físicos aos clientes.” (MELO NETO e BRENNAND 2004, p. 31) Responsabilidade social http://www.ipemig.com/ 10 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com. (31) 3270 4500 corporativa é um processo contínuo, visando alcançar desenvolvimento socialmente responsável, econômico e ambientalmente sustentável. É uma filosofia implantada pela empresa, em primeiro lugar, aos funcionários e parceiros, a fim de que a ideia seja absorvida e comprada para assim atuarem como verdadeiros agentes de mudança, contribuindo para a criação da empresa-cidadã. Com essa percepção, a empresa não só começa a despertar interesse no seu nicho de mercado, mas sim em outros, com a simples exposição e fortificação da marca. A responsabilidade social é apenas uma das dimensões da responsabilidade social corporativa. O exercício da responsabilidade social baseia-se na prática de ações sociais voltadas para o público interno e externo. Já a responsabilidade social corporativa é mais abrangente, pois compreende além das ações sociais, práticas e modelos de gestão ética e socialmente responsáveis. É a somatória da responsabilidade ética, responsabilidade social e responsabilidade ambiental. “Responsabilidade Social Corporativa é o comprometimento dos empresários em adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, simultaneamente, a qualidade de vida de seus empregados e de seus familiares, da comunidade local e da sociedade como um todo.” (Conselho Empresarial Mundial, 1998). A busca da responsabilidade social corporativa tem, em resumo, as seguintes características: É plural: empresas devem satisfações aos acionistas, funcionários, mídia, governo, setor não-governamental e ambiental e comunidades. Diálogo participativo nos processos representa mudança de comportamento da empresa e maior legitimidade social. É distributiva: a responsabilidade social nos negócios é um conceito que se aplica a toda a cadeia produtiva. É um conceito de interesse comum, ou seja, deve ser difundido ao longo de todo o processo produtivo. É sustentável: responsabilidade social e desenvolvimento sustentável são conceitos que andam de mãos dadas. Uma atitude responsável garante a não escassez de recursos. O desenvolvimento sustentável se refere ao ambiente, promove a imagem da empresa e leva ao crescimento orientado. Uma postura sustentável é preventiva e possibilita a prevenção de riscos futuros. É transparente: a globalização demanda transparência. Empresas são gradualmente obrigadas a publicar relatórios anuais, onde sua performance é aferida nas mais diferentes modalidades. http://www.ipemig.com/ 11 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com. (31) 3270 4500 Tópico VII: Ética, Moral E Valores Ética vem do grego “ethos” que significa modo de ser e moral tem sua origem no latim, que vem de “mores”, significando costumes. Valores, etimologicamente valor, provém do latim valere, ou seja, que tem valor, custo. As palavras desvalorização, inválido, valente ou válido têm a mesma origem e, transferindo esses conceitos a valores humanos, conseguimos entender que valores são ensinamentos do que é certo e errado e, a partir disso, reproduzimos os valores impostos pela sociedade. Diante dessas definições, nos confundimos com o verdadeiro significado que cada uma delas têm e esta confusão pode ser resolvida com o seguinte esclarecimento:moral é um conjunto de normas adquiridas peça educação, tradição e cotidiano que regulam o comportamento do homem em sociedade; moral tem caráter obrigatório; já a palavra ética representa um conjunto de valores que orientam o comportamento do homem em relação aos outros homens na sociedade, garantindo, assim, o bem-estar social. Os valores são o que orientam a nossa conduta. Com base neles decidimos como agir diante das diferentes situações que a vida nos impõe. Relacionam-se, principalmente, com os efeitos que tem sobre o que fazemos para as pessoas, para a sociedade ou em nosso ambiente. A moral sempre existiu, pois, todo ser humano possui a consciência moral que o leva a distinguir o bem do mal. A moral surgiu nas sociedades primitivas, nas primeiras tribos. Já a ética teria surgido com Sócrates, pois foi exigido um maior grau de cultura. Ela investiga e explica as normas morais, pois leva o homem a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas, principalmente, por convicção e inteligência. A moral não é somente um ato individual, pois as pessoas são, por natureza, seres sociais, ou seja, a moral também é um empreendimento social. E esses atos morais, quando realizados por livre participação da pessoa, são aceitos, voluntariamente. Conceito de ética está vinculado à percepção dos conflitos, autonomia, coerência. Um indivíduo tornar-se-á ético quando puder compreender e interpretar o código de ética, além de atuar de acordo com os princípios por ele propostos. Ética é uma espécie de legislação do comportamento moral das pessoas. Mas a função fundamental é a mesma de toda teoria, explorar, esclarecer ou investigar uma determinada realidade. http://www.ipemig.com/ http://www.coladaweb.com/filosofia/socrates http://www.coladaweb.com/filosofia/socrates 12 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com. (31) 3270 4500 Ética e moral são os maiores valores do homem. Ambos significam "respeitar e venerar a vida". O homem, com seu livre arbítrio, forma seu meio ambiente ou o destrói, ou ele apoia a natureza e suas criaturas ou ele subjuga tudo que pode dominar, e assim ele mesmo se torna no bem ou no mal deste planeta. Deste modo, Ética, Moral e valores se formam numa mesma realidade. Ética e moral são discutidos com igual significado. No entanto, em um nível intelectual, enquanto que a moral tende a ser particular, pela concretude de seus objetos, a ética tende a ser universal, pela abstração de seus princípios. Tópico VII: Conceito Da Ética Nos Negócios As organizações e o mundo não permanecem estáticos com o passar do tempo. O mercado capitalista gerou um aumento na competitividade que, por vezes, assusta com a proporção dos negócios a serem tratados. Não se pode deixar de dizer que o crescimento de novas tecnologias, dos sistemas de comunicação mundial e da globalização econômica e cultural também fez com que o interesse pelas questões éticas no campo econômico aumentasse. A ética pode ser considerada como um conjunto de valores e regras sociais que distinguem o que está certo do que está errado, ou seja, indicam quando um comportamento é socialmente aceitável ou não. No plano empresarial, a ética tem a ver com a tomada de decisões de gestão, isto é, quais as escolhas efetuadas pelos gestores face a uma pluralidade de opções, tendo como plano de fundo a moralidade. Cada vez mais, as organizações estão sendo requeridas a adotarem boas práticas de governança que são divididas em quatro componentes, sendo os três primeiros principalmente relacionados à relação da empresa com seus acionistas. A prestação de contas pela administração, a transparência das informações prestadas, a equidade no tratamento desses acionistas e, por último, a responsabilidade corporativa, que objetiva a relação da empresa como uma entidade inteira e completa, desde a sua relação com os próprios funcionários, bem como com os fornecedores, clientes, governo, entidades, instituições de classe, organizações não governamentais, e até o próprio meio ambiente e a sustentabilidade. Entretanto, isso não tira a necessidade de que organizações menores e até as familiares também tenham seus códigos, mesmo que eventualmente não escritos, mas concebidos de forma clara pelo seu fundador, proprietário ou gestor principal, para que os demais indivíduos possam atuar de forma harmônica e em sintonia com uma conduta ética profissional. http://www.ipemig.com/ http://www.knoow.net/cienceconempr/gestao/gestor.htm http://www.knoow.net/cienceconempr/gestao/gestor.htm 13 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com. (31) 3270 4500 Em negociações comerciais, a necessidade da existência de regras de comportamentos bem como direitos e deveres respeitados e obedecidos é talvez ainda mais importante. Em ética empresarial, a menor das infrações provoca um impacto gravíssimo na reputação de uma companhia ou das equipes que a compõe. O que foi construído em um longo tempo é perdido rapidamente. O comportamento das empresas, bem como seus valores, repercutem diretamente nas relações com clientes, fornecedores e com a própria sociedade. A grande necessidade de conquistar a preferência do cliente faz com que alguns vendedores transgridam a ética, distorcendo fatos e omitindo informações relevantes. Enfrentar uma concorrência acirrada leva alguns vendedores a exagerar nas vantagens da sua oferta. Isso também pode ser antiético se a crença nesses exageros resultar em prejuízo para o cliente. O grande desafio dos gestores é saber dosar até que ponto se pode chegar numa negociação para que não afete a corrente ética estabelecida. Ainda assim, uma conduta ética só é possível se cada um dos intervenientes atuarem nesse sentido, particularmente não colocando os seus interesses pessoais à frente dos interesses da organização e da sociedade, o que será facilitado a partir do momento em que os gestores perceberem que essa conduta também proporciona rentabilidade e ganhos financeiros. Em negociações comerciais, o grande negócio é ser ético. Embora o comportamento antiético possa levar as vendas imediatas, isso só acontece em curto prazo. Com o tempo, pessoas que costumam ter esse tipo de comportamento antiético vêem sua reputação sofrer as consequências. Por outro lado, pessoas que costumeiramente comportam-se de acordo com os mais elevados padrões éticos, vêem suas reputações subirem. Uma reputação favorável fará mais pela criação de vendas e sucesso duradouro do que qualquer comportamento antiético. Tópico VIII: Ética Nas Empresas Falar sobre ética nas empresas é algo em que nos dias de hoje é fundamental e preciso, ainda mais neste momento no qual o mundo passa por grandes mudanças em seus comportamentos éticos. As empresas se reformam e se transformam para sobreviver a essas mudanças e atender melhor seu consumidor. Assim, hoje, para um sucesso continuado, o desafio maior das empresas é ter uma ética interna que oriente suas decisões e permeie as relações entre as pessoas que delas participam e, ao mesmo tempo, um comportamento ético reconhecido pela comunidade. http://www.ipemig.com/ http://www.knoow.net/cienceconempr/gestao/organizacao.htm http://www.knoow.net/cienceconempr/gestao/organizacao.htm http://www.knoow.net/cienceconempr/gestao/gestor.htm http://www.knoow.net/cienceconempr/gestao/gestor.htm http://www.knoow.net/cienceconempr/gestao/rendibilidade.htm http://www.knoow.net/cienceconempr/gestao/rendibilidade.htm 14 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com. (31) 3270 4500 Se a empresa, como espaço social, produz e reproduz esses valores, ela se torna importante em qualquer processo de mudança de perspectiva das pessoas, tanto das que nela convivem e participam, quanto daquelas com as quais essas pessoas serelacionam. Assim, quanto mais empresas tenham preocupações éticas mais a sociedade na qual essas empresas estejam inseridas tenderão a melhorar no sentido de constituir um espaço agradável onde as pessoas vivam realizadas, seguras e felizes. Mas afinal, o que é ética? Segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, ética é "o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto”. Ética vem do grego "ethos", e tem seu correlato no latim "morale", com o mesmo significado: Conduta, ou relativo aos costumes. Podemos concluir que etimologicamente ética e moral são palavras sinônimas. A história da ética é um assunto complexo e que exigem alguns cuidados em seu estudo. Como disciplina ou campo de conhecimento humano, ética se refere à teoria ou estudos sistemáticos sobre a prática moral. Dessa forma ela analisa e critica os fundamentos e princípios que orientam ou justificam determinados sistemas e conjunto de valores morais. É, em outras palavras, a ciência da conduta, a teoria do comportamento moral dos homens em sociedade. A ética não é algo superposto à conduta humana, pois todas as nossas atividades envolvem uma carga moral. Ideias sobre o bem e o mal, o certo e o errado, o permitido e o proibido definem a nossa realidade e dentro das empresas ética diz respeito a regras, padrões e princípios morais sobre o que é certo ou errado em situações específicas. As empresas precisam ter um comportamento ético tanto dentro quanto fora da empresa, com isso permite que elas barateiem os produtos, sem diminuir a qualidade e nem os custos de coordenação, outras razões também podem ser feitas como o não pagamento de subornos, compensações indevidas. Algumas questões básicas sobre a eficácia da ética nos negócios precisam ser devidamente avaliadas para um melhor entendimento, sendo que a ética é determinada pela cultura na qual cada empresa possui a sua, ética da empresa deve mostrar, então, que em optar por valores que humanizam, é o melhor para a empresa, entendida como um grupo humano, e para a sociedade onde ela opera, deixando claro que não precisar passar por cima de ninguém para ter um bom sucesso. O consumidor tem os olhos atentos e a tendência é que fiquem mais atentos ainda às empresas destituídas de ética. O consumidor mais critico em decorrência da falta de ética nas empresas, da falta de respeito ao ser humano e da dignidade http://www.ipemig.com/ 15 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com. (31) 3270 4500 humana, em atenção aos crimes ecológicos e condições inumanas trabalho tem manifestado sua postura crítica, boicotando assim os produtos de tais empresas e tal escolha além de elevar o capital reputacional da empresa, uma vez que necessita deste para sobreviver, aumenta também os lucros, já que consumidor satisfeito pode significar consumidor fiel. Algumas empresas, tem como missão a satisfação do cliente, mas esta satisfação acaba quando o cliente efetua o pagamento, o querer ganhar sempre faz com que muitas empresas estejam perdendo gradativamente espaço no mercado, pois consumidores querem ser tratados com respeito, e buscam nas empresas confiança e garantia dos serviços prestados assim como foi acordado, quando isso não acontece, se rompe o elo empresa/cliente. No campo profissional são condutas que só é aceita, respeitada, admirada, se respaldada pelo comportamento que rege as ações da categoria profissional em uma sociedade específica que foi formada pelo conjunto de usos e costumes da mesma sociedade. A ética profissional tem como premissa o maior relacionamento do profissional com seus clientes e com outros profissionais, levando em conta valores como dignidade humana, auto realização e sociabilidade. Num cenário globalizado, percebe-se que há muitas cobranças e as exigências por parte da sociedade, pela transparência dentro das organizações, tanto no trato com os clientes, fornecedores, serviços prestados, para que não sejam enganados e que não prejudiquem o meio ambiente. As empresas precisam utilizar métodos de fiscalização dos seus processos e a sociedade adotar medidas para inibir abusos cometidos pelas organizações. Muitas organizações procuram, hoje, criar seu código de ética. Essa tendência, que à primeira vista pode se assemelhar a um modismo, parece estar entranhando o tecido social e a comunidade empresarial de forma mais profunda que um passageiro entusiasmo dos profissionais de recursos humanos, relações públicas ou auditoria. Percebe-se claramente a necessidade da moderna gestão empresarial em cria profissionais mais éticos no mundo dos negócios para poder sobreviver e, obviamente, obter vantagens competitivas. A organização deve então agir de forma honesta com todos aqueles que têm algum tipo de relacionamento com ela. Seus valores, rumos e expectativas devem levar em conta todo esse universo. Acredita-se que bons resultados profissionais e empresariais devem resultar de decisões morais ou éticas e que ter padrões éticos pode significar bons negócios a longo prazo. http://www.ipemig.com/ 16 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com. (31) 3270 4500 Tópico IX: Case – Natura: Natura Uma Empresa Que Trabalha Com Ética E Responsabilidade Social AULA 1: Empresa Há cada vez mais evidência de que recursos usados para aperfeiçoar os sistemas de valores éticos da empresa melhoram o desempenho dos funcionários o clima ético está associado ao maior empenho em busca da qualidade, da satisfação do consumidor e do compromisso com a empresa. Ao completar 35 anos em 2004, a Natura reafirma sua posição de liderança no setor de cosméticos e produtos de higiene e de perfumaria. Consolida-se, principalmente, como empresa comprometida com a qualidade das relações que estabelece com seus diferentes públicos - que congrega na chamada Comunidade Natura - e com a inovação e o aperfeiçoamento constante dos seus produtos e serviços, dentro de um modelo de desenvolvimento sustentável de negócios. Desde a sua fundação, em 1969, contando com um laboratório e uma pequena loja na cidade de São Paulo, a Natura já era movida por duas paixões fundamentais: pela cosmética como veículo de autoconhecimento e de transformação na vida das pessoas; e pelas relações, cujo encadeamento permite a expressão da vida. Na trajetória da Natura, um dos pontos fortes do êxito está na opção, feita em 1974, pela venda direta. Surgiram, assim, as Consultoras Natura, participantes de um sistema hoje vitorioso não só no Brasil como nos outros países nos qual a companhia mantém operações. Com elas e com lançamentos de produtos inovadores, a Natura tem conseguido avançar mesmo em períodos adversos da economia. Nos anos 80, por exemplo, em plena "década perdida" no Brasil, a companhia cresceu mais de 30 vezes em faturamento. Fortalecida, a Natura entrou em um novo ciclo de crescimento e, no fim da década de 80, promoveu uma ampla reorganização. Novas empresas, que entre 1979 e 1981 tinham se agregado ao grupo, fundiram-se em 1989. Surgia uma companhia com a atual constituição. Em seguida, no início da década de 90, a Natura explicitava suas Crenças e Razão de Ser, formalizava seu compromisso social e preparava-se para a abertura do mercado brasileiro às importações. http://www.ipemig.com/ 17 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com. (31) 3270 4500 A expansão prosseguiu aceleradamente e, em 1994, a Natura dava início à internacionalização, com presença na Argentina, no Chile e Peru, países nos quais estabeleceu centros de distribuição e trabalhou na formação de Consultoras. Novos negóciosseriam acrescentados com a aquisição, em 1999, da Flora Medicinal, tradicional fabricante nacional de fitoterápicos. Em 2000, inicia-se o terceiro ciclo na vida da empresa, uma fase de investimentos em infraestrutura e capacitação, com a construção do Espaço Natura, um importante centro integrado de produção, logística, pesquisa e desenvolvimento de cosméticos, inaugurado em 2001, e o lançamento da linha Ekos, com produtos que incorporam ativos da biodiversidade brasileira obtidos de forma sustentável. O êxito da iniciativa fica patente no desempenho dos anos seguintes, culminando com resultados históricos em 2003, tanto em termos de produção, como de vendas e de rentabilidade, acompanhados de importantes avanços nas áreas sociais e ambientais. Tópico X: Como Funciona Comunicação E Responsabilidade Natura Utiliza a publicidade, o merchandising e os programas de relacionamento como instrumentos de apoio e disseminação de crenças e valores para a construção de um mundo melhor. Por isso, o foco são as causas e a visão de mundo da empresa e não os produtos em si. Na propaganda, os vínculos se criam por meio de uma história ou de um tema, como a campanha Mulher Bonita de Verdade, que estimula a autoestima e mostra que a beleza não depende da idade nem deve estar ligada a estereótipos. Outro destaque é campanha que promove a compra de produtos com Refil, que além de ser mais econômico para o consumidor contribui para reduzir o impacto ambiental, pois esse tipo de embalagem consome menos matéria-prima e sua utilização diminui a produção de lixo. A Natura assume que uma empresa ambientalmente responsável deve gerenciar suas atividades de maneira a identificar os impactos sobre o meio ambiente, buscando minimizar aqueles que são negativos e amplificar os positivos. Deve, portanto, agir para a manutenção e melhoria das condições ambientais, minimizando ações próprias potencialmente agressivas ao meio ambiente e disseminando para outras empresas as práticas e conhecimentos adquiridos na experiência da gestão ambiental. Ao assumir a política de meio ambiente como uma das três vertentes de seu compromisso com a sustentabilidade, a Natura visa também a eco eficiência ao longo http://www.ipemig.com/ 18 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com. (31) 3270 4500 de sua cadeia de geração de valor; e, ao buscar a eco eficiência, favorece a valorização da biodiversidade e de sua responsabilidade social. A Natura tem uma grande preocupação com a garantia dos produtos e do atendimento com os clientes. Nossos produtos têm a garantia de qualidade Natura. São produzidos com ativos de eficácia reconhecida, sendo testados e aprovados cientificamente em laboratórios. Se você não ficar satisfeito com os produtos Natura, tiver alguma reação adversa, incompatibilidade ou mesmo encontrar alguma dificuldade na utilização dos mesmos, poderá trocá-los ou ser reembolsado. Para isso, basta entrar em contato com o Serviço Natura de Atendimento ao Consumidor (SNAC) neste site ou pelo telefone, no prazo de 30 dias a partir do recebimento do produto. os produtos Natura são dermatologicamente testados, porém sensibilizações poderão ocorrer. é muito importante que o SNAC seja contatado para o relato de todas as informações sobre o uso do produto e os sintomas apresentados, para que o consumidor receba as orientações adequadas. A Natura possui políticas de atendimento especiais para proporcionar bem- estar aos seus consumidores. Em casos de queixa de cheiro de álcool ou falta de fixação: alguns produtos Natura têm o conceito de Deo-Colônia e, por isso, têm de ser reaplicados durante o dia. pelo fato do produto ser alcoólico, sua fragrância não deve ser sentida diretamente do frasco. pode ser uma consequência da chamada saturação olfativa. Tópico IX: O Que É Saturação Olfativa? Com o frequente uso de uma determinada fragrância por um longo período, meses ou até mesmo anos, a tendência é não a sentirmos mais com a mesma intensidade das primeiras aplicações. Este é um fenômeno natural que chamamos de "saturação olfativa". As células do cérebro que identificam as diferentes essências ficam "acostumadas" ao cheiro e não reagem tanto ao estímulo da fragrância, dando a sensação de que o perfume está fraco. Isto ocorre com qualquer fragrância, até mesmo com marcas internacionais. AULA 1: Em caso de produtos com validade vencida http://www.ipemig.com/ 19 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com. (31) 3270 4500 a data de validade dos produtos encontra-se gravada no cartucho, sendo de suma importância que o consumidor verifique se a data de validade é adequada ao período em que pretende utilizar o produto. no caso de produtos com validade vencida, recomenda-se a suspensão do uso. não nos responsabilizamos por produtos fora da validade, portanto não serão trocados ou reembolsados. AULA 2: Reclamações sobre atendimento Atendimento da consultora, se não estiver satisfeito com o atendimento da consultora ou do SNAC: contate o SNAC por telefone, Chat ou e-mail; registre os comentários e os dados do (a) Consultor (a) ou do (a) operador (a); a reclamação será levada ao conhecimento da área responsável. Toda crítica ou sugestão é importante para a melhoria da qualidade dos serviços Natura. AULA 3: Visão de mundo A Natura, por seu comportamento empresarial, pela qualidade das relações que estabelece e por seus produtos e serviços, será uma marca de expressão mundial, identificada com a comunidade das pessoas que se comprometem com a construção de um mundo melhor através da melhor relação consigo mesmas, com o outro, com a natureza da qual fazem parte e com o todo. AULA 4: Razão de ser Nossa razão de ser é criar e comercializar produtos e serviços que promovam o Bem-Estar/Estar Bem Bem-Estar: é a relação harmoniosa, agradável, do indivíduo consigo mesmo, com seu corpo. Estar bem: é a relação empática, bem-sucedida, prazerosa, do indivíduo com o outro, com a natureza da qual faz parte e com o todo. http://www.ipemig.com/ 20 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com. (31) 3270 4500 AULA 5: Qualidade e ética A Natura tem como objetivo consolidar-se como referência na qualidade de processos e produtos na indústria cosmética e alcançar classe mundial na qualidade dos serviços e relacionamentos, de modo a construir uma marca de excelência reconhecida por todos os seus públicos. Nesse sentido, a Política Natura de Qualidade define diretrizes para monitorar e promover a melhoria contínua necessária ao desenvolvimento dos negócios. Com a sua aplicação, a empresa busca superar positivamente as expectativas dos seus clientes consumidores, Consultoras, fornecedores, acionistas, colaboradores, comunidades, governos e sociedade. Para isso, a Natura compromete-se com: O cumprimento da legislação aplicável à organização e as seus produtos, processos e serviços, e de acordos e princípios voluntariamente subscritos pela empresa; A tomada de decisões sobre a qualidade sobre a qualidade a partir da visão e das necessidades do cliente, para isso adotando como princípios pro atividade, rapidez, flexibilidade, inovação e criatividade; A adoção de rígidos controles de qualidade com foco na prevenção de problemas; A busca permanente do aperfeiçoamento em todas as suas atividades e da qualidade de seus processos, produtos e serviços, pautando suas ações no desenvolvimento sustentável. A adoção de fundamentos de excelência que considerem, igualmente, os compromissos que orientam a forma de a Natura atuar no mundo e de relacionar com seus públicos e as melhorespráticas organizacionais, buscando alcançar o nível. A promoção da qualidade das relações por meio de um comportamento empresarial baseado no diálogo, na ética e na transparência. A natura é uma empresa que utiliza um programa de ética eficaz É uma empresa que se responsabiliza com o desenvolvimento de um programa que identifica o comportamento ético, a preocupação com o meio ambiente, com treinamento de funcionários para que eles não sejam antiéticos com os clientes. As questões éticas são problemas, situações ou oportunidades que exigem que a empresa efetue uma escolha entre várias ações que precisam ser avaliadas como certas ou erradas. O estudo de questões éticas prepara a organização para identificar http://www.ipemig.com/ 21 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com. (31) 3270 4500 problemas potenciais na empresa e soluções ética para o problema. Há cada vez mais evidencia de que recursos usados para aperfeiçoar os sistemas de valores ético da empresa melhoram o desempenho dos funcionários, o clima ético está associado ao maior empenho em busca da qualidade, da satisfação do consumo e do compromisso do empregado com a empresa e da empresa com o empregado, clientes e com a sociedade. Conclusão O compromisso com a sociedade ganha força em um mundo globalizado, pois as empresas não mais se preocupam apenas em gerar lucros, mas também, praticar preços condizentes com a qualidade dos produtos e serviços oferecidos, bem como colocar em prática ações de responsabilidade social e, acima de tudo, trabalhando com ética. Isso porque, para garantia da sobrevivência num mercado tão competitivo, faz-se necessário conquistar e fidelizar clientes – daí a importância de se ter um diferencial competitivo através de uma boa imagem da marca. Sobre essa análise é possível identificar a influência positiva da prática das ações sociais da Natura, pois além de manter sua marca em evidência, solidificando seu nome e criando um relacionamento ainda maior com seu consumidor, a empresa presta seu papel perante a sociedade, difundido e assumido por toda a gerência da empresa e incorporado nas próprias estratégias da organização. Isso porque, novamente, a dedicação a causas de interesse público pode ser fonte adicional de criação de valor para o cliente, uma vez que ela pode impactar positivamente a opinião da sociedade. E essa preocupação em fortalecer a imagem pode ocorrer porque a oferta de uma empresa pode ser diferenciada por suas linhas de produtos, serviços, funcionários ou imagem. E uma das formas de se construir uma marca é por meio do apoio organizacional a causas sociais. Essas vantagens podem ser obtidas quando há continuidade de projetos e, também, coerência entre as premissas da organização e o programa criado ou apoiado. A verdade, entretanto, é que são muitas as variáveis internas e externas, dos concorrentes e dos próprios clientes, que influenciam a obtenção de um diferencial. Como afirma Kotler: “O impacto sobre as vendas é mais fácil de ser medido em situações de marketing direto e mais difícil em propaganda para construção de imagem corporativa ou de marca”. Entretanto, o retorno de imagem por meio dos diversos canais de comunicação é fator relevante, a partir do qual a empresa pode obter um resultado positivo. http://www.ipemig.com/ 22 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com. (31) 3270 4500 Sabe-se ainda que uma divulgação voluntária é mais valiosa para a empresa do que um anúncio pago. Isso quer dizer que o reflexo positivo, em termos de mídia espontânea, apresenta-se além do que se pode perceber em números. Os maiores impactos são na construção da imagem da organização. Por outro lado, a divulgação de frequentes escândalos de empresas que desrespeitam o meio ambiente, seus clientes, a comunidade e os demais públicos de interesse pode “destruir a vida” de uma organização. O fato é: nota-se que iniciativas sociais de estruturas simples e de baixo custo, comparativamente aos benefícios que a organização recebe, trazem ganhos expressivos de imagem. Isso significa dizer que talvez não seja preciso investir muito, mas investir bem. A imagem de uma empresa socialmente responsável não se constrói de maneira rápida, mas de maneira gradual e constante. Em poucas palavras, a identidade corporativa deve refletir como imagem exatamente o que a empresa é. Quando imagem e identidade não estão próximas, a marca estará sujeita às crises de opinião pública. Portanto, é possível afirmar que, de modo geral, as empresas conhecem a necessidade de se apoiar e / ou implementar ações sociais e éticas, e sabem também que preocupando-se com os problemas da sociedade, podem conquistar o consumidor e, por consequência, fortalecer a sua imagem e sua marca, gerando assim, melhores resultados nos negócios. Ter lucro faz parte do negócio, mas ter lucro de forma socialmente responsável, agrega-se valor à sociedade. http://www.ipemig.com/ 23 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com. (31) 3270 4500 REFERÊNCIAS ASHLEY, Patrícia Almeida. Ética e Responsabilidade Social nos Negócios. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. CENTRALSUL – Disponível em www.centralsul.org. Acesso em 10/03/2012. INSTITUTO ETHOS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL – Disponível em http://www1.ethos.org.br/EthosWeb/pt/29/o_que_e_rse/o_que_e_rse.aspx. Acesso em 09/03/2012. MELO NETO, Francisco Paulo de; BRENNAND, Jorgina Melo. Empresas Socialmente Sustentáveis: o novo desafio da gestão moderna. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004. NATURA – Disponível em www.natura.net. Acesso em 12/03/2012. NEVES, Roberto de Castro. Imagem Empresarial: como as organizações (e as pessoas) podem proteger e tirar partido do seu maior patrimônio. Rio de Janeiro: Mauad, 1998. ORCHIS, Marcelo; YUNG, Maurício; MORALES, Santiago. Impactos da responsabilidade social nos objetivos e estratégias empresariais. São Paulo: Peirópolis, 2002. OS 10 MANDAMENTOS DA RESPONSABILIDADE SOCIAL. Disponível em http://blog.kanitz.com.br/2009/04/os-10-mandamentos-da- responsabilidadesocial.html. Acesso em 09/03/2012. PRINGLE, Hamish e TOMPSON, Marjorie. Marketing Social. São Paulo: Makron Books, 2000. RESPONSABILIDADE SOCIAL – Disponível em http://www.responsabilidadesocial.com/. Acesso em 10/03/2012.www.rh.com.br. SCIELO – Disponível em www.scielo.br. Acesso em 10/03/2012. SIMÕES, Roberto. Iniciação ao Marketing. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1980. http://www.ipemig.com/ http://www.centralsul.org/ http://www.centralsul.org/ http://www1.ethos.org.br/EthosWeb/pt/29/o_que_e_rse/o_que_e_rse.aspx http://www1.ethos.org.br/EthosWeb/pt/29/o_que_e_rse/o_que_e_rse.aspx http://www.natura.net/ http://www.natura.net/ http://blog.kanitz.com.br/2009/04/os-10-mandamentos-da-responsabilidade-social.html http://blog.kanitz.com.br/2009/04/os-10-mandamentos-da-responsabilidade-social.html http://blog.kanitz.com.br/2009/04/os-10-mandamentos-da-responsabilidade-social.html http://blog.kanitz.com.br/2009/04/os-10-mandamentos-da-responsabilidade-social.html http://blog.kanitz.com.br/2009/04/os-10-mandamentos-da-responsabilidade-social.html http://blog.kanitz.com.br/2009/04/os-10-mandamentos-da-responsabilidade-social.html http://blog.kanitz.com.br/2009/04/os-10-mandamentos-da-responsabilidade-social.html http://blog.kanitz.com.br/2009/04/os-10-mandamentos-da-responsabilidade-social.html http://blog.kanitz.com.br/2009/04/os-10-mandamentos-da-responsabilidade-social.html http://blog.kanitz.com.br/2009/04/os-10-mandamentos-da-responsabilidade-social.html http://blog.kanitz.com.br/2009/04/os-10-mandamentos-da-responsabilidade-social.html http://blog.kanitz.com.br/2009/04/os-10-mandamentos-da-responsabilidade-social.html http://www.responsabilidadesocial.com/ http://www.responsabilidadesocial.com/http://www.rh.com.br/ http://www.rh.com.br/ http://www.scielo.br/ http://www.scielo.br/ 24 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com. (31) 3270 4500 SOCIAL, Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade. Responsabilidade Social das empresas: a contribuição das universidades, v. III. São Paulo: Peirópolis, 2004. http://www.ipemig.com/ 25 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com. (31) 3270 4500 SUA ATIVIDADE 1- Resgatando acontecimentos mundiais que possivelmente influenciaram o surgimento da responsabilidade social nas empresas, podemos destacar os movimentos entorno dos direitos civis ocorridos na Europa e na França na década de ____. Complete com ao ano correspondente ao fato: a) 50 b) 60 c) 70 d) 80 2- As manifestações contra os efeitos das armas químicas na Guerra do Vietnã fortaleceram as organizações da Sociedade Civil (Igreja e Fundações). Isso se deu devido aos “armamentos” que afetaram o meio ambiente e a população, colocando em risco a sobrevivência da natureza e dos seres humanos. Todos esses fatores provocaram um repensar na postura ______ das empresas frente à sociedade. Complete a frase: a) Social. b) Ética. c) Financeira. d) Moral. 3- As empresas nos Estados Unidos foram às pioneiras em prestar contas ao público de suas ações sociais, daí a ideia de balanço social. Porém, a ________ foi à primeira nação a tornar obrigatória a prestação de contas dos investimentos sociais das empresas. Qual foi essa nação? a) Brasil. b) Alemanha. c) Turquia. d) França. 4- No _______, a responsabilidade social começou a ser discutida na década de 60, a partir da criação da Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE). Em 1965, essa associação publicou uma carta, a Carta de Princípios do Dirigente Cristão http://www.ipemig.com/ 26 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com. (31) 3270 4500 de Empresas, cujo objetivo maior era mostrar que as empresas possuem função social perante seus trabalhadores e a comunidade na qual se insere. Complete a frase: a) EUA. b) Japão. c) França. d) Brasil. 5- No Brasil o conceito de responsabilidade social somente ganhou, efetivamente, espaço no final da década de ______, consolidando-se nos últimos anos, por meio do cenário econômico, tendo como pilar a competitividade mundial, insuficiência do Estado, o aumento das condições de pobreza, a degradação ambiental, o fortalecimento dos movimentos sociais e as transformações do mundo contemporâneo, que provocou incerteza e instabilidade, fatores ameaçadores à sobrevivência das organizações. Qual foi esse ano? a) 60 b) 70 c) 80 d) 90 6- Em termos legais, o tema Balanço Social passou a ser objeto do Projeto de ________________, estabelecendo a obrigatoriedade da publicação do balanço social para empresas privadas com mais de 100 funcionários e para todas as empresas públicas, concessionárias e permissionárias de serviços públicos. Qual essa lei? a) Lei nº 3.1416. b) Lei nº 3.1526 c) Lei n. 3.6512 d) Lei n. 3.5684 7- Em 1998 surgiu um instituto criado por um grupo de empresários e executivos da iniciativa privada. Ele é um polo de troca de experiências, organização de conhecimento e desenvolvimento de ferramentas que auxiliam empresas a analisar suas práticas de gestão e aprofundar o compromisso com a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável. Qual o nome desse insitituto? a) Instituto Ethos. b) Instituto Amor. c) Instituto Alfa. d) Instituto Ethia. http://www.ipemig.com/ 27 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com. (31) 3270 4500 8- Parece lícito afirmar, então, atualmente as organizações precisam estar atentas não só a suas responsabilidades econômicas e legais, mas também a suas responsabilidades éticas, morais e sociais. Responsabilidades éticas correspondem a: a) Atividades, políticas e comportamentos esperados por membros da sociedade, apesar de não codificados em leis. b) Elas envolvem série de padrões, normas ou expectativas de comportamentos para atender ao que os públicos (stakeholders) consideram legítimo, justo, correto, de acordo com suas expectativas. c) As organizações terão de aprender a balancear a necessidade de obter lucros, obedecer às leis, ter comportamento ético e envolver-se em alguma forma de filantropia para com as comunidades. d) Todas as respostas estão corretas. 9- Uma empresa socialmente responsável vai além de sua obrigação de respeitar as leis, observar condições adequadas de segurança e saúde para os seus trabalhadores e pagar impostos. Ela faz isso tudo por acreditar que será, dessa forma, uma empresa melhor e contribuirá para a construção de uma sociedade mais ______. Complete a frase: a) Humana. b) Completa. c) Justa. d) Verdadeira. 10- Porém, por muitas vezes, a responsabilidade social é confundida com filantropia. Podemos dizer que a responsabilidade social é, exceto: a) Um estágio mais avançado da cidadania corporativa. b) Tem sua base na consciência social e dever cívico, não na caridade. c) Está baseada no assistencialismo que objetiva contribuir para a sobrevivência de grupos sociais desfavorecidos, assumidos pelas empresas por ações de doações a grupos e entidades. d) Busca estimular o desenvolvimento do cidadão e fomentar a cidadania individual e coletiva. http://www.ipemig.com/ 28 Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com. (31) 3270 4500 GABARITO Nome do Aluno:_____________________________________________________ Curso:_____________________________________________________________ Disciplina:__________________________________________________________ Data de envio: __________/____________/_________________. Questão Letra 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ________________________ Assinatura do Aluno http://www.ipemig.com/
Compartilhar