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ENGENHARIA DE METODOS - AVA 2

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Universidade Veiga de Almeida
Curso: Engenharia de Produção
Disciplina: Engenharia de Métodos
Nome: Igor Gama de Oliveira
Matrícula: 20203301183
ENGENHARIA DE MÉTODOS
TRABALHO DE DISCIPLINA – AVA 2
.
	
CONCEITOS RELATIVOS AOS ESTUDOS DOS TEMPOS
O trabalho consiste na apresentação dos conceitos relacionados aos estudos dos tempos nos processos produtivos. 
Você está tranquilamente na sua casa, sentado no sofá e apreciando uma música de alta qualidade, relaxando a mente e o corpo, quando toca a campainha, que se encontra a 10 metros do seu sofá. Você se levantará para abrir a porta e caminhará cinco metros até onde encontra-se a chave. Irá pegá-la e colocá-la na porta, para finalmente abrir a porta. Você poderia dividir esta atividade em quantos elementos? 
· Levantar; 
· Caminhar 5 metros;
· Pegar a chave;
· Caminhar mais 5 metros;
· Verificar quem está chamando;
· Colocar a chave na porta se conhecer quem está chamando
· Abrir a porta. 
1. O que você entende por tolerância para alívio da fadiga? 
É um fator, que deve ser descontado do tempo cronometrado, para que o operador descanse e se recupere da fadiga causada pela atividade realizada em si, como também pelo cansaço provocado pelas condições ambientais do local de trabalho, tais quais: ruídos excessivos (> 80dB), iluminação insuficiente (< 200 lux), temperatura < 20°C e > 24°C, umidade imprópria, dentre outros. Essa gama de fatores e a diversidade de ambientes de trabalho fazem com que haja muita diferença no tempo destinado ao descanso, variando entre 10 (trabalho leve e bom ambiente) e 50% (trabalho pesado em condições inadequadas). Assim, pode -se adotar convencionalmente uma tolerância entre 15 e 20% (fator entre 1,15 e 1,20) ou ainda calcular a tolerância de acordo com os tempos de permissão que a empresa concede, através da fórmula FT =1 /(1- p), onde FT é o fator de tolerância e p é a % de tempo concedida em relação ao tempo de trabalho diário.
2. Qual a finalidade de se dividir uma operação em elementos? 
A principal finalidade dessa divisão é verificar a compatibilidade do método de trabalho para a obtenção de medidas precisas e confiáveis, reduzindo ao máximo o erro relativo. Assim, a divisão da operação não deve ser excessiva e nem escassa em elementos, tomando certos cuidados, tais quais: 
· Separar elementos regulares e irregulares; 
· Registrar a frequência dos irregulares; 
· Elementos estranhos devem constar num quadro à parte; 
· Registrar o tempo; 
· Caso se perca um elemento deve-se marcar um traço; 
· Sinalizar os elementos muito altos ou baixos em relação aos demais, para não constar no cálculo do tempo médio.
3. Defina tempo médio, tempo normal e tempo-padrão.
Para a determinação dos tempos padrão e médio é necessária a execução das cronometragens dos tempos de execução das tarefas pelos operadores. Em gráficos de controle, verificam- se as anomalias das cronometragens, analisando as que são válidas pelos seus limites superiores e inferiores. As tarefas são divididas em elementos e as cronometragens realizadas, obtendo-se então n cronometragens para o cálculo do tempo médio (TM) ou tempo cronometrado (TC). Desta forma define-se tempo médio como a média das n cronometragens dos tempos d e execução dos elementos das tarefas. 
O tempo normal representa o tempo que um operador qualificado e treinado, trabalhando a um ritmo normal. O tempo normal é medido pela fórmula: TN=TC* V, onde TC = tempo cronometrado e V= velocidade do operador. 
 A diferença entre os tempos padrão e normal está na tolerância, que é adicionada somente ao tempo padrão. Tempo padrão é o tempo necessário para executar uma operação de acordo com um método estabelecido, em condições determinadas, por operador apto e treinado, trabalhando em ritmo normal, durante todas as horas do serviço. Este tempo padrão, medido após a definição de um método padrão, é um parâmetro base para análises de indicadores de produtividade e qualidade, prevenindo mudanças adversas e indesejáveis (JURAN,19 91). 
4. Um dos estudos fundamentais é a avaliação da velocidade do operador, já que é determinante para o levantamento dos tempos-padrão. Como devemos proceder de modo a termos a melhor avaliação possível? 
A velocidade do operador, também denominada de ritmo do operador, é a rapidez com que este executa uma tarefa. É medida de forma subjetiva, através das cronometragens e passa a ser a velocidade normal da operação, com valor igual a 1,00 ou 100%. Para uma avaliação criteriosa, pode-se proceder um estudo dos micro movimentos através da filmagem da operação. 
Primeiro analisa- se o filme, faz-se o registro dos resultados e, se necessário, promovem-se as mudanças para melhoria do processo. Como nesse processo os micro movimentos são filmados com velocidades de 960 a 1000 quadros por minuto, fica mais fácil analisar tanto a velocidade quanto a maneira do operador operar e então tomar a decisão correta após a análise.
5. A amostragem do trabalho permite atestar a ocupação de um funcionário dentro de um processo produtivo, bem como as atividades que desempenha. Em que se baseia essa amostragem? 
A amostragem se baseia em três aspectos principais: 
Distribuição do trabalho - para identificar a carga de cada área e pessoa, de modo a evitar sobrecarga e ociosidade; 
Processamento do trabalho - para racionalizar o fluxo, melhorar a fluidez e produtividade; 
Operações - realizadas nos postos de trabalho, avaliando a quantidade feita. Fazendo a amostragem desta forma, os planejadores identificam más utilizações de tempos, sobrecarga e atraso na produtividade e, então podem corrigir e equilibrar a distribuição de tarefas entre as áreas e os trabalhadores 
para uma perfeita harmonia. Assim, através da amostragem, pode-se determinar a relação atividade (% de trabalho pelo funcionário num dia útil), o nível de desempenho (relação entre tempo trabalhado e tempo de descanso) e o tempo padrão para realização de uma tarefa.
6. Você é o engenheiro responsável pela operação de uma fábrica de laticínios e necessitou fazer um estudo para verificar se seus trabalhadores estão realmente ocupados. Para tal, de 10 em 10 minutos você entra no setor e verifica o número de trabalhadores que ali se encontram e o que estão fazendo. Faça um comentário a respeito do procedimento que você adotou em relação à técnica de amostragem do trabalho. 
Não é uma técnica muito adequada, porque não irá conseguir enxergar o problema de ociosidade ou sobrecarga de cada trabalhador individualmente. O ideal é usar o Quadro de Distribuição do Trabalho, onde será possível analisar as atividades que consomem o tempo de cada trabalhador individualmente, definir as atribuições e responsabilidades de cada um dos trabalhadores alocados na execução da tarefa, definir o total de horas que cada funcionário deverá disponibilizar para o trabalho, definir as prioridades, identificação dos retrabalhos e tarefas superpostas, levantamento de sobrecargas e ociosidades, verificação do nível de capacitação, competência e habilidade dos trabalhadores, necessários para que seja mais produtivos na execução das tarefas que estão sob sua responsabilidade .
7. Suponha que você é o gerente de produção em um processo em que o produto, para ser fabricado, passa obrigatoriamente pelos recursos na sequência mostrada na figura a seguir. Pergunte-se qual a capacidade produtiva do sistema e identifique qual o recurso “gargalo”?
A capacidade produtiva do sistema é de 40 unidades por hora exatamente igual ao que o recurso B produz, sendo portanto o limitante ou o gargalo no aumento dessa produção. O sistema não consegue produzir mais por causa da limitação da capacidade produtiva do recurso B.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BARNES, R. M.- Estudo de movimentos e de tempos: projeto e medida do trabalho cher, 1977 DOS SANTOS, V.M. O que é e como fazer um estudo dos tempos e métodos? Blog ferramentas da qualidade, Julho, 2018. Disponível em: https://www.fm2s.com.br/como-fazer-um-estudo-de-tempos-e-metodos/#:~:text=Toler%C3%A2ncia%20para%20Al%C3%ADvio%20da%20Fadig%20aambientais%20do%20local%20de%20trabalho.&text=As%20toler%C3%A2ncias%20concedidas%20para%20a,trabalho%20pesado%20em%20condi%C3%A7%C3%B5es%20inadequadasJURAN, Joseph M. Controle da qualidade: componentes básicos da função qualidade. McGraw-Hill -Makron, 1991. PASSOS, Denise et al . PROPOST A DE UT ILIZAÇÃO DA FERR AMENT A JUST IN T IME P AR A O CONT ROLE DE ESTOQUE EM UMA CONCESSIONÁRIA. Revista Científica, v. 1, n. 1, 2018. 
SARQUIS, A.C.F. E-Bo ok – Engenha ria de Método s, Universidade Veiga de Alme ida. Rio de Janeiro, 2020.

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