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AVA 2 Engenharia de Métodos UVA nota 8.6

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 
EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA 
 
 
Eduardo Lopes da Motta 
Matrícula: 20181302007 
 
 
 
AVALIAÇÃO 2 – CONCEITOS RELATIVOS AOS ESTUDOS 
DOS TEMPOS 
 
 
 
ENGENHARIA DE MÉTODOS 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
Novembro 2020 
CONCEITOS RELATIVOS AOS ESTUDOS DOS TEMPOS 
O trabalho consiste na apresentação dos conceitos relacionados 
ao estudo dos tempos nos processos produtivos. 
1. Você está tranquilamente na sua casa, sentado no sofá e 
apreciando uma música de alta qualidade, relaxando a mente e o corpo, 
quando toca a campainha, que se encontra a 10 metros do seu sofá. Você 
se levantará para abrir a porta e caminhará cinco metros até 
onde encontra-se a chave. Irá pegá-la e colocá-la na porta, para 
finalmente abrir a porta. Você poderia dividir esta atividade em quantos 
elementos? 
1 – levantar; 2 – caminhar 5m; 3 – pegar a chave; 4 – caminhar mais 
5m; 5 – colocar na porta; 6- abrir a porta. 
2. O que você entende por tolerância para alívio da fadiga? 
É um fator, que deve ser descontado do tempo cronometrado, para que 
o operador descanse e se recupere da fadiga causada pela atividade realizada 
em si, como também pelo cansaço provocado pelas condições ambientais do 
local de trabalho, tais quais: ruídos excessivos (> 80dB), iluminação insuficiente 
(< 200 lux), temperatura <20°C e > 24°C, umidade imprópria, dentre outros. 
Essa gama de fatores e a diversidade de ambientes de trabalho fazem com 
que haja muita diferença no tempo destinado ao descanso, variando entre 10 
(trabalho leve e bom ambiente) e 50% (trabalho pesado em condições 
inadequadas). Assim, pode-se adotar convencionalmente uma tolerância entre 
15 e 20% (fator entre 1,15 e 1,20) ou ainda calcular a tolerância de acordo com 
os tempos de permissão que a empresa concede, através da fórmula FT = 1 / 
(1 – p), onde FT é o fator de tolerância e p é a % de tempo concedida em 
relação ao tempo de trabalho diário. 
3. Qual a finalidade de se dividir uma operação em elementos? 
A principal finalidade dessa divisão é verificar a compatibilidade do 
método de trabalho para a obtenção de medidas precisas e confiáveis, 
reduzindo ao máximo o erro relativo. Assim, a divisão da operação não deve 
ser excessiva e nem escassa em elementos, tomando certos cuidados, tais 
quais: 
 Separar elementos regulares e irregulares; 
 Registrar a freqüência dos irregulares; 
 Elementos estranhos devem constar num quadro à parte; 
 Registrar o tempo; 
 Caso se perca um elemento deve-se marcar um traço; 
 Sinalizar os elementos muito altos ou baixos em relação aos demais, 
para não constar no cálculo do tempo médio. 
4. Defina tempo médio, tempo normal e tempo-padrão. 
Para a determinação dos tempos padrão e médio é necessária a 
execução das cronometragens dos tempos de execução das tarefas pelos 
operadores. Nos gráficos de controle, verificam-se as anomalias das 
cronometragens, analisando as que são válidas pelos seus limites superiores e 
inferiores, através das fórmulas LSCm = X+A+R e LICm= X-A+R, 
respectivamente, onde X é a média, das amostras, A é o coeficiente tabelado e 
R é a amplitude. As tarefas são divididas em elementos e as cronometragens 
realizadas, obtendo-se então n cronometragens para o cálculo do tempo médio 
(TM) ou tempo cronometrado (TC). Desta forma define-se tempo médio como a 
média das n cronometragens dos tempos de execução dos elementos das 
tarefas. 
O tempo normal representa o tempo que um operador qualificado e 
treinado, trabalhando a um ritmo normal, levaria para completar um ciclo de 
operação (Barnes,1997). O tempo normal é medido pela fórmula: TN = TC * V, 
onde TC = tempo cronometrado e V = velocidade do operador. 
A diferença entre os tempos padrão e normal está na tolerância, que é 
adicionada somente ao tempo padrão. Tempo padrão é o tempo necessário 
para executar uma operação de acordo com um método estabelecido, em 
condições determinadas, por operador apto e treinado, trabalhando em ritmo 
normal, durante todas as horas do serviço. Este tempo padrão, medido após a 
definição de um método padrão, é um parâmetro base para análises de 
indicadores de produtividade e qualidade, prevenindo mudanças adversas e 
indesejáveis (JURAN, 1991). O tempo padrão é medido pela fórmula: TP = TN * 
FT, onde TN = tempo normal e FT = fator de tolerância. 
5. Um dos estudos fundamentais é a avaliação da velocidade do 
operador, já que é determinante para o levantamento dos tempos-padrão. 
Como devemos proceder de modo a termos a melhor avaliação possível? 
A velocidade do operador, também denominada de ritmo do operador, 
é a rapidez com que este executa uma tarefa. È medida de forma subjetiva, 
através das cronometragens e passa a ser a velocidade normal da operação, 
com valor igual a 1,00 ou 100%. Para uma avaliação criteriosa, pode-se 
proceder um estudo dos micromovimentos através da filmagem da operação. 
Primeiro analisa-se o filme, faz-se o registro dos resultados e, se necessário, 
promovem-se as mudanças para melhoria do processo. Como nesse processo 
os micromovimentos são filmados com velocidades de 960 a 1000 quadros por 
minuto, fica mais fácil analisar tanto a velocidade quanto a maneira do 
operador operar e então tomar a decisão correta após a análise. 
6. A amostragem do trabalho permite atestar a ocupação de um 
funcionário dentro de um processo produtivo, bem como as atividades 
que desempenha. Em que se baseia essa amostragem? 
A amostragem se baseia em três aspectos principais: 1) Distribuição do 
trabalho – para identificar a carga de cada área e pessoa, de modo a evitar 
sobrecarga e ociosidade; 2) Processamento do trabalho – para racionalizar o 
fluxo, melhorar a fluidez e produtividade e 3) Operações – realizadas nos 
postos de trabalho, avaliando a quantidade feita. Fazendo a amostragem desta 
forma, os planejadores identificam más utilizações de tempos, sobrecarga e 
atraso na produtividade e, então podem corrigir e equilibrar a distribuição de 
tarefas entre as áreas e os trabalhadores para uma perfeita harmonia. Assim, 
através da amostragem, pode-se determinar a relação atividade (% de trabalho 
pelo funcionário num dia útil), o nível de desempenho (relação entre tempo 
trabalhado e tempo de descanso) e o tempo padrão para realização de uma 
tarefa. 
7. Você é o engenheiro responsável pela operação de uma fábrica de 
laticínios e necessitou fazer um estudo para verificar se seus 
trabalhadores estão realmente ocupados. Para tal, de 10 em 10 minutos 
você entra no setor e verifica o número de trabalhadores que ali se 
encontram e o que estão fazendo. Faça um comentário a respeito do 
procedimento que você adotou em relação à técnica de amostragem do 
trabalho. 
Não é uma técnica muito adequada pois não irá conseguir enxergar o 
problema de ociosidade ou sobrecarga de cada trabalhador individualmente. O 
ideal é usar o Quadro de Distribuição do Trabalho, onde será possível analisar 
as atividades que consomem o tempo de cada trabalhador individualmente, 
definir as atribuições e responsabilidades de cada um dos trabalhadores 
alocados na execução da tarefa, definir o total de horas que cada funcionário 
deverá disponibilizar para o trabalho, definir as prioridades, identificação dos 
retrabalhos e tarefas superpostas, levantamento de sobrecargas e ociosidades, 
verificação do nível de capacitação, competência e habilidade dos 
trabalhadores, necessários para que sejam produtivos na execução das tarefas 
que estão sob sua responsabilidade. 
 
8. Suponha que você é o gerente de produção em um processo em 
que o produto, para ser fabricado, passa obrigatoriamente pelos recursos 
na sequência mostrada na figura a seguir. Pergunte-se qual a capacidade 
produtiva do sistema e identifique qual o recurso “gargalo”? 
A capacidade produtiva do sistema é de 40 unidades por hora 
exatamente igual ao que o recurso B produz, sendo portanto o limitante ou o 
gargalo no aumento dessa produção.O sistema não consegue produzir mais 
por causa da limitação da capacidade produtiva do recurso B. 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BARNES, R. M.- Estudo de movimentos e de tempos: projeto e medida do 
trabalho cher, 1977 
 
DOS SANTOS, V.M. O que é e como fazer um estudo dos tempos e métodos? 
Blog ferramentas da qualidade, Julho, 2018. Disponível em: 
https://www.fm2s.com.br/como-fazer-um-estudo-de-tempos-e-
metodos/#:~:text=Toler%C3%A2ncia%20para%20Al%C3%ADvio%20da%20Fa
diga,ambientais%20do%20local%20de%20trabalho.&text=As%20toler%C3%A
2ncias%20concedidas%20para%20a,trabalho%20pesado%20em%20condi%C
3%A7%C3%B5es%20inadequadas 
 
GOIS, M. Estudo de tempo e cronometragem. Univasf, 2018. Disponível em: 
http://www.univasf.edu.br/~marcel.gois/Website/engmetodo/8%20-
%20Aula%20-%20Medida%20do%20trabalho%20-%20Cronometragem.ppt 
 
JURAN, Joseph M. Controle da qualidade: componentes básicos da função 
qualidade. McGraw-Hill-Makron, 1991. 
 
PASSOS, Denise et al. PROPOSTA DE UTILIZAÇÃO DA FERRAMENTA 
JUST IN TIME PARA O CONTROLE DE ESTOQUE EM UMA 
CONCESSIONÁRIA. Revista Científica, v. 1, n. 1, 2018. 
 
SARQUIS, A.C.F. E-Book – Engenharia de Métodos, Universidade Veiga de 
Almeida. Rio de Janeiro, 2020. 
 
https://www.fm2s.com.br/como-fazer-um-estudo-de-tempos-e-metodos/#:~:text=Toler%C3%A2ncia%20para%20Al%C3%ADvio%20da%20Fadiga,ambientais%20do%20local%20de%20trabalho.&text=As%20toler%C3%A2ncias%20concedidas%20para%20a,trabalho%20pesado%20em%20condi%C3%A7%C3%B5es%20inadequadas
https://www.fm2s.com.br/como-fazer-um-estudo-de-tempos-e-metodos/#:~:text=Toler%C3%A2ncia%20para%20Al%C3%ADvio%20da%20Fadiga,ambientais%20do%20local%20de%20trabalho.&text=As%20toler%C3%A2ncias%20concedidas%20para%20a,trabalho%20pesado%20em%20condi%C3%A7%C3%B5es%20inadequadas
https://www.fm2s.com.br/como-fazer-um-estudo-de-tempos-e-metodos/#:~:text=Toler%C3%A2ncia%20para%20Al%C3%ADvio%20da%20Fadiga,ambientais%20do%20local%20de%20trabalho.&text=As%20toler%C3%A2ncias%20concedidas%20para%20a,trabalho%20pesado%20em%20condi%C3%A7%C3%B5es%20inadequadas
https://www.fm2s.com.br/como-fazer-um-estudo-de-tempos-e-metodos/#:~:text=Toler%C3%A2ncia%20para%20Al%C3%ADvio%20da%20Fadiga,ambientais%20do%20local%20de%20trabalho.&text=As%20toler%C3%A2ncias%20concedidas%20para%20a,trabalho%20pesado%20em%20condi%C3%A7%C3%B5es%20inadequadas
https://www.fm2s.com.br/como-fazer-um-estudo-de-tempos-e-metodos/#:~:text=Toler%C3%A2ncia%20para%20Al%C3%ADvio%20da%20Fadiga,ambientais%20do%20local%20de%20trabalho.&text=As%20toler%C3%A2ncias%20concedidas%20para%20a,trabalho%20pesado%20em%20condi%C3%A7%C3%B5es%20inadequadas

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