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UVA - UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA Engenharia de Produção Avaliação 2 - Trabalho da Disciplina [AVA 2] – Engenharia de Métodos NOTA: 100% RJ, Dezembro 2020 3 1 Sumário Enunciado das questões .................................................................................................................. 4 1. Divisão da atividade em elementos ....................................................................................... 6 2 Tolerância para alívio da fadiga ............................................................................................. 6 3 Finalidade de dividir uma operação em elementos .......................................................... 6 4 Tempo médio, tempo normal e tempo padrão ................................................................... 7 5 Avaliação da velocidade do operador .................................................................................. 7 6 Amostragem do trabalho .......................................................................................................... 8 7 Técnica de amostragem do trabalho..................................................................................... 8 8 Capacidade produtiva do sistema e gargalo ...................................................................... 9 9 Referências ................................................................................................................................ 10 4 Enunciado das questões Conceitos relativos ao estudo dos tempos O trabalho consiste na apresentação dos novos conceitos relacionados aos ao estudo dos tempos nos processos produtivos. Explique resumidamente cada um dos conceitos apresentados a seguir: 1. Você está tranquilamente na sua casa, sentado no sofá e apreciando uma música de alta qualidade, relaxando a mente e o corpo, quando toca a campainha, que se encontra a 10 metros do seu sofá. Você se levantará para abrir a porta e caminhará cinco metros até onde encontra-se a chave. Irá pegá-la e colocá-la na porta, para finalmente abrir a porta. Você poderia dividir esta atividade em quantos elementos? 2. O que você entende por tolerância para alívio da fadiga? 3. Qual a finalidade de se dividir uma operação em elementos? 4. Defina tempo médio, tempo normal e tempo-padrão. 5. Um dos estudos fundamentais é a avaliação da velocidade do operador, já que é determinante para o levantamento dos tempos-padrão. Como devemos proceder de modo a termos a melhor avaliação possível? 6. A amostragem do trabalho permite atestar a ocupação de um funcionário dentro de um processo produtivo, bem como as atividades que desempenha. Em que se baseia essa amostragem? 7. Você é o engenheiro responsável pela operação de uma fábrica de laticínios e necessitou fazer um estudo para verificar se seus trabalhadores estão realmente ocupados. Para tal, de 10 em 10 minutos você entra no setor e verifica o número de trabalhadores que ali se encontram e o que estão fazendo. Faça um comentário a respeito do procedimento que você adotou em relação à técnica de amostragem do trabalho. 8. Suponha que você é o gerente de produção em um processo em que o produto, para ser fabricado, passa obrigatoriamente pelos recursos na 5 sequência mostrada na figura a seguir. Pergunte-se qual a capacidade produtiva do sistema e identifique qual o recurso “gargalo”? 6 1. Divisão da atividade em elementos Você está tranquilamente na sua casa, sentado no sofá e apreciando uma música de alta qualidade, relaxando a mente e o corpo, quando toca a campainha, que se encontra a 10 metros do seu sofá. Você se levantará para abrir a porta e caminhará cinco metros até onde encontra-se a chave. Irá pegá-la e colocá-la na porta, para finalmente abrir a porta. Você poderia dividir esta atividade em quantos elementos? Resposta: Em seis elementos. 1 – Levantar do sofá 2 – Andar até o local da chave 3 – Pegar a chave 4 – Andar até a porta 5 – Inserir a chave na fechadura 6 – Baixar a maçaneta e abrir a porta 2 Tolerância para alívio da fadiga O que você entende por tolerância para alívio da fadiga? Resposta: A fadiga no trabalho advém não só das atividades realizadas, mas também das condições ambientais do local de trabalho. Ambiente com ruído excessivo (superior a 80 dB), iluminação insuficiente (inferior a 200 lux), condições de conforto térmico insuficientes (temperatura ambiente fora da faixa de 20 a 24ºC), umidade relativa inadequada (inferior a 40% ou superior a 60%), por exemplo Vibração, cor insuficiente da parede e ignorância da ergonomia na estação de trabalho podem causar fadiga. Depende basicamente das condições do trabalho, geralmente variando de 10%(trabalho leve e um bom ambiente) a 50%(trabalho pesado em condições inadequadas) da jornada de trabalho. As tolerâncias podem ser calculadas em função dos tempos de permissão que a empresa se dispõe conceder. Nesse método determina-se a porcentagem de tempo p concedida em relação ao tempo de trabalho diário e calcula-se o fator de tolerâncias como sendo: FT = 1 / (1 – p). 3 Finalidade de dividir uma operação em elementos Qual a finalidade de se dividir uma operação em elementos? 7 Resposta: Facilitar o profissional de tempos e métodos na análise dos tempos cronometrados. Essa divisão tem por principal finalidade a verificação do método de trabalho e deve ser compatível com a obtenção de uma medida precisa 4 Tempo médio, tempo normal e tempo padrão Tempo médio: Para determinar o tempo médio, faz-se o somatório de todas as tomadas de tempo e divide-se pelo número de vezes que o cronometrista realizou as cronometragens. TM = TN / N Onde, TM: Tempo Médio TN: Tempo Normal Médio N: Número de tomadas de decisão. Tempo normal - Para Barnes (1997), o tempo normal representa o tempo que um operador qualificado e treinado, trabalhando a um ritmo normal, levaria para completar um ciclo de operação. Esse tempo normal pode ser mensurado por meio da seguinte fórmula. TN = TC / V Onde, TC é o tempo cronometrado e V a velocidade do operador ou fator de ritmo. Tempo-padrão - Para Barnes (1977), tempo padrão é o tempo necessário para a produção de um determinado item, peça ou unidade; é um indicador para análise de crescimento de produtividade. Segundo o autor, para calcular o tempo padrão, utiliza-se a seguinte fórmula. TP = TN / FT Onde, TN é o tempo normal da operação e FT é o fator de tolerância. 5 Avaliação da velocidade do operador Um dos estudos fundamentais é a avaliação da velocidade do operador, já que é determinante para o levantamento dos tempos-padrão. Como devemos proceder de modo a termos a melhor avaliação possível? Resposta: A velocidade V do operador é determinada subjetivamente pelo cronometrista e será comparada com a velocidade normal de operação, à qual é atribuído um valor 100 (ou 100%). Assim, para evitar erros, é prática habitual o treinamento e o retreinamento sistemático e contínuo da equipe de cronometristas, utilizando-se operações padronizadas (distribuição de um baralho de 52 cartas, http://www.fm2s.com.br/excelencia-operacional-2/ 8 andar 15 metros no plano) ou operações realizadas dentro da empresa e para as quais se tenha convencionado o tempo que representa a velocidade normal 100. A velocidade avaliada deve ser registrada na folha de observações. 6 Amostragem do trabalho A amostragem do trabalho permite atestar a ocupação de um funcionário dentro de um processo produtivo, bem como as atividades que desempenha. Em que se baseia essa amostragem? Resposta: Se baseia na ociosidade de máquinas e funcionários, na determinação das tolerânciasque devem ser aplicadas em estudo de tempo, no estudo da proporção de tempo gasto em atividade não sequenciais/ repetitivas (ex.: vendedores em lojas; trabalho de escritório; garçom em restaurante, etc.) 7 Técnica de amostragem do trabalho Você é o engenheiro responsável pela operação de uma fábrica de laticínios e necessitou fazer um estudo para verificar se seus trabalhadores estão realmente ocupados. Para tal, de 10 em 10 minutos você entra no setor e verifica o número de trabalhadores que ali se encontram e o que estão fazendo. Faça um comentário a respeito do procedimento que você adotou em relação à técnica de amostragem do trabalho. Resposta: As seguintes técnicas de amostragem serão adotadas. 1º Passo – Selecionar os serviços a serem analisados, que podem ser: Tempo direto produtivo: operando máquina, operando manualmente, ou desdobrando o item de operando máquina, de acordo com o tipo de máquina que opera, por exemplo: torneando, prensando, retificando. Tempo produtivo indireto: transportando, dando ou recebendo instruções, preparando ferramenta ou máquina, trocando ferramenta, limpando local de trabalho, anotando produção. Tempo improdutivo: parado sem fazer nada, esperando, descansando. 2º Passo – Anotar e codificar os elementos a serem observados, exemplo abaixo. Ex.: Elemento Descrição Código 1 Operador trabalhando A 2 Transporte de material B 9 3 Troca ou preparação de ferramenta C 4 Máquina sendo reparada D 5 Limpeza do local de trabalho E 6 Operador conversando F 7 Ocioso por falta de material G 3º Passo – Selecionar os horários e as rotas 4º Passo – Anotar as observações 7º Passo – Calcular e tabular os dados 8º Passo – Analisar os resultados 9º Passo – Tirar as conclusões sobre os resultados e, caso necessite, sugerir medidas que possibilitem melhorias. 10º Passo – Redigir o relatório final 8 Capacidade produtiva do sistema e gargalo Suponha que você é o gerente de produção em um processo em que o produto, para ser fabricado, passa obrigatoriamente pelos recursos na sequência mostrada na figura a seguir. Pergunte-se qual a capacidade produtiva do sistema e identifique qual o recurso “gargalo”? Resposta: Levando em consideração, quatro postos de trabalho e cada posto um operador, e convertendo o total de unidades por hora em minutos por unidade, temos: Processo A = 1 min/unid Processo B = 1,5 min/unid Processo C = 1,18 min/unid Processo D = 0,9090 min/unid NPT = (1 + 1,5 + 1,1764 + 0,9090) / 1,5 = 3,0569 min/unid Eficiência = 3,0569 / 4 = 0,7642 76,42% 10 Com isso o gargalo é o posto do Processo B, que leva mais tempo na finalização de uma unidade. 9 Referências EME_ebook.pdf – Arquivo Engenharia de Métodos – UVA – Unidades 1 e 2 MARTINS, Petrônio G. LAUGENI, Fernando Piero. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 2006 BARNES, Ralph Mosser. Estudo de movimentos e de tempos: projeto e medida do trabalho. 6 ed. São Paulo: Edgar Blücher, 1977. https://www.fm2s.com.br/como-fazer-um-estudo-de-tempos-e-metodos/ https://slideplayer.com.br/slide/336390/ https://www.fm2s.com.br/como-fazer-um-estudo-de-tempos-e-metodos/ https://slideplayer.com.br/slide/336390/
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