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Beatriz Santos Classificação de Kennedy Para planejar a prótese removível foi criado uma forma de classificar os arcos. Kennedy fez uma classificação, que é a mais aceita no mundo hoje, e é a que usaremos. Applegate tem alguns princípios para aplicação da classificação de Kennedy, que tem a ver com a falta de dentes e a importância dos dentes. As condições para que se estabeleçam essa classificação: 1. Classificar somente após as extrações; 2. Somente considerar o terceiro molar no caso de sua reabilitação (as vezes você precisa repor o terceiro molar, porque existe o antagonista); 3. O mesmo se aplica ao segundo molar (as vezes, se tem o braço antagonista reduzido e se estender muito aumentará a alavanca); 4. As perdas posteriores dominam a classificação; 5. Os espaços protéticos além dos que designaram a classificação são chamados de modificadores (n); 6. Não haverá modificação na classe IV. Classificações: - CLASSE I: Desdentado posterior bilateral. Ex.: Desconsiderando o terceiro molar (não existe), se perdeu o segundo molar de um lado e um primeiro molar do outro. Nesse caso, há uma perda posterior, porém, não é uma classe I, pois não é necessário para essa classificação que não se tenha dentes depois da perda (espaço protético). Não pode existir limitante posterior a perda dentária. - CLASSE II: Desdentado posterior unilateral. Não pode existir limitante posterior a perda. - CLASSE III: Espaços intercalares com a presença posterior reabilitável. Ex.: Perdeu o segundo molar, perdeu o primeiro pré-molar daquele mesmo lado, perdeu um incisivo lateral do mesmo lado, perdeu os dois prés-molares do outro lado. Isso é uma perda intercalar. Lembrando que cada perda além daquele primeiro espaço protético que classificou é uma modificação. Sendo no exemplo acima: Classe III modificação 3. Obs: A quantidade de espaços protéticos é sempre: número de modificações + 1. Pois o primeiro espaço classifica, e os outros modificam. Ou seja, em uma classe III modificação 3 existem 4 espaços protéticos. - CLASSE IV: Perda anterior contendo incisivos centrais. Tem que ultrapassar a linha média. Obs.: Se perdeu os incisivos centrais, mas, também, perdeu dois pré-molares do mesmo lado, não pode ser classe IV. A perda posterior sempre domina sobre a anterior, sendo assim, nesse caso é classificado como classe III modificação 1. Ex.: Na perda dos dentes 11, 12 e 13 é classificado como classe III, pois não envolveu a linha média. Caso o dente 21 também estivesse envolvido, seria classificado como classe IV. Obs.: Cada arco é classificado independente do outro. No planejamento de uma PPR, quando se tem dente antes e depois da perda é melhor para reabilitar pois se tem paredes para suportar a prótese. Quando se tem uma classe I, ou seja, não a dentes depois da perda, fica muito mais difícil. EXEMPLOS - Classe II modificação 1 - Classe III modificação 2 Suporte X Classificação da prótese - Dento mucoso suportada: Classes I e II. (mais fácil para o planejamento do dentista e mais difícil para o uso do paciente) Obs: A posição das palavras indica qual o suporte maior. Por exemplo, se há muita perda dentária, restando apenas 3 dentes, ela passa a ser uma prótese mucoso dento suportada. - Dentossuportada: Classes III e IV. (melhor para o paciente e mais difícil para o planejamento do dentista). Que tal treinar um pouco? Respostas: - A: - B: - C: - D: - E: - F: - G: - H: - I: G a b a ri to : A . C l IV / B . C l II M o d if ic a c a o 2 / C . C l I M o d if ic a c a o 1 / D . C l II I M o d if ic a c a o 3 / E . C l II I M o d if ic a c a o 1 / F . C l II I M o d if ic a c a o 1 / G . C l IV / H . C l II / I . C l II I M o d if ic a c a o 5 A classificação de Kennedy distribui os casos de desdentados parciais em quatro grupos fundamentais e toma por base o relacionamento do espaço protético com os dentes remanescentes de acordo com a a) Classe III, modificação 2: quando o paciente é desdentado unilateral posterior com pilares posteriores e apresenta uma falha nos outros segmentos. b) Classe I, modificação 1: quando o paciente é desdentado posterior bilateral e apresenta uma falha intercalada no segmento anterior. c) Classe IV, modificação 1: quando o paciente é desdentado na região posterior e apresenta uma falha intercalada no segmento anterior. d) Classe III, modificação 2: quando o paciente é desdentado unilateral anterior com pilares posteriores e apresenta duas falhas intercaladas nos outros segmentos. e) Classe II, modificação 1: quando o paciente é desdentado posterior bilateral com pilares anteriores e uma falha intercalada nos outros segmentos. Quando forem revisar para provar entrem nesse link: https://lume-re-demonstracao.ufrgs.br/planejamento-de-protese/exercicio1.html Ele é um joguinho que você treina todo o planejamento de uma prótese. A parte que ainda não estudamos vocês pulam, claro. G ab ar it o : l et ra b . https://lume-re-demonstracao.ufrgs.br/planejamento-de-protese/exercicio1.html
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