Buscar

APOSTILA - 7

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1. Padronização e Registro
As instituições financeiras funcionam com recursos próprios, porém, 
mais ainda com recursos de terceiros, pessoas físicas e jurídicas, por isso 
a transparência nas informações é uma premissa e a obrigatoriedade da 
elaboração, envio e publicação de demonstrações que gerem essa transparência 
está disposto no art. 1 da Circular Bacen 2.039/91 (BRASIL, 1991, art. 1). 
Todas as empresas devem passar por análise detalhada e o devido controle, 
independentemente de ser uma instituição financeira ou não. 
Segundo Niyama (2012, p.156):
As instituições financeiras e demais entidades integrantes do Sistema 
Financeiro Nacional, por captarem recursos de poupança popular, 
têm maior responsabilidade perante a sociedade, em geral, quanto 
aos atos praticados, devendo, por isso:
a) ser controladas e supervisionadas pelas autoridades de supervisão 
bancária;
b) ter suas demonstrações financeiras padronizadas com regras 
específicas para sua elaboração, remessa ao Banco Central e 
publicação obrigatória na imprensa.
Vimos anteriormente que no capítulo 3 do COSIF (Contabilidade 
do Sistema Financeiro) estão os modelos de demonstrações contábeis que as 
instituições financeiras devem elaborar.
O objetivo básico do conjunto das demonstrações financeiras 
preconizadas no Cosif é fornecer um elenco de informações que, 
representando a síntese de normas e procedimentos de contabilidade, 
busquem dar uniformidade à obtenção e à divulgação de informações 
econômico-financeiras atualizadas, de modo que se atenda ao maior 
número possível de interessados no desempenho das atividades 
sociais do sistema financeiro. (NIYAMA, 2012, p.156)
As demonstrações contábeis além de trazer diversas informações 
econômicas- financeiras para os diversos interessados (sócios, acionistas, 
investidores etc.), permitem que as autoridades financeiras (CMN – Conselho 
6 Contabilidade das Instituições Financeiras
Monetário Nacional/BCB – Banco Central do Brasil) possam compreender 
melhor as necessidades do sistema financeiro e assim aprimorá-lo, 
desenvolvendo soluções e oferecendo novas facilidades aos usuários, servindo 
dessa forma também à economia brasileira. 
2. Elaboração das Demonstrações Financeiras 
Obrigatórias
No capítulo 3 do COSIF, encontram-se os modelos das seguintes 
demonstrações, conforme consta na Figura 1.
Documento nº 1 - Balancete/Balanço Geral
Documento nº 2- Balancete/Balanço Patrimonial
Documento nº 3 - Demonstração dos Recursos de Consórcio
Documento nº 4 - Balancete/Balanço Geral Consolidado
Documento nº 5 - Consolidado Econômico-Financeiro – CONEF
Documento nº 6 - Demonstração dos Recursos de Consórcio
Documento nº 7 - Demonstração das variações nas disponibilidades de grupos
Documento nº 8 - Demonstração do Resultado
Documento nº 9 - Demonstração da Evolução do Patrimônio Líquido
Documento nº 10 - Demonstração da composição e Diversificação das Aplicações
Documento nº 11 - Demostração das Mutações do Patrimônio Líquido
Documento nº 13 - Estatística Bancária Mensal/Global
Documento nº 15 - Estatística Econômico-Financeira
Figura 1: Capítulo 3 – Documentos (COSIF) Fonte: BCB (2018).
Essas demonstrações (documentos) podem ter como finalidades: 
remessa ao Banco Central, publicação e documento contábil.
O site do Banco Central do Brasil apresenta todos os modelos dos documentos, 
que podem ser acessados no capítulo 3 do COSIF no link indicado. 
 
Leia mais
Saiba Mais
7Contabilidade das Instituições Financeiras
Agora, vamos ver sucintamente as características de alguns relatórios, 
segundo Niyama (2012), Ferreira (2014) e BCB (2018).
Documento nº 1 – Balancete/Balanço geral: Trata-se de documento 
analítico de elaboração obrigatória mensalmente, por todas as entidades 
financeiras e entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central, contendo 
todo o elenco de contas previsto no COSIF (2º capítulo). A elaboração e 
a remessa dos balancetes mensais são obrigatórias a partir da publicação da 
autorização para funcionamento da instituição financeira. O COSIF utiliza a 
denominação Balancete Geral (modelo analítico) para o fim de remessa ao 
Banco Central, por meio magnético, conforme modelo abaixo disponibilizado 
no COSIF.
BALANCETE / BALANÇO PATRIMONIAL ANALÍTICO
BALANCETE / BALANÇO PATRIMONIAL ANALÍTICO CONSOLIDADO –
POSIÇÃO DA SEDE E DEPENDÊNCIAS NO EXTERIOR
Em __/__/__
Instituição:
C.G.C.: Código Cadoc:
Valores em R$ 1,00, inclusive centavos
 
DISCRIMINAÇÃO DOS VERBETES NÚMERO CÓDIGO TOTAL
REALIZÁVEL Até 3m 
Após 3m
CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 1.0.0.00.00-7
DISPONIBILIDADES 1.1.0.00.00-6
Caixa 1.1.1.00.00-9
CAIXA 1.1.1.10.00-6
Depósitos Bancários 1.1.2.00.00-2
BANCO DO BRASIL SA - CONTA DEPÓSITOS 1.1.2.10.00-9
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CONTA DEPÓSITO 1.1.2.20.00-6
OUTROS BANCOS OFICIAIS - CONTA DEPÓSITOS 1.1.2.60.00-4
8 Contabilidade das Instituições Financeiras
BANCOS PRIVADOS - CONTA DEPÓSITOS 1.1.2.80.00-8
DEPÓSITOS BANCÁRIOS 1.1.2.92.00-3
Fundo Comum 1.1.2.92.10-6
Fundo de Reserva 1.1.2.92.20-9
Reservas Livres 1.1.3.00.00-5
BANCO CENTRAL - RESERVAS LIVRES EM ESPÉCIE 1.1.3.10.00-2
Aplicações em Ouro 1.1.4.00.00-8
APLICAÇÕES TEMPORÁRIAS EM OURO 1.1.4.10.00-5
Disponibilidades em Moedas Estrangeiras 1.1.5.00.00-1
BANCOS – DEPÓSITOS EM MOEDAS ESTRANGEIRAS NO PAÍS – 
TAXAS FLUTUANTES 
1.1.5.10.00-8
DEPÓSITOS NO EXTERIOR EM MOEDAS ESTRANGEIRAS 1.1.5.20.00-5
DEPÓSITOS NO EXTERIOR EM MOEDAS ESTRANGEIRAS – TAXAS 
FLUTUANTES 
1.1.5.30.00-2
 - - - - - - - - - - - -
 - - - - - - - - - - - -
 - - - - - - - - - - - -
Operações de Risco Nível H 3.1.9.00.00-7
OPERAÇÕES DE CRÉDITO NÍVEL H 3.1.9.10.00-4
Operações Em Curso Normal 3.1.9.10.10-7
Operações Vencidas 3.1.9.10.20-0
OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL NÍVEL H 3.1.9.20.00-1
Operações em Curso Normal 3.1.9.20.10-4
Operações Vencidas 3.1.9.20.20-7
OUTROS CRÉDITOS NÍVEL H 3.1.9.30.00-8
Operações em Curso Normal 3.1.9.30.10-1
Operações Vencidas 3.1.9.30.20-4
T O T A L G E R A L D O A T I V O 3.9.9.99.99-3
CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 4.0.0.00.00-8
9Contabilidade das Instituições Financeiras
DEPÓSITOS 4.1.0.00.00-7
Depósitos à Vista 4.1.1.00.00-0
DEPÓSITOS À VISTA DE LIGADAS 4.1.1.05.00-5
Pessoas Físicas 4.1.1.05.10-8
Pessoas Jurídicas 4.1.1.05.20-1
Administração Direta - Governo Federal 4.1.1.05.30-4
Administração Indireta - Governo Federal 4.1.1.05.40-7
Administração Direta - Governo Estadual 4.1.1.05.50-0
Administração Indireta - Governo Estadual 4.1.1.05.60-3
Atividades Empresariais - Governo Federal 4.1.1.05.70-6
Atividades Empresariais - Governo Estadual 4.1.1.05.80-9
DEPÓSITOS DE PESSOAS FÍSICAS 4.1.1.10.00-7
DEPÓSITOS DE PESSOAS JURÍDICAS 4.1.1.20.00-4
DEPÓSITOS DE EMPRESAS LOCALIZADAS EM ZONAS DE 
PROCESSAMENTO PARA EXPORTAÇÃO – ZPE
4.1.1.25.00-9
DEPÓSITOS DE INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO 4.1.1.30.00-1
Instituições Autorizadas a Funcionar pelo Banco Central 4.1.1.30.30-0
Entidades do Mercado Segurador e de Previdência Privada 4.1.1.30.40-3
Outras Instituições 4.1.1.30.99-1
DEPÓSITOS DE GOVERNOS 4.1.1.40.00-8
Administração Direta – Federal 4.1.1.40.10-1
Administração Indireta – Federal 4.1.1.40.15-6
Administração Direta – Estadual 4.1.1.40.20-4
Administração Indireta – Estadual 4.1.1.40.25-9
Administração Direta – Municipal 4.1.1.40.30-7
Administração Indireta – Municipal 4.1.1.40.35-2
Atividades Empresariais Federais 4.1.1.40.40-0
Atividades Empresariais Estaduais 4.1.1.40.50-3
Atividades Empresariais Municipais 4.1.1.40.60-6
 - - - - - - - - - - - -
 - - - - - - - - - - - -
 - - - - - - - - -- - -
SFH – FINANCIAMENTOS CONTRATADOS A LIBERAR 9.0.9.80.00-6
SFH – FINANCIAMENTOS COMPROMETIDOS 9.0.9.85.00-1
CRÉDITOS CONTRATADOS A LIBERAR 9.0.9.86.00-0
INSTRUMENTOS RECEBIDOS – CCR 9.0.9.88.00-8
CAPITALIZAÇÃO DE VALORES REMETIDOS AO EXTERIOR 9.0.9.90.00-3
10 Contabilidade das Instituições Financeiras
DESPESAS RECUPERADAS DE DEPÓSITOS A PRAZO DE REAPLICAÇÃO 
AUTOMÁTICA
9.0.9.95.00-8
CAPITAL REALIZADO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMOS DE 
PARTICIPADAS
9.0.9.96.00-7
EXIGÊNCIA DE PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA COBERTURA DO RISCO DE 
MERCADO
9.0.9.97.00-6
PARTICIPAÇÕES INDIRETAS NO PAÍS 9.0.9.98.00-5
OUTRAS CONTAS DE COMPENSAÇÃO PASSIVAS 9.0.9.99.00-4
CLASSIFICAÇÃO DA CARTEIRA DE CRÉDITOS 9.1.0.00.00-2
Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil 9.1.1.00.00-5
CARTEIRA DE CRÉDITOS CLASSIFICADOS 9.1.1.10.00-2
T O T A L G E R A L D O P A S S I V O 9.9.9.99.99-5
__________________________________ ___________________________________
Diretor Responsável pela Área Contábil/Auditoria Local e Data
__________________________________ ___________________________________
Diretor Profissional de Contabilidade
CRC: CPF:
Documento nº 2 – Balancete/Balanço Patrimonial: Com base 
nos balancetes mensais, nos meses de junho e dezembro devem ser 
elaborados e publicados pelas instituições financeiras, e demais entidades 
autorizadas a funcionar pelo Banco Central os Balanços Gerais, que 
admitem divergência, além do encerramento formal das contas de receitas 
e despesas, apenas no que se relaciona a lançamentos correspondentes a: 
a) distribuição de dividendos; b) constituição de reservas de lucros; c) 
compensação de prejuízos com absorção de reservas. Segue modelo abaixo 
disponibilizado pelo COSIF.
BALANCETE / BALANÇO PATRIMONIAL
Em __/__/__
Instituição ou Conglomerado:
Endereço:
C.G.C.:
11Contabilidade das Instituições Financeiras
CÓD. DISCRIMINAÇÃO DOS VERBETES VALORES (em R$ mil)
ATIVO CIRCULANTE
110 DISPONIBILIDADES
APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ
121 Aplicações no Mercado Aberto
122 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros
124 Aplicações Voluntárias no Banco Central
126 Aplicações em Depósitos de Poupança
128 (Provisões para Perdas) ( )
TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS 
DERIVATIVOS
131 Carteira Própria
132 Vinculados a Compromissos de Recompra
140 Instrumentos Financeiros Derivativos
137 Vinculados ao Banco Central
138 Moedas de Privatização
134 Vinculados à Prestação de Garantias
136 Títulos Objeto de Operações Compromissadas com Livre Movimentação
139 (Provisões para Desvalorizações) ( )
RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS
141 Pagamentos e Recebimentos a Liquidar
Créditos Vinculados
142 Depósitos no Banco Central
144 Convênios
145 Tesouro Nacional – Recursos do Crédito Rural
146 SFH - Sistema Financeiro da Habitação
12 Contabilidade das Instituições Financeiras
147 Repasses Interfinanceiros
148 Correspondentes
149 Centralização Financeira - Cooperativas
RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS
151 Recursos em Trânsito de Terceiros
152 Transferências Internas de Recursos
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
161 Operações de Crédito
Setor Público
Setor Privado
168 Operações de Crédito Vinculadas a Cessão
169 (Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) ( )
OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL
171 Arrendamentos e Subarrendamentos a Receber
Setor Público
Setor Privado
172 Operações de Arrendamento Mercantil Vinculadas a Cessão
178 (Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil) ( )
179 (Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação 
Duvidosa)
( )
OUTROS CRÉDITOS
181 Créditos por Avais e Fianças Honrados
182 Carteira de Câmbio
183 Rendas a Receber
184 Negociação e Intermediação de Valores
185 Créditos Específicos
186 Operações Especiais
13Contabilidade das Instituições Financeiras
187 Diversos
189 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) ( )
OUTROS VALORES E BENS
191 Investimentos Temporários
192 (Provisões para Perdas) ( )
194 Outros Valores e Bens
197 (Provisões para Desvalorizações) ( )
199 Despesas Antecipadas
ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
(Repetir os verbetes que possuem saldo no Longo Prazo)
PERMANENTE
INVESTIMENTOS
311 Dependências no Exterior
Participações em Coligadas e Controladas
312 No País
314 No Exterior
315 Outros Investimentos
319 (Provisões para Perdas) ( )
IMOBILIZADO DE USO
323 Imóveis de Uso
325 Reavaliações de Imóveis de Uso
324 Outras Imobilizações de Uso
329 (Depreciações Acumuladas) ( )
IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO
332 Bens Arrendados
14 Contabilidade das Instituições Financeiras
339 (Depreciações Acumuladas) ( )
INTANGÍVEL
351 Ativos Intangíveis
359 (Amortização Acumulada) ( )
DIFERIDO
341 Gastos de Organização e Expansão
349 (Amortização Acumulada) ( )
T O T A L D O A T I V O
PASSIVO CIRCULANTE
DEPÓSITOS
411 Depósitos à Vista
412 Depósitos de Poupança
413 Depósitos Interfinanceiros
414 Depósitos a Prazo
419 Outros Depósitos
CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO
421 Carteira Própria
422 Carteira de Terceiros
423 Carteira Livre Movimentação
RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS
431 Recursos de Aceites Cambiais
432 Recursos de Letras Imobiliárias, Hipotecárias, de Crédito e Similares
15Contabilidade das Instituições Financeiras
434 Recursos de Debêntures
435 Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior
437 Certificados de Operações Estruturadas
438 Emissões de Não Autorizadas
RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS
441 Recebimentos e Pagamentos a Liquidar
442 Obrigações Vinculadas
443 Repasses Interfinanceiros
444 Correspondentes
445 Centralização Financeira - Cooperativas
RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS
451 Recursos em Trânsito de Terceiros
452 Transferências Internas de Recursos
OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMO
461 Empréstimos no País - Instituições Oficiais
462 Empréstimos no País - Outras Instituições
463 Empréstimos no Exterior
464 Obrigações por Aquisição de Títulos Federais
OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS - INSTITUIÇÕES OFICIAIS
467 Tesouro Nacional
468 Banco do Brasil
469 BNDES
470 CEF
471 FINAME
472 Outras Instituições
INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS
16 Contabilidade das Instituições Financeiras
485 Instrumentos Financeiros Derivativos
OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO EXTERIOR
481 Repasses do Exterior
OUTRAS OBRIGAÇÕES
491 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados
492 Carteira de Câmbio
493 Sociais e Estatutárias
494 Fiscais e Previdenciárias
495 Negociação e Intermediação de Valores
496 Operações com Loterias
497 Fundos e Programas Sociais
498 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento
501 Operações Especiais
503 Diversas
504 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida
505 Dívidas Subordinadas
506 Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital 
PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
(Repetir os verbetes que possuem saldo no Longo Prazo)
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS
581 Resultados de Exercícios Futuros
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
17Contabilidade das Instituições Financeiras
Capital
605 De Domiciliados no País
607 De Domiciliados no Exterior
608 (Capital a Realizar) ( )
609 Recursos de Associados Poupadores
613 Reservas de Capital
614 Reservas de Reavaliação
615 Reservas de Lucros
616 Ajustes de Avaliação Patrimonial
617 Sobras ou Perdas Acumuladas
618 Lucros ou Prejuízos Acumulados
619 (Ações em Tesouraria) ( )
641 Participação de Não Controladores
CONTAS DE RESULTADO
705 Receitas Operacionais
805 (Despesas Operacionais) ( )
828 Receitas Não Operacionais
830 (Despesas Não Operacionais) ( )
890 (Imposto de Renda) ( )891 (Contribuição Social) ( )
892 (Ativo Fiscal Diferido – Impostos e Contribuições) ( )
893 (Participações no Lucro) ( )
T O T A L D O P A S S I V O
18 Contabilidade das Instituições Financeiras
____________________________ ___________________________
Diretor Responsável pela Área Contábil/Auditoria Local e Data
_____________________________ __________________________
Diretor Profissional de Contabilidade
CRC: 
CPF:
As estatísticas referentes às operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional estão 
disponíveis na Nota para a Imprensa – Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema 
Financeiro e no Sistema Gerenciador de Séries Temporais - SGS (COSTA, 2018).
Documento nº 8 – Demonstração do Resultado: Discrimina, de forma 
dedutiva, o resultado da intermediação financeira (receitas menos despesas), 
obtendo o lucro ou prejuízo do período. Deve ser publicada semestral e 
anualmente. Informações importantes que são publicadas nesta demonstração: 
juros sobre capital próprio e lucro por ação, pois é de grande interesse dos 
investidores. Segue modelo disponibilizado pelo COSIF no capítulo 3.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
Em __/__/__
Instituição ou Conglomerado:
Endereço:
C.G.C: Valores em R$ mil
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO
SEMESTRE / 
EXERCÍCIO ATUAL
SEMESTRE 
/ EXERCÍCIO 
ANTERIOR
10 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
711 - Operações de Crédito
713 - Operações de Arrendamento Mercantil
715 - Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários
716 - Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos
717 - Resultado de Operações de Câmbio
Importante
19Contabilidade das Instituições Financeiras
719 - Resultado das Aplicações Compulsórias
718 - Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros
15 DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
812 - Operações de Captação no Mercado
814 - Operações de Empréstimos e Repasses
816 - Operações de Arrendamento Mercantil
(*) - Resultado de Operações de Câmbio
818 - Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros
820 - Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
20 RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (10 - 15)
50 OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS
721 - Receitas de Prestação de Serviços
722 - Rendas de Tarifas Bancárias
822 - Despesas de Pessoal
824 - Outras Despesas Administrativas
826 - Despesas Tributárias
723 - Resultado de Participações em Coligadas e Controladas 
725 - Outras Receitas Operacionais
832 - Outras Despesas Operacionais 
60 RESULTADO OPERACIONAL (20 + 50)
65 RESULTADO NÃO OPERACIONAL (828 e 830) 
20 Contabilidade das Instituições Financeiras
75
RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E PARTICIPAÇÕES 
(60 + 65)
80 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 
890 Provisão para Imposto de Renda
891 Provisão para Contribuição Social
892 Ativo Fiscal Diferido
85 PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCRO (893)
90 LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO) (75 - 80 - 85)
92 JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO
95 LUCRO POR AÇÃO:
_____________________________ _____________________________
Diretor Responsável pela Área Contábil/Auditoria Local e Data
_____________________________ _____________________________
Diretor Profissional de Contabilidade
CRC: 
CPF:
Documento nº 11 – Demonstração das Mutações do Patrimônio 
Líquido: É um documento que deve ser publicado semestral e anualmente, 
onde são apresentadas as variações que ocorreram de um período para o outro, 
tanto positivas quanto negativas em se tratando das contas: reserva de capital, 
lucros a realizar, lucros/prejuízos acumulados, ações em tesouraria, entre 
outros. Na estrutura desta demonstração são informados os saldos iniciais e 
os saldos finais das devidas contas, conforme pode ser visto no modelo abaixo.
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Período: __ / __ / __ a __ / __ / __
21Contabilidade das Instituições Financeiras
Ins
titu
içã
o:
C.G
.C:
Va
lor
es
 em
 R$
 m
il
E V
 E 
N 
T O
 S
CA
PIT
AL
 
RE
AL
IZA
DO
AU
ME
NT
O 
DE
 CA
PIT
AL
 
CO
RR
EÇ
ÃO
 
MO
NE
TÁ
RIA
 
DO
 CA
PIT
AL
 
RE
AL
IZA
DO
RE
SE
RV
AS
 
DE
 CA
PIT
AL
RE
SE
RV
AS
 D
E 
RE
AV
AL
IAÇ
ÃO
RE
SE
RV
AS
 D
E L
UC
RO
S
AJ
US
TE
S 
DE
 VA
LO
R 
PA
TR
IM
ON
IAL
LU
CR
OS
 O
U 
PR
EJU
ÍZO
S 
AC
UM
UL
AD
OS
AÇ
ÕE
S E
M 
TE
SO
UR
AR
IA
TO
TA
IS
LE
GA
L 
 
ES
TAT
UT
ÁR
IAS
 
CO
NT
IN
GÊ
NC
IAS
 
LU
CR
OS
 A 
RE
AL
IZA
R 
 
OU
TR
AS
SE
M.
 /
 
EX
ER
CÍC
IO
 
AT
UA
L 
 
SE
M.
 /
 
EX
ER
CÍC
IO
 
AN
TE
RIO
R
SA
LD
OS
 N
O 
IN
ÍCI
O 
DO
 PE
RÍO
DO
 EM
 _
_ 
/ 
__
 /
 _
_ 
 
...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
..
1 -
 AJ
US
TES
 DE
 PE
RÍO
DO
S A
NT
E-R
IOR
ES
 ...
....
....
....
....
....
..
2 
- R
EV
ER
SÕ
ES
 D
E R
ES
ER
VA
S .
...
...
..
3 
- D
IVI
DE
ND
OS
 IN
TE
RM
ED
IÁR
IO
S .
...
4 
– 
AJ
US
TE
S D
E A
VA
LIA
ÇÃ
O 
PA
TR
IM
ON
IAL
5 
- A
UM
EN
TO
 D
E C
AP
ITA
L .
...
...
...
...
...
..
6 
- O
UT
RO
S E
VE
NT
OS
:
 
•R
ea
va
lia
çã
o d
e I
mó
ve
is 
 
 
 d
e U
so
 ...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
..
 
 P
róp
rio
 ...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
.. 
•C
on
trib
uiç
õe
s M
on
etá
ria
s p
ara
 
 
Re
se
rva
s d
e C
ap
ita
l ..
...
...
...
...
...
..
•S
ub
ve
nç
õe
s p
ara
 In
ve
sti
me
nto
s .
...
...
•O
utr
os
 (e
sp
ec
ific
ar)
 ...
...
...
...
...
...
...
...
7 
- L
UC
RO
 LÍ
QU
IDO
 (P
RE
JU
ÍZO
) D
O
 
 P
ER
ÍO
DO
 ...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
.
8 
- D
ES
TIN
AÇ
ÕE
S:
 
- R
es
erv
as
 ...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
.
 
- D
ivi
de
nd
os
 ...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
.
 
 
(R
$ 
__
_ 
p/
aç
ão
)
 
- B
on
ific
aç
õe
s e
m 
Din
he
iro
 ...
...
...
...
...
..
 
- J
uro
s s
ob
re 
o C
ap
ita
l P
róp
rio
 ...
...
...
...
 
- O
utr
as
 (e
sp
ec
ific
ar)
 ...
...
...
...
...
...
...
...
...
SA
LD
OS
 N
O 
FIM
 D
O 
PE
RÍO
DO
 EM
 
__
 /
 _
_ 
/ 
__
 ..
...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
...
MU
TA
ÇÕ
ES
 D
O 
PE
RÍO
DO
 ...
...
...
...
...
...
.
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
Dir
eto
r R
es
po
ns
áv
el 
pe
la 
Áre
a C
on
táb
il /
 Au
dit
ori
a
Dir
eto
r
Lo
ca
l e
 D
ata
Pro
fis
sio
na
l d
e C
on
tab
ilid
ad
e
CR
C:
CP
F:
22 Contabilidade das Instituições Financeiras
Documento nº 13 – Estatística bancária mensal/global: É um 
documento cuja elaboração é de periodicidade mensal, semestral e anual, que 
não há publicação, mas há o envio para o Banco Central por meio magnético. 
São apresentados itens do Ativo, Passivo e captações de recursos de cada agência 
bancária localizada no território brasileiro. O objetivo dessa demonstração é 
facilitar os levantamentos estatísticos que dão contribuições para as deliberações 
que as autoridades do sistema financeiro vão normalizar e implantar.
3. Relatórios Especiais
Além das demonstrações vistas no quadro 1 anteriormente, que estão 
elencadas no capítulo 3 do COSIF, é obrigatória a elaboração da Demonstração 
dos Fluxos de Caixa (DFC), observando-se o Pronunciamento Técnico 03 do 
Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 03 (R2), conforme pode ser 
visto na Figura 2 a presença do BACEN/CMN na lista de órgãos reguladores 
que aprovam e seguem a elaboração desta demonstração.
Figura 2: CPC 03 (R2) – Demonstração dos Fluxos de Caixa. Fonte: CPC 03 (R2) (2010).
Esta determinação está confirmada através da Resolução Bacen nº 
3.604/2008 (BRASIL, 2008, art. 1): “Art. 1° As instituiçõesfinanceiras e 
23Contabilidade das Instituições Financeiras
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil 
devem elaborar e publicar a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), a 
partir da data-base de 31 de dezembro de 2008”.
Ainda conforme a Resolução Bacen nº 3.604/2008 (BRASIL, 2008), 
conforme parágrafo único:
As cooperativas de crédito singulares e as sociedades de crédito 
ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte estão 
dispensadas da elaboração e publicação da DFC, desde que tenham 
patrimônio líquido, na data-base de 31 de dezembro do exercício 
imediatamente anterior, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões 
de reais).
Sabemos que as demonstrações dos fluxos de caixa devem evidenciar 
as alterações ocorridas durante o determinado exercício, no saldo de caixa e 
equivalentes de caixa.
Para melhor entendimento, o caixa e equivalentes de caixa seguem os 
seguintes critérios, conforme Quadro 1, para as instituições financeiras.
Características de Caixa e equivalentes de caixa Previsão legal
Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos 
de caixa de curto prazo e, não, para investimento ou outros propósitos. Para 
que um investimento seja qualificado como equivalente de caixa, ele precisa ter 
conversibilidade imediata em montante conhecido de caixa e estar sujeito a um 
insignificante risco de mudança de valor. Portanto, um investimento normalmente 
qualifica-se como equivalente de caixa somente quando tem vencimento de curto 
prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da aquisição. Os 
investimentos em instrumentos patrimoniais (de patrimônio líquido) não estão 
contemplados no conceito de equivalentes de caixa, a menos que eles sejam, 
substancialmente, equivalentes de caixa, como, por exemplo, no caso de ações 
preferenciais resgatáveis que tenham prazo definido de resgate e cujo prazo atenda 
à definição de curto prazo.
CPC 03 (R2)
24 Contabilidade das Instituições Financeiras
Empréstimos bancários são geralmente considerados como atividades de 
financiamento. Entretanto, saldos bancários a descoberto, decorrentes de 
empréstimos obtidos por meio de instrumentos como cheques especiais ou contas 
correntes garantidas que são liquidados em curto lapso temporal compõem parte 
integral da gestão de caixa da entidade. Nessas circunstâncias, saldos bancários a 
descoberto são incluídos como componente de caixa e equivalentes de caixa. Uma 
característica desses arranjos oferecidos pelos bancos é que frequentemente os 
saldos flutuam de devedor para credor.
CPC 03 (R2)
Os fluxos de caixa excluem movimentos entre itens que constituem caixa ou equivalentes 
de caixa porque esses componentes são parte da gestão de caixa da entidade e, não, parte 
de suas atividades operacionais, de investimento e de financiamento. A gestão de caixa 
inclui o investimento do excesso de caixa em equivalentes de caixa.
CPC 03 (R2)
Para ser considerado equivalente de caixa, um investimento deve ter, na data de 
aquisição, prazo de vencimento igual ou inferior a noventa dias.
Resolução Bacen 
nº 3.064
Investimentos em instrumentos de capital não são considerados equivalentes de caixa, a 
menos que, em essência, preencham os requisitos previstos no CPC 03 e nesta resolução.
Resolução Bacen 
nº 3.064
Quadro 1: Conceito de caixa e equivalente de caixa para as instituições financeiras. 
Fonte: Adaptado do CPC 03 (R2) (2010) e da Resolução Bacen nº 3.604 (2008).
Para reforçar seu entendimento acerca da Resolução Bacen nº 
3.604/2008 e encontrar as informações relevantes ao estudo, acesse 
o arquivo proposto. 
A demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa 
do período classificados por:
a. Fluxo das atividades operacionais;
b. Fluxo das atividades de investimento; e
c. Fluxo das atividades de financiamento.
Saiba Mais
Leia mais
25Contabilidade das Instituições Financeiras
A separação das entradas e saídas no orçamento é importante, pois nos permite visualizar a 
origem da situação futura de caixa da empresa, que é consequência da estratégia analisada 
no orçamento empresarial.
Veja o exemplo de uma demonstração do fluxo de caixa conforme 
Figura 3, pelo método indireto, que é a forma obrigatória de elaboração e 
publicação para as sociedades anônimas de capital aberto.
Demonstração dos Fluxos de caixa pelo método indireto (item 18b)
Fluxos de caixa das atividades operacionais 
Lucro líquido antes do IR e CSLL
Ajustes por: 
Depreciação
Perda Cambial
Resultado de equivalência patrimonial
Despesas de juros
3.350
450
40
(500)
400
3.740
20X2
Aumento nas contas a receber de clientes e outros
Diminuição nos estoques
Diminuição nas contas a pagar – fornecedores
Caixa gerado pelas operações
Juros pagos
Imposto de renda e contribuição social pagos
Imposto de renda na fonte sobre dividendos recebidos
(500)
1.050
(1.740)
2.550
(270)
(800)
(100)
Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais $ 1.380
Fluxos de caixa das atividades de investimento
Aquisição da controlada X, líquido do caixa obtido na aquisição (Nota A) 
Compra de ativo imobilizado (Nota B) 
Recebimento pela venda de equipamento
Juros recebidos
Dividendos recebidos
(550)
(350)
20
200
200
Caixa líquido consumido pelas atividades de investimento $ (480)
Importante
26 Contabilidade das Instituições Financeiras
Fluxos de caixa de atividades de Financiamento
Recebimento pela emissão de ações
Recebimento por empréstimos a long prazo
Pagamento de passivo por arrendamento
Dividendos pagos (a) 
250
250
(90)
(1.200)
Caixa líquido consumido pelas atividades de financiamento $ (790)
Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalente de caixa no início do período (Nota c) 
Caixa e equivalente de caixa no fim do período (Nota c) 
$ 110
$ 120
$ 230
Figura 3: Exemplo de DFC. Fonte: CPC 03 (R2) (2010).
As informações na demonstração dos fluxos de caixa seguem essa 
separação para melhor entendimento. Conforme o CPC 03 (R2) “a classificação 
por atividade proporciona informações que permitem aos usuários avaliar o 
impacto de tais atividades sobre a posição financeira da entidade e o montante 
de seu caixa e equivalentes de caixa”. 
27Contabilidade das Instituições Financeiras
Síntese 
Nesta unidade, verificamos a importância das demonstrações contábeis 
obrigatórias às instituições financeiras, reforçando que, dentro do capítulo 3 
– Documentos, do COSIF, estão a maioria dos modelos das demonstrações 
contábeis que devem ser elaboradas, publicadas e remetidas para o Banco 
Central do Brasil.
Vimos, ainda, que alguns documentos devem somente ser remetidos 
para o Banco Central do Brasil para controle e fiscalização das instituições 
financeiras por este órgão e outras demonstrações devem ser publicadas para 
as diversas finalidades, como a transparência nas informações para os diversos 
usuários. Essas demonstrações podem ser obrigatórias nas periodicidades: 
mensal, semestral e anual.
Por último, vimos que o CMN e o BACEN aceitaram a 
obrigatoriedade da elaboração e divulgação igualmente da Demonstração 
dos Fluxos de Caixa pelas instituições financeiras, segundo especificações 
elencadas no Pronunciamento Técnico CPC 03 (R2) emitido pelo Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis.
28 Contabilidade das Instituições Financeiras
Referências
BCB Banco Central do Brasil. COSIF – Manual de Normas do Sistema 
Financeiro. Disponível em: <https://www3.bcb.gov.br/aplica/cosif>. Acesso 
em: 17 out. 2018.
BRASIL. Circular Bacen nº 2.039, de 13 de setembro de 1991. 
Disponível em: <https://www3.bcb.gov.br/normativo/detalharNormativo.
do?N=091144039&method=detalharNormativo>. Acesso em: 16 out. 2018.
______. Circular Bacen nº 3.604, de 29 de agosto de 2008. Disponível 
em: <https://www.bcb.gov.br/pre/normativos/busca/downloadNormativo.
asp?arquivo=/Lists/Normativos/Attachments/47835/Res_3604_v1_O.pdf>. 
Acesso em: 18 out. 2018.
COSTA, F. N. Fontes de Pesquisa sobre Bancos. Disponível em: <https://
fernandonogueiracosta.wordpress.com/sobre-bancos/>.Acesso em: 18 out. 
2018.
CPC Comitê de Pronunciamentos Contábeis. CPC 03 (R2) – Demonstração 
dos Fluxos de Caixa (2010). Disponível em: < http://www.cpc.org.br/CPC/
Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=34>. Acesso 
em: 18 out. 2018.
FERREIRA, Marcelo Andrade. Sistema Financeiro Nacional: uma 
abordagem introdutória dos mecanismos das instituições financeiras [livro 
eletrônico]. Curitiba: InterSaberes, 2014.
NIYAMA, Jorge Katsumi; GOMES, Amaro L. Oliveira. Contabilidade de 
instituições financeiras. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2012.
29Contabilidade das Instituições Financeiras

Continue navegando