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Reabilitação cardíaca

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O que é?
Quem são os pacientes da reabilitação cardíaca?
 A OMS define a reabilitação cardíaca como: a soma de atividades
necessárias para influenciar favoravelmente, tanto a causa subjacente da
doença, quanto as melhores condições físicas, mentais e sociais, de
maneira que os pacientes possam, por meio de seus próprios esforços
preservar ou reassumir, quando perdido, um papel tão normal quando
possível dentro da comunidade.
 Ela é aplicada em pacientes que sofreram um
infarto agudo do miocárdio, cirurgias cardíacas e
outras afecções do coração.
Ocorre quando o fluxo
sanguíneo que é
levado ao miocárdio é
interrompido total ou
parcialmente por
trombos, agregação
plaquetária, entre
outros motivos.
Esse bloqueio irá
causar uma morte
celular irreversível,
sendo esse tecido
contrátil substituído
por células
cicatriciais
fibróticas, sem a
capacidade de
contração.
A dor tóracica é a
principal
manifestação clínica
de um IAM, ela é
muito intensa e pode
ser caracterizada
como constrição,
peso, aperto,
queimação e ardência.
Pode ser acompanhada
por náuseas, vômitos,
sudorese, palidez,
palpitações e
fraqueza.
 Sobre o IAM: 
 
Objetivos do tratamento:
Recuperação e manutenção da função
atrioventricular
Alívio dos sintomas
Reverter as sequelas emocionais e físicas
trazidas pela doença, fazendo o paciente
voltar as suas AVDs.
Recuperação da independência funcional
Diminuição das limitações aderidas pelo
processo patológico
Reduzir o risco de complicações e de óbito
Dar apoio social
Combate a ansiedade e depressão que podem
surgir pelo processo patológico
Prevenir possíveis sequelas e limitações da
doença
O fisioterapeuta:
 Cabe ao fisioterapeuta, aplicar o programa de
reabilitação cardíaca com ênfase nos exercícios,
além disso, ele quem faz a mobilização precoce e
atua na ventilação mecânica. Ele é responsável
para diminuir os problemas gerados pela
permanência do paciente no leito por muito tempo
e outras funções. 
Tratamento:
 O programa de exercícios deve ser
individualizado em termos de intensidade,
duração, frequência, modalidade de treinamento e
progressão... A reabilitação cardíaca é dividida
em 4 fases:
@fisiolia
 - Exercícios de baixa intensidade têm-se mostrado seguros, praticáveis e
benéficos, eles são passivos ou ativo-assistidos mas tudo evolui rápido.
 - Os exercícios são distribuídos em sessões diárias e/ou semanais com
durações variadas e protocolos não padronizados; Podemos usar a escala de
Borg para avaliar o cansaço e como estará hospitalizado tem monitorização
contínua.
 - Efeitos: auxílio na remoção do lactato, autoconfiança, 
retorno breve às AVDs, melhora da QV, redução dos efeitos 
deletérios da imobilidade durante a internação, melhora da função
pulmonar, redução da mortalidade e tempo de internação.
 - Iniciada com o paciente ainda internado, no período
de hospitalização; Ele estará sob monitorização contínua
 - Objetivo: prevenir eventuais complicações, aumentar
a independência e condicionar a musculatura debilitada
pela imobilização.
Fase I:
 - Exercícios de baixa intensidade como:
Sedestação Ortostatismo Deambulação
Subida e descida de
degraus
Exercícios ativo
assistido
Exercícios ativo
livre de MMSS e MMII
Exercícios
respiratórios
Exercícios
resistidos leves
Relaxamento e
alongamento
Mobilização precoce
 - Dura em média de cinco a sete dias, da internação até a alta,
iniciando de 12 a 24 horas após o evento agudo, 
@
fi
si
ol
ia
Exercícios
aeróbicos onde a
intensidade deve
ser de acordo
com o quadro
clínico e
avaliação prévia
Exercícios de
resistência e
fortalecimento
muscular e deve
começar
gradativamente com
cargas leves e
progredindo
 Aquecimento
- Caminhadas
e exercícios
de
flexibilidade
de baixa
intensidade 
Período de
desaquecimento
retorno
gradativo as
condições de
repouso como
alongamentos e
caminhadas
leves
Exemplo de protocolo da fase II é: exercícios 2 a 3 vezes na
semana, intervalos ou contínuos por 15 a 30 minutos. Aquecimento
de 10 minutos e exercícios de relaxamento após o treino de 10
minutos. 
Fase II:
 - Iniciada após a alta hospitalar e tem duração de três a seis meses
(alguns locais falam que o máximo é até três meses).
 - A reabilitação pode ocorrer em casa ou em centros especializados
 - Objetivos: desenvolvimento de uma melhor capacidade funcional,
adquirir um maior condicionamento físico, retorno das atividades de vida
diária e melhorar a qualidade de vida.
 - Os exercícios são na sua maioria aeróbicos e de intensidade submáxima
 - Nas primeiras semanas recomenda-se iniciar com exercícios de baixa
intensidade e impacto, sendo feita juntamente o controle dos sinais e
sintomas, aferição da frequência cardíaca (FC), da pressão arterial (PA).
Dizemos que ele pode estar sendo monitorizado ou com automonitorização,
pois ensinamos o paciente a entender os sinais, percepção e etc.
 As sessões são dividas em 4 tempos:
 - É comum que o 1º e o 2º banho sejam com o paciente deitado e a
partir do 3º seja sentado.
12 semanas - Duas sessões por semana com duração de 60 minutos
Combinação de exercícios aeróbicos e resistidos 
A intensidade do exercício sendo de 55 a 65% e pontuação 4 a 6
da escala de Borg modificada
Exercícios respiratórios
Exemplo de protocolo da fase II:
 - 30 minutos de exercícios aeróbicos em esteira e bicicleta
ergométrica 
 - 20 minutos de exercícios resistidos para braços e pernas com
halteres, pesos no tornozelo ou faixas elásticas a 50% da carga de
1 RM 
 - 10 minutos de alongamento e relaxamento
@fisiolia
4) Fórmula Karvonen: A prioridade é usar a FC através do teste
ergométrico ou ergoespirométrico, mas caso não seja possível utiliza-
se a fórmula
3 etapas:
 1º Calcular a FC Máxima: FCmáx = ( 220- idade) 
 2º Calcular a Frequência de Reserva: FCmáxima – FC de repouso
 3º Calcular a Frequência Cardíaca de Treinamento (FCT): FCT = 
 FC de repouso + (FC Máxima – FC de repouso) X percentual de
treinamento 
 Como avaliar a frequência cardíaca de treino?
3) Através da escala de percepção de Borg
 O paciente enquanto realiza
o exercício relata seu
cansaço. 
A escala original vai de 6 até
20 e existe a escala adaptada
de 0 até 10. Afirma-se que 12
e 13 corresponde a
aproximadamente 60% VO2
máximo.
Para decidir o percentual de treinamento
1) Através do teste ergométrico
Esse teste ajuda a identificar disfunções relacionadas
ao sistema cardíaco e garante a obtenção de um dado
importante: a frequência cardíaca máxima. 
Pode ser realizado na bicicleta ergométrica,
esteira...
2) Teste de estresse farmacológico
Com ele também é possível identificar a FCmáx, porém sem
que haja esforço excessivo. Ocorre por estímulos
farmacológicos através de um neurotransmissor simpático. 
 O uso de um betabloqueador
dificulta a acelerar o coração e
então o paciente poderá fadigar
muito. Por isso retira-se uma
porcentagem do valor total FCT.
Fórmula:
FCT - % da mg do
betabloqueador
@
fi
si
ol
ia
 Como saber qual a carga para atividade do paciente e prescrever o
exercício?
 Uma das técnicas é através do teste
de 1 RM, pedimos que o paciente realize
uma única repetição com um peso, ele
precisará ter um desempenho adequado
sem compensação.É preciso testar
diversos pesos para avaliar o seu
máximo.
 Lembrando de estar atento a manobras de valsava durante esses
testes e exercícios com peso, pois podem levar a síncope.
 Pode ser comum encontrar pacientes com 1 RM de 2 kg ou menos e
por isso nas primeiras fases podemos fazer exercícios ativo livre.
 Ainda sobre a fase II essas tarefas deverão ser leves como 40% de 1RM
(2 sessões de 15 repetições e ir aumentando para 3 sessões de 20
repetições) e 40 a 50% da frequência cardíaca de treino, aumento para 50
a 60%. 
Angina pectoris
Conjunto de sinais
O indivíduo com
angina costuma sentir
desconforto ou
pressão abaixo do
esterno
A causa é pelo
estreitamento das
artérias que conduzem
sangue para o coração
e então a limitação
da irrigação
sanguínea provoca uma
deficiência no
suprimento de
nutrientes e de
oxigênio nesse órgão.Sobre a angina: 
 - Dor no peito
 - Queimação
irradiada para esquerda 
 - Parestesia
 - Sudorese
 - Falta de ar
 - Tem duração de seis a doze meses
dependendo de cada paciente
 - Realizada ambulatoriamente ou em domicilio
 - Três a cinco sessões semanais
 - Para iniciar esta fase o paciente precisa
ter uma estabilidade física e um nível de
aptidão física maior, pois a intensidade dos
exercícios são maiores
 - Objetivos: melhorar a força muscular
inspiratória, benefícios a qualidade de vida,
capacidade funcional melhorar, melhorar a
aptidão física, aumentar a capacidade ao
exercício.
Fase III:
Também é conhecida como follow-up, alguns
pacientes cardiopatas sem terem passado por
algum evento cardíaco (cirurgia, IAM...) sério
podem ser inseridos diretamente nessa fase como
forma de prevenção.
 (Leite PH revelou que exercícios de contração
isométrica de baixa intensidade nesse período
garante respostas cardíacas similares a
contração isométrica de alta ou máxima
intensidade, a preensão manual é um exemplo de 
atividade isométrica realizada nessa fase).
 -Nessa fase os exercícios devem ter uma FCmáx entre 60 a 75% 
- Os exercícios poderão ser aeróbicos de maior intensidade,
também resistidos, relaxamento e flexibilidade. 
@fisiolia
Durante 12 semanas - 5 vezes na semana 
45 minutos de exercícios aeróbicos seguidos de 15 minutos de
alongamento e resistência muscular
 Exemplo de protocolo da fase III:
 - Duração indefinida
 - São realizadas reavaliações períodicas de 4 a 6 meses para
atualizar os exercícios
 - Nela o paciente tem a autonomia de realizar atividades sozinho,
ela é classificada como semi-supervisionada ou sem supervisão (o
paciente adota práticas de exercícios em seu cotidiano para ter um
estilo de vida saudável).
 - Pode ser realizada em casa ou em ambientes externos
 - As atividades podem ser cooperativas, lúdicas e sem supervisão,
por isso, nessa fase os fisioterapeutas comumente encaminham o paciente
para um educador físico que estará apto para lidar com essas situações.
 - Objetivos: aumentar a potência aeróbica, capacidade funcional e
diminuir riscos de uma nova patologia cardíaca 
Sessão de 90 minutos - 3 vezes na semana 
Exercício aeróbico em esteira rolante ou bicicleta ergométrica
de 20 a 40 minutos
Exercícios de força, flexibilidade e alongamento
 Exemplo de protocolo da fase III:
Fase IV:
Efeitos fisiológicos gerais:
 - Diminuem a FC e a PA com isso reduz o esforço a ser realizado
pelo miocárdio, retardando a angina e permite um exercício de maior
intensidade e duração
 - Melhora a capacidade funcional
 - Programas de longa duração podem melhorar o fluxo
coronariano e com isso há regressão da aterosclerose
@
fi
si
ol
ia
2º Momento:
Flexibilidade,
endurance
(resistência) e
força
Exercícios de
resistência aeróbica: 
20 minutos
Exercícios de
resistência muscular:
10 a 15 minutos
Flexibilidade
Resistência com
pesos. 
Ex.: Caneleiras,
pesos, halteres
Prepara o paciente
para os exercícios
(aeróbicos e de
resistência muscular
localizada)
Protocolo comum de tratamento:
3º Momento:
Desaquecimento e
relaxamento
1º Momento:
Aquecimento
Serve para
trabalhar
a oferta e
consumo de
oxigênio
Exercícios dinâmicos,
de intensidade moderada
com tempo prolongado e
que envolva grupos
musculares
Exercício dinâmico
(envolva mais de
uma articulação)
com sobrecarga
Para provocar
aumento da força
muscular e
tolerância a
fadiga
É preciso corrigir
posturas
ineficientes e que
incentivam a fadiga,
cuidando de
compensações
 Uma das justificativas
para associar resistência
muscular aos exercícios
aeróbicos seria no
exemplo de quando o
paciente ao correr
(atividade aeróbica)
sente dor no corpo devido
o trabalho muscular. Por
isso é importante
correlacionar resistência
muscular e aeróbicos.
Modo contínuo: 
- Atividade aeróbica constante, como
estar na esteira por 20 minutos
Modo intervalado: 
- Atividade aeróbica com diferenças
de velocidade, por exemplo, 4
minutos de baixa intensidade e 1
minuto de alta.
É necessário reavaliar a
1 RM nas mudanças das
fases. Assim como a
FCmáx.
RM = Repetição máxima
3 segundos para cada repetição no exercício de resistência: 
1 segundo para subir / 1 segundo para descer / 1 segundo
para esperar o próximo exercício
 Na distribuição dos 3 segundos podemos inserir a isometria
e adicionar mais 1 segundo de sustentação ou na última
repetição segurar por 10 segundos.
No tempo de tratamento
haverá a necessidade de
incluirmos no
planejamento momentos de
preparação para cada
atividade.
@fisiolia

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