Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Resumo Prático de Respiratória 1. Incentivadores Respiratórios: -Aparelhos de máxima sustentação inspiratória (Pressão negativa) (Aumenta a ventilação, prevenir atelectasia, terapia de reexpansão). Aparelhos A Volume -Voldyne Vantagens: Produz um fluxo mais parecido com o fisiológico (laminar), pode controlar a quantidade de fluxo exigida e serve para treinar a musculatura. Desvantagens: É mais caro, É mais difícil o entendimento. Utilização: Bocal grande + mangueira azul – Paciente suga de forma lenta para manter no Best -valor: resultado da ventilometria Aparelhos A Fluxo -Respiron Vantagens: É mais barato, é mais fácil o entendimento. Desvantagens: Não pode controlar a quantidade de fluxo exigido, Produz um fluxo turbulento (não fisiológico). Utilização: Boquilha pequena + mangueira amarela – Paciente suga com força e manter as bolinhas erguidas -valor das bolinhas: vai depender da condição do paciente 1 bola(300ml) / 2 bola(600ml) /3 bola(1200ml) 2. Aparelhos com efeito tixotropo (expiração forçada) O efeito tixotropo causa uma vibração que gera a quebrar do muco (previamente umidificado por nebulização) facilitando o deslocamento da secreção- efeito mucolítico. Pode ser usados em diferentes angulações para diferentes resistências. - Shaker Resistência maior que o Flutter, porém é mais caro. - Futter Resistência menor que o shaker e mais barato - Acapella - Produz o efeito tixotropo, produzindo uma vibração, porém a expiração lenta e contínua. - Efeito de pressão positiva expiratória (PEP) - Pode escolher o peso da resistência - Indicado para pacientes com DPOC 3. Terapia de expansão pulmonar - BPAP - Produz 2 níveis (inspiratório e expiratório) - Pressão positiva - Ajuda na ventilação e previne colabamento - CPAP - Produz 1 nível - Pressão positiva contínua - Indicado para apneia do sono Valores: - IPAP- 10 a 12 - EPAP- 6 a 8 - Subida- 1 a 3 - EPAP - Produz pressão positiva - Fluxo turbulento - Resistência na expiração Valores: - Desobstrução 5 a 6 - Desinsuflação 6 a 8 - Reexpansão +8 -Threshold - Recomendado para fortalecimento - Resistência 30% da manovacuometria - Produz PEP (tosse eficaz) e PIP - Power Breathe - Produz Pressão positiva na inspiração PIP - Resistência vai depender do condicionamento do paciente 4. Ventilômetro Avalia o volume: - Volume minuto (VM) - Volume corrente (VC) Ramo inspiratório (olhar o relógio de frente) Ramo expiratório (olhar o relógio de cima) - Ponteiro grande (volume em L) - Ponteiro pequeno (volume em ml) - Respiração espontânea Cálculos: Peso x 6 ou 8 VM= VC x FR VC= VM/ FR 5. Manovacuômetro Mede pressões inspiratórias e expiratórias Valores: - Técnica de PI >100 cmH2O (normal) 80 a 100 cmH2O (tolerável) 80 cmH2O (Fadiga respiratória) 50 cmH2O ( Fraqueza respiratória) <30 cmH2O ( Falência respiratória) - Técnica de PE 100 a 120 cmH2O (dentro da normalidade) - 100 cm H2O (Déficit de força expiratória) - 60 cmH2O ( Comprometimento de tórax- tosse ineficaz) 6. Ambu - Serve para: reexpansão (Fluxo mais rápido), Remoção de secreção (Fluxo turbulento), Ajudar na ventilação (Fluxo que acompanha a respiração do paciente) - Pode ser associado a padrões respiratórios - É necessário que a máscara esteja bem acoplada para que não haja escape de ar 7. Inaloterapia Nebulizador a jato Vantagem: - Pode fazer o uso de medicamentos - Mais barato Desvantagens: -O jato é mais frio - Princípio de Bernoulli (Jato de ar forte que arrasta pelas câmaras estreitas e gera pressão suficiente para transformar as partículas em aerossol) Nebulizador ultrassônico Vantagens - O jato é menos frio - A névoa é mais fina Desvantagens - Mais caro - Não pode fazer o uso de medicamentos - Efeito piezoelétrico (Com o cristal de quartzo passa uma corrente elétrica que gera uma vibração transformando a partícula líquida em aerossol) 8. Oxigenoterapia Alto Fluxo Venture Cateter de alto fluxo VNI (BPAP/CPAP) Baixo Fluxo Cateter nasal Fluxômetro Macronebulização Padrões ventilatórios 1. PV básicos: 1.1 A partir de VR (incrementa o volume no ápice) 1.2 A partir de CRF (incrementa o volume da base) 1.3 Diafragmático (incrementa a base e diminui o uso dos músculos acessórios, e aumenta a cúpula diafragmática) 2. PV insuflativos: 2.1 Com inspiração profunda 2.2 Com pausa ins. ou máxima sustentação inspiração (SMI) 2.3 Com soluços na inspiração (ventila ápice e base) 2.4 Com inspiração fracionada (1 a 6 tempos) 2.5 Com expiração abreviada (puxa mais que solta) 3. PV Desinsuflativos: 3.1 Ping-Pong 1:1 (dispneia) 3.2 Com retardo da expiração 1:2/ 1:3 (resistência pressão positiva na expiração) 3.3 Com inspiração abreviada (pode chegar até VR) Técnicas Manuais 4.1 Bloqueio torácico - Bloqueia na fase inspiratória a região oposta a região que quer hiperinsuflar, com a mão espalmada sobre o tórax 4.2 Ventilação seletiva – Faz uma compreensão na fase expiratória na região que quer ventilar e na inspiração solta 4.3 AFE (Aceleração do fluxo expiratório) - Faz uma inspiração lenta e no começo da fase expiratória o terapeuta realiza uma compressão no tórax do paciente estimulando uma expiração forçada produzindo um pico de fluxo causando a tosse. 4.4 Ciclo ativo da respiração - Começa com a respiração normal do paciente, depois realiza um padrão de expansão pulmonar ( exemplo SMI), seguido de HUFFs e volta novamente para o padrão respiratório normal do paciente.
Compartilhar