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FISIOTERAPIA 
MUSCULOESQUELÉTICA NA 
SAÚDE DO ADULTO 
Profª. Esp. Priscila Andrade da Costa 
 
Introdução ao estudo da ortopedia e 
traumatologia 
 • Nicholas Andry criou o termo 
"Ortopedia" em sua clássica publicação 
de 1741: “Ortopedia, ou a Arte de 
Corrigir e Prevenir Deformidades em 
Crianças”. A palavra deriva da 
combinação dos termos gregos “orthos” 
(reto) e “paidion” (criança). Neste 
período, a especialidade tratava 
principalmente as deformidades da 
coluna e dos ossos infantis, por isso a 
origem do termo tem este significado. A 
ilustração da árvore tortuosa amparada 
a um alicerce reto que ilustrava seu livro 
tornou-se o símbolo da Ortopedia. 
Ortopedia e Traumatologia 
• A ortopedia é a especialidade médica que cuida das doenças e 
deformidades relacionadas aos elementos do aparelho 
locomotor, como ossos, músculos, ligamentos e articulações. 
• A traumatologia é a especialidade médica que lida com o 
trauma do aparelho músculo-esquelético. 
• A ortopedia se disseminou como um ramo da medicina na 
época romana, onde se desenvolveu métodos cirúrgicos de se 
consertar fraturas. 
• No Brasil as especialidades são unificadas, recebendo o nome 
de "Ortopedia e Traumatologia". 
• Na Fisioterapia a área de fisioterapia ortopédica é a que cuida 
da avaliação e tratamento das disfunções envolvendo o 
sistema músculo-esquelético. 
Relação com outras áreas 
 
REUMATOLOGIA 
NEUROLOGIA 
ANGIOLOGIA 
CIRURGIA GERAL 
PEDIATRIA 
FISIOTERAPIA 
ENTRE OUTRAS 
Principais disfunções do 
sistema músculo-esquelético 
• Fratura; 
• Luxação; 
• Fratura-luxação e subluxação; 
• Entorse; 
• Contusão; 
• Distensão; 
• Contraturas; 
• Entesopatia; 
• Tendinopatias; 
• Bursopatias; 
• Osteoartrose e osteoartrite; 
• Pós-operatório; 
• Síndromes compressivas. 
• *DOR 
 
Fisioterapia 
• Fisioterapia é uma ciência da saúde aplicada ao estudo, 
diagnóstico, prevenção e tratamento de disfunções cinético- 
funcionais de órgãos e sistemas. 
• A complexidade da profissão reside na necessidade do 
entendimento global do ser humano, por meio da anatomia, 
citologia, fisiologia, embriologia, histologia, biofísica, 
biomecânica, bioquímica, cinesiologia, farmacologia, 
neurociências, genética, imunologia, além da antropologia, 
ética, filosofia, sociologia, deontologia, e outras ciências de 
formação geral. 
• Além disso, a Fisioterapia estuda os efeitos benéficos dos 
recursos físicos como o movimento corporal, as irradiações e 
correntes eletromagnéticas, o ultrassom, entre outros 
recursos, sobre o organismo humano. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anatomia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Citologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fisiologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Embriologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Histologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Biof%C3%ADsica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Biomec%C3%A2nica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bioqu%C3%ADmica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cinesiologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Farmacologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neuroci%C3%AAncias
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gen%C3%A9tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imunologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antropologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Deontologia
Estudo da ortopedia e 
traumatologia 
Segmentos abordados: 
• Crânio e face; 
• Cintura escapular e ombro; 
• Braço, cotovelo e antebraço; 
• Punho e mão; 
• Cintura pélvica e coxofemoral (quadril); 
• Coxa e Joelho; 
• Perna, tornozelo e pé; 
• Coluna vertebral; 
 
Estudo da ortopedia e 
traumatologia 
Tópicos abordados por segmento: 
• Anatomia normal; 
• Etiologia; 
• Fisiopatologia – características patológicas; 
• Sintomatologia; 
• Semiologia – diagnóstico clínico, diferencial e 
fisioterapêutico; 
• Tratamento clínico e/ou cirúrgico; 
• Tratamento fisioterapêutico (objetivos e condutas). 
 
ANATOMIA ORTOPÉDICA: 
OSSOS 
Tipos: 
Longos; 
Curtos; 
Planos ou chatos; 
Irregulares; 
Pneumático; 
*Sesamóides 
 
Imagem 
radiológica da Fise 
de crescimento 
Osteocondrose? 
 
Consolidação óssea – Etapas: 
 
 
2 semanas – consolidação segue o 
mesmo padrão de cicatrização da pele, 
com formação de coágulo para 
posterior remoção do osso morto 
(osteoclasto) e remodelação 
(osteoblasto). 
 
2 a 6 semanas – 
formação da massa 
firme , ou calo, com 
deposição de cálcio em 
maior intensidade 
inicialmente. 
 
6 a 12 semanas – fase de 
ossificação para readquirir 
resistência mecânica. 
 
12 a 26 semanas – 
Osso amadurece. 
 
ANATOMIA ORTOPÉDICA: 
ARTICULAÇÕES 
Tipos: 
1. Sinoviais 
2. Cartilaginosas 
3. Fibrosas 
 
 
Estrutura e constituição da articulação 
• Superfície óssea articular; 
• Cartilagem articular; 
• Cápsula articular; 
• Membrana sinovial; 
• Líquido sinovial; 
• Ligamentos; 
 
• Bolsas sinoviais; 
• Meniscos; 
• Discos. 
ANATOMIA ORTOPÉDICA: 
MÚSCULOS 
Forma: 
Longos 
Curtos 
Circulares 
Largos 
 
Tipos: 
Estriado esquelético 
Estriado cardíaco 
Liso 
 
Ação: 
Agonista 
Antagonista 
 
Hipertrofia 
Hipotrofia 
Sarcopenia 
 
Tendões - tecido conjuntivo 
Função: 
Manter o equilíbrio estático e 
dinâmico do corpo. 
Originar e inserir músculos aos 
ossos – fixação. 
Componentes Anatômicos : 
 • a)Ventre Muscular é a porção contrátil do músculo, 
constituída por fibras musculares que se contraem. Constitui o 
corpo do músculo (porção carnosa). 
• b) Tendão é um elemento de tecido conjuntivo, rico em fibras 
colágenas e que serve para fixação do ventre, em ossos, no 
tecido subcutâneo e em cápsulas articulares. Possuem aspecto 
morfológico de fitas ou de cilindros. 
 
• c) Aponeurose é uma estrutura formada por tecido 
conjuntivo. Membrana que envolve grupos musculares. 
Geralmente apresenta-se em forma de lâminas ou em leques. 
• d) Bainhas Tendíneas são estruturas que formam pontes ou 
túneis entre as superfícies ósseas sobre as quais deslizam os 
tendões. Sua função é conter o tendão, permitindo-lhe um 
deslizamento fácil. 
 
 
• e) Bolsas Sinoviais são encontradas entre os músculos ou 
entre um músculo e um osso. São pequenas bolsas forradas 
por uma membrana serosa que possibilitam o deslizamento 
muscular. 
 
Envoltórios do músculo 
• Fáscia: tecido conjuntivo que envolve o músculo. Protege o 
músculo e ajuda a lhe dar forma. Citando como ex. a fáscia 
tóracolombar, as fáscias podem cumprir a função de ponto de 
inserção de diferentes grupos musculares na mesma estrutura 
muscular. 
 
Tipos de contração: 
• Isométrica; 
• Isotônica; 
• Isocinética. 
Trauma 
• É definido como lesão ou ferimento físico, produzido por uma 
força interna ou externa. 
• Cinco tipos de carga podem produzir estresse e estiramento 
nos tecidos e consequentemente lesão, são elas: compressão, 
tensão, cisalhamento, flexão e a torção. 
• Compressão: é produzida por cargas externas aplicadas uma 
contra a outra em superfícies e direções opostas. 
• Tensão: é a força que traciona ou alonga o tecido. 
• Cisalhamento: ocorre quando cargas iguais são aplicadas a 
superfícies que se opõem, forçando-as a se movimentarem 
em direções paralelas entre si. 
• Flexão: quando uma estrutura já inclinada recebe uma carga 
axial. 
• Torção: rotação das extremidades em direções opostas. 
Lesões traumáticas x Lesões 
por esforço repetitivo 
• Em geral as lesões músculo-esqueléticas são classificadas de 
acordo com seu mecanismo primário; 
• Com base nesse raciocínio, o trauma e o esforço repetitivo são 
os mecanismos mais comuns de lesão. 
• O esforço repetitivo ocorre através da realização de tarefas 
repetitivas, esforços vigorosos, vibrações, compressão 
mecânica e posições desagradáveis por longos períodos. 
• O trauma já foi relatado anteriormente. 
 
Lesões traumáticas x Lesões 
por esforço repetitivo 
Lesão Classificação Tipo de CargaFratura óssea Trauma Tensão/torção/cisalhamento/ 
flexão/tensão 
Tendinite/tendinose Esforço 
repetitivo 
Tensão 
Tenossinovite Esforço 
repetitivo 
Tensão 
Contusão Trauma Compressão 
Lesão ligamentar Trauma Tensão/torção/flexão 
 
Luxação/subluxação Trauma Tensão/torção/cisalhamento 
 
Bursite Esforço 
repetitivo/ 
trauma 
 
Compressão/cisalhamento 
Principais lesões do sistema 
músculo-esquelético 
Distensão muscular ou estiramento 
Ocorre quando o músculo sofre excesso de alongamento por 
causa de uma tensão ou é forçado a se contrair contra uma 
sobrecarga. Ocorre separação ou ruptura das fibras musculares. 
Possui 3 graus de classificação: 
• Grau I: quando algumas fibras musculares sofrem separação 
ou até mesmo ruptura. O paciente relata dor e comumente 
consegue realizar o movimento em toda sua amplitude. 
• Grau II: há rompimento de uma série de fibras e a contração 
ativa do músculo torna-se extremamente dolorosa. A 
amplitude de movimento diminui em função da dor. Em geral 
pode-se sentir uma depressão ou um volume de dilatação à 
palpação do ventre muscular. 
 
• Grau III: ocorre a ruptura completa na área do ventre 
muscular ou na inserção tendinosa. Há significativa ou total 
perda de movimento. A dor é intensa. 
A distensão muscular pode ocorrer em qualquer músculo. A de 
grau III comumente ocorre em grandes músculos como 
quadríceps e ísquios tibiais, os quais são geradores de força e 
nos tendões calcâneo e bíceps braquial. Os demais graus de 
distensão normalmente acontecem por desequilíbrios 
musculares. 
O tratamento da distensão dos isquiostibiais por exemplo leva 
em média de 6 a 8 semanas e uma considerável dose de 
paciência. Tentar retornar a atividade antes do tempo 
geralmente provoca outra lesão, o que gera retardo ainda maior 
no término da intervenção. 
Cãibras musculares: 
• São contrações musculares extremamente dolorosas que 
ocorrem mais comumente na panturrilha, no abdome e nos 
isquiostibiais, embora qualquer músculo possa ser o alvo. 
• Está relacionada ao calor, a perda excessiva de água e a perda 
de eletrólitos (sódio, potássio, magnésio e cálcio) essenciais 
para a contração muscular. 
Contusão muscular 
• É considerada uma lesão traumática aguda, sem ruptura da 
pele, decorrente de trauma direto/golpe/impacto aos tecidos 
moles, e que provoca dor e edema. A contusão vai de leve até 
uma grande infiltração de sangue nos tecidos circundantes, 
levando a equimose e, em casos graves, hematomas. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Trauma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecidos_moles
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecidos_moles
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecidos_moles
https://pt.wikipedia.org/wiki/Edema
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sangue
https://pt.wikipedia.org/wiki/Equimose
Ponto-gatilho miofascial (trigger points): 
É um nódulo duro, discreto e hipersensível localizado no 
músculo e/ou na fáscia. São classificados como latentes ou 
ativos. 
• Latentes: não causa dor espontânea, mas pode restringir o 
movimento. 
• Ativo: provoca dor em repouso. Quando é pressionado gera 
um padrão de dor reflexa, similar a queixa do paciente. 
São comumente encontrados nos músculos envolvidos na 
sustentação corporal. 
Traumas ativos ou microtraumas de repetição podem levar ao 
estresse das fibras musculares e consequentemente à formação 
de pontos gatilhos. 
Tendinite/tendinose 
• Tendinite significa inflamação no tendão. Durante a atividade 
muscular, o tendão tem de se mover ou deslizar sobre outras 
estruturas ao seu redor sempre que o músculo é contraído. Se 
o indivíduo realiza um movimento qualquer repetidamente, o 
tendão fica irritado e inflamado. Essa inflamação manifesta-se 
em dor durante o movimento, edema, elevação de 
temperatura e crepitação. 
• Crepitação é a sensação ou som de estalido. Em geral é 
causada pela facilidade do tendão de aderir à estrutura que o 
cerca, à medida que ele desliza para frente e para trás. Essa 
aderência é causada, principalmente, pelos produtos químicos 
derivados da inflamação, que se acumulam no tendão irritado. 
• A chave para a reabilitação é o repouso, eliminando 
temporariamente o estresse sofrido pelo tendão durante a 
realização do movimento. 
• Se o esforço repetitivo continuar, e a inflamação ou irritação 
do tendão não for tratada, o tendão começará a degenerar. 
Quando isso acontece chamamos de tendinose. 
• Os sintomas são bem similares ao da tendinite, no entanto a 
inflamação cessa. Os tendões afetados costumam doer 
sempre que o músculo contrai para realizar o movimento 
articular. 
• Na tendinose o próprio tendão já se encontra debilitado 
apresentando áreas de acúmulo de líquido e pequenas áreas 
de ruptura que podem levar à ruptura completa do tendão até 
mesmo com pequenos esforços. 
• Desta forma, o nosso corpo se mobiliza a cicatrizar as 
pequenas lesões, mas o que ocorre na verdade é o acúmulo 
de células na área, diminuindo a força de locomoção do 
tendão e facilitando sua ruptura total. 
Tenossinovite: 
• É muito similar à tendinite pois envolve inflamação no tendão 
e na bainha sinovial. Quando o tendão que desliza por uma 
bainha sinovial é submetido ao esforço repetitivo, há a 
probabilidade de ocorrer a inflamação. Assim como acontece 
na tendinite, o processo inflamatório gera subprodutos 
aderentes e tende a fazer com que, ao deslizar, o tendão 
grude na bainha sinovial que o cerca. 
• É mais comum no punho e no bíceps braquial inserção 
proximal. 
• Com relação ao tratamento é o mesmo utilizado para 
tendinite. 
 
TENOSSINOVITE TENDINITE TENDINOSE 
Atrofia e contratura: 
• A atrofia do músculo é a perda do tecido muscular. Suas 
principais causas são a imobilização de um segmento corporal, 
a inatividade e a perda da inervação. 
• A contratura muscular ocorre quando o tecido muscular sofre 
um encurtamento anormal que gera resistência ao 
alongamento passivo. Espasmo durável acompanhado de 
rigidez. A contratura gera prejuízos articulares diretamente. 
Bursite, capsulite e sinovite 
• As bolsas são frações da membrana sinovial que contém uma 
pequena quantidade de líquido (sinovial). Elas permitem que 
os tendões deslizem diminuindo a fricção sobre a estrutura 
óssea. 
• Quando há excesso de movimento ou trauma, as bolsas 
podem ficar irritadas e inflamadas, aumentando a produção 
de líquido sinovial. Quanto mais tempo se prolongar a 
irritação, mais líquido vai sendo produzido e acumulado, tal 
processo gera dor pois aumenta a pressão dentro da bursa. A 
dor pode se tornar um fator limitante para a correta execução 
do movimento. 
• As bursites mais comuns são a subacromial, a olecraniana e a 
supra-patelar. 
• Após repetidas entorses ou microtraumas, pode ocorrer uma 
condição inflamatória crônica chamada capsulite. Comumente 
associada encontra-se a sinovite. 
• Embora também ocorra de modo agudo, a sinovite como 
condição crônica pode surgir por causa de repetidas lesões 
articulares ou de uma lesão tratada incorretamente. 
• A sinovite crônica envolve congestão articular ativa e edema, 
tornando-se espessa com formação de tecido fibroso e 
consequente caráter degenerativo. Os movimentos articulares 
são prejudicados e podem surgir estalidos e rangidos. 
Entorse/lesão ligamentar 
• Há lesão de ligamento principalmente quando uma força é 
aplicada na articulação levando-a além do seu limite angular, 
além do seu limite de arco de movimento fisiológico. 
• A gravidade do dano ao ligamento é classificada em 3 tipos: 
• Grau I: há certo alongamento e separação das fibras do 
ligamento, com instabilidade mínima da articulação. A dor vai 
de leve a moderada, o edema está presente de forma 
localizada e há rigidez articular. 
• Grau II: há certa ruptura e separação das fibras, com 
moderada instabilidade articular. A dor vai de moderada a 
forte e há presença de edema e rigidez articular. 
• Grau III: há ruptura total do ligamento,levando à instabilidade 
articular. Pode resultar em subluxação. Inicialmente pode 
haver dor forte, seguida de pouca ou nenhuma em resultado 
da ruptura total de fibras nervosas. O edema é expressivo e há 
rigidez articular. Em certos casos exige reparação cirúrgica. 
• Há o surgimento de edema, aumento da temperatura local, 
dor e mudança de coloração na pele (equimose). 
• Os ligamentos e as cápsulas, assim como os tendões, podem 
ser submetidos a forças que provocam ruptura total ou fratura 
por avulsão. 
• Um dos desafios da reabilitação é devolver a estabilidade 
articular. Quando o ligamento é alongado ou parcialmente 
rompido, forma-se um tecido cicatricial inelástico, que impede 
a recuperação da sua tensão original. Sendo assim, para 
devolver a estabilidade articular é de fundamental 
importância contar com a ajuda dos músculos e tendões. 
Treinamentos de força podem melhorar a estabilidade da 
articulação lesionada. 
Luxação e subluxação 
• Resultam da separação de dois ossos articulados, o que 
chamamos de diastase. 
• Ocorre a luxação quando pelo menos um dos ossos da 
articulação é forçado a sair completamente de seu 
alinhamento normal. Necessita ser reposicionado de forma 
manual (redução) ou cirúrgica. É mais comum em ombros e 
dedos. Quase sempre a deformidade é aparente. 
• A subluxação se parece com a luxação, exceto pelo fato de que 
o osso sai parcialmente de sua posição normal, mas volta 
prontamente ao seu lugar. Comumente ocorre na patela (em 
mulheres) e no ombro. 
Luxações e subluxações costumam resultar em rupturas de 
ligamentos e tendões estabilizadores que cercam a articulação. 
Pode ocorrer fratura por avulsão, ou até mesmo fratura 
propriamente dita. 
• Quando a articulação sofre uma primeira luxação ou 
subluxação há vulnerabilidade na instabilidade articular, 
podendo tornar-se subsequentes e recidivantes. 
 
Entesopatia: 
• O entésio é a zona de inserção das fibras tendíneas, 
ligamentares ou capsulares nos ossos. A entesopatia pode ser 
decorrente de afecções traumáticas, degenerativas, 
metabólicas, inflamatórias ou iatrogênicas. 
• Na entesopatia inflamatória, as lesões inflamatórias do 
entésio (entesite) são seguidas de erosão óssea no local de 
inserção da cápsula, tendão ou ligamento; subsequentemente 
ocorre ossificação. A entesopatia, entretanto, pode ser um 
achado radiológico assintomático. 
 
Osteoartrose/osteoartrite 
• A osteoartrose, também chamada de osteoartrite, artrose, 
processo degradativo articular, processo degenerativo 
articular etc., resulta de um processo anormal entre a 
destruição cartilaginosa e a reparação da mesma. 
• A função básica da cartilagem articular é a de diminuir o atrito 
entre duas superfícies ósseas quando estas executam 
qualquer tipo de movimento, funcionando como mecanismo 
de absorção de choque quando submetido à forças de 
pressões (como no caso do quadril, joelho, tornozelo e pé), ou 
de tração, como no caso dos membros superiores. Para que 
este movimento de atrito entre dois ossos seja diminuído, 
outras estruturas também fazem parte da articulação, 
desempenhando papéis específicos como no caso do líquido 
sinovial, que lubrifica as articulações e, dos ligamentos, que 
ajudam a manter unidas e estáveis as articulações. 
• Uma articulação normal é formada por células chamadas 
CONDRÓCITOS, cuja função básica é fabricar todas as 
substâncias necessárias para o bom funcionamento da 
cartilagem articular. Dentre estas substâncias, encontra-se 
uma proteína denominada COLÁGENO, cuja finalidade é 
funcionar como uma malha de sustentação, retendo as 
demais substâncias existentes dentro da cartilagem (Sulfato de 
Glicosamina, Sulfato de condroitina, querato sulfato), que 
funcionam como moléculas que retêm água, ajudando, com 
isso, a absorção de stress mecânico de compressão e tração. 
• Toda vez que tivermos alterado o estado de equilíbrio entre os 
constituintes articulares, estaremos sujeitos ao PROCESSO DE 
DEGRADAÇÃO ARTICULAR e, consequentemente, o 
desenvolvimento da OSTEOARTROSE. 
• A Osteoartrose é dividida em dois grandes grupos. O primeiro 
denominado de Osteoartrose Primária, é formado por 
aqueles indivíduos que já possuem um patrimônio genético, 
que faz com que a patologia se desenvolva 
independentemente de fatores externos. 
• O segundo grupo, denominado de Osteoartrose Secundária, é 
formado por pessoas que, em virtude de algum fator agressivo 
ocorrido em determinado período da sua vida, passam a 
apresentar a patologia. Fazem parte deste grupo os indivíduos 
muito obesos, os que sofreram algum traumatismo articular 
(entorses, fraturas, luxações), os que sofreram algumas 
alterações hormonais específicas, os que executam esportes 
com micros traumatismos de repetição, os que executam 
esportes de desaceleração (saltos) etc... 
• Estas pessoas fazem parte de um grupo denominado de risco 
e, sem dúvidas, devem iniciar precocemente um tratamento 
preventivo, evitando ou minimizando a sintomatologia 
desagradável da patologia, a qual em fase avançada, é 
traduzida por dor e incapacidade funcional. 
 
ATIVIDADE 
• 6 GRUPOS 
• CADA GRUPO FARÁ UM ESQUEMA SOBRE A CICATRIZAÇÃO DE 
UMA ESTRUTURA 
• CARTILAGEM 
• LIGAMENTO 
• MÚSCULO 
• TENDÃO 
• NERVO 
• OSSO 
• A ATIVIDADE DEVE SER ENTREGUE COM O NOME DO GRUPO

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