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Orientações-Plano-de-Ensino

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ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE ENSINO
1. DEFINIÇÃO
O Plano de Ensino é um plano de ação; é o registro do planejamento das 
ações pedagógicas para o componente curricular1 durante o período letivo. É um 
instrumento didático-pedagógico e administrativo de elaboração e uso obrigatórios. 
Pode-se pensar, primeiramente, que:
[…] planejamento é processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, 
entre recursos e objetivos, visando ao melhor funcionamento de 
empresas, instituições, setores de trabalho, organizações grupais e 
outras atividades humanas. O ato de planejar é sempre processo de 
reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de 
necessidades (…) visando à concretização de objetivos, em prazos 
determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações 
(PADILHA, 2001 apud BAFFI, 2002, p. 30)[2].
Sendo planejamento, o plano de ensino também é estratégico, reflexivo, 
crítico e dinâmico, devendo, no decorrer de seu percurso de aplicação, ser revisado, 
questionado e aprimorado.
É importante ressaltar, também, que o planejamento deve considerar “as 
condições do presente, as experiências do passado, os aspectos contextuais e os 
pressupostos filosófico, cultural, econômico e político de quem planeja e com quem 
se planeja” (PADILHA, 2001 apud BAFFI, 2002, p. 63). Contudo, Takada (2009) 
ainda nos mostra que há três dimensões básicas a serem consideradas no 
planejamento, quais sejam, a realidade, a finalidade e o plano de ação.
Sendo plano, trata-se de um “documento utilizado para o registro de decisões 
do tipo: o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer, com quem 
fazer. Para existir plano é necessária a discussão sobre fins e objetivos, culminando 
com a definição dos mesmos” (BAFFI, 2002).
2. FINALIDADE
A elaboração do Plano de Ensino visa a facilitar o acompanhamento do 
planejamento pedagógico dos cursos por parte da Coordenação, Direção, 
estudantes, pais e responsáveis, permitindo a divulgação das metodologias e dos 
critérios a serem adotados e dos conteúdos de cada componente curricular dos 
cursos do IFPR. O Plano de Ensino facilita e incentiva a interdisciplinaridade no 
planejamento pedagógico, permitindo aos professores o acesso aos Planos de 
Ensino de seus colegas e a elaboração conjunta.
1 De acordo com a nomenclatura utilizada no Projeto Pedagógico do Curso.
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3. ELABORAÇÃO
O Plano de Ensino deverá ser preenchido no formulário eletrônico do Sistema 
Acadêmico Institucional. Deve ser elaborado pelo(a) professor(a) responsável pelo 
componente curricular, apresentado e discutido com os estudantes. A Coordenação 
do Curso, Coordenação de Ensino e a Direção de Ensino, Pesquisa e Extensão do 
campus devem orientar os(as) professores(as) quanto ao seu preenchimento. É 
importante que o(a) professor(a) tenha conhecimento do Projeto Pedagógico do 
Curso (PPC) e dos principais documentos institucionais relacionados às atividades 
acadêmicas como, por exemplo, o Projeto Político Pedagógico (PPP) do campus e o 
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
4. ENCAMINHAMENTOS E FLUXOS
O Plano de Ensino deverá ser elaborado no início da oferta do componente 
curricular, podendo ser revisto quando necessário. A versão inicial e as demais 
alterações devem ser encaminhadas à Coordenação do Curso, nos prazos 
estabelecidos em Calendário Acadêmico, para verificação e validação, e, 
posteriormente, encaminhamento da versão eletrônica e física, gerada pelo Sistema 
Acadêmico Institucional, devidamente assinada, à Coordenação de Ensino do 
campus.
A Coordenação de Ensino do campus autoriza e encaminha para publicação 
dos Planos de Ensino e arquiva a versão impressa.
O Plano de Ensino deve ser atualizado a cada nova oferta do componente 
curricular. Esse plano pode e deve ser adaptado de acordo com as necessidades 
que possam surgir no decorrer do período. Caso isso ocorra, o(a) professor(a) deve 
divulgar essas alterações à Coordenação do Curso e aos(às) estudantes. Ressalta-
se que os Planos de Ensino são documentos públicos e que, conforme a Lei nº 
13.168/2015, deve estar acessível ao público externo.
Após sua elaboração, o Plano de Ensino deve ser discutido junto ao corpo 
docente do Curso, com assessoria de pedagogo(a) e/ou técnico(a) em assuntos 
educacionais, para que todos os(as) professores(as) tenham uma visão geral de 
seus objetivos, seus conteúdos curriculares e o que se espera do(a) estudante após 
o término do componente. Dessa forma, o grupo docente toma conhecimento dos 
conteúdos a serem trabalhados, podendo, assim, orientar a organização dos outros 
Planos de Ensino, estruturando suas atividades com pertinência, evitando 
sobreposições e permitindo o planejamento de atividades interdisciplinares.
BIBLIOGRAFIA SOBRE PLANO DE ENSINO
BAFFI, M. A. T. O planejamento em educação: revisando conceitos para mudar concepções 
e práticas. In.: BELLO, José Luiz de Paiva. Pedagogia em Foco, Petrópolis, 2002. 
Disponível em: <http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/fundam02.htm>. Acesso em: 19 fev 
2014.
BRASIL. Decreto no 4.281, de 25 de junho de 2002. Regulamenta a Lei no 9.795, de 27 de 
abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras 
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providências.
BRASIL. Decreto nº 7.037, de 21 de dezembro de 2009. Aprova o Programa Nacional de 
Direitos Humanos - PNDH-3 e dá outras providências.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Ministério da Educação. 
Secretaria de Educação Básica. Brasília: MEC/Resolução CNE/CEB nº 2, de 30 de janeiro 
de 2012.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. Ministério da 
Educação. Secretaria de Educação Básica. Brasília: MEC/SEB, 2013.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da 
educação nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. 
Acesso em: 20 fev. 2014.
BRASIL. Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá 
outras providências.
BRASIL. Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009. Dispõe sobre o atendimento da alimentação 
escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica.
BRASIL. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro.
BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a 
Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.
CONSELHO NACIONAL DA EDUCAÇÃO. Nota CNE/CEB de 09 de setembro de 2013. 
Estudos de Recuperação.
CONSELHO NACIONAL DA EDUCAÇÃO. Parecer CNE/CEB nº 12, de 08 de outubro 
de1997. Esclarece dúvidas sobre a Lei n° 9.394/96 (Em complemento ao Parecer CEB nº 
5/97).
CONSELHO NACIONAL DA EDUCAÇÃO. Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012. 
Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.
CONSELHO NACIONAL DA EDUCAÇÃO. Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012. 
Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental.
INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ. Instruções Interna de Procedimentos nº 03 de 22 de 
setembro de 2014. Normatiza, no âmbito do IFPR, a seleção para aquisição e o descarte de 
obras de acervos bibliográficos.
INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ. Portaria CONSUP/IFPR n° 120 de 06 de agosto de 
2009. Estabelece os critérios de avaliação do processo ensino aprendizagem do IFPR.
INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ. Resolução CONSUP/IFPR n° 02, de 30 de março de 
2009. Estabelece diretrizes para a gestão das atividades de ensino, pesquisa e extensão no 
âmbito doInstituto Federal do Paraná – IFPR.
INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ. Resolução nº 6, de 20 de setembro de 2012. Define 
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio.
LIBÂNEO, J. C. O planejamento escolar. In:. Didática. São Paulo: Cortez, 1991.
PADILHA, R. P. Planejamento dialógico: como construir o projeto político pedagógico da 
escola. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2001.
TAKADA, P. Celso dos Santos Vasconcellos fala sobre planejamento escolar. Revista Nova 
Escola. 2009. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/planejar-objetivos-
427809.shtml. Acesso em: 19 fev. 2014.
VASCONCELOS, Celso dos Santos. Plano de Ensino Aprendizagem e projeto educativo. 
São Paulo: Libertad, 1994. 
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ANEXO
FORMULÁRIO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE ENSINO
(preencher o formulário e excluir as orientações em vermelho)
1. IDENTIFICAÇÃO
Componente Curricular: nome do componente
Código do componente: código gerado no Sistema integrado de gestão de 
atividades acadêmicas (SIGAA)
Ano de vigência: XXXX
Ano/Módulo/Semestre da oferta no curso: preencher de acordo com a oferta do 
componente
Curso: nome do curso
Campus: XXXXXXXX
Eixo Tecnológico/Área do Conhecimento: XXXXXX
Modalidade: presencial ou a distância
Turno: informar o turno do curso
Carga Horária Total: hora/aula e hora/relógio: XXXXX
Forma de oferta: semestral ou anual
Regime de Matrícula: matrícula por componente ou matrícula no período/ano/série
Docente Responsável: XXXXX
Coordenador(a) do Curso: XXXXXX
2. OBJETIVOS
Os objetivos podem ser considerados os resultados esperados ou metas 
definidas, indicando aquilo que o(a) estudante deverá ser capaz de realizar como 
consequência das atividades propostas no componente curricular. Podem-se citar as 
habilidades e saberes esperados e desenvolvidos pelo(a) estudante(a). Este item 
possui relação direta com os procedimentos de avaliação, que devem demonstrar se 
os objetivos foram cumpridos de maneira suficiente.
OBJETIVOS pressupõem AÇÕES, por isso devem ser expostos por verbos 
no infinitivo, ao contrário da EMENTA.
3. EMENTA
A ementa deve ser idêntica a do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) 
aprovado pela Pró-Reitoria de Ensino. 
4. PROGRAMAÇÃO E CONTEÚDO DAS AULAS
O conteúdo programático é relevante porque proporciona ao educando uma 
atuação mais eficiente e criativa na aquisição do conhecimento, constituindo-se em 
um meio, e não um fim. A seleção de conteúdos deve se basear na importância 
científica de cada assunto, na articulação com outros componentes, na sequência 
lógica, no grau de exigência compatível com o nível de ensino, na racionalização de 
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aprendizagem e na articulação com o Projeto Pedagógico do Curso. É importante 
respeitar a legislação específica dos componentes curriculares, bem como os 
conteúdos exigidos para registro nos conselhos profissionais de classe (ex.: CREA, 
CRQ).
O docente poderá complementar ou especificar algum aspecto/item da 
ementa que achar necessário, tendo em vista a atualização da metodologia e dos 
conteúdos, distribuindo os conteúdos ao longo da duração do componente.
5. METODOLOGIA DE ENSINO E AVALIAÇÃO
São os procedimentos que o(a) professor(a) utiliza em encontros com os(as) 
estudantes para facilitar a mediação da aprendizagem. Considerando que os(as) 
estudantes são diferentes em sua constituição social, cultural e biológica, o 
aprendizado também se dá de modo diferenciado. Assim, o(a) professor(a) deve 
utilizar diferentes metodologias e recursos ao longo do período letivo, sempre 
procurando adequá-las à realidade da turma.
Existem diversas metodologias que podem ser utilizadas como aulas 
expositivas, portfólios, mapas conceituais, seminários, trabalhos em grupo, trabalho 
de campo, visita técnica, orientação de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), 
orientação de iniciação científica, estágio, problematização, teste escrito e/ou oral, 
aulas demonstrativas, aulas em laboratório, autoavaliação, coavaliação, questões a 
mais para escolha (oferecer um banco de questões para o(a) estudante escolher), 
interação em tempo real, jogos colaborativos, construção de modelos 
tridimensionais, avaliação com consulta, elaboração de questões pelos(as) 
estudantes, avaliação em grupo, cochicho inicial, discussão de filmes, debates, 
práticas, exposições, estudos de caso, estudos dirigidos, entre outras.
É importante que o(a) professor(a) participe de discussões pedagógicas e 
trocas de experiências com seus pares, a fim de compartilhar as estratégias e seus 
resultados.
6. RECURSOS DIDÁTICOS E TECNOLÓGICOS
Considerando a diversidade de metodologias, o(a) professor(a) deve 
especificar os recursos que serão eventualmente utilizados como quadro de giz, 
quadro branco, lousa interativa, aparelho multimídia, softwares, celulares, tablets, 
vídeos, veículos de transporte, obras de arte, equipamentos, materiais de consumo, 
entre outros.
7. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
As estratégias criativas e diversificadas de ensino podem, também, ser 
utilizadas para atribuição de conceitos, conforme a metodologia e os recursos 
utilizados. É fundamental especificar como os trabalhos e atividades serão 
considerados para a atribuição de conceitos. Deve-se explicar, também, os critérios 
para obtenção dos conceitos em cada instrumento de avaliação, dos conceitos 
parciais e do conceito final.
Os critérios devem ser construídos definindo o que, como, quando, onde, 
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quanto dos conteúdos e as demais dimensões do desenvolvimento do(a) estudante.
É essencial que se especifiquem as formas de acompanhamento do(a) 
estudante durante o semestre, relacionando com o item referente à recuperação 
paralela.
8. RECUPERAÇÃO PARALELA
A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e 
bases da educação nacional, afirma que os estabelecimentos de ensino devem 
prover meios para a recuperação dos(as) estudantes de menor rendimento. 
Segundo a mesma lei, a oferta de estudos de recuperação é obrigatória, de 
preferência, paralelamente ao período letivo, para os casos de estudantes com 
baixo rendimento escolar. Os procedimentos de realização da recuperação paralela, 
tanto nos cursos presenciais como nos cursos a distância, devem estar detalhados 
no Projeto Pedagógico do curso.
A Recuperação Paralela refere-se à recuperação de conteúdos e de 
resultados (conceitos), e compreende nova(s) situação(ões) de ensino 
aprendizagem e de avaliação(ões), o que é recomendado no Parecer CNE/CEB 
nº.12/1997, esclarecido na Nota sobre Estudos de Recuperação do CNE/CEB/2013, 
e estabelecido na Portaria CONSUP/IFPR nº. 120/2009, em seu artigo 8º. De acordo 
com tais documentos, a recuperação paralela não pode ser confundida ou entendida 
como “ao mesmo tempo”, não podendo ser desenvolvida dentro da carga horária do 
componente.
Por outro lado, a recuperação contínua refere-se a uma recuperação de 
conteúdos que acontece durante as aulas, a todo e qualquer momento, com novas 
ações de apropriação e construção de conhecimento pelo estudante. O assunto é 
abordado no documento do MEC/SEB/DICEI/2013 - Diretrizes Curriculares da 
Educação Básica, no item “Promoção, aceleração de estudos e classificação”: 
“oferta obrigatória de apoio pedagógico destinado à recuperação contínua e 
concomitante de aprendizagemde estudantes com déficit de rendimento escolar, a 
ser previsto no regimento escolar”.
Conforme Portaria CONSUP/IFPR nº 120/2009, em seu artigo 16, serão oferecidos 
estudos de recuperação paralela ou retomada dos conteúdos a todos os estudantes, 
independente do conceito atingido ser B, C ou D.
Nos cursos presenciais, o atendimento deve ser ofertado no contraturno, 
garantindo a possibilidade de participação do(a) estudante. Nos cursos a distância, a 
oferta de recuperação deve seguir o circunstanciado no PPC. 
É importante utilizar instrumentos de avaliação diferenciados, favorecendo as 
diferentes formas de aprender dos(as) estudantes. A diversificação das atividades 
de ensino é necessária durante as aulas regulares e durante a recuperação paralela, 
visto que cada estudante é único(a) e aprende de forma diferenciada. Também é 
importante que as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) 
sejam utilizadas para benefício dos(as) estudantes nesse processo.
A equipe da Seção Pedagógica e de Assistência Estudantil divulgará, em 
edital, as turmas, os horários e os locais de recuperação paralela ofertada pelos(as) 
professores(as). É fundamental fazer o registro de frequência desses horários, bem 
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como informar regularmente os pais ou responsáveis dos menores de idade do 
rendimento do(a) estudante.
9. HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO (À) ESTUDANTE
É importante perceber as dificuldades de aprendizagem o quanto antes, 
evitando, assim, que o primeiro conceito insuficiente seja obtido. Daí a importância 
de se recuperar, também, continuamente.
Conforme a Resolução CONSUP/IFPR nº 02/2009, os(as) professores devem 
dedicar horas semanais para atendimento aos(às) estudantes. Como atividade de 
apoio ao ensino, este horário pode ser utilizado para recuperar eventuais 
defasagens detectadas no decorrer do componente curricular. A equipe pedagógica 
do campus deve estar envolvida, auxiliando o(a) professor(a) a traçar estratégias 
para auxiliar o(a) estudante a alcançar a aprendizagem.
HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO (À) ESTUDANTE
Docente responsável:
Componente curricular:
Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado
Manhã xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx
Tarde xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx
Noite xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx
10. TEMAS TRANSVERSAIS
Os temas transversais devem ser incorporados ao desenvolvimento da 
ementa do componente por meio da transversalidade, quer dizer, os temas são 
integrados aos conteúdos obrigatórios do componente que possuem relação. Por 
exemplo, ao tratar de conteúdos com as partes do corpo humano, é possível aborar 
o tema da diversidade sexual e dos direitos humanos. Alguns conteúdos com 
tratamento transversal são obrigatórios na composição do currículo, entre eles:
- Educação das relações étnico-racial – acontecerá em todos os níveis de ensino de 
forma interdisciplinar, conforme Resolução CNE/CP 01/2004;
- Educação escolar indígena, quilombola, educação do campo e educação de 
Jovens e Adultos, acontecerá em todos os níveis de ensino de forma interdisciplinar, 
conforme Resolução CNE/CP Nº 02/2015;
- Educação para a Segurança de Trânsito - acontecerá em todos os níveis de ensino 
de forma interdisciplinar, conforme artigo 74 a 76 da Lei nº 9.503/1997;
- Práticas integradas e interdisciplinares de Educação Ambiental de modo 
transversal, contínuo e permanente, em todos os níveis e modalidades de ensino - 
na educação básica, educação superior, educação especial, educação profissional e 
educação de jovens e adultos, conforme Lei nº 9795/1999; artigos 5º e 6º do 
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Decreto nº 4.281/2002 e Resolução CNE/CP nº 02/2012;
- Conteúdos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e à valorização 
do idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a 
matéria, nos diversos níveis de ensino formal, conforme artigo 22 da Lei nº 
10.741/2003;
- Educação em Direitos Humanos ocorrerá na Educação Básica e Superior de forma 
transdisciplinar e transversal, como conteúdo específico ou ainda de maneira mista. 
Deverá orientar a formação inicial e continuada de todos(as) os(as) profissionais da 
educação, sendo componente curricular obrigatório nos cursos destinados a esses 
profissionais. Deverá estar presente na formação inicial e continuada de todos(as) 
os(as) profissionais das diferentes áreas do conhecimento, conforme objetivos I, II e 
III da Diretriz nº 19 do Decreto nº 7.037/2009; Resolução CNE/CP nº 01/2012 e 
Resolução CNE/CEB Nº 06/2012;
- Conteúdos de educação alimentar e nutricional, na educação básica, com 
tratamento transversal, conforme Lei nº 11.947/2009 e Resolução CNE/CEB nº 
02/2012.
É essencial especificar quais temas poderão ser abordados no componente 
curricular e a metodologia a ser utilizada (aula expositiva, seminários, palestras, 
visitas técnicas, etc.). Por serem temas com tratamento transversal, devem permear 
integradamente todo o currículo. É importante reforçar que os Temas Transversais 
podem estar relacionados às Atividades Complementares do Curso, lembrando que 
as mesmas devem estar regulamentadas (regulamento próprio) no PPC.
11. ORIENTAÇÕES IMPORTANTES
Neste campo, o(a) professor(a) pode explicitar algum tipo de orientação que 
se faça necessária para o componente curricular. Por exemplo, citar a necessidade 
do uso obrigatório de jaleco para aulas práticas de química, uso de Equipamentos 
de Proteção Individual (EPIs) ou Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) para 
aulas práticas de mecânica, etc.
12. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Constituem-se naquelas referências bibliográficas e fontes de consultas que 
serão efetivamente utilizadas em situações, nas quais o(a) professor(a) se baseia 
para o desenvolvimento dos conteúdos. Esta bibliografia deve, necessariamente, 
constituir o acervo da biblioteca, em número suficiente para os(as) estudantes, 
conforme IIP no 03/2014 – PROENS/IFPR (no mínimo, 5 (cinco) títulos, com a 
proporção de 1 (um) exemplar para cada 5 (cinco) estudantes). O(a) professor(a) 
deve verificar as fontes disponíveis na biblioteca e, se forem constatadas novas 
necessidades, sugerir ou solicitar a aquisição à Coordenação de curso. A 
Bibliografia Básica aqui apresentada deve ser a descrita no PPC aprovado.
13. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
São as referências que visam a enriquecer aquelas descritas como básicas. 
Devem compor a biblioteca, porém sua quantidade não é necessariamente 
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relacionada ao número de estudantes, conforme IIP no 03/2014 – PROENS/IFPR (no 
mínimo, 5 (cinco) títulos, com 3 (três) exemplares cada). A Bibliografia 
Complementar aqui apresentada deve ser a descrita no PPC aprovado.
14. SUGESTÕES DE REFERÊNCIAS
Neste campo, o(a) docente poderá indicar outras referências que não 
constam na Bibliografia Básica e Bibliografia Complementar do PPC.
____________________________ ____________________________
 Docente responsável Coordenador(a) do Curso
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