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UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI INSTITUTO DE ENGENHARIA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CURSO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Anderson Lopes da Silva Gabriel Antunes Santos Joel Victor Nascimento Silva Samara Carvalho Soares Talita Vitoria Ferreira de Souza PRÁTICA 6, RELATÓRIO: Determinação do calor específico de metais JANAÚBA - MG MAIO DE 2021 Anderson Lopes da Silva Gabriel Antunes Santos Joel Victor Nascimento Silva Samara Carvalho Soares Talita Vitoria Ferreira de Souza PRÁTICA 6, RELATÓRIO: Determinação do calor específico de metais O atual relatório tem como objetivo apresentar os procedimentos realizados em prática, referente à disciplina Físico-Química, da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Prof.ª Dra.: Giovana Ribeiro Ferreira. JANAÚBA - MG MAIO DE 2021 1. INTRODUÇÃO Sabe-se que a energia transferida de um corpo para um outro é chamada de Calor, e essa transferência de energia ocorre por conta da diferença de temperatura entre os corpos envolvi- dos. Essa transferência sempre ocorre do corpo mais quente para o corpo mais frio, isso ocorre até que ambos atinjam o equilíbrio térmico, ou seja, até que ambos tenham a mesma tempera- tura, a parte da física que estuda esse fenômeno é a Calorimetria. Na calorimetria é dito que se uma transferência de energia gerar uma mudança no seu estado físico de um corpo chamamos esse calor de calor latente. 1.1. Calor específico e capacidade térmica O valor do chamado calor específico é determinado diretamente e especificamente pela substância que compõe o corpo, ou seja, cada substância terá um valor diferente para o calor específico. Q = c∙m∙Δt (1) 1.2. Mudança de Estado A quantidade de calor que é recebida ou cedida de um corpo onde seu estado físico foi alterado durante a transferência de energia, lembrando que durante um processo de transição de fase a temperatura do composto se mantém constante. Logo para calcular a quantidade de calor latente usa-se a seguinte fórmula: Q = m∙L (2) Sendo, Q a quantidade de calor, m a massa e L o calor latente. 1.3. Trocas de Calor Como já dito antes, quando corpos trocam calor entre si, essa transferência de calor ocorre de maneira que o corpo com maior temperatura ceda calor para o de menor temperatura, e que para sistemas isolados isso irá ocorrer até que ambos tenham a mesma temperatura. Logo, pode-se concluir que a energia do sistema se conserva, pois, a quantidade de calor cedido pelo corpo mais quente é a mesma quantidade de calor absorvido pelo corpo mais frio. Giovana Ribeiro Ferreira calor Giovana Ribeiro Ferreira não estamos falando sobre calor latente aqui neste experimento, certo? Giovana Ribeiro Ferreira retirar Assim, usa-se a fórmula a seguir para determinar a soma total de calor envolvido no sistema. ΣQ=0=Q1+Q2+...+Qn=0 (3) Sendo ΣQ a soma total de calor envolvido no sistema Q a quantidade de calor cedida ou recebida pelos corpos, lembrando que o calor recebido é sempre positivo e o cedido é negativo. 2. OBJETIVOS Os objetivos do presente experimento são: • Determinar o calor específico de uma peça metálica; • Determinar qual é o metal; • Determinar o calor latente de condensação da água; 3. METODOLOGIA Para realização deste experimento seguiu-se o procedimento descrito a seguir: 3.1. CAPACIDADE TÉRMICA DO CALORÍMETRO Afim, de se obter a capacidade térmica do calorímetro utilizou-se um béquer contendo água quente, um segundo béquer contendo água fria, uma balança para medir as massas, um termômetro ligado a um termopar e um calorímetro, sendo constituído por três partes: um copo de alumínio, uma caixa de isopor e a tampa. • Primeiramente, mediu-se a massa do copo do calorímetro vazio e da água adicionada no mesmo, na qual foi-se utilizada tal substância para realizar as trocas de calor. • Em seguida, introduziu-se o copo com a água dentro do calorímetro e esperou-se por um breve período. • Já no terceiro momento, mediu-se a massa do béquer, e da água quente adicionada no mesmo. • No quarto momento, mediu-se a temperatura da água que estava dentro do calorímetro. Giovana Ribeiro Ferreira Em geral, ficou um pouco repetitivo, pouco aprodundado e não teve finalização. Giovana Ribeiro Ferreira eu expliquei no google classroom que era para desconsiderar essa parte. • Para o quinto momento, mediu-se a temperatura da água quente. • Enfim, adicionou-se a água quente dentro do calorímetro, tendo-se uma combinação da água quente com a água que já estava dentro do mesmo. • Por fim, aferiu-se a temperatura dentro do calorímetro, consequentemente, consistindo na temperatura de equilíbrio. 3.2. CALOR ESPECÍFICO DO OBJETO METÁLICO Dado que, estimou-se a capacidade térmica do calorímetro. Seguiu-se o experimento com a finalidade de obter-se a capacidade térmica do metal, onde utilizou-se uma balança para medir as massas, um sistema de aquecimento, uma peça metálica e um béquer contendo água fria. • Inicialmente, determinou-se a massa da peça metálica. • Logo depois, mediu-se a massa da água, colocou-a dentro do calorímetro e mediu-se sua temperatura. • No terceiro momento, colocou-se o béquer no sistema de aquecimento, e no momento que a água ferveu, introduziu-se a peça metálica no mesmo e mediu-se sua temperatura. • Em conclusão, pôs-se a peça metálica no calorímetro e mediu-se sua temperatura final. 4. APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS E DISCUSSÃO Nesta seção serão apresentados, a seguir, os resultados dos cálculos obtidos no presente experimento, por meio do procedimento descrito anteriormente, correlacionados com a teoria. Primeiramente, foi-se usado o valor obtido no cálculo do calor específico do calorímetro (C) feito na prática anterior, em seguida, obteve-se o valor do calor específico do objeto metálico (CO). C = 18,25 cal ∙ g-1 ∙ ºC-1 c0 = 0,112014 cal ∙ g-1 ∙ ºC-1 Obtivemos o valor do calor específico do objeto metálico, de apenas 1,83% de erro relativo em relação ao valor real, e com isso concluímos que o elemento em questão era o ferro. Com base nos resultados encontrados, pode-se observar que existem alguns erros que Giovana Ribeiro Ferreira pode ser o ferro Giovana Ribeiro Ferreira Faltou finalizar: Com estes dados, portanto, calculou-se o calor específico do metal. ocorreram durante a leitura da temperatura da água, interferências calorimétricas do ambiente com as substâncias (no caso, a água), perturbação no processo de agitação pela entrada de energia, falhas na vedação do calorímetro. Outra desvantagem, é a de possíveis erros causados pela calibração dos aparelhos (termômetro, balança, e a fonte). Levando-se em conta, os equipamentos de medida serem digitais, erros sistemáticos não foram encontrados na aferição das medidas por conta dos operadores, como por exemplo, erros de paralaxes, causados pela observação errada na escala de graduação causada por um desvio óptico causado pelo ângulo de visão do observador, e possivelmente erros de escala. 5. CONCLUSÃO Portanto, sobre os conceitos de calorimetriae as relações de calor específico e a transferência de calor entre os corpos, pode-se concluir que foi possível determinar o calor específico da peça metálica, determinar qual é o metal bem como determinar o calor latente de condensação da água. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] SILAS. Calor específico. Mundo Educação. Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/calor-especifico.htm>. Acesso em: 9 de maio de 2021. [2] Halliday, D., Resnick, R., Walker, J.. Fundamentos de Física. Vol. 2. LTC. Acesso em: 9 de maio de 2021. [3] Tipler, P. A., Mosca, G.. Física para Cientistas e Engenheiros. Vol. 1. LTC. Acesso em: 9 de maio de 2021. 7. APÊNDICE Neste tópico serão apresentados, os resultados dos cálculos feitos ao decorrer da elaboração do relatório. A determinação do calor específico do objeto metálico, onde, utilizou- se a fórmula abaixo: Giovana Ribeiro Ferreira não vi isso em lugar nenhum Giovana Ribeiro Ferreira mas como se todos instrumentos eram digitais; faltou também correlacionar com a teoria. 𝐶0 = (𝑚𝐴𝑐𝐴 + 𝐶)(𝑇𝐴 − 𝑇𝐹) 𝑚𝑜(𝑇𝑓 − 𝑇𝑂) Tendo que: mA = massa de água no interior do calorímetro; mo = massa do objeto metálico; C = capacidade térmica do calorímetro; cA = calor específico da água; TA = temperatura da água no interior do calorímetro; To = temperatura do objeto aquecido; Tf = temperatura final de equilíbrio do sistema. Logo: mA = 276,07 g; m0 = 205,75 g; C = 18,25 cal ∙ 𝑔−1 ∙ °𝐶−1 ; cA = 1 cal ∙ 𝑔−1 ∙ °𝐶−1 TA = 13,1 °C; To = 97,1 °C; TF = 19,2 °C. Portanto: 𝐶0 = (276,07 ∙ 1 cal ∙ 𝑔−1 ∙ °𝐶−1 + 18,25 cal ∙ 𝑔−1 ∙ °𝐶−1)( 13,1°C − 19,2°C) 205,75 g (19,2°C − 97,1°C) C0 = 0,112014 cal ∙ 𝑔 −1 ∙ °𝐶−1 Por fim, temos o cálculo do erro relativo acerca do valor real da capacidade térmica do ferro (0,11 cal ∙ g-1 ∙ °C-1) e do valor calculado experimentalmente. % error = |𝑎𝑝𝑝𝑟𝑜𝑥 − 𝑒𝑥𝑎𝑐𝑡| 𝑒𝑥𝑎𝑐𝑡 × 100 % error = |0,112014 − 0,11| 0,11 × 100 % error = 1,830909604%