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INTRODUÇÃO À FILOSOFIA Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – INTRODUÇÃO GERAL AO PENSAMENTO FILOSÓFICO Conhecimento x Técnica Filosofia vai além da realidade concreta Questionamento sobre Si Mesmo o Busca da Satisfação consigo o Conceito de Subjetivação Sentido das palavras o Relativismo sobre o entendimento das mesmas AULA 2 – CONCEITO, CRÍTICA E ABSTRAÇÃO Conceito Base do pensamento filosófico o “Chaves” para darmos significados as coisas o Modelos abstratos (ferramentas) Reflexão Reflexo = imagem formada que retorna até nós o Em filosofia pensamento que retorna a si mesmo o Questionar aquilo que já foi pensado o Dá “movimento” ao pensamento Crítica Examinar as situações de forma MINUCIOSA o Considerar a diversidade de opiniões o Sem extremismos o Crítica filosófica ≠ Critica da linguagem cotidiana o Utilização de “porques” Estranhamento Diversidade cultural o Ser estranho, diferente o Indagação sobre o que é estranho e, porque o Indagação sobre condições AULA 3 – MITO Mito Não se baseia na racionalidade Anterior à Filosofia Fundamentado nos fenômenos naturais Interpelação entre o mito e a filosofia em seu objeto de estudo (Ex:. Tales e o Deus do Oceano) Diferença de abordagens entre a Filosofia e o Mito AULA 4 – RITUAL Ritual Interferência humana na Mitologia Origem dos procedimentos religiosos Segue a ordem de: ORDEM RUPTURA CAOS BUSCA DE REDENÇÃO ESCOLHIDO pelos DEUSES JUIZO FINAL e REDENÇÃO RESTAURAÇÃO DA ORDEM INICIAL. INTRODUÇÃO À FILOSOFIA DO ORIENTE MÉDIO Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – INTRODUÇÃO GERAL Quando Idade Antiga Oriental +/- 4000 a.C. o Surgimento da Escrita 30 a.C. o Roma conquista o Egito Contexto do Modo de Produção Asiático Povos formadores Egípcios (Vale do Rio Nilo) Mesopotâmicos (Babilônicos – Vales dos Rios Tigre e Eufrates) Persas (atual Irã) Hebreus (Vale do Rio Jordão) Cosmovisão Definição: modo particular de perceber o mundo Linearidade do tempo (Criação Juízo Final) Trata das relações humanas e divinas Entendimento das questões filosóficas o Origem de todas as coisas o Existência humana o Vida após a morte OS EGÍPCIOS Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – PENSAMENTO EGÍPCIO Características gerais Não segmentavam a existência Vida e morte no mesmo nível Atuavam na continuidade uma da outra MORTE não significa NÃO VIDA MORTE significa RENOVAÇÃO Análise do indivíduo BA alma imortal KA Duplo etéreo/Vivo e Ativo/Corpo KA × KABAITI o KA Corpo embalsamado – MORADA o KABAITI Desejo, defeitos, paixões BA e KA são inseparáveis OS MESOPOTÂMICOS Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – PENSAMENTO MESOPOTÂMICO Destaque: BABILÔNICOS A Ética na Mesopotâmia Presente em: o Diálogos o Poesia épica o Folclore/hinos o Provérbios e prosa Entre os sécs. VIII a.C. e VII a.C. o Estudo da Filosofia da Natureza (origem do universo) o Desenvolvimento da astronomia o Filosofia da Ciência A partir do séc. V a.C. passa a receber influência grega AULA 2 – ZOROASTRISMO/MAZDEÍSMO Pérsia (atual Irã) Fundado por Zaratrusta (Zoroastro) Monoteísmo Ético Mais antigo que o Judaísmo, Cristianismo, Islamismo o Influencia os três grandes monoteísmos Dualidade o Aura Mazda o Arimã Fundamentos no Avesta o Imortalidade da alma o Vinda de um messias o Ressurreição dos mortos o Juízo final Séc. VII d.C. invasão árabe na Pérsia/influência do Islamismo OS HEBREUS Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – PENSAMENTO HEBREU O povo do Livro Cosmovisão CRIAÇÃO A ordem de Deus O Gênesis e os Patriarcas Deus fala (ÉTICA) – Revelação Progressiva através de alianças o Aliança com Adão o Aliança com Noé o Aliança com Moisés Equilíbrio entre criação e Criador Opção da criação pela desconexão com o Criador Início do resgate da criação por iniciativa do Criador A aliança com Moisés Moral Hebraica Decálogo Deus escreve AULA 2 – MOISÉS De Abraão até Moisés Tradição oral Ética hebraica Formação do povo Migração de Ur da Caldeia (Mesopotâmia) para Canaã (Palestina) 1ª. Ocupação Migração para o Egito Moisés Libertador e Legislador Construção da moral hebraica O PENTATEUCO (5 livros) o GÊNESIS Origem e Migração o ÊXODO Cativeiro, Liberdade e Lei o LEVÍTICO Leis sociais, morais, políticas e espirituais o NÚMEROS Peregrinação e conquistas o DEUTERONÔMIO Repetição da Lei, que se resume na citação do cap. 6, verso 4: “Ouça, ó Israel, o SENHOR nosso Deus, é um só!” AULA 3 – DAVI “Um homem segundo o coração de Deus” Pastor de ovelhas Origem humilde caçula (último da linhagem de herança) Gentil aspecto Matador de gigante (combate com Golias, filisteu) Torna-se herói nacional e alvo da inveja do Rei Saul Autor de vários Salmos (Poesia Hebraica) o Ações de Graças o Lamentações o Proclamações o Arrependimento o Exaltação Rei Davi Pai ausente, marido indiferente, adúltero, assassino o Resiste à idolotria AULA 4 – SALOMÃO Filho de Davi e Bate Sebá 3º. Rei de Israel Auge de Israel como nação Riqueza e expansão Construção do templo Poligamia Idolatria Divisão do reino após sua morte Os escritos o CANTARES Sensualidade o ECLESIASTES Existencialismo o PROVÉRBIOS Ensinando a sabedoria para a geração futura A busca pela sabedoria INTRODUÇÃO AO MUNDO GREGO Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – INTRODUÇÃO AO MUNDO GREGO Conceitos Unidade cultural e linguística na Bacia do Mediterrâneo Autonomia política das Cidades Estado HÉLADE Helenos origem indo europeia (arianos) Etapas Séc. XX a.C. - XII a.C. Período Pré Homérico o Mitos e lendas/tradição oral o Primeira Diáspora Séc. XII a.C – VIII a.C. Período Homérico o Transição para a tradição escrita o Poemas heroicos/Epopeias o Homero: Ilíada e Odisseia o Segunda Diáspora Séc. VIII a.C. – VI a.C. Período Arcaico o Formação das Pólis o Esparta e Atenas Séc. VI a.C. – IV a.C. Período Clássico o Auge de Atenas o Imperialismo e Democracia em Atenas Séc. IV a.C. – II a.C. Período Helenístico o Decadência das Pólis o Invasão Macedônica o Helenismo: fusão da cultura grega com a cultura oriental (Alexandre Magno) AULA 2 – PREOCUPAÇÕES FILOSÓFICAS Cosmologia Ontologia Lógica Ética Política Gnosologia Epistemologia Estética A Filosofia Antiga no Ocidente Três momentos que se encontram Filósofos da Naturezaou Pré Socráticos o Heráclito o Parmênides o Pitágoras o Leucipo e Demócrito Sofistas Socráticos o Sócrates o Platão o Aristóteles Formação e evolução das Pólis PRÉ-SOCRÁTICOS OU FILÓSOFOS DA NATUREZA Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – CONTEXTO INICIAL Pré-Socráticos ou Filósofos da Natureza Origem do mundo físico, composição e mudanças o Ex:. Tales de Mileto e Demócrito de Abdera Contexto inicial o Séc. VIII a.C. – VI a.C. Formação e evolução das Pólis Transição do Mundo Rural para o Mundo Urbano Transição do Mito para o Logos Surgimento da Filosofia Contexto da 2ª. Diáspora o Magna Grécia (Sul da Itália) o Logos: perfeito equilíbrio entre Cosmos Natureza Ser Humano o Origem do mundo físico, composição e mudanças AULA 2 – HERÁCLITO e PARMÊNIDES Cosmologia Heráclito de Éfeso (540 a.C. – 470 a.C.) Ásia Menor Escola Jônica o Panta Rei (tudo flui) o Devir Mundo em constante transformação O homem nunca é o que ele é O homem sempre será, eterno vir a ser Elemento básico da natureza FOGO Ontologia Parmênides de Eléia (530 a.C. – 460 a.C.) Magna Grécia (Sul da Itália) Escola Eleática (Princípio da identidade) Busca pelo absoluto O eterno existe por si mesmo O eterno sempre É o O que é, o que não é, não é AULA 3 – PITAGÓRAS O Pitagorismo Tudo é número Pitágoras de Samos (570 a.C. – 497 a.C.) o Magna Grécia Harmonia entre o sensível e o inteligível através do número Princípios matemáticos constituem o cosmos Número não é uma abstração racional Número = conjunto de pontos Combinações de figuras sólidas Primeiros estudiosos sistemáticos da matemática o Geometria e aritmética Relações matemáticas Domínio pleno do cosmos Logos Intelegibilidade AULA 4 – ESCOLA ATOMISTA Heráclito × Parmênides o Impasse filosófico Empédocles de Agrigento (483 a.C. – 421 a.C.) Articula as duas escolas o Elementos constitutivos Água, terra, fogo e ar Leucipo e Demócrito o Toda a matéria é constituída de partes indestrutíveis (átomos) o Tudo flui e reflui o Heráclito + Parmênides SOFISTAS Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – PENSAMENTO GERAL Busca da verdade através da Retórica e técnicas de persuasão Negavam a busca pela verdade Crítica Socrática venda de conhecimento perda de autonomia Entre os sécs. V a.C. – IV a.C. PROTÁGORAS e GÓRGIAS Busca da verdade (relativização) RETÓRICA e PERSUASÃO Debates nas assembleias Negavam a busca pela verdade Cobravam pela transmissão do conhecimento “O homem é a medida de todas as coisas” Questionavam a tradição e cultura gregas Moralidade e imoralidade somente em seu contexto Doutrina do contra-argumento o Efetividade está na verossimilhança Debate democrático Rompem com a Filosofia da Natureza (Physis) SÓCRATES Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – INTRODUÇÃO Ateniense – séc. V a.C. Não deixou nenhum escrito Revelação de sua teoria por seus discípulos Desapegado a bens materiais Diálogos registrados por Platão “Pai da Filosofia” verdade a partir da prática filosófica Foco: questões humanas (Ex:. amizade, o belo, a virtude, etc.) “Vida Justa” questionamentos Condenado a beber Cicuta Morte em 399 a.C. AULA 2 – MÉTODO SOCRÁTICO Maiêutica o Diálogo = “parteira” o Método de obtenção da verdade o Ampliação da possibilidade (filósofo iria apenas “guiar o pensamento”) o Primeiro Passo: Conhecimento da própria Ignorância o “Só sei que nada sei” Ironia o Forma de abalar crenças pré- constituídas o Expor a fragilidade das argumentações AULA 3 – ÉTICA e ALMA Ética Homem Racional Conhecimento da Verdade (nele e, também, na natureza) Homem participa da Verdade faz parte da Natureza Conhecimento conexão entre a Verdade e a Natureza Autonomia Forma livre de pensamento Consciência ética conduta = relação com a verdade Psyche (alma) Centro da racionalidade Personalidade Consciência ética AULA 4 – VIRTUDE e POLÍTICA O que é a vida boa? Desenvolvimento e conhecimento pessoal Desapego material Pertencer à uma comunidade Política Oposição à Democracia Aristocrática Governo perfeito seria composto por sábios e filósofos AULA 5 – PARADOXOS SOCRÁTICOS PARA Contra DOXA Opinião 1. “A virtude é um conhecimento” 2. “Ninguém faz o mal voluntariamente” 3. “É preferível sofrer uma injustiça do que cometê- la” 4. “Jamais se deve responder a injustiça com injustiça” Comparação entre uma égua (Atenas) e um mosquito (Sócrates), ação para a inquietude VIRTUDE Objetivo final de toda a atividade humana Se identifica com o bem que convém à natureza humana PLATÃO Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – INTRODUÇÃO E ESTILO Ateniense – V a.C. Discípulo de Sócrates Viveu no Período Clássico da Grécia Influenciado pelos pitagóricos – grande importância para a matemática (geometria) Fundador da Academia em Atenas Diálogos Lecionou na Academia Foco: questões humanas e, a teoria do conhecimento Imortalidade da alma Capacidade de progredir além do material – ABSTRAÇÃO 1ª. Fase filosófica: APOLOGIA de SOCRÁTES através dos DIÁLOGOS 2ª. Fase filosófica: TEORIA das IDEIAS/DIVERSIFICAÇÃO nos CAMPOS FILOSÓFICOS Uso de argumentos e contra argumentos AULA 2 – TEORIA DAS IDEIAS: 1º. PRESSUPOSTO – IMORTALIDADE da ALMA Pressupostos 1. Imortalidade da alma 2. Divisão da realidade em níveis a. Inteligível b. Sensível 3. Reminiscências 1 + 2 + 3 Essência ou natureza das coisas Essência é UNA, ETERNA e IMUTÁVEL ALMA é eterna e imortal o Viu tudo e nada desconhece Conhecer é recordar A alma, antes de coabitar o corpo, está em contato com o MUNDO das IDEIAS AULA 3 – TEORIA DAS IDEIAS: 2º. PRESSUPOSTO – MUNDO SENSÍVEL/MUNDO INTELIGÍVEL Formas • Inatas ao objeto • Identificação através da criação do conceito sobre a forma referida • Objetos o Formulação material o Nominação das formas o Alteração de significado constante • Percepção do mundo o Coisas materiais o Percebidos pelos Sentidos (mundo visual) • Formas • Percebidos pelo Pensamento (mundo das ideias) AULA 4 – TEORIA DAS IDEIAS: 3º PRESSUPOSTO – REMINISCÊNCIA Em defesa do Pensamento • Mundo Material em constante mudança • Falha dos nossos sentidos • Essência do mundo é imutável • Contradição: Mundo Real (pensamento) x Mundo Ilusório (plano material) • Corpo e Alma • Platão defende o pensamento imanente (inatas) • Reminiscência (lembrança das formas perfeitas anteriores ao corpo) AULA5 – ALEGORIA DA CAVERNA • Livro VII de “A República” • Alegoria do pensamento • Luz busca do mundo das idéias • Doutrina exercida pelos filósofos A “alegoria” dos prisioneiros da caverna tece uma crítica a condenação de seu mestre (Sócrates) pelos atenienses. AULA 6 – EPISTEMOLOGIA • EPISTEMO Ciência, conhecimento • LOGOS Estudo, discurso • TEORIA do CONHECIMENTO • “O homem é a medida de todas as coisas.” – Protágoras • Heráclito (tudo flui) × Parmênides (Ser) • Se só existem verdades que são SUBEJTIVAS, PARTICULARES e RELATIVAS, então não existe IDEIA de VERDADE e, logo, o CONHECIMENTO é impossível • Onde está o verdadeiro conhecimento? Na alma imortal indestrutível PLATÃO Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 • INTELIGÊNCIA estabilidade dos seres sensíveis • Coisas sensíveis TRANSITÓRIAS • Não posso dar razão DE SI e POR SI • Conhecimento se origina na RAZÃO ALMA/IDEIA • O homem de ascender do sensível para o inteligível AULA 7 – DIALÉTICA Dialektiké • Arte de DEBATER, DIALOGAR, PERSUADIR • Forma de filosofar para chega à verdade através: o Contraposição e reconciliação o Contradições: Unidade e diversidade Singular e Universal Mobilidade e Imobilidade • Origem da Dialética Socrática é a Maiêutica Socrática • Dialética 2 momentos: INTUIÇÃO e CRÍTICA AULA 8 – ÉTICA E JUSTIÇA Ética • Aquilo que pertence ao caráter • ÉTICA: Modo de viver pelo pensamento humano • MORAL: Fundamento na obediência às normas, costumes, mandamentos culturais, religiosos e hierárquicos TEORIA das IDEIAS VERDADE Mundo Inteligível • Alma Humana o Racional – conhecimento o Ira – emoções o Apetitiva – prazer Viver bem, realizar o bem, ações boas e justas RACIONALIDADE Justiça • Consolidação da felicidade • Principais obras: A REPÚBLICA e FÉDON • Felicidade o Renunciar aos prazeres e riquezas o Dedicar-se à prática da VIRTUDE o Seguir a própria natureza (feliz) o Fazer aquilo que é próprio a cada um (justo) • A Pólis utópica o SOFOCRACIA – governo dos sábios e filosófos • A alma humana o Três virtudes Temperança Coragem Sabedoria • Justiça – caráter antropológico AULA 9 – ANIMA MUNDI, DEMIURGO E LEGADO Conceitos e legado ANIMA MUNDI o Princípio do Cosmo o Almas individuais o Duas almas no mundo i. Bem – movimentos celestes/ordenação ii. Mal - caos DEMIURGO – trabalha para o povo o Organizador do caos o Artesão criativo – cauda da alma do mundo o Criado pelo deus supremo (NOUS) cria os deuses inferiores cria o homem o Gnosticismo o identifica com o mal LEGADO o Ciências e Conhecimento o Filosofia e Religião o Artes CAUSA DE TUDO ARISTÓTELES Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – INTRODUÇÃO Quem foi Aristóteles Estagira (Cidade Macedônica) Discípulo de Platão Viveu no Período Clássico Grego Valorização do papel da Razão “Sintomas” que se apresentam sobre o sentido Meteco = sem direito político em Atenas Preceptor do Jovem príncipe Macedônico (Alexandre) Fundador do Liceu Oposição ao pensamento platônico Importância dada aos sentidos para se alcançar o conhecimento Mundo das Ideias x Contato prévio com as coisas materiais Ordenamento do mundo conforme os sentidos As Ideias Não são Inatas e Sim a Razão Acepção do mundo através de categorias Dez categorias: substância, quantidade, qualidade, relação, tempo, lugar, situação, ação, paixão e possessão. Mundo = Substâncias Distintas, com categorias comuns a outras substâncias. Qualidade Comum = Platão (Idéia Transcendental) x Aristóteles (Categorias universais percebidas pela razão no mundo concreto) AULA 2 – MUNDO MATERIAL O mundo material Substância = matéria e forma Matéria = suporte passivo Forma = percebido pela razão através da observação Formas o Potência e ato = potencialidade a realidade o Ideia de movimento Causa externa o Forma já desenvolvida o Contribuição para um ser tornar-se real Formas de Causa (Teoria das 4 Causas): o Causa Material: Material que constitui algo Ex:. Madeira, mármore, carne, osso, etc. o Causa Formal: Forma do objeto Ex:. Homem, Arvore, Touro, etc. o Causa Eficiente: Realiza a potencialidade de uma matéria Ex:. Escultor, Pintores, Médico, etc. o Causa Final Objetivo ou finalidade do desenvolvimento da forma Ex:. Criação da obra, Operações Cirúrgicas, etc. A Natureza é a Causa Eficiente e a Causa Final = “Deus” Sublunar o Terra, água, fogo e ar o Movimentos Naturais – Só se alteram devido a algum movimento violento (motor) Supralunar (metafísico) o Éter o Movimentos circulares e contínuos Ato Puro – primeiro motor – causa final (movimentar o universo) – “Deus” “Deus” = forma perfeito e sem existência, sendo um ser eterno, imóvel AULA 3 – A METAFÍSICA • Aquilo que está além da física • Filosofia primeira • Ponto mais alto do conhecimento humano o Investigar a substância o O SER enquanto SER o Sobre as causas e princípios primeiros de todas as coisas o Busca do Divino na natureza Finalidades • Apresentar as causas primeiras • Fundamento para as outras ciências (episteme) AULA 4 – A ÉTICA E A ÉTICA À NICÔMACO Ética • Etimologia ETHOS Comportamento, ação, atividade • Estudo do comportamento humano VALORES, AÇÕES, ESCOLHAS • Qual a melhor forma de se viver? • Fazer o bem ou fazer o que certo? • EUDAIMONIA × ACRASIA A Ética à Nicômaco • A ética do “meio termo” • PRAZER × ESTUDO • Condenação dos extremos ARISTÓTELES Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 o Excessos o Vícios • Caminho do meio entre vícios e virtudes • FELICIDADE é o fim supremo o Pleno desabrochar dos talentos o Bens materiais e espirituais AULA 5 – A POLÍTICA • A busca do bem comum • A vida em comunidade • A ações humanas devem buscar o bem comunitário • Universo das relações nas Pólis • A Pólis é uma comunidade política • Livros I, II e III Teoria do Estado • Livros IV, V e VI Prática Política e Constituições • Livros VII e VIII Política ideal AULA 6 – ESTÉTICA • Reflexão sobre a beleza e as artes • Percepção do belo e as reações à essa percepção o Plano sentimental o Plano do pensamento BELEZA ordenada e simétrica CATARSE possibilidade de transmissão de sentimento • Purificação após a catarse • Descarga emocional com efeito pedagógico FILOSOFIA HELENÍSTICA Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – CONTEXTO E CARACTERÍSTICAS HELENISMO Fusão da cultura grega com a cultura oriental Séc. IV a.C. – Séc. III d.C. CONTEXTO Expansionismo Macedônico Expansionismo Romano Surgimento e expansão do Cristianismo CARACTERÍSTICAS GERAIS Sincretismo cultural Platonismo e Aristotelismo Felicidade interior Restrição da liberdade o Da vida pública para a vida privada o Substituição do centro da reflexãohumana AULA 2 – CETICISMO E EPICURISMO CETICISMO Também denominado de PIRRONISMO Principal destaque: Pirro de Élida (365 a.C.-270 a.C.) Nenhum conhecimento é seguro Tudo é incerto Mundo Real APARÊNCIAS o PRESENCIALISMO × FUTURISMO Impossibilidade da verdade e conhecimento absolutos o Nada é o que parece ser EPICURISMO Epicuro de Samos (341 a.C.-270 a.C.) PRAZER é o princípio e o fim para uma vida feliz PRAZERES podem ser: o Duradouros o Imediatos A razão (intelecto) controla os excessos dos prazeres imediatos ATARAXIA plenitude Maior medo MORTE AULA 3 – CINISMO E ESTOICISMO CINISMO Diógenes de Sinope (412 a.C. – 323 a.C.) Extremo da Filosofia Socrática Valores e convenções sociais em questionamento constante Mundo Ideal: Moralidade e Correção o Sem diferenças étnicas o Cosmopolita o Igualdade de gênero Amor absoluto ESTOICISMO Zenão de Cício (333 a.C. – 263 a.C.) Expoentes Sêneca, Epicteto e Marco Aurélio A realidade é racional O ser humano pertence ao mundo natural Filosofia é entender o COSMOS Felicidade o Dever de compreensão o Serenidade PENSAMENTO CRISTÃO Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – INTRODUÇÃO Gênese Invasões Bárbaras Esfacelamento do Império Romano Ocidental Surgimento dos Feudos (Idade Média) Fortalecimento do Cristianismo A Igreja Medieval o Principal Instituição Social o Ganha projeção Política o Consolidação da Organização Religiosa o Difusão do Cristianismo o Acumuladora de riqueza Cultura Ampla influência Intelectual Fé Cristã, Dogmas Salvação, Ciência Verdades teologais o FÉ, AMOR, ESPERANÇA Junção com o Pensamento da Igreja Verdade associada aos dogmas cristãos Fim da “busca pelo conhecimento verdadeiro” Filosofia Grega: “Problema” Entre o paganismo e o instrumentalismo AULA 2 – DIVISÃO TEMPORAL Padres Apostólicos Séc. I e II Personagens centrais: Apóstolos o (Ex:. São Paulo) Epístolas: Cartas aos apóstolos Disseminação do cristianismo Temais centrais: moral e cotidiano Padres Apologistas Séc. II – IV Apologia ao Cristianismo Confirmação dos Dogmas cristãos Contrários à filosofia pagã Patrística Séc. IV – VIII Conciliação entre a Razão e a Fé Influência da Filosofia Platônica Maior Expoente: Santo Agostinho Objetivo: Convencer as autoridades romanas através da pregação e conquista espiritual Escolástica Séc. IX – XVI Sistematização da Filosofia Crista Influência da Filosofia Aristotélica Maior Expoente: Tomás de Aquino Educação Romana (Carlos Magno) ligada a Igreja Objetivo: harmonização entre a fé cristã e a Razão AULA 3 – SANTO AGOSTINHO Agostinho de Hipona (354 – 430) Até os 32 anos: o Ligado aos prazeres mundanos o Professor de Retórica o Teve um filho – relação escusa Formação Intelectual: o Fundamentado na teoria de Cícero (ecletismo) e ao hedonismo o Maniqueísmo o Contato com o Ceticismo (Pirronismo) e o Neoplatonismo Crise Existencial aos 32 anos Converte-se ao Cristianismo Superioridade da Alma Humana O Espírito sobre o corpo Criada por Deus para Guiar o corpo a prática do bem Predestinação e Graça divina Liberdade Harmonia entre as ações humanas e a vontade de Deus Graça Divina Retorno ao caminho de Deus Esforço pessoal + concessão Divina Exclusiva para os PREDESTINADOS Influência nas Reformas Religiosas do séc. XVI Contexto e conceitos Fim da Filosofia Helenística Indivíduo Salvador Vontade o Força que determina a vida Pecado o Uso da vontade para uma inclinação/tendência má Vontade Humana e não da Razão Fé Cristã x Razão Baseado em Isaías crer para ver Fé ilumina os caminhos da Razão Resquícios do Helenismo em Agostinho Maniqueísmo: Bem e Mal (Luz e Trevas) Distanciamento de Deus Inclinação natural para o mal Solução: Doutrinamento Ceticismo o Desconfiança nos dados sensoriais Platonismo o Busca pela verdade (doutrinamento religioso) o Olhos do corpo luz natural para iluminar o Olhos da alma luz Divina para visualizar as verdades eternas PENSAMENTO CRISTÃO Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 AULA 4 – SÃO TOMÁS DE AQUINO Escolástica Inspiração: Aristóteles Início: Carlos Magno – Século VIII Estímulo à cultura Criação de escolas: tradição romano-católica Os Universais Aristotélicos (linguagem) Problemas: harmonização entre a Fé e a Razão Fase: o 1ª perfeita harmonia entre fé e razão o 2ª grandes sistemas filosóficos o 3ª decadência – diferença entre fé e razão São Tomás de Aquino (1226 – 1274) Nasce e morre na Itália Defende as revelações do cristianismo Principal influenciador de sua teoria: Aristóteles Teoria como instrumento para o Cristianismo Princípios Aristotélicos no Pensamento de São Tomás de Aquino Importância da Realidade Sensorial Princípio da não-contradição (o ser é ou não é) Princípio da Substância o Substância (essência do ser) e Acidente (não essencial do ser) Princípio da Causa Eficiente o Ser Contingente e Ser Necessário Princípio da Finalidade o Todo Ser Contingente existe para uma causa final (missão) Princípio do Ato e da Potência o Ato: presente, existência atual o Potência: capacidade real do ser, dimensionamento Ser e Essência: Ideia do “vir a ser” não é auto determinada procede de Deus Provas da Existência de Deus 1ª: Primeiro Motor o Todo movimento é movido por outro ser 1ª Deus 2ª: A Causa Eficiente o Redefinição das coisas primeira causa é Deus 3ª: Ser necessário e Ser contingente o Existe, mas pode deixar de existir Deus só existe 4ª: Os graus de perfeição (qualidade) o Graduação (mínimo e máximo) máximo é Deus 5ª: A Finalidade do Ser o Passagem do conhecimento não se dá pela racionalidade e sim por Deus (iluminar o caminho) O “Mérito” de Tómas de Aquino Lei Divina o 10 mandamentos Lei Eterna o Plano racional de Deus Lei Natural o Lei Eterna na criatura natural Lei Positiva o Lei feita pelos homens Ética o Agir de acordo com a Natureza Racional Livre-arbítrio o Só é racional se preceder das Leis Divinas CIÊNCIA MODERNA Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – SURGIMENTO DA CIÊNCIA MODERNA As Ciências Período: o Renascimento Cultural Valores: o Inversão de Valores o Teocentrismo Antropocentrismo o Racionalismo o Autor: artista e cientista Nasce uma nova concepção do mundo o As Ciências Particular: um objeto específico Geral: fenômenos se repetem na natureza Galileu Galilei (1564 – 1642) Influência: o Nicolau Copérnico (1473 – 1543) Heliocentrismo Invenção do Telescópio Aprofundamento dos estudos de Copérnico Julgado pela Inquisição (1533) Pena: Desmentir sua teoria Método Científico (3 princípios) 1º Observação 2º Experimentação 3º Regularidade Matemática Hipótese o Explicação dos fenômenos concebida com base na reflexão e a partir da qualse fará a observação, visando à sua verificação “Ao investigar um fenômeno da natureza, primeiro concebo com a mente” (Galileu Galilei) Isaac Newton (1642 – 1747) Lei da Gravidade Universal e os Fundamentos da Mecânica Clássica Explicação da movimentação do universo Problemas com a Igreja Inglesa Leis perfeitas Somente poderiam ser estabelecidas por Deus Complexidade das Leis Universais Deus não interfere na vida dos homens Desenvolvimento Científico e a Realidade Ciência e Progresso Tecnologia Novas técnicas Mudança no cotidiano Neutralidade da Ciência? Sentido econômico e político x neutralidade Poder = detenção de conhecimento científico Atuação científico-político-econômico Reflexão sobre finalidades As Ciências Humanas Adam Smith (1723 – 1790) o “A Riqueza das Nações” Nasce a 1º Ciência Humana: ECONOMIA Século XIX e XX: Desenvolvimento das outras Ciências Humanas o Sociologia, História, Geografia Política, etc. Utilização das Ciências Naturais e Formais para iniciação dos estudos Sociais Problema das Ciências Humanas o Objeto de estudo coexiste com o Sujeito (pesquisador) o Impossibilidade da objetividade e do distanciamento o Complexidade dos fenômenos humanos (impossibilidade de formular modelos fixos) o Problemas na experimentação AULA 2 – FRANCIS BACON E O MÉTODO CIENTÍFICO Francis Bacon (1561-1626) Método Científico Grupos científicos o Poesia Ciência da imaginação o História Ciência da memória o Filosofia Ciência da razão Os Ídolos o Da tribo o Da caverna o Do foro o Do teatro As tábuas do conhecimento o Da presença o Da ausência o Da comparação RACIOCÍNIO INDUTIVO Falhas do Método de Bacon o Pouca relevância para a formação de hipóteses o Pouca importância para dedução matemática AULA 3 – RACIONALISMO CARTESIANO René Descartes (1596 – 1650) Influência: Renascimento Cultural Sistema filosófico o Conjunto coerente de conhecimento o Responder todas as questões filosóficas o Busca de respostas nas ciências humanas igual as respostas das ciências naturais O Princípio da Dúvida CIÊNCIA MODERNA Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 Desconfiança dos saberes passados e dos sentidos Realidade enganosa Flexibilização entre sonho e realidade “Faculdade de Entender” Verdade absoluta o Capacidade de contestar Fruto da Razão o Capacidade de pensar (o que nos define homens) o Pensamento sem separação ao homem “PENSO, LOGO EXISTO” (R. Descartes) O “eu” pensante (conhecimento verdadeiro) Mais real do que o mundo físico (mutável) Metafísica Descoberta da alma por si mesma Concepção de Deus Crio (pensamento) o ser perfeito, logo, ele existe Propriedades quantitativas Possibilidade de entendermos os objetos Racionalismo x sentidos O Método Racional Relação com a Matemática Decomposição de problemas complexos em partes menores Facilidade de compreensão Assim como os problemas matemáticos, os objetos materiais poderiam ser decompostos também (exceção: a Alma – consciência pura, não ocupa espaço) Homem corpo duplo Corpo (extensão) e Alma (consciência) Separação entre matéria e pensamento Conhecimento Originário de uma elaboração individual. O Ser se origina na Razão Razão antecede e explica todo o Real AULA 4 – O DISCURSO SOBRE O MÉTODO Publicação em 1637 – Matemática e Filosofia Modelo QUASE matemático para conduzir o pensamento humano Ideia de um método universal para encontrar a verdade Argumentos para a existência de Deus Os quatro passos o Recepção cética das informações o Análise e divisão o Síntese do mais simples ao mais complexo o Enumerar e revisar A prova ontológica o A si mesmo o A existência de Deus AULA 5 – EMPIRISMO Século XVII Origem: Inglaterra Temas o Busca do conhecimento na Natureza o Questionamento sobre o pensamento de René Descartes Refuta-se o racionalismo matemático Teoria do Conhecimento de Aristóteles Conhecimento sensível x contato com o mundo das ideias “Nada está no intelecto sem antes ter passado pelos sentidos” (Aristóteles) AULA 6 – EMPIRISMO: JOHN LOCKE (1632-1704) Experiência como Construção da Razão e do conhecimento Refuta a Razão Inata Sentimento/Sentidos obtenção de conhecimento Ideia da Tabua Rasa do conhecimento Conhecimento Reflexão dos Sentidos obtidos pela Experiência Ideias Simples o Surgem dos sentidos e da Reflexão – Qualidade dos objetos o Primárias: características físicas concretas do objeto o Secundárias: características abstratas do objeto Complexas o Combinação de ideias simples Ex:. Ideia de infinito (espaço + duração + quantidade) Sentido Moral o Aperfeiçoar a vida dos homens o Preocupação com o caráter social da existência humana AULA 7 – EMPIRISMO: DAVID HUME (1711-1776) Conhecimento Fruto das impressões e da articulação de ideias Fatos concretos percebidos pelo sentido devem ser aceitos sem necessitarem demonstrações matemáticas CIÊNCIA MODERNA Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 3 o Ex:. Movimento: traz a intuição do conceito de espaço e tempo Conhecimento bases concretas Além do concreto sem significado o Ex:. Palavra sem sentido para uma pessoa Limitação do conhecimento Tendência a estabelecer relações de causalidade Relação de Causa e Efeito Estão ligadas a Crença Hábito da natureza causalidade Repetição de fenômenos leva a acreditar que sempre se repetirão Crítica ao Princípio da Causalidade Questionamento da tradição metafísica Discute a questão dos “milagres” “O milagre é impossível porque contraria a experiência, as leis da natureza. Em compensação, a crença popular nos milagres - perfeitamente explicável pelas leis que governam a imaginação crédula dos homens” (David Hume) Sentido Moral Única certeza que a filosofia nos proporciona Moral Conjunto de Virtudes Aprovadas pela Sociedade conforme sua Utilidade Visão utilitarista da moral AULA 8 – O CRITICISMO Teoria do Conhecimento Entendimento sobre a razão 1º Regra do conhecimento: causalidade Causa = espaço e tempo determinado Ideia de Deus, Liberdade e alma = desconhecida = não possui nem espaço nem tempo = coisa em si Conhecimento = mundo dos fenômenos perceptíveis Oposição à metafísica (não há experiência) RACIONALISMO e EMPIRISMO o Síntese o Conhecimento RAZÃO FENÔMENO Necessidade mútua para o conhecimento Composição, matéria e forma Questionamento racional prévio AULA 9 – IMMANUEL KANT Quem foi Kant: Origem: Alemanha Hábitos Metódicos Professor Universitário de sua cidade Natal Nunca saiu de sua cidade Descrição metódica dos seus conceitos Questiona a validade do nosso conhecimento e de nossos valores Crítica do Conhecimento = pré-requisito da Filosofia Teoria do conhecimento (o que posso saber? O que posso fazer?) Desvendamento do Mundo = Intuição Intuição Pura (à priori): o Perceber antes da experiência o Formado pelo espaço (sentido externo) e pelo tempo (perceber a nós mesmo) Intuição Empírica (à posteriori): o Associação da razão com a experiência o Questionamento – pensamento sobre ele o Depois da experiência Ciência = Atividade que busca estabelecer uma relação entre as formas gerais da razão e o mundo dos fenômenos Intuição = Forma passiva de obter o conhecimento Entendimento = forma ativa de obter o conhecimento Entendimento leva a Juízos o Juízo Analítico: Constatação simples (Ex: Todo homem é animal) o Juízo Sintético: Agregador de conhecimento (Ex: lei da física expressa por uma equação) Ciência: elaborar juízos sintéticos a partir da experiência e do conhecimento teórico Filosofia: indagar as razões que tornam possível o conhecimento AULA 10 – IMMANUEL KANT: SÍNTESE ENTRE RACIONALISMO E EMPIRISMO Conhecimento: razão e fenômeno o Necessidade mútua para o conhecimento o Composição: matéria (conforme se apresentam) e forma (nossa racionalidade) o Questionamento racional prévio (“quem não sabe o que busca não identifica o que acha”) ÉTICA Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – INTRODUÇÃO À ÉTICA Juízo de Valores Dizer ou não a verdade Influência cultural Criação de princípios e valores Valores possuem caráter social Valores passado herdados normas Autonomia o Confrontar valores estabelecidos Normas – necessidade de legitimação o Grande abrangência o Flexibilidade das situações o Princípios morais Moral o Conjunto de valores o Variáveis com o tempo o Sobrevivência do ser humano AULA 2 – CONCEITOS (ARISTÓTELES E KANT) Aristóteles Todas as coisas possuem uma finalidade A FINALIDADE é a FELICIDADE o Alcançada pela virtude o Virtude = Equilíbrio O que é uma vida virtuosa? o Justa medida o Equilíbrio entre o positivo e o negativo Três tipos o Prazeres o Politica o Contemplativa Kant e a Lei moral Deus, Alma e Liberdade o Não se submetem à causalidade o Não existem o Não restrição à liberdade O imperativo categórico o Regra moral o Ética = Dever A lei moral é à PRIORI Cada ser humano deve buscar o Perfeição própria o Felicidade do outro Princípio da lei universal o Interna = direito natural o Externa = direito positivo AULA 3 – SPINOZA: DEUS E NATUREZA Barouch de Spinoza (1632-77) Origem: Península Ibérica (Judeu) Radicado na Holanda Não se identifica com a ortodoxia judaica Excomungado por heresia da comunidade judaica Tradição ideológica o Rigor lógico o Matemática e Geometria União entre corpo e alma Cisão com o pensamento de separação entre corpo e alma Ética em Spinoza Até onde alcança o poder da nossa liberdade Escolhas Consequências Norma ética à priori Escolhas trazem responsabilidades AULA 4 – SPINOZA: AUTONOMIA, RESISTÊNCIA E ÉTICA Substância Toda realidade que existe no universo Infinita, indivisível e causa de si mesma Deus Expressão de poder (potência infinita) o Ex:. criação do mundo Natureza o Modo de apresentação da divindade Rejeita a Ideia de Deus Transcendente Deus Imanente Produção e Produto da Substância Extensão matéria, corpo Pensamento ideias, metafísico Corpo e pensamento são partes de uma mesma coisa Substância Se a Substância é a expressão máxima de Deus, o homem é também, parte deste Deus, já que é formado, também, pela Substância Liberdade em Espinosa Liberdade Ilusória Homem faz parte de um todo mal compreendido. Busca apenas satisfazer desejos determinados Irracionalidade dos desejos Real estado de Liberdade Busca pelo conhecimento das causas das nossas necessidades. Entendimentos dos motivos que levam as coisas a ser o que são. Busca do conhecimento de nós mesmo nos aproxima de Deus ÉTICA Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 Autonomia Conhecimento pleno das potencialidades sobre seu corpo e seus pensamentos Resistência Engajamento contra os meios que restringem a liberdade Luta para obter o conhecimento pleno Ética Noção de Espinosa aproxima-se do relativismo A única virtude possível é o conhecimento! AULA 5 – ÉTICA EM MARX Quem foi Karl Marx • Origem: Alemanha • Multidisciplinar • Observador dos processos históricos do Século XIX • Mudança revolucionária • Filosofia vinculada a “práxis” o Interpretar e agir, mudar AULA 6 – IDEALISMO HEGELIANO Friedrich Hegel (1770 – 1831) Lógica Dialética (Hegeliana) Conhecimento Abstrato e Conhecimento Real Razão realidade objetiva das coisas Rompe com a busca da Verdade atemporal realidade em constante transformação História manifestação da razão Evolução do Espírito do Mundo contradição (tese/Idéia, antítese/Natureza e síntese/Razão) Razão Subjetiva Subjetivação da Razão no indivíduo Razão Objetiva Vontade coletiva (cria-se instituições) Razão Absoluta Síntese final (Filosofia) História da Filosofia História do Crescimento da Autoconsciência AULA 7 – MATERIALISMO HISTÓRICO Apropria-se do Idealismo Hegeliano História como processo e, o método dialético (tríade) Inverte o foco da análise de Hegel Do Idealismo para o Materialismo Histórico Condições materiais determinam o Ser e o Devir. Conjunto de Relações Econômicas e Sociais Superestrutura o Conjunto de relações de Produção Estrutura Problemática Divisão de Classes e a Propriedade Privada Classe Dominante o Controladora dos meios de produção Classe Dominada o Controladora da força de trabalho Relação antagônica entre as classes Ruptura: Revolução Leis da História Sistema antigo (escravidão) Sistema Feudal (servidão) Capitalista (trabalho assalariado) Capitalismo Intensificação das Forças Produtivas Burguesia o Detentora da propriedade privada (máquinas e fábricas) Proletariado o Repartição de riquezas desfavoráveis Desequilíbrio de poderes Solução: Revolução Proletária AULA 8 – OS QUATRO TIPOS DE ALIENAÇÃO Alienação em relação ao produto do trabalho Em relação ao processo de produção Em relação à existência do indivíduo enquanto parte do gênero humano Em relação aos outros individuos VERDADE Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – SISTEMA DE VALORES Características apreciáveis Mutáveis ao longo do tempo Várias verdades Afirmada por instituições A identidade é moldada a partir de afirmações Discurso verdadeiro o Efeito de poder Monopólio do discurso Sociedade o Incluídos o Excluídos AULA 2 – RELATIVISMO MORAL E DOGMATISMO Relativismo moral Aceitar todo conhecimento como válido Impossibilidade de certeza absoluta Semelhança com o Ceticismo Dogmatismo Tendência de um indivíduo de afirmar ou crer em algo como verdadeiro e indiscutível o RELIGIÃO o FILOSOFIA Certeza de atingir as verdades absolutas “Fechamento” epistemológico Perda da capacidade crítica AULA 3 – FENOMENOLOGIA Edmund Husserl (1859 – 1938) - ALE Formulação do pensamento filosófico Tentativa de superar a visãoEmpirista e da Idealista. Impossibilidade de Separação entre o Idealismo (consciência) e o Empirismo (coisas). A consciência só tem sentido quando aplicada as coisas. Percepção do mundo “Toda consciência é consciência de alguma coisa” Apresentação (das coisas) através dos FENÔMENOS Conhecimento de um estado mental Método para obter “maneiras de ver” Negação à metafísica = toda resposta se encontra no plano concreto Nega o criacionismo Consciência Intencional e sem conteúdos pré- estabelecidos Opera com os fenômenos. AULA 4 – EXISTENCIALISMO Jean-Paul Sartre (1905 – 1980) – FRA Influenciado pela Fenomenologia de Husserl Para Sartre: “A existência precede e governa a essência” Ainda resquícios do pensamento de Husserl Objeto de estudo: SER EM SI (natureza) e o SER PARA SI (homem) Homem Inexistência de Essência Consciência = VAZIO (Nada) As formas que construímos nossas vidas, constrói, também, a nossa consciência. Individualismo da construção da consciência. Palavra chave para a ação – LIBERDADE Liberdade = capacidade de escolhermos as decisões e assumir nossa responsabilidade. Construção da nossa liberdade Sentido para nossa existência Subjetivação do Ser Humano Sentimento de Angústia Consciência do Nada x Exercer a Liberdade. “O Homem, sendo condenado a ser livre, carrega o peso do mundo inteiro sobre seus ombros, é responsável pelo mundo e por si mesmo enquanto maneira de ser” (SARTRE, Jean-Paul; “O ser e o Nada”) Críticas do existencialismo: Ação de má-fé (contra o direito de liberdade) Característica da ação social humana Escapismo das responsabilidades Rejeição da liberdade Abrir mão de ser um ser-para-si, transformando- se em um SER EM SI. Sociedade e indivíduo no existencialismo Necessidade de relacionar-se Ser é existir, e existir é se relacionar, ser notado Necessidade do outro para sabermos quem somos Analise do ser só pode ser feita pelo outro Porém, viver apenas em função dessa análise do outro, é viver “em um inferno”. Sentido Ético Forma como a existência é construída Liberdade = responsabilidade Omissão = esvaziamento da existência AULA 5 – NIETZSCHE E FOUCAULT Friedrich Nietzsche (1844 – 1900) Critica o pensamento Platônico e Socrático: VERDADE Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 O conhecimento verdadeiro é histórico e não único Homem Racional e conceitual x Homem Intuitivo (artista) Filosofia: da busca pela adequação à criação Michel Foucault (1926 – 1984) Conhecimento se faz através das possibilidades das condições históricas Mudam as condições muda-se o conhecimento Verdade doutrinamento do conhecimento Poder de gerar constrangimentos aos indivíduos “Homogeneizar” o comportamento MODERNIDADE Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – MODERNIDADE Dois momentos históricos: Revolução Industrial (1760 – Inglaterra) – marco econômico e social Revolução Francesa (1789-99) – marco político e social Choque entre o passado e o futuro Karl Marx Visão otimista Desenvolvimento burguês o Exploração econômica Desenvolvimento da História CAPITALISMO SOCIALISMO COMUNISMO Racionalismo Desencantamento com o mundo AULA 2 – MAX WEBER Do RACIONALISMO à RACIONALIZAÇÃO Visão PESSIMISTA 1. Racionalização das instituições EFICIÊNCIA 2. Burocratização excessiva 3. Hierarquização e inflexibilidade 4. Perda da sensibilidade (tecnicismo) 5. Degradação do ser humano 6. Crescente racionalidade FORMA de DEGRADAÇÃO AULA 3 – JÜRGEN HABERMAS Fuga do Paradigma da Produção1 Novo Paradigma: a COMUNICAÇÃO Abertura para a emancipação do ser humano SISTEMA Universo do Trabalho o Ação racional o Dominação – Racionalidade Instrumental Mundo da Vida o Interação = ação comunicativa o Sofre influência do sistema o Não é dominado pelo sistema o Racionalidade Debate Supera a alienação o Construção do processo crítico o Democracia Ideal Esfera pública livre Deliberativa o Linguagem – POLITICAMENTE CORRETO – para eliminar a opressão 1 Análise da Modernidade através do processo econômico FILOSOFIA POLÍTICA Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – CONCEITO ARISTOTÉLICO Surgimento da Filosofia Política Grécia Clássica Participação cotidiana dos cidadãos Esvaziamento da participação política Restrito às eleições Política, um “mal necessário” Pensar como parte integrante da existência do indivíduo Aristóteles e a Política Todas as coisas possuem uma finalidade o Política Justiça e Felicidade Multidisciplinar Indivíduo x Estado Pólis – emanação da amizade e da natureza humana Autonomia e autossuficiência VIDA VIRTUOSA AULA 2 – CONCEITO PLATÔNICO Obra: “A REPÚBLICA” Teoria do conhecimento Educação Importância dos filósofos na política o ESTADO – corpo ideal Cabeça Razão SABEDORIA Peito Vontade CORAGEM Ventre Desejo MODERAÇÃO O Estado Ideal o Governantes – FILÓSOFOS o Guerreiros – PROTEÇÃO o Trabalhadores – SUSTENTO A Cidade Justa Educação para todos, sem distinção de gênero o Até os 20 anos – Trabalhadores o Até os 30 anos – Guerreiros o Até os 50 – Filósofos Relações pessoais independentes o Bom governo Destituição Do afeto familiar Da Propriedade Privada Fazer o bem AULA 3 – MAQUIAVEL: O PRÍNCIPE Contexto do Renascimento Cultural Funcionário do Reino de Florença Influência do Papado na política O Príncipe (1532) Manual do Bom Governo Manter o poder Contexto da centralização dos territórios italianos Pensamento absolutistas – práticas autoritárias Virtú e Fortuna Elementos necessários para governar FORTUNA o Instável o Possibilidade de obter através da força VIRTÚ o Elemento central para exercer o poder o Capaz de vencer a instabilidade da Fortuna AULA 4 – MAQUIAVEL: TITO LÍVIO Estado do Bem Comum Estado Maquiavélico A ética prevalece sobre a política A política prevalece sobre a ética Aristóteles, Agostinho, Tomás de Aquino Maquiavel Virtude – elevação espiritual ou moral Virtude – instrumento ou conjunto de qualidades nas mãos de um político Discursos sobre a 1ª. Década de Tito Lívio Alusão à República Romana (509 a.C. – 27 a.C.) Caráter o Lutas sociais o Ampliação das Liberdades o Liberdade como bem social comum Concepção cíclica da História o Tirania dos príncipes autoritários seria o início de um governo republicano AULA 5 – CONTRATUALISMO: THOMAS HOBBES Idade Moderna – Europa Continental o Absolutismo Maquiavel e Boussuet POLÍTICA Jogo de aparências Fazer o Bem X Bom governo MORAL Separada da política Ações extremas = Equilíbrio FILOSOFIA POLÍTICA Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distânciawww.stoodi.com.br 2 o Na Inglaterra – instabilidade política (Séc. XVII) Revolução Puritana (1640-49) Revolução Gloriosa (1688) Abolição do Absolutismo Thomas Hobbes (1588-1679) Obra: O LEVIATÃ o Sociedade: convenções e acordos livres o “O homem é o lobo do homem” o Aproximação à realidade/Nega a subjetividade de outras concepções Critica Descartes o “Eu penso” – advêm de um corpo material o Portanto o pensamento é material e não inato o Resultado da percepção dos sentidos o Sentido de movimento (Corpo Movimento) Toda a ação humana Busca de prazer Homem ser dotado de paixões O Estado de Natureza Autopreservação X Estado de Guerra Violência ausência de bons princípios Irracionalidade ou racionalidade parcial Impossibilita o progresso o Filosofia Estabelecer a paz entre os homens Não busca a verdade Utilitarismo otimizar o “bem estar” social O Contrato Estabelecido através da RAZÃO Evita a guerra de todos contra todos Abrir mão dos direitos e liberdade individuais Assegurar a paz e uma vida longa e próspera Centralização do poder nas mãos do Estado o Monopólio da violência o Utilização da força para manter a paz A força do Contrato FRACO – o ser humano é movido pelas paixões Como corrigir? Através da força um novo contrato Soberano – centralizar o poder Legitimar as leis e justiça através do exercícios do poder Medo da repressão superação dos instintos mais violentos Estabelecimento do contrato passagem do Estado de Natureza para o Estado de Sociedade Liberdade X Necessidade = Sobrevivência Viver em sociedade NÃO é NATURAL O legado de Hobbes Axioma Hobbesiano o Homens LIVRES, IGUAIS, DIREITOS o Compromissos e obrigações ligados à escolha CONTRATO Ordem política legítima o Contrato entre as partes – HOMENS LIVRES o De quem é a obrigação de legitimar e fazer valer as os contratos? DO ESTADO AULA 6 – CONTRATUALISMO: J. LOCKE – PARTE 1 Pano de fundo histórico Revolução Gloriosa (1688-89) o Derrubada do Absolutismo o Restrição ao poder absoluto PARLAMENTARISMO Ideário do Liberalismo o Individualismo o Estado de Natureza X Estado de Sociedade o Conceito de Contrato Social o Refuta a tese “monárquica” de Hobbes Passagem do Estado de Natureza para o Estado de Sociedade Civil Obra: “Segundo Tratado sobre o Governo Civil” O Estado de Natureza o Direitos irrefutáveis (Lei Natural) Vida, Liberdade, Propriedade o Estado regido pela razão Sem subordinação lei natural o Responsabilidade pelos seus atos/obras Livre acesso dos bens da natureza aos homens Trabalho é a possibilidade de construir bens particulares (Propriedade Privada) o Visão utilitarista da propriedade privada O que limita a vida no Estado de Natureza? o Preocupação em relação ao crescimento da população – ESCASSEZ o Invenção do dinheiro A criação do Estado Garantir os direitos, justiça, defesa da vida, da liberdade e da propriedade privada ESTADO – representante dos interesses individuais JUSTIÇA – leis constituídas em benefício de todos AULA 7 – CONTRATUALISMO: J. LOCKE – PARTE 2 O Contrato ESTADO – fundado na confiança PODER – legitimado no consentimento dos governados ESTABELECIMENTO do ESTADO o Entre governantes e governados o Garantir a vontade de todos, direitos individuais PRINCÍPIO REVOLUCIONÁRIO Quebra do contrato entre as partes Direito à resistência A REVOLUÇÃO no PENSAMENTO de LOCKE FILOSOFIA POLÍTICA Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 3 o Movimento orbital, regular, periódico o Substituição e reestruturação do mesmo sistema o Sem mudanças MACRO o Retorno ao ponto inicial INFLUENCIADOR da FILOSOFIA ILUMINISTA e REVOLUÇÕES ILUMINISTAS O Legado de John Locke Garantia dos Direitos Naturais Eleições Regulares Democracia Moderna Separação entre Executivo e Legislativo Valorização do trabalho humano Direito e preservação da propriedade privada AULA 8 – CONTRATUALISMO: J. J. ROUSSEAU Pano de fundo Século XVIII auge do Iluminismo – séc. das luzes o Decadência do Antigo Regime Voltaire, Montesquieu, Diderot, D´Alembert Momento anterior e contemporâneo da Era das Revoluções IDEIAS de ROUSSEAU Influência de M. Montaigne Valorização da natureza Antítese entre Civilização e Natureza Estado de Natureza Civilização Igualdade Desigualdade Bondade humana Violência Felicidade Corrupção Mito do Bom Selvagem Degeneração Humana Desaparecimento da visão evolucionista do progresso (Hobbes e Locke) Motor de mudança – Propriedade Privada Pessimismo em relação ao retorno ao Estado Novo O que é positivo na civilização? Como recuperar-se dos prejuízos da civilização? AULA 9 – KARL MARX A experiência soviética 1917 – Revolução Bolchevique 1922 – Formação da URSS Líder ideológico – Lênin Poder centralizado no Partido Comunista – único Sovietes – “Ditadura Democrática” o Aproxima-se das ideias de Rousseau o Limite – implementação e manutenção do socialismo Falência da Revolução o Morte de Lênin (1924) o Stalinismo (1924-1953) Totalitarismo Crimes de guerra Estagnação econômica/corrupção generalizada/violência política Crítica ao Marxismo o Atraso/estagnação o Visão reducionista do Marxismo o Apego exclusivo à economia AULA 10 – GEOTG LUKÁCS “História e Consciência de Classes” o Dois fatores chaves na tese do livro Releitura do conceito de alienação Não dependência do modelo sócio econômico para a Revolução o Conceito de alienação em Lukács Reificação (coisa) do indivíduo o O trabalhador é uma peça no sistema o Expansão – a sociedade civil é uma peça do sistema o Vantagem – mínimo necessário X enriquecimento o Manter a vida social em troca da perda da personalidade o Fator da não dependência Alemanha pós 1ª. Guerra Racionalismo burguês X Consciência Revolucionária Cultura – fator revolucionário AULA 11 – ANTONIO GRAMSCI Contexto do Fascismo na Itália CADERNOS DO CÁRCERE o Superar o determinismo econômico o Reelaboração da figura do Estado no Capitalismo o Manutenção do poder pela classe dominante Papel do intelectual o Sustentação moral e da cosmovisão o Construção de consenso social o Ruptura através da esfera intelectual o Nascimento de uma nova hegemonia o Visão mais “dura” da Revolução LÓGICA Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – INTRODUÇÃO Estrutura formal do pensamento o Princípio da argumentação, independente do seu conteúdo Origem – Aristóteles – crítica ao pensamento platônico o Tendência ao relativismo o Dialética X Verdades demonstráveis Teoria das proposições o Proposição – enunciado de um juízo o Predicado a um sujeito o Proposição – termos/juízo/raciocínio Exemplo: O personagem é alto Termos: “personagem” e “alto” o Compreensão – entendimento o Extensão – alcance Divisão dos termos o Gênero, espécie e indivíduo O indivíduo contém gênero e a espécie Busca-se atingir teorias gerais e não específicas AULA 2 – DOUTRINA DO SILOGISMO Forma de raciocínio Conhecimento das causas Tornar as afirmações verdadeirasou falsas Partir das premissas para chegar às conclusões A matemática utiliza-se desta ferramenta (DEDUÇÕES) INDUÇÃO x DEDUÇÃO o Repetição de casos individuais (I) o Aplicação direta comparativa (D) o Formação de conceitos (LEIS) Analogia – a partir da comparação se estabelece a indução Exemplo Considerando como verdadeiras as premissas: Todo M é P. Algum S é M. Podemos concluir que: a) Todo S é P b) Algum S é P c) Nenhum S é P d) Algum M não é P AULA 3 – CONHECIMENTO NÃO DEMONSTRATIVO Axiomas: verdades absolutas, não necessitam de demonstração. Senso inicial da construção do conhecimento. Exemplo: O todo é maior que a parte Postulados: ponto de partida para sustentar um sistema teórico a partir da demonstração. Exemplos: Entes primitivos da geometria. Ponto, reta e plano Definições: chaves para atingir os conceitos o Definição nominal: nome empregado ao objeto o Definição real: natureza do objeto AULA 4 – A LÓGICA FORMAL Modelo Aristotélico Três Leis da Lógica Formal Lei da Identificação o A = A Lei da Não Contradição o A ≠ B Lei do Terceiro Excluído o A = B ou A ≠ B Não leva em conta as transformações mundanas AULA 5 – A LÓGICA DIALÉTICA Hegel (1770-1831) Leva em consideração o “vir a ser” Raciocínio na Lógica Dialética 1. Tese 2. Antítese 3. Síntese Em toda mudança há permanência Leis da Dialética o Unidade e luta dos contrários o Negação da negação o Transformação P M S ESTÉTICA Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – CONCEITOS GERAIS Reflexão sobre a beleza e as artes o Perceber o belo as reações a partir desta percepção Seja no plano do sentimento ou do pensamento Platão Comunhão entre: o Conhecimento – O VERDADEIRO o Ética – O BEM o Estética – O BELO o Formas perfeitas – CONHECIMENTO VERDADEIRO o Objeto de arte – CÓPIA IMPERFEITA DA NATUREZA Afastamento do conhecimento verdadeiro Aristóteles Beleza – ORDENADA e SIMÉTRICA Catarse – POSSIBILIDADE de TRANSMISSÃO de SENTIMENTO (obra para o observador) ATRAVÉS de UMA PEÇA ARTÍSTICA o Purificação e aprendizado após a CATARSE AULA 2 – PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS Kant O belo é aquilo que agrada universalmente sem que haja uma explicação para isso A capacidade julgadora (do que vem a ser belo) está em cada indivíduo Fator predominante – PERCEPÇÃO Hegel ARTE – desenvolvimento do espírito através do mundo real Devido à mudança do espírito, a visão do que é arte também mudará. o Diversidade de critérios Experiência estética – Fruto do universo observador o Não visa ganho ou prática AULA 3 – ARTE E ESTÉTICA ARTE – Atividade de produzir algo Da representação para a apreensão da natureza Processo intuitivo do artista Abertura de novas perspectivas sobre a visão de mundo Nos coloca em contato com a experiência Max Horkheimer Arte, Filosofia e Literatura – representam a maior expressão e significado de mundo Filosofia – opera por meio do conceito Arte – Baseia-se na intuição e na forma como ela é percebida ou vivida a partir dos nossos sentidos AULA 4 – ARTE AUTÔNOMA Séc. XVI – Mecenas, Igrejas, Estado Séc. XIX – Mercado Capitalista Autonomia castrada por autonomia cercada Imposição de padrões artísticos “aceitáveis” Transformação da obra de arte em mercadoria Debate sobre o que é arte ou não o Surgimento de escolas como o DADAÍSMO e SURREALISMO Abolir fronteiras entre o sonho e o real Representação de peças do cotidiano Difícil compreensão para o observador leigo Muitas são produzidas apenas para debater os princípios da arte Produção da arte conceitual (ideia à frente da produção artística) AULA 5 – SCHOPENHAUER: UMA VISÃO SOBRE A ESTÉTICA Retomada do princípio platônico sobre a separação entre essência e aparência Aparência – é a forma como o mundo se revela a nós Essência – vontade irrefreável, querer irracional e inconsciente, não conhece limites, passando a ser a própria essência do mundo Visão pessimista da existência do homem o Destino – dor, sofrimento, angústia, tédio o Saída – experiência estética (êxtase) AULA 6 – ARTE E REALIDADE NATURAL Arte e Técnica (W. Benjamin – 1892-1940) A arte possui uma interpretação com o meio que é criada ESTÉTICA Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 Revolução da arte (fotografia e cinema) Aura da obra Maior aproximação ao público Ampliação da contemplação artística Unicidade – pluralidade Declínio da aura Grande revolução – cinema Arte e Indústria (Horkheimer e Adorno) Instituto de Pesquisas Sociais – Frankfurt – 1923 Influência de Lukács Contexto Entre Guerras Triunfo do racionalismo pós Iluminismo – razão instrumental Arte adquire características da indústria cultural FILOSOFIA – desvendar o teor da verdade. ESCOLA DE FRANKFURT Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 1 AULA 1 – TEORIA CRÍTICA DA SOCIEDADE A Escola de Frankfurt (Instituto de Pesquisa Social) Origens Alemanha – década de 1920 Contexto da República de Weimar 5ª. Geração da Filosofia Alemã o 1ª. Geração – Kant e Hegel o 2ª. Geração – Marx e Engels o 3ª. Geração – Nietzsche o 4ª. Geração – Heidegger, Husserl, Hartman Filósofos e cientistas sociais Adorno, Horkheimer, W. Benjamin, Marcuse e Habermas Novas expressões o Cultura de massa o Indústria cultural Sucumbiu com o Nazismo Escola de Frankfurt → Universidade de Columbia (EUA) A Teoria Crítica da Sociedade A sociedade da razão caminhou para o Totalitarismo Decepção com o racionalismo contemporâneo Quebra do paradigma proletário União entre Materialismo Histórico e Psicanálise Novo conceito: MARXISMO CULTURAL o Revolução através da cultura e dos sistemas educacionais o Crítica ao caráter empírico das ciências humanas Cultura – elemento de transformação social Marxismo – explica a formação das classes sociais e o funcionamento da sociedade Psicanálise – explica a formação do indivíduo como elemento Propostas: o Dialética para entender a sociedade o Contra a fragmentação da ciência o Teoria da Crítica da Sociedade no lugar da autocrítica do esclarecimento e da visualização das ações de dominação social o Confronto entre ciência e cultura Superar a crise da razão Reorganizar a sociedade AULA 2 – MARK HORKHEIMER 1895-1973 Judeu – família abastada Influência do pensamento de Schopenhauer Obras: 1933 – Materialismo e Moral 1937 – Teoria Tradicional e Teoria Crítica 1947- Eclipse da Razão 1970 – Teoria Crítica ontem e hoje O Pensamento de Horkheimer Teoria Crítica Transversal Conjunto de concepções da Escola de Frankfurt o Ponto de partida – Marxismo Oposição à teoria tradicional Teoria Marxista: o Não pretende a visão conclusiva do todo o Desenvolvimento concreto do pensamento o Não é entendidocomo conceito definitivo o Indica futuras investigações A ciência é resultante do processo que remonta ao racionalismo cartesiano – Sistema Dedutivo o Força produtiva imediata No entanto: o O trabalho especialista é desvinculado do processo global de produção o Autonomia do processo de trabalho o Não se preocupa com a origem real Paradoxo: Ciência tradicional X Real Teoria Crítica o Relevância social da ciência o Conhecimento não pragmático o Reflexão autônoma o Praticidade da ideia e verdade Críticas ao Positivismo o 1951 – Sobre o conceito de Razão o Subjetivo, formal e instrumental o Critério de verdade = valor operativo o Dominação da natureza pelo homem o Razão separa-se da reflexão o Incapacidade de dizer se o sistema é irracional o Resignação humana frente ao pragmatismo A teoria justa “nasce da consideração dos homens, de tempos em tempos, vivendo sob condições determinadas e que conservam a própria vida com os instrumentos de trabalho.” A Teoria Crítica faz o diagnóstico de uma situação que deveria ser superada o Pretende o protesto contra a aceitação resignada de uma ordem totalitária Razão polêmica X Razão instrumental o Trabalho na totalidade social AULA 3 – THEODOR ADORNO ESCOLA DE FRANKFURT Copyright © 2016 Stoodi Ensino e Treinamento à Distância www.stoodi.com.br 2 Principal obras: A dialética do esclarecimento Ideias principais: Cultura de massas e Indústria cultural Influências: Husserl e Lukács Diretor da Escola de Frankfurt após a aposentadoria de Horkheimer Rompeu com H. Marcuse em 1969 Pensamento de Adorno Fundamenta-se na dialética Crítica da razão instrumental o Crítica da sociedade de mercado o Apenas o progresso técnico Racionalismo excessivo Dialética negativa Reforma da razão Libertação do modelo autoritário Rejeita a dialética de Hegel o A razão só deixa de ser dominadora quando se aceita a dualidade do sujeito e do objeto A crítica da razão conduz à crítica da linguagem Linguagem conceitual = violência cognitiva Valoriza a linguagem artística Cada obra de arte cria seu mundo inteiro Críticas a Walter Benjamin na estética e no cinema AULA 4 – WALTER BENJAMIN Ponto central: análise das causas e consequências da destruição da aura nas obras de arte Técnicas de reprodução destroem a aura Destruição da aura atinge dimensões sociais Cinema priva a aura Teatro = aura do ator Natureza vista pelos olhos ≠ natureza vista pela câmera Cinema é o instrumento de revolução AULA 5 – HERBERT MARCUSE As preocupações Descontrole da tecnologia Racionalismo dominante Repressão das liberdades Aniquilamento da razão Totalitarismo + Indústria Cultural = derrota do projeto do proletariado Quem substituiu o proletariado? As minorias AULA 6 – JÜRGENS HABERMAS Busca superar o pessimismo pós 2ª. Guerra Desconstruir o paradigma da modernidade Limites à razão Diálogo produz uma sociedade mais solidária Argumentação + busca por consenso Ética do discurso A razão comunicativa deve prevalecer sobre a razão subjetiva
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