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Anatomia do olho

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Anatomia do olho
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Anatomia do olho
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Isabela 
Gameiro
 – 102 @
isa
.
gameiro
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É formado pelo bulbo do olho e pelo nervo óptico, onde esta contido em uma estrutura óssea chamada órbita, junto com as estruturas acessórias da visão. Essa região é a área da face onde inclui as pálpebras superiores e inferiores como também o aparelho lacrimal.
 Órbitas
São ser cavidades ósseas que são formadas por 7 ossos, vão se assemelhar a pirâmides quadrangulares ocas, tendo como responsabilidade a proteção dos bulbos dos olhos e as estruturas acessórias da visão, que são as pálpebras, músculo extrínsecos do bulbo do olho, nervos e vasos no trajeto para os bulbos dos olhos e músculos, fáscia orbital túnica mucosa (conjuntiva). O corpo caloso vai preencher os espaços dentro das órbitas que não são ocupados pelas estruturas.
A sua base é delimitada através da margem orbital que circunda o adito orbital. O osso que vai formar essa margem é reforçado para proporcionar uma proteção ao seu conteúdo e oferecer uma fixação para septo orbital (membrana que fibrosa que se estende até as pálpebras).
 Pálpebras
São pregas móveis cobertas externamente por pele fina e na sua parte interna por uma túnica mucosa transparente, vai ser refletida sobre o bulbo do olho. As pálpebras superiores e inferiores vão ser fortalecidas por densas faixas de tecido conectivo, os tarsos formam o “esqueleto” das pálpebras. São esses tarsos que estão inseridos nas glândulas tarsais, produzem uma secreção lipídica que lubrifica as margens da pálpebra impedindo a sua lesão ao fechar. Os cílios são localizados nas margens das pálpebras junto com as glândulas sebáceas ciliares.
 Aparelho Lacrimal
Vai consistir em: glândula lagrimal, ductos excretores da glândula lacrimal, canalículos lacrimais e ducto lacrimonasal. Essa glândula lacrimal vai ser localizada na fossa da glândula lacrimal na parte superlateral de cada órbita, sendo dividida em superior e inferior através da extensão do músculo levantador da pálpebra superior. 
 Bulbo do olho
Vai conter o aparelho óptico do sistema visual, onde vai ocupar a maior parte da porção anterior da órbita, sendo suspenso por 6 músculos extrínsecos que vão controlar o seu movimento e também por um aparelho suspensor da fáscia.
· Túnica fibrosa (camada externa): é formada pela córnea e esclera, é um esqueleto fibroso externo que vai garantir a sua forma e resistência. Enquanto que a esclera é relativamente avascular, a córnea é totalmente avascular e é nutrida por leitos capilares periféricos, pelo líquido lacrimal e humor aquoso. A córnea é bem sensível ao toque, pois sua inervação é realizada pelo nervo oftálmico e sua nutrição através de leitos capilares em sua periferia, humor aquoso e líquido lacrimal.
Suas 5 camadas são:
1. Epitélio;
2. Membrana de Bowman;
3. Estroma (90% da camada da córnea);
4. Membrana de Descement;
5. Endotélio.
· Túnica vascular (camada intermediaria): conhecida também por úvea, é formada através da corioide, corpo ciliar e íris. A corioide é uma camada marrom-avermelhada onde esta situada entre a esclera e a retina, formando a maior parte da túnica vascular do bulbo do olho e reveste a maior parte da esclera. O corpo ciliar é o local de fixação da lente. A contração e o relaxamento do músculo liso circular do corpo ciliar controlam a espessura e, portanto, o foco da lente. O humor aquoso ocupa o segmento anterior do bulbo do olho, o interior do bulbo anterior à lente, ligamento suspensor e corpo ciliar. Já a íris é um diafragma contrátil fino com uma abertura central, a pupila, para dar passagem à luz. Dois músculos involuntários controlam o tamanho da pupila: o músculo esfíncter da pupila circular, estimulado pelo sistema parassimpático, diminui seu diâmetro, e o músculo dilatador da pupila, estimulado pelo sistema simpático, aumenta seu diâmetro.
· Túnica interna (camada interna): formada pela retina, é uma camada neural sensitiva do bulbo do olho. É formada por duas partes:
Uma é a parte óptica onde a retina é mais sensível aos raios luminosos visuais e tem dois estratos: um estrato nervoso e um estrato pigmentoso. O estrato nervoso é sensível à luz. O estrato pigmentoso é formado por uma única camada de células, que reforça a propriedade de absorção da luz pela corioide para reduzir a dispersão da luz no bulbo do olho;
Uma parte cega que é quando não contém fotorreceptores, o disco do nervo óptico é insensível à luz. Imediatamente lateral ao disco do ervo óptico está a mácula lútea, uma pequena área oval da retina com cones fotorreceptores especiais especializada para acuidade visual.
 Nervos da Órbita
Conduzem nervos puramente sensitivos, que transmitem impulsos gerados por estímulos ópticos. Os nervos ópticos começam na lâmina cribriforme da esclera, onde as fibras nervosas amielínicas perfuram a esclera e tornam-se mielínicas, posteriormente ao disco óptico. Em seu trajeto na órbita, os nervos ópticos são circundados por extensões das meninges cranianas e pelo espaço subaracnóideo, sendo este último ocupado por uma fina camada de LCS. As extensões intraorbitais da dura-máter e aracnoide cranianas constituem a bainha do nervo óptico, que se torna contínua anteriormente com a bainha do bulbo e a esclera. Uma lâmina de pia-máter cobre a superfície do nervo óptico dentro da bainha.
Não só o nervo óptico que atravessam a fissura orbital e vão suprir os músculos oculares, como também: nervos oculomotor (NC III); troclear (NC IV) e abducente (NC VI).
Os nervos troclear e abducente seguem diretamente até o único músculo suprido por cada nervo. O nervo oculomotor forma as divisões superior e inferior. A divisão superior inerva os músculos reto superior e levantador da pálpebra superior. A divisão inferior inerva os músculos retos medial e inferior e o músculo oblíquo inferior, além de conduzir fibras parassimpáticas pré-ganglionares até o gânglio ciliar. Os movimentos são estimulados pelos nervos oculomotor, troclear e abducente, a partir da posição primária nas órbitas direita e esquerda, produzindo a visão binocular. Os três ramos terminais do nervo oftálmico, NC V1, atravessam a fissura orbital superior e suprem estruturas relacionadas com a parte anterior da órbita, face e couro cabeludo.
Vascularização da órbita
· Artérias da órbita:
A vascularização da órbita provém principalmente da artéria oftálmica, um ramo da artéria carótida interna. A artéria infraorbital, ramo da artéria carótida externa, também leva sangue para estruturas relacionadas com o assoalho da órbita. A artéria central da retina, um ramo da artéria oftálmica que se origina inferiormente ao nervo óptico, perfura a bainha do nervo óptico e segue dentro do nervo até o bulbo do olho, emergindo no disco óptico. Seus ramos distribuem-se sobre a face interna da retina.
A face externa da retina também é suprida pela lâmina capilar da corioide. Das cerca de oito artérias ciliares posteriores, seis artérias ciliares posteriores curtas suprem diretamente a corioide, que nutre a lâmina avascular externa da retina. Duas artérias ciliares posteriores longas, uma de cada lado do bulbo do olho, seguem entre a esclera e a corioide para se anastomosarem com as artérias ciliares anteriores e suprir o plexo ciliar.
· Veias da órbita:
A drenagem venosa da órbita se faz através das veias oftálmicas superior e inferior, que atravessam a fissura orbital superior e entram no seio cavernoso. Em geral, a veia central da retina entra diretamente no seio cavernoso, mas pode se unir a uma das veias oftálmicas. O vórtice, ou veias vorticosas, da túnica vascular do bulbo do olho drena para a veia oftálmica inferior. O seio venoso da esclera é uma estrutura vascular que circunda a câmara anterior do bulbo do olho e através da qual o humor aquoso retorna à circulação sanguínea.

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