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1526486003720_- A Tecnica de Edificar- aulas-16 05

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1.2. 2.2.7 - ALTERAÇÃO DE ROCHA 
Solo proveniente da desintegração de rocha, in sim, pelos diversos agentes geológicos. É descrito pela 
respectiva textura, plasticidade e consistência ou compacidade, sendo indicados ainda o grau de alteração e, se 
possível, a rocha de origem. 
1.2.2.2.8 - SOIG CONCRECIONADO 
Massa de sol o apresenta ndo alta resistência, cujos grãos são ligados, naturalmente entre si, por um cimento 
qualquer. E designado pelo respectivo tipo seguido pela palavra concrecionado. 
1.2.2.2.9 - SOLOS SUPERFICIAIS 
Zona abaixo da superfície do terreno natural, geralmente constituída de mistura de areias, argilas e 
matéria orgânica c exposta à ação dos fatores climáticos e de agentes de origem vegetal e animai. É designada 
simplesmente como solo superficial. 
1.2.2.2.10 - /ATfffffos 
Depósitos artificiais de qualquer tipo de solo ou de entulho. E mencionado o tipo do material e, se pos-
sível, o processo de execução do aterro. 
1.3 - VISTORIA DA ÁREA DA OURA 
Antes do inicio da construção, terá de ser feito um levantamento mínucioso e completo da área do canteiro 
de obras e imediações, para verificar se existem, entre outros: 
* desníveis perigosos 
* fragilidades perigosas do terreno 
* drenos ou tubulações enterradas de utilidade pública ou de terceiros 
* possibilidade de enfraquecimento de construções vizinhas por escavações, vibrações etc. 
• ninhos de cupim, que nessa hipótese deverão ser destruídos 
Serão leitos o exame e a vistoria geral das construções vizinhas que apresentarem fundações rasas, como 
também quando a obra a ser executada tenha níveis de fundações inferiores, contenha subsolos ou, ainda, no caso 
de terrenos de pouca consistência. No caso de a obra necessitar de fundações por estacas, deverá ser prevista a 
responsabilidade quanto a danos a vizinhos, por parte da construtora, com tolerância de. pelo menos, um mes 
após a cravação da última estaca. 
T.4 - DEMOLIÇÃO 
1,4,1 - ENGENHARIA DE DEMOLIÇÃO 
Boa parle das empresas demolidoras é constituída por pessoal experiente, mas sem formação técnica 
acadêmica. Sem deixar de valorizar a experiência que a prática traz, muitas vezes o conhecimento técnico 
é fundamental para se fazer uma demolição. Assim, a construtora, mesmo contratando uma demolidora, 
deverá verificar: 
* se a obra a demolir tem estrutura de concreto armado ou de alvenaria 
* se for de alvenaria, qual o plano de desmonte das paredes estruturais 
* se for de concreto, quais as vigas de rigidez da estrutura 
* sc a estrutura a demolir fizer parte de estrutura restante de outras edificações (paredes de me-
ação em casas geminadas etc), quais os reforços a executar e outras obras complementares, 
tais como vedação etc. 
1.4.2 - SEGURANÇA NA DEMOLIÇÃO 
O enfoque de segurança nas demolições é muito importante. Trabalhando com mão-de-obra de 
características peculiares c executando atividades de díffei! programação c rotina, a demolição é um 
serviço de forte potencial de risco, A construtora, ao contratar a demolição, terá de exigir que a demo-
lidora atenda às normas de proteção ao trabalho, orientando assim a execução. 
1.4.3 - RESPONSABILIDADE CIVIL 
Independente do contrato entre a construtora e a empresa demolidora, existe a responsabilidade da 
construtora quanto a danos que a demolidora venha a causar a terceiros (pessoas e coisas), tais como a edifica-
ções, a transeuntes e a empregados da própria demolidora ou da construtora. Assim, a contratação de seguro de 
responsabilidade civil é uma medida cautelar. 
1.4.4 - CUIDADOS NA OURA 
Antes de ser iniciada qualquer obra de demolição, as linhas de abastecimento de energia elétrica, água, 
gás e outros inflamáveis, substâncias tóxicas e as canalizações de esgoto c de escoamento de água pluvial de-
verão ser desligadas, retiradas ou protegidas ou isoladas, respeitando ás normas e determinações em vigor. As 
construções vizinhas á obradu demolição têm de ser examinadas, prévia e periodicamente, para ser preservada 
a sua estabilidade e a integridade física de terceiros, Toda demolição será programada e dirigida por responsável 
técnico legalmente habilitado. Antes de iniciada a demolição, precisam ser removidos os vidros, ripados, estu-
ques e outros elementos frágeis. Antes de iniciada a demolição dc um pavimento, deverão ser fechadas todas 
as aberturas existentes no piso, salvo as que forem utilizadas para escoamento de materiais, ficando proibida a 
permanência de pessoas no pavimento imediatamente abaixo ou qualquer outro que possa ler sua estabilidade 
comprometida no processo de demolição. As escadas terão de ser mantidas desimpedidas e livres para circula-
ção de emergência e somente serão demo!idas ã medida que forem sendo retirados os materiais dos pavimentos 
superiores. Ma demolição de edificação com mais de dois pavimentos ou de altura equivalente a 6 m e distando 
menos de 3 m do alinhamento do terreno, terá de ser construída galeria de 3 m de altura sobre o passeio. As 
bordas de cobertura da galeria possuirão tapume fechado com I m de altura, no mínimo, com Inclinação em 
relação á horizontal de 45°. Quando a distanciada demolição ao alinhamento do terreno for superiora 3 m, será 
feito um tapume no alinhamento tio terreno, A remoção do entulho, por gravidade, lerá de ser feita em calhas 
fechadas, de madeira, metal ou plástico rígido, com inclinação máxima de 45°, fixadas áedificação em todos os 
pavimentos. Na extremidade de descarga da ca lha precisa existir dispositivo de fechamento. Objetos pesados ou 
volumosos serão removidos mediante o emprego de dispositivos mecânicos, ficando proibido o lançamento cm 
queda livre de qualquer material. Os elementos da edificação em demolição não poderão ser abandonados em 
posição que tome viável o seu desabamento, provocado por ações eventuais. Os materiais da construção, durante 
a demolição e remoção, deverão ser previamente umedecidos. As paredes somente poderão ser demolidas antes 
da estrutura (quando ela for metálica ou de concreto), Duran te a execução de serviços de demolição, terão de ser 
instaladas plataformas especiais de proteção (bandejas salva-vidas) com inclinação de aproximadamente 45° e 
largura mínima de 2,5 m, em lodo o perímetro da obra. As plataformas especiais de proteção serão instaladas, 
no máximo, dois pavimentos abaixo do que será demolido. 
1.5 - LIMPEZA DO TERRENO 
Os serviços de roçado e deslocamento serão executados de modo a não deixar raízes ou tocos de árvore 
que possam prejudicar os trabalhos ou a própria obra. podendo ser feitos manual ou mecanicamente, Toda a 
matéria vegetal resultante cio roçado e deslocamento bem como todo o entulho depositado no terreno terão de 
ser removidos do canteiro de obras. O corte de vegetação de porte arbóreo fica subordinado às exigências e às 
providências seguintes: 
* obtenção de licença, em se tratando de árvores com diâmetro de caule (tronco) igual ou superior 
a 5 cm, medido á altura dc 1,3 iri acima do terreno circundante; 
• em se tratando dc vegetação de menor porte, isto é, arvoredo com diâmetro de caule inferior 
a 5 cm, o pedido de licença poderá ser suprido por comunicação prévia à municipalidade, que 
procederá à indispensável verificação e fornecerá comprovante. 
2 
INSTALAÇÕES 
PROVISÓRIAS 
A Técnica ele Edificar A Técnica ele Edificar 
2 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS 
2.1 - INSTALAÇÕES DO CANTEIRO DA OBRA 
2.1.1 - ÁREA DE VIVÊNCIA 
Os canteiros de obras têm de dispor de: instalação sanitária: vestiário; alojamento (*); tocai de refeições; 
cozinha (quando houver preparo de refeições); lavanderia (*}; área de lazer (*);, ambulatório (quando se tratar 
de frentes de trabalho com 50 ou mais operários). O cumprimento do disposto nos itens assinalados com (*) é 
obrigatório nos canteiros onde houver trabalhadores alojados. As áreas de vivência terão de sei' mantidas em 
perfeito estado de conservação, higiene e limpeza, Serão dedetizadas preferencialmente a cada seis meses. 
Quando da utilização de instalações móveis deáreas de vivência, precisa ser previsto projeto alternativo que 
garanta os requisitos mínimos de conforto e higiene aqui estabetecidos. 
2.1.2 - INSTALAÇÃO SANITÁRIA 
2.1.2.1 - GENERALIDADES 
Entende-se com o instalação sanitária o local destinado ao asseio corporal e/ou ao atendimento das neces-
sidades fisiológicas de excreção, É proibida a utilização da instalação sanitária para outros fins que não aqueles 
previstos acima. A instalação sanitária deve: 
* ser mantida em perfeito estado de conservação e higiene, desprovida de odores, especialmente 
durante as jornadas de trabalho; 
* ter portas de acesso que impeçam o devassamento e ser construída de modo a manter o res-
guardo conveniente; 
- possuir paredes de material resistente e lavável, podendo ser de madeira; 
* ter pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento não escorregadio; 
* não se ligar diretamente com os locais destinados a refeições; 
* ser independente para homens e mulheres, quando for o caso; 
* ter ventilação e iluminação apropriadas; 
* possuir instalação elétrica adequadamente protegida; 
* ter pó-direiio mínimo de 2,3 m ou respeitar o que determina o Código de Edificações do 
município da obra; 
* estar situada em local de fácil e seguro acesso, não sendo permitido o deslocamento superior 
a 150 m cio posto de trabalho aos gabinetes sanitários, mictórios e lavatórios. 
A instalação sanitária será constituída dc lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de uni con-
junto para cada grupo de 20 trabalhadores ou fração, bem como dc chuveiro, na proporção de um para cada 
grupo de IÜ operários ou fração. 
2.1.2.2 - LAVATÓRIO 
Os lavatórios precisam: 
* ser individuais ou coletivos tipo calha 
* possuir torneira(s) 
* licar à altura de 90 cm a medir do piso 
* ser ligado diretamente á rede de esgoto, quando houver 
* ler revestimento interno de material liso, impermeável e lavável 
• possuir espaçamento mínimo entre as torneiras de 60 cm, quando coletivos 
• dispor de recipiente para coleta dc papéis usados 
2.1.2.3 - L/>SO SANITÁRIO 
O local destinado ao vaso sanitário (gabinete sanitário) necessita: 
* ter área min ima dc 1 m J 
> ser provido de porta com trinco interno e borda inferior de no máximo 15 cm acima do piso 
* possuir divisórias com altura mínima de 1.8 m 
• ter recipiente com tampa, para depósito de papéis usados, sendo obrigatório o fornecimento 
de papel higiênico. 
Os vasos sanitários devem: 
< ser do tipo bacia turca ou de assento, sifonados 
* possuir caixa de descarga (ou válvula automática) 
' ser ligados á rede geral de esgotos oti à fossa séptica, com interposição de sifões hidráuli-
cos, 
2.1/2A - MICTÓRIO 
Os mictórios precisam: 
* ser individuais ou coletivos tipo calha 
* ler revestimento interno de material liso, impermeável e lavável 
* ser providos de descarga provocada (ou automática) 
* ficar á altura máxima de 50 cm do piso 
* estar ligados diretamente á rede de esgoto ou á fossa séptica, com interposição de sífòcs 
hidráulicos. 
No mictório tipo caiba, cada segmento de 60 cm deve correspondera um mictório tipo cuba. 
2 , 7 , 2 , 5 - CHUVEIRO 
A área mínima necessária para utilização de cada chuveiro é de 0,80 m1, com altura de 2,1 m do piso. O 
piso dos locais onde forem instalados os chuveiros terá cai mento que assegure o escoamento da água para a rede 
de esgoto. quando houver, e ser de material não-escorregadio ou provido de estrado de madeira. Os chuveiros 
serão individuais ou coletivos, dispondo de água quente. Haverá um suporte para sabonete e cabide para toalha, 
correspondente a cada chuveiro. Os chuveiros elétricos terão de ser aterrados adequadamente. 
2.1.3 ' VESTIÁRIO 
Em lodo canteiro de obras, haverá vestiário para iroea de roupa dos trabalhadores que não residem no 
local. A situação do vestiário tem de ser próxima aos alojamentos e/ou na entrada da obra, sem ligação direta 
com o local destinado a refeições. Os vestiários necessitam; 
* ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente 
* possuir piso cimentado, de madeira ou material equivalente 
* ter cobertura que os prole ia contra as intempéries 
* possuir área de ventilação correspondente a 1/10 da área do piso. no mínimo 
• ter iluminação natural e/ou artificial 
• possuir armários individuais dotados de fechadura ou dispositivo com cadeado 
• ter pé-direito mínimo de 2,5 m ou respeitar o que determina o Código de Edificações do 
município da obra 
• ser mantido em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza 
* possuir bancos cm número suficiente para atender aos usuários, com largura mínima de .10 cm. 
2.1.4 - ALOJAMENTO 
Os alojamentos do canteiro dc obras devem: 
* ler paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente 
- possuir piso cimentado, de madeira o LI material equivalente 
* ter cobertura que os proteja das intempéries 
* possuir área de ventilação de, no mínimo, l/IO da área do piso 
• ler iluminação natural e/ou artificiai 
• possuir área mínima de 3 m ! por módulo cama/armário, incluindo a área de circulação 
* ler pé-dircito mínimo dc 2,5 m para camas simples e de 3 m para camas duplas 
* não eslar situados em subsolos ou porões das edificações 
• possuir instalação elétrica adequadamente protegida, 
É proibido o uso de três ou mais camas na mesma vertical. A altura livre permitida entre uma cama e 
outra e entre a última cama c o leto é de, no mínimo, 1,2 m. A cama superior do beliche precisa ter proteção 
lateral e escada. As dimensões mínimas das cairias têm de ser de 8-0 cm por 1,9m ea distância entre o ripamen-
to do estrado de 5 cm, dispondo ainda de colchão com densidade 26 e espessura mínima de 10 cm. As camas 
devem dispor de lençol, fronha e travesseiro em condições adequadas de higiene, bem como cobertor quando 
as condições climáticas assim o exigirem. Os alojamentos terão armários duplos individuais, com as seguintes 
dimensões mínimas: 
* 1,2 m dc altura por 30 cm de largura e 40 cm de profundidade, com separação ou prateleira, de 
modo que um compartimento, com altura de 80 cm, se destine a abrigara roupa de uso com um 
e o outro compartimento, com a altura de 40 cm, a guardar a roupa de trabalho ou 
* 80 cm de altura por 50 cm de largura e 40 cm de profundidade, com divisão verl ical, de forma 
que os compartimentos, com largura de 25 cm, estabeleçam, rigorosamente, o isolamento das 
roupas de uso comum e de trabalho. 
E terminantemente proibido cozinhar e aquecer qualquer tipo de refeição dentro do alojamento. Ele deve ser 
mantido em permanente estado de conservação, higiene e limpeza. É obrigatório, no alojamento, o fornecimento 
de água potável, filtrada e fresca, para os trabalhadores, por meio de bebedouros de jato inclinado (ou equipamento 
similar que garanta as mesmas condições), na proporção de um para cada grupo de 25 trabalhadores ou fração, É 
vedada a permanência dc pessoas com moléstia infecto-conlagiosa nos alojamentos. 
2.1.5 - LOCAL PARA REFEIÇÕES 
Mos canteiros de obias c obrigatória a existência de abrigo adequado para refeições. O local para refeições 
precisa: 
• ler paredes que permitam o isolamento durante as refeições 
* possuir piso cimentado ou de outro material lavável 
• ler cobertura que o proteja das intempéries 
- possuir capacidade para garantir o atendimento de todos os operários no horário das refeições 
• ler ventilação e iluminação natural c/ou artificial 
* possuir lavatório instalado em suas proximidades ou no seu interior 
* ler mesas com tampo liso e lavável 
• possuir assentos em número suficiente para atender aos usuários 
* ter depósito, com lampa, para lixo 
* não estar situado em subsolos ou porões de edificação 
* não possuir comunicação direta com instalação sanitária 
* ter pé-direito mínimo de 2.5 m ou respeitar o que determina o Código de Edificações do 
município da obra. 
Independentemente do níimero de trabalhadores c da existência ou não de cozinha, em todo canteiro de 
obras haverá local exclusivo para o aquecimento de refeições, dotado de equipamentoadequado e seguro. E 
proibido preparar, aquecer e tomar refeições fora dos locais estabelecidos neste item. É obrigatório o forneci-
mento de água potável, filtrada c fresca, para os trabalhadores, por meio de bebedouro de jato inclinado (ou 
outro dispositivo equivalente), sendo proibido o uso de copos coletivos. 
2.1.6 - COZINHA (QUANDO HOUVER PREPARO DE REFEIÇÕES) 
Quando houver cozinha no canteiro de obras, ela necessita: 
* possuir ventilação natural e/ou artificial que permita boa exaustão dos vapores 
• ter pé-dircito mínimo de 2,5 m ou respeitar o Código de Edificações do município da obra 
• possuir paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente 
* ter piso cimentado ou de outro material de fácil limpeza 
• possuir cobertura de material resistente ao fogo 
• ler iluminação natural e/ou artificial 
* possuir pia para lavar os alimentos e utensílios 
* ter instalação sanitária que não se comunique com a cozinha, de uso exclusivo dos encar-
regados de manipular gêneros alimentícios, refeições c utensílios, não podendo ser ligada a 
caixas de gordura 
* dispor de recipiente, com tampa, para coleta de lixo 
* possuir equipamento dc refrigeração para preservação dc alimentos 
* ficar adjacente ao local para refeições 
* ter instalação elétrica adequadamente protegida 
* quando utilizado gás liquefeito de petróleo (GLP ) . os bujões têm que ser instalados fora do 
ambiente de utilização, em área perfeitamente ventilada e coberta, 
É obrigatório o uso de aventais c gorros para os que trabalhem na cozinha. 
2.1.7 - LAVANDERIA 
As áreas de vivência devem possuir loca! próprio, coberto, ventilado e iluminado para que o trabalhador 
alojado possa lavar, secar c passar suas roupas de uso pessoal, Esse local tem de ser dotado de Ianques indivi-
duais ou coletivos em número adequado. 
2.1.8 - ÃFTEA DE LAZER 
Nas áreas de vivência, precisam ser previstos locais para recreação dos operários alojados, podendo ser 
utilizado o abrigo de refeições para esse fim. 
2.2 - ALMOXARIFADO DA OBRA 
2.2.1 - RESPONSABILIDADE DO ALMOXARIFE 
O almoxarife leni a responsabilidade de: 
- contai lar a entrada e a saída de material 
- controlar a contagem do material entregue 
* controlar a saída do material requisitado pelo pessoal da obra 
* guardar equipamentos de terceiros (ferramentas de empregados, por exemplo) 
* guardar, sob cuidados de segurança, produtos tóxicos, inflamáveis ou perigosos 
* alertar quando o estoque de alguns materiais chega ao limite crítico (areia, cal, cimento etc) 
* armazenar de forma organizada o que lhe for entregue. 
2.2.2 - DIVISÃO DO ALMOXARIFADO 
O almoxarifado será dividi tio em seções: 
* geral 
* de material elétrico 
* de material hidráulico 
* de esquadrias de madeira (ferragens c ferramentas) 
* de pintura. 
Ma seção geral, estoca-se: 
* material de segurança do trabalho 
* material de uso geral (cal. cimento etc) 
* ferramentas de uso geral 
* material administrativo (cartões de ponto, impressos ele). 
2.2.3 - LOCALIZAÇÃO DO ALMOXARIFADO 
A localização deverá: 
* permitir fácil acesso do caminhão de entrega 
* ter área para descarregamento de material 
* localizar-se estrategicamente junto à obra, de lai modo que o avanço tia obra não impeça o 
abastecimento de materiais 
* ser afastado dos limites do terreno pelo menos 2 m, mantidos como faixa livre, para evitar 
saídas mio controladas de material, 
2.3 - REGRAS DE SEGURANÇA PATRIMONIAL 
Sâo recomendados os seguintes cuidados: 
* Ioda obra precisa ser fechada com tapumes; os tapumes serão construídos de fonria a resislir 
a impactos e observar a altura mínima de 2.5 ni em relação ao nível do passeio: 
* lerá de haver uma única entrada e saída de caminhões; 
• não se recomenda descarregar nialerial místurando-o com material já existente na obra; 
• ninguém poderá entrar ou sair 110 início ou fim de expediente pela saída de caminhões; qualquer 
funcionário terá de sair por porta especifica e com revista incerta; 
* o vigia da porta de caminhões necessita ser trocado periodicamente; 
• cm todas as chegadas de caminhão será anotada, no impresso próprio, a hora c o número da 
chapa do veiculo; a desproporção entre o número de viagens e a distância do fornecedor até 
a obra será indicativa de problema; 
* os extintores serão mantidos carregados e em condições de ser utilizados. 
3 
SERVIÇOS 
GERAIS 
3 SERVIÇOS GERAIS 
3.1 - SERVIÇOS DE CONTROLE 
Os métodos dc trabalho c normas relativas aos controles técnico e administrativo da obra são a seguir 
resumidos: 
3.1.1 - C o i \ 7 f í O í F DA QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
3.1.1.1 - INTRODUÇÃO 
Qualidade pode ser definida como a totalidade das características dc uma entidade (atividade ou processo, 
produto, organização ou uma combinação destes), que lhe confere a capacidade de sutis fazer ás necessidades explí-
citas ou implícitas dos clientes c demais partes interessadas. A construção civil difere muito da indústria de 
transformação, a partir da qual nasceram c se desenvolveram os conceitos e metodologias relativos á qualidade, 
Nos últimos anos. vêm sendo realizados grandes esforços para introduzir na construção a Qualidade Total, 
que já predomina em outros setores. Ocorre, porém, que a construção possui características singulares que 
dificultam a utilização na prática das teorias modernas da qualidade. Em outras palavras, a construção requer 
uma adaptação especifica de tais leorias, devido á complexidade do processo, no qual intervêm muitos fatores. 
Algumas peculiaridades da construção, que dificultam a transposição de conceitos e ferramentas da qualidade 
aplicados na indústria, são as seguintes: 
* a construção é uma indústria de caráter nômade; 
* ela cria produtos únicos e quase nunca produtos seriados; 
* não é possível aplicar a produção em linha (produtos passando por operários fixos), mas sim 
a produção centralizada (operários móveis em torno de um produto fixo); 
- a construção é uma indústria muito conservadora (com preconceitos por parle dos usuários), 
com grande inércia a alterações; 
* ela utiliza mão-de-obra intensiva e pouco qualificada, sendo certo que o emprego desses 
trabalhadores tem caráler eventual e suas possibilidades de promoção são pequenas, o que 
gera bai\a motivação no irabalho; 
* a construção, de maneira geral, realiza grande paile dos seus trabalhos sob intempéries; 
* o produto é geralmente único na vida cio usuário; 
* são empregadas especificações complexas, muitas vezes conflitantes e confusas; 
- as responsabilidades são dispersas e pouco definidas; 
* o grau de precisão com que se irabalha na construção é. em geral, muito menor do que em 
outras indústrias, qualquer que seja o parâmetro que sc contemple: medidas, orçamento, 
prazo, resistência mecânica etc. 
Além desses aspectos, é importante ressaltar que a cadeia produtiva que forma o setor da construção 
civil é bastante complexa e heterogênea. Ela conta com grande diversidade de agentes intervenientes e de pro-
dutos parciais criados ao longo do processo de produção, produtos esses que incorporam diferentes padrões da 
qualidade« que irão afetara qualidade do produto final, observa-se que são diversos os agentes intervenientes 
em tal processo ao longo de suas várias etapas: 
*os usuários (que variam de acordo com o poder aquisitivo), as regiões do País ca especificidade 
das obras (habitações, escolas, hospilais, edifícios comerciais, industriais e de lazer etc): 
- os agentes responsáveis pelo planejamento do empreendimento, que podem ser agenles fi-
nanceiros c promotores, órgãos públicos, clientes privados e incorporadores, além dos órgãos 
legais c normativos envolvidos, dependendo do tipo cie obra a ser executada; 
• os agentes responsáveis pela etapa de projeto: empresas responsáveis porcsludos preliminares (sondagem, 
topografia etc), projetistas de arquitetura, calculistas estruturais, projetistas de instalações, além dos 
órgãos públicos ou privados responsáveis pela aprovação e coordenação do projeto; 
•os fabricantes de materiais de construção, constituídos pelos segmentos industriais produtores 
de insumos envolvendo a extração c o beneficiamento de minerais, a indústria de produtos mi-
nerais não-mctálicos (cerâmica, vidro, cimento, cal etc), dc aço para construção c de metais 
não-terrosos, de madeira, de produtos químicos e de plásticos para a construção; 
• os agentes envolvidos na etapa de execução das obras: empresas construtoras, subempreitei-
ros, profissionais autônomos, auioconstruiores, laboratórios, empresas gcrcnciadoras c órgãos 
públicos ou privados responsáveis pelo controle e fiscalização das obras; 
• os agentes responsáveis pela operação e manutenção das edificações ao longo da sua fase de 
uso: proprietários, usuários c empresas especializadas em operação e manutenção. 
Elevar os padrões da qualidade do setor de edificações significa articular esses diversos agentes do pro-
cesso e comprometê-los cora a qualidade dc seus processos e produtos parciais e com a qualidade do produto 
final, cujo objetivo é satisfazer ás necessidades do usuário. 
3.1.1.2 - SISTEMAS DE CESTÃO DA QUALIDADE 
3.1.1.2.1 • ABORDAGEM SISTÊMICA DA QUALIDADE 
Define-se sistema como um conjunto dc elementos dinamicamente relacionados entre si, formando uma 
atividade que opera sobre entradas e. após processamento, as transforma em sardas, visando sempre atingir um 
objetivo, O propósito do Sistema de Gestão da Qualidade de uma constritora é assegurar que seus produtos e 
seus diversos processos satisfaçam às necessidades dos usuários e ás expectativas dos clientes externos e inter-
nos, Desse conceito, surgem algumas características importantes: 
• Sinergia: quando as partes de um sistema mantêm entre si um estado sólido, forte inter-relação, 
integração e comunicação, elas se ajudam mutuamente e o resultado do sistema passa a ser maior 
do que a soma dos resultados de suas partes tomadas isoladamente, Sendo assim, a sinergia 
constitui o efeito mutíplieador das parles de um sistema que utavancain o seu resultado global; 
• Objetivo ou Propósito: as unidades ou elementos dos sistemas e seu relacionamento definem 
um arranjo que visa sempre a uma finalidade comum a alcançar; 
• Globalização: todo sistema tem uma natureza orgânica, pela qual uma ação que produza 
mudança em uma de suas unidades deverá, muito provavelmente, produzir modificações em 
todas as outras, ou seja. o sislema sempre reagirá globalmente a lodo o estimulo produzido 
em qualquer uma de suas partes ou unidades: 
• Retroalimentação: os sistemas abertos mantêm relações de intercâmbio com o ambiente 
por meio de suas entradas e saídas. A saída do sistema proporciona, à entrada, um retorno 
da comunicação, de forma a corrigir os desvios do sistema em relação nos seus objetivos ou 
propósitos. Desse modo, a retroalimentação permite o controle e a adaptabilidade do sistema, 
evitando grandes desvios ou deformações e a sua consequente autodestruição. 
Segundo o enfoque sistêmico, as normas internacionais definem o Sistema da Qualidade como estrutura 
organizacional, responsabilidades, procedimentos, processos e recursos para implementação da gestão da 
qualidade, ressaltando que o sistema precisa sertão abrangente quanto necessário para atingir aos objetivos da 
qualidade. Obtém-se, assim, as vantagens decorrentes dessa abordagem, como: 
• visão de conjunto: possibilila um planejamento estratégico, voltado para a otimização do todo, 
e não de partes do processo; 
• objetivos comuns: facilita a compreensão de cada funcionário e departamento do seu papel 
no conjunto, tornando mais fácil o trabailio em equipe; 
4 integração de áreas: propicia a combinação de esforços, antes isolados, dos diversos departa-
mentos, alcançando a sinergia. 
3.1,1,2.2 - NORMAS ISO 9000 
A International Organization for Standardization (ISO), entidade internacional de normalização, criou, na 
década de 80, uma comissão técnica para elaborar as normas voltadas para os Sistemas da Qualidade, procurando 
uniformizar conceitos, padronizar modelos para garantia da qualidade e fornecer diretrizes para implantação de gestão 
da qualidade nas organizações. Resultou desse trabalho a série de normas ISO 9000. lançada em 1987, A ISO 9000 
reúne as normas mais completas e atualizadas sobre o assunto, hoje adotadas por mais de 50 países, dentre os quais 
os da Comunidade Européia. Não se trata de especificações de produtos e sim de normas sistêmicas, que esta-
belecem os elementos do Sistema de Gestão e Garantia da Qualidade a serem considerados pelas empresas. No 
Brasil, a A B N T adotou a mesma numeração da série ISO 9000. chamando-a de série N B R 09000. O instituto 
Nacional de Normalização, Metrologia e Qualidade Industrial ( I N M E T R O ) também registrou a série com uma 
numeração semelhante: N B R 19000. No ano de 1994, a A B N T publicou as seguintes normas da qualidade: 
• a I S O 9000 ( N B R 09000) - Normas de Gestão da Qualidade e Garantia da Qualidade - Diretrizes 
para Seleção e Uso 
Tem como objetivo esclarecer as diferenças e a inter-relação entre os principais conceitos da 
qualidade e fornecer diretrizes para a seleção e o uso das outras normas da série, que podem 
ser utilizadas para a gestão da qualidade interna e garantia da qualidade externa: 
- a I S O 9001 ( N B R 09001): 1994 - Sistemas da Qualidade - Modelo para Garantia da Qualidade em 
Projetos, Desenvolvimento, Produção, Instalação e Assistência Tia si ca 
Especifica requisitos do Sistema da Qualidade para uso quando uni contrato entre duas partes 
exige a demonstração da capacidade do fornecedor para projetar e fornecer produtos. Os 
requisitos especificados nessa norma destinam-se. primordialmente, à prevenção de não-
eon forni idades em iodos os estágios, desde o projeto alé a assistência técnica; 
• a ISO 9002 ( N B R 09002.) - Sistemas da Qualidade - Modelo para Garantia da Qualidade em Produção 
e Instalação 
Especifica requisitos do Sistema da Qualidade para uso quando uni contrato entre duas partes 
exige a demonstração da capacidade do fornecedor para controlar os processos que determinam 
a aceitabilidade do produto fornecido. Os requisitos especificados nessa norma destinam-se, 
primordialmente, á prevenção e á detecção de qualquer não-conformidade durante a produção 
e a instalação e, ainda, ã implementação dc meios para prevenir a sua reincidência; 
• a ISO 9003 ( N B R 09003} - Sistemas da Qualidade - Modelo para Garantia da Qualidade em Inspeção 
t? Ensaios Finais 
Especifica requisitos do Sistema da Qualidade para uso quando um contrato entre duas partes 
requer a demonstração da capacidade do fornecedor em detectar e controlar a disposição de 
qualquer produto não-conforme durante a inspeção e ensaios Itnais. É aplicável em situações 
contratuais, quando a conformidade do produto aos requisitos especificados pode ser obtida 
pela documentação adequada dc determinada capacidade do fornecedor, para inspeção e en-
saios efetuados no produto fornecido; 
• a I S O 9(104 ( N B R 09004) - Gestão da Qualidade e Elementos do Sistema da Qualidade - Diretrizes 
Destina-se a organizações que desejam implantar espontaneamente um sistema de Gestão da 
Qualidade. Descreve um conjunto básico de elementos mediante o qual o sistema pode ser 
desenvolvido. O Sistema da Qualidade aplica-se tipicamente a todas as atividades relativas à 
qualidade de um produto ou serviço, com elas interagindo. Ele envolve iodas as fases, desde a 
identificação inicial até a satisfação final dos requisitos c expectativas do cliente, abrangendo 
marketing, projeto, aquisição, planejamento e desenvolvimento, produção, inspeção, a nnazena-
mento, vendas, instalação e operação, assistência técnica c de manutenção e disposição após o 
uso. Sendo assim, o usuário dessa norma pode se lecionar os elementos do Sistema da Qualidade 
que são adequados à sua realidade empresarial, considerando especificidades como requisitos 
de mercado, tipo de produto, processo de fabricação etc. 
3.1.1.2.3 - NBR ISO9001: 2008 - SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE - REQUISITOS 
1} A P R E S E N T A Ç Ã O 
No ano 2000. a A B N T publicou a versão de norma da qualidade, a N B R ISO 9001:2000. válida a partir de 
29.01,2001, que substituiu a norma N B R ISO 900!: 1994 e que cancelou e substituiu as N B R ISO 9002:1994 c 
NBR ISO 9003: 1994. Alem disso, os princípios de gestão da qualidade declarados nas NBR ISO 9000 e N B R ISO 
9004 foram levados em consideração durante o desenvolvimento da versão 2000 da N B R ISO 9001. Esta norma 
promove a adoção de uma abordagem de processo para o desenvolvimento, implementação e melhoria da eficácia de 
um sistema de gestão da qualidade para aumentar a satisfação do cliente pelo atendimento aos requisitos dele, 
No ano de 2008, a A B N T publicou nova versão da norma NBR ISO 9001, a qual não introduz novos 
requisitos significativos. Às alterações ocorridas apenas consolidam e esclarecem os requisitos existentes com 
base nos últimos anos de experiência. Todas as modificações introduzidas suportam as interpretações já consa-
gradas. Às principais alterações são: 
0.1 Generalidades -- o novo texto diz "O projeto e a implementação do SGQ (Sistema de Gestão da 
Qualidade) são influenciados pelo ambiente de negócios, mudanças neste ou riscos associados a ele," 
6.3 Infraestnitura - seçãoc) - agora, inclui "os sistemas de informações" que suportam serviços. 
7,2,1 Determinação de requisitos relacionados ao produto -• uma nova nota foi adicionada, indicando que 
atividades de pós-entrega em algumas instâncias incluam "ações sob garantias contratuais, como serviços 
de manutenção, e serviços adicionais, como reciclagem ou disposições finais." 
7.5.4 Propriedade do cliente - a nota agora estabelece que "propriedade do clicnle pode incluir proprie-
dade intelectual e dados pessoais," 
7,6 Controle de equipamentos de medição e monitoramento - uma nova nota foi adicionada, declarando "Con-
firmação da hábil idade de software (sistema informatizado)cm satisfazeràaplicação pretendida-lipicamenle 
incluiria sua verificação, e o gerenciamento de sua configuração para assegurar sua adequação ao uso." 
I I ) S I S T E M A DE G E S T Ã O DA Q U A L I D A D E 
a) Requisitos Gerais 
A organização deve estabelecer, documentar, implementar e manter uni sistema dc gestão da qualidade e 
melhorar continuamente a sua eficácia, em conformidade com os requisitos desta Norma. A empresa precisa 
• identificar os processos necessários para o sistema de gestão da qualidade e sua aplicação por 
ioda a organização 
* determinar a sequência e interação desses processos 
• definir critérios e métodos necessários para assegurar que a operação e o controle desses 
processos sejam eficazes 
• assegurara disponibilidade dc recursos e informações necessárias para apoiara operação e o 
monitoramento desses processos 
• monitorar, medir e analisar esses processos 
• implementar ações necessárias para atingir os resultados planejados e a melhoria contínua 
desses processos. 
b) Requisitos de Documentação 
A documentação do sistema de gestão da qualidade tem de incluir 
* declarações documentadas da política da qualidade e dos objetivos da qualidade 
* um manual da qualidade 
* retenção e disposição dos registros requeridos por esta Norma 
- documentos, incluindo registros, determinados pela organização como necessários para asse-
gurar o planejamento, a operação e o controle eficazes de seus processos 
A construtora precisa estabelecer e manter um nianuál da qualidade que inclua 
* o escopo do sistema de gestão da qualidade, incluindo detalhes e justificativas para quaisquer 
exclusões 
* os procedimentos documentados estabelecidos para o sistema de gestão da qualidade, ou 
referência a eles 
* uma descrição da interação entre os processos do sistema de gestão da qualidade. 
Os doeu mentos requeri dos pelo sistema de gestão da qualidade necessitam ser controlados. Registros são 
um tipo especial de documento e devem ser controlados em conformidade com os requisitos acima apresentados, 
Um procedimento documentado precisa ser estabelecido para definir os controles necessários para 
* aprovar documentos quanto à sua adequação, antes da sua emissão 
* analisar criticamente e atualizar, quando necessário, e reaprovar documentos 
* assegurai1 que alterações c a situação da revisão atual dos documentos sejam identificadas 
* garantir que as versões pertinentes de documentos aplicáveis estejam disponíveis nos locais de uso 
* assegurar que os documentos permaneçam legíveis e prontamente identificáveis 
•garantir que documentos de origem externa determinados pela construtora como necessários para o 
planejamento e operação do sistema de gestão da qualidade sejam identificados e que sua distribuição 
seja controlada 
* evitar o uso não pretendido de documentos obsoletos e aplicar identificação adequada nos 
casos em que forem relidos por qualquer propósito, 
Registros estabe lecidos para prover ev idência de conform idade com requisitos e da operação eficaz do sistema 
de gestão da qualidade devem ser contnotados. A organização precisa estabelecer um procedimento documenta-
do para definir os controles necessários para a identificação, armazenamento, proteção, disposição, retenção e 
recuperação dos registros. Registros têm de ser mantidos legíveis, prontamente identificáveis e recuperáveis. 
ILL) R E S P O N S A B I L I D A D E I3A D I R E Ç Ã O 
a) Comprometimento da Direção 
A alia direção da empresa precisa fornecer evidência de seu comprometimento com o desenvolvi mento 
e com a implementação do sistema de gestão da qualidade e com a melhoria contínua de sua eficácia 
* comunicando ã organização da importância dc atender aos requisitos dos clientes, como tam-
bém aos requisitos estatuários e regulamentares 
* estabelecendo a politica da qualidade 
* garantindo que os objetivos da qualidade são estabelecidos 
- conduzindo as análises críticas pela direção 
* assegurando a disponibilidade de recursos, 
b) Eoco no Cliente 
A Alta Direção tem de assegurar que os requisitos do cliente sejam determinados e atendidos com o 
propósito de aumentar a satisfação dele. 
e) Política da Qualidade 
A Alia Direção deve garantir que a politica da qualidade 
* seja apropriada ao propósito da empresa 
1 inclua um comprometimento com o atendimento aos requisitos c com a melhoria contínua da 
eficácia do sistema de gestão da qualidade 
* proveja uma estrutura para estabelecimento c análise crítica dos objetivos da qualidade 
* seja comunicada e entendida por toda a organização 
* seja analisada criticamente para a continuidade de sua adequação. 
d) Planejamento 
A Aita Direção precisa assegurar que os objetivos da qualidade, incluindo aqueles necessários para atender 
aos requisitos do produto, sejam estabelecidos nas funções e nos níveis pertinentes da empresa. Os objetivos da 
qualidade necessitam ser mensuráveis e consistentes com a política da qualidade. 
A Alta Direção tem que garantir que 
• o planejamento do sistema de gestão da qualidade seja realizado de forma a satisfazer aos 
requisitos citados anteriormente, bem como aos objetivos da qualidade 
• a integridade do sistema de gcslão da qualidade seja mantida quando mudanças nesse sistema 
são planejadas e implementadas. 
e) Responsabilidade. Autoridade e Comunicação 
A Alta Direção deve assegurar que as responsabilidades e autoridade sejam definidas e comunicadas em 
toda a organização. 
A Alta Direção tem de indiearuni membro da construtora que. independente de outras responsabilidades, 
precisa ter responsabilidade e autoridade para 
* assegurar que os processos necessários para o sistema de gestão da qualidade sejam estabe-
lecidos. implementados e mantidos 
* relatará Alta Direção o desempenho do sistema de gestão da qualidade e qualquer necessidade 
de melhoria 
* garantir a promoção da conscientização sobre os requisitos do cliente em toda a organização. 
A Alta Direção necessita assegurar que sejam estabelecidos, na empresa,os processos de comunicação 
apropriados e que seja realizada comunicação relativa à eficácia do sistema de gestão da qualidade. 
!) Análise Crítica pela Direção 
A Aila Direção deve analisar criticamente o sistema de gestão da qualidade da organização, a intervalos plane-
jados, a fim de assegurar sua continua adequação, suficiência e eficácia, líssa análise crílica tem de incluir a avaliação 
de oportunidades paia melhoria e necessidade de mudanças no sistema de gestão da qualidade, incluindo a politica da 
qualidade e os objetivos da qualidade. Precisam ser mantidos registros das análises criticas pela direção. 
As entradas para a análise critica pela direção necessitam incluir informações sobre 
* resultados cie auditorias 
* realimentação do cliente 
* desempenho de processo e conformidade de produto 
* situação das ações preventivas e corretivas 
* ações de acompanhamento sobre as análises críticas anteriores pela direção 
* mudanças que possam afetar o sistema de gestão da qualidade 
* recomendações para melhoria. 
As saídas da análise critica pela direção devem incluir quaisquer decisões e ações relacionadas á (o) 
* aperfeiçoamento da eficácia do sistema de gestão da qualidade e de seus processos 
* melhoria do produto em relação aos requisitos do cliente 
* necessidade de recursos. 
I V ) GESTÃO DE R E C U R S O S 
a) Provisão de Recursos 
A organização tem cie determinar e prover recursos necessários para 
* implementar e manter o sistema de gestão da qual idade e melhorar continuamente sua eficácia 
* aumentar a satisfação cie clientes, mediante o atendimento aos seus requisitos. 
b) Recursos Humanos 
As pessoas que executam atividades que afetem a conformidade com os requisitos do produto precisam 
ser competentes, com base em educação, treinamento, habilidade e experiências apropriados. 
A construtora deve 
* determinar a competência necessária para as pessoas que executam trabalhos que afetem a 
conformidade com os requisitos do produto 
* quando aplicáveis, prover treinamento ou tomar outras ações para atingir a competência necessária 
* avaliar a eficácia das ações executadas 
- assegurar que o seu pessoal esteja consciente quanto á pertinência e importância de suas 
atividades e de como elas contribuem para alingir os objetivos da qualidade 
* manter registros apropriados de educação, treinamento, habilidade e experiência. 
c) lufraestrutura 
A organização tem de determinar, prover e manter a infracstrulura necessária para alcançara conformi-
dade com os requisitos do produto. A infraestrutura inclui, quando aplicável. 
* edifícios, espaço de trabalho e instalações associadas 
* equipamentos de processo {tanto materiais e equipamentos quanto programas de computador) 
* serviços de apoio (como transporte, comunicação ou informação), 
d) Ambiente de Trabalho 
A empresa precisa determinar e gerenciar o ambiente de trabalho necessários para alcançar a conformi-
dade com os requisitos do produto. 
V ) R E A L I Z A Ç Ã O DO PRODUTO 
a) Planejamento da Realização cio Produto 
A construtora deve planejar e desenvolver os processos necessários para a realização do produto, O 
planejamento da realização do produto tem de sei1 consistente com os requisitos dc outros processos do sistema 
de gestão da qualidade. 
Ao planejar a realização do produto, a organização precisa determinar, quando apropriado, 
- os objetivos da qualidade o requisitos para o produto 
* a necessidade de estabelecer processos e documentos e prover recursos específicos para o produto 
* a verificação, validação, monitoramento, medição, inspeção e atividades de ensaio requeridos, 
específicos para o produto, bem como os critérios para a aceitação dele 
* os registros necessários para fornecer evidência de que os processos de realização e o produto 
resultante atendem aos requisitos. 
b) Processos Relacionados a Clientes 
A organização deve determinar 
* os requisitos especificados pelo cliente, incluindo aqueles para entrega e para atividades de 
pós-entrega 
* os requisitos não declaradas pelo cliente, mas necessárias para o uso especificado ou preten-
dido. onde conhecido 
• requisitos estatuários e regulamentares aplicáveis ao produto 
* quaisquer requisitos aclcionais considerados necessários pela organização. 
A em presa tem de analisar criticamente os requisitos relacionados ao produto, Essa análise critica precisa 
ser realizada antes de a construtora assumir o compromisso de fornecer um produto para o cliente (por exemplo, 
apresentação de propostas, aceitação de contratos ou pedidos, aprovação de alterações em contratos ou pedidos) 
e necessita assegurar que 
* os requisitos do produto estejam definidos 
* os requisitos de contrato ou de pedido que difiram daqueles previamente manifestados estejam 
resolvidos 
* a organização tenha a capacidade para atender aos requisitos definidos. 
Devem sei' mantidos regisiros dos resultados da análise critica e das ações desta resultantes. Quando o cliente 
não fornecer uma declaração documentada dos requisitos, a empresa tem que confirmar os requisitos do cliente antes 
da aceitação. Quando os requisitos de produto forem alterados, a construtora precisa assegurar que os documentos 
pertinentes sejam revisados e que o pessoal pertinente seja conscientizado sobre os requisitos modificados. 
A organização necessita determinar e implementar providências eficazes para se comunicar com os 
clientes cm relação a 
* informações sobre o produto 
* tratamento de consultas, contratos ou pedidos, incluindo emendas 
• real im em ação do cliente, incluindo suas reclamações. 
c) Projeto e Desenvolvimento 
A empresa deve planejar e controlar o projeto e desenvolvimento de produto. Durante o planejamento 
do projeto e desenvolvimento, a construtora tem de determinar 
* os estágios do projeto e desenvolvimento 
* a análise critica, verificação e validação que sejam apropriadas para cada estágio do projelo 
e desenvolvimento. 
* as responsabilidades e a autoridade para projeto e desenvolvimento. 
A organização piecisa gerenciar as interfaces entre os diferentes grupos envolvidos no projeto e desenvolvi-
mento, para assegurar a comunicação eficaz e a designação clara de responsabilidades. As saídas do planejamento 
necessitam ser atualizadas apropriadamente, na medida cm que o projeto e o desenvolvimento progredirem. 
Entradas relativas a requisitos de produto devem ser determinadas e registros têm de ser mantidos. Essas 
entradas precisam incluir 
• requisitos de funcionamento e de desempenho 
* requisitos estatuários c regulamentares aplicáveis 
• onde aplicável, informações originadas de projetos anteriores semelhantes 
* outros requisitos essenciais para projeto e desenvolvimento. 
As entradas necessitam ser analisadas criticamente quanto à suficiência. Requisitos devem ser completos, 
sem ambiguidades e não conflitantes entre si. 
As saídas de projeto e desenvolvimento devem ser apresentadas de uma forma adequada para a verificação 
ein relação ás entradas de projeto e desenvolvimento e têm de ser aprovadas antes de serem liberadas, As saídas 
de projeto e desenvolvimento precisam 
• atender aos requisitos de entrada para projeto e desenvolvimento 
* fornecer informações apropriadas para aquisição, produção e prestação de serviço 
* conter ou referenciar critérios de aceitação do produto 
- especificar as características do produto que são essenciais pítra seu uso seguro e adequado. 
Análises criticas sistemáticas de projeto e desenvolvimento devem sei1 realizadas, em fases apropriadas, 
em conformidade com disposições planejadas para 
* avaliar a capacidade dos resultados do projeto e desenvolvimento cm atender aos requisitos 
* identificar qualquer problema e propor as ações necessárias. 
Entre os participantes dessas análises críticas precisam estar incluídos representantes de funções envol-
vidas com o(s) estágio(s) do projeto e desenvolvimento que está(ão) sendo analisado(s) criticamente. Têm de 
ser mantidos registros dos resultadosdas análises críticas e de quaisquer ações necessárias. 
A verificação deve ser executada conforme disposições planejadas para assegurar que as saídas do pro-
jeto e desenvolvimento estejam atendendo aos requisitos de entrada de ambos. É preciso manter registros dos 
resultados da conferência e de quaisquer ações necessárias. 
A validação do projeto e desenvolvimento deve ser executada conforme disposições planejadas, para 
assegurar que o produto resultante seja capaz de atender aos requisitos para aplicação especificada ou uso preten-
dido, onde conhecido. Onde for praticável, a validação Sem de ser concluída antes cia entrega ou implementação 
do produto. Precisam ser mantidos registros dos resultados de validação e de quaisquer ações necessárias. 
As alterações de projeto e desenvolvimento devem ser identificadas e registros têm de ser mantidos. As 
alterações precisam ser analisadas criticamente, verificadas e validadas, como apropriado, e aprovadas antes da 
sua implementação, A análise crítica das modificações de projeto e desenvolvimento tem dc incluir a avaliação 
do efeito das alterações em partes componentes e 110 produto já entregue. Devem ser mantidos registros dos 
resultados da análise crítica de alterações e de quaisquer ações necessárias. 
d) Aquisição 
A organização tem de assegurar que o produto adquirido está conforme com os requisitos especificados 
de compra. O tipo e extensão do controle aplicados ao fornecedor e ao produto adquirido devem depender do 
efeito do produto comprado na realização subsequente do produto ou no produto final. A empresa necessita 
avaliar e selecionar fornecedores com base na sua capacidade dc fornecer produto em conformidade com os 
requisitos da construtora. Critérios para seleção, avaliação e reavaliação devem ser estabelecidos. Têm que ser 
mantidos regisiros dos resultados das avaliações e de quaisquer ações necessárias, oriundas da avaliação. 
As informações de compra precisam descrever o produto a ser adquirido e incluir, onde apropriado, 
requisitos para 
* aprovação de produto, procedimentos, processos e equipamento 
* qualificação de pessoal 
* sistema de gestão da qualidade. 
A organização necessita assegurar a adequação dos requisitos de compra especificadas antes da sua 
comunicação ao fornecedor. 
A em presa deve estabelecer e implementar inspeção ou outras atividades necessárias para assegurar que o 
produto adquirido atenda aos requisitos de compra especificados, Quando a construtora ou seu cliente pretender 
fazer a verificação nas instalações do fornecedor, a organização tem de declarar, nas informações de aquisição, 
as providências dc verificação pretendidas c o método de liberação de produto. 
e) Produção e Fornecimento de Serviço 
A organização precisa planejar e realizar a produção e a prestação de serviço sob condições controladas. 
Condições controladas devem incluir, quando aplicáveis: 
* a disponibilidade de informações que descrevam as características do produto 
* a disponibilidade de instruções de trabalho, quando necessárias 
* o uso de equipamento adequado 
- a disponibilidade e uso de dispositivos para monitoramento e medição 
* a implementação de monitoramento e medição 
* a implementação de atividade de liberação, entrega e pós-entrega do produto. 
A empresa lem de validar quaisquer processos de produção e prestação de serviço em que a saída resul-
tante não possa ser verificada por monitoramento ou medição subsequente, c como consequência, deficiências 
tornam-se aparentes somente depois que o produto estiver eni uso ou o serviço tiver sido entregue. A validação 
precisa demonstrar a capacidade desses processos de alcançar os resultados planejados. A construtora deve 
estabelecer providências para esses processos, incluindo, quando aplicável: 
• critérios definidos para análise crítica c aprovação dos processos 
* aprovação de equipamento e qualificação de pessoal 
* uso de métodos e procedimentos específicos 
• requisitos para registros 
* revalidação, 
Quando apropriado, a organização tem de identificar o produto por meios adequados ao longo da realização 
dele. A empresa precisa identificar a situação do produto no que se refere aos requisitos de monitoramento e de 
medição ao longo da realização do produto. Quando a raslreabilidade for um requisito, a construtora necessita 
controlar e registrar a identificação unívoca do produto e manter registros, 
A organização deve ter cuidado com a propriedade do cliente enquanto estiver sob o controle da empresa 
ou sendo por ela usada. A construtora leni que identificar, verificar, proteger e salvaguardar a propriedade do 
cliente fornecida para uso ou incorporação no produto, Se qualquer propriedade do cliente for perdida, danificada 
ou considerada inadequada para uso, a organização deve informar ao cliente esse fato e manter registros, 
A organização necessita preservar o produto durante processo interno e entrega no destino pretendido, 
a fim de manter a conformidade com os requisitos. Quando aplicável, a preservação deve incluir identificação, 
manuseio, embalagem, armazenamento e proteção. A preservação também tem de ser aplicada às partes cons-
tituintes de um produto. 
f) Controle de Equipamento de Monitoramento e Medição 
A empresa precisa determinar o monitoramento e a medição a serem realizados e o equipamento de 
monitoramento e medição necessário para fornecer evidências de conformidade do produto com os requisitos 
deierm iiiados. A eonstruiora deve estabe I ecer processos para assegurar q ue o nion Eioram e n to e a medição possam 
ser feitos e sejam executados de maneira consistente com os requisitos de monitoramento e medição, Quando 
necessário para assegurar resultados válidos, o equipamento de medição tem de ser: 
* calibrado ou verificado, ou ambos, a intervalos especificados ou antes do uso, contra padrões 
de medição rastreáveis a padrões de medição internacionais ou nacionais; quando esse padrão 
não existir, a base usada para calibração ou verificação precisa ser registrada 
* ajustado ou reajustado, quando necessário 
• identificado para determinar sua situação da calibração 
* protegido contra ajustes que invalidariam o resultado da medição 
* protegido contra dano e deterioração durante o manuseio, manutenção e armazenamento. 
Adicionalmente, a organi/açáo deve avaliar e registrara validade dos rcsultadosde medições anteriores quando cons-
tatar que o equipamento não está conforme com os requisitos. A empresa tem de tomar ação apropriada no equipamento e 
em qualquer produto afetado. Registros dos resultados de calibração e verificação precisam ser mantidos. Quando programa 
de computador for usado no monitoramento e medição de requisitos especificados, e necessário ser confirmada a sua 
capacidade para atender á aplicação pretendida. Isso deve ser feito antes do uso inicial e reconfirmado, se necessário. 
VI ) MED IÇÃO, A N Á L I S E E M E L H O R I A 
a) Generalidades 
A organização tem de planejar e implementar os processos necessários tfe monitoramento, medição, 
análise e melhoria para: 
* demonstrar a conformidade aos requisitos do produto 
* assegurar a conformidade do sistema de gestão da qualidade

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