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Comportamento animal

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Comportamento animal: distúrbios de ansiedade
A ansiedade é muito confundida com o estado de felicidade e empolgação e possui sinais inespecíficos como: destruição de objetos. Em primeiro momento, seria uma patologia percebida por não ter uma comunicação estabelecida entre tutor e animal, o segundo pré requisito, é que o próprio tutor começa a ter feedback comportamentais, ex: quando o animal se sente eufórico ao ver a coleira e o tutor acha esse comportamento legal. O tuto começa a relatar que não observa empolgação durante o trajeto, não tem atenção ao trajeto. O animal começa a ter uma dependência e não um vínculo. O ideal é que o proprietário tenha uma rotina de caminhada com seu animal, quando passa a ser esporádico aquilo se torna hiperestimulante.
Observar se o animal se caracteriza como ‘’fantasma do tutor’’, onde o tutor vai, o animal vai atrás, apresentando uma dependência ao tutor. O hipervinculo pode ser notado com o relato de vizinhos: quando relatam que o animal ficou muito agitado após a saída do tutor; ou dentro de casa, quando pegamos uma chave, calçamos um sapato e o animal já começa a querer impedir. Outro ponto é quando o animal protege o tutor quando alguém chega perto. fazer dessensibilizaçao sistemática, o animal deve ser exposto a esses gatilhos e consiga lidar com esses elementos...apresenta esses elementos fora da situação de contexto, de forma mais branda e descontextualizada. Porém só isso não resolve o problema, é só uma parte do tratamento
Hipervínculo primário: entre a fase juvenil e adulta, não tem maturidade bem estabelecida em relação à mãe
Secundário: tem o quadro de ansiedade de separação de forma tardia, situacional, quando algum outro animal que convivia com ele falece por exemplo, ou agora na quarentena que os donos estão em casa com eles e daqui uns dias não estarão mais o dia todo, gerando uma relação de dependência
Contra-condicionamento: quando o animal percebe a ausência do hipervinculo, tem respostas muito negativas a saídas e ausência do tutor. Então, pode investir em enriquecimento ambiental, mostrando que em situações de solidão, pode ser prazerosa. Prestar atenção nos momentos em que vão colocar o brinquedo. EX: colocar antes de sair, o animal vai vincular o brinquedo a saída do tutor. O ideal seria apresentar na presença do tutor, 1 hora antes, com o tutor presente e casa fazendo atividades normais. 
Medicamentos: o tutor não pode colocar todo crédito nos medicamentos, precisa mudar o manejo comportamental. O medicamento não faz o trabalho de forma ampla, é um auxilio, principalmente no início do tratamento, mas o tutor precisa auxiliar na conduta. Precisa distinguir os processos fisiológicos com os comportamentais. Terapia comportamental: cloridato de floxetina (?), inibe recaptação da serotonina, faz com que o processo de dessensibilização sistemática, principalmente, seja mais prazeroso
Confinamento: contribui para que o animal tenha distúrbio de comportamento em algum momento da vida, principalmente quando é baseado nas perspectivas falhas do tutor.
O animal tenta mostrar para o tutor quando está desconfortável Ex: animal boceja muito quando o tutor vai sair, e o ato de bocejar muitas vezes não esta relacionado ao sono, mas sim ao momento. O ato de lamber o fucinho também é uma indicação que o animal vai entrar em um estado ansioso e esta tentado lidar com aquilo. A agressão geralmente vem depois de diversas tentativas de mostrar que estava desconfortável com a saída do tutor
O animal na sua fase de maior neuroplasticidde (21 ate 120 dias) tem um processo de adaptação de criação de autonomia psicológica, tendo um espaço dele, com brinquedos, cama. Precisam ser adaptados com barulhos e outros tipos de contingência, assim a tendência é que eles lidem melhor quando adulto Ex: barulho de trovão, evitar pegar o filhote e proteger ao som. Então é imprescindível uma conduta preventiva. Em estudo realizado, somente cerca de 13% apenas recorriam a um atendimento de distúrbio de comportamento.
O ato de corrigir tem que ser de 2,4 a 2,7 segundos do ato feito, caso passado muito disso não tem causa efeito. Se chegar a noite e brigar por algo que já foi feito, o animal assimila aquela chegada com medo. Eles não sabem o que fizeram de errado, eles só mostram que estão vendo a figura de do tutor de forma aversa. Isso pode levar a coprafagia, pois o que não é visto, não é punido. Por isso precisa saber distinguir o estado ansioso com uma travessura do animal. 
Generalização do comportamento: Ex (pensamento do cachorro): se peguei algo e destruí, gerou atenção, vou fazer mais vezes. Chorar rodar, chama atenção? Foi falado meu nome? Vou fazer denovo. Eles percebem que gerou um padrão. Por isso precisa fazer a dessensibilização ou o contra-condicionamento de certos momentos e objetos Ex: o animal fica hiperagitado com coleira, então precisa ensinar que só vai fornecer a coleira, caso ele mantenha a calma. 
Eles podem ter dermatites por alto lambedura, auto mutilações, porém esses comportamentos já foram demonstrados de outras formas muito anteriormente, por isso a importância da medicina preventiva e a orientação do medico veterinário.
Ao sair de casa ou ao entrar em casa, ignore o comportamento do animal, não alimente aquele comportamento ansioso.

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