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Roteiro de aula prática de Farmacognosia

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PRÁTICAS A SEREM REALIZADAS DURANTE A 
DISCIPLINA DE FARMACOGNOSIA E 
FITOTERAPIA 
FARMACOGNOSIA 
ROTEIRO DE 
AULA PRÁTICA 
CURSO DE FARMÁCIA 
MARÇO 2021 
Elaborado por Professor 
Paulo Henrique Santos Andrade 
 
 
AULA 1. 
EXTRAÇÃO DE ÓLEO ESSENCIAL POR HIDRODESTILAÇÃO 
 
EQUIPAMENTOS 
 
• Clevenger; 
• Balão de fundo redondo de 250 mL; 
• Manta aquecedora; 
• Becker 50 mL; 
• Pinça de metal; 
• Balança semianalítica; 
• Tesoura; 
• Bandeja plástica; 
• Funil de plástico; 
• Bastão de vidro; 
• Proveta de 200 mL. 
 
SOLVENTES 
 
• Água destilada. 
 
PROCEDIMENTO 
 
• Montar o aparelho de Clevenger, utilizando o balão de 250 mL. 
• Colocar em torno de 20 g da droga em balão de fundo redondo. Juntar 
cerca de 150 mL de água destilada. 
• Adaptar o balão ao aparelho de Clevenger. Colocar água destilada no 
coletor graduado do aparelho até transbordar pelo tubo de retorno. 
• Ligar e aquecer ao máximo ate o início da fervura. Depois baixar em 
temperatura suficiente para destilar. 
• Destilar até que o volume de óleo essencial separado se mantenha 
constante, durante meia hora. Tempo de destilação de 4-5 horas. 
• Deixar esfriar e fazer a leitura de óleo essencial no coletor graduado do 
aparelho. 
 
CÁLCULO DE DOSEAMENTO DO ÓLEO ESSENCIAL 
 
 
 
 
REFERÊNCIA 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE FARMACOGNOSIA. Drogas Aromáticas. 
Disponível em: <http://www.sbfgnosia.org.br/Ensino/drogas_aromaticas.html>. 
Acesso em: 22 de mar 2021. 
 
 
 
AULA 2. 
OBTENSÃO DE LIGNINAS INSOLÚVEIS (LIGNINA DE KLASON) 
 
EQUIPAMENTOS 
 
• Banho-maria; 
• Vidro de relógio; 
• Tubo de ensaio; 
• Pipetas; 
• Cadinho de porcelana; 
• Estufa ou dessecador de vidro; 
• Balança analítica; 
• Bastão de vidro. 
 
REAGENTE 
 
• Ácido sulfúrico 
 
PROCEDIMENTO 
 
• Transferir	aproximadamente	300	mg	de	amostra	seca	de	madeira	 livre	de	
extrativo	 para	 um	 tubo	 de	 ensaio,	 e	 adicionar	 lentamente	 3mL	 de	 ÁCIDO	
SULFÚRICO	(72%;	72	mL	de	ácido	sulfúrico	para	28	mL	de	água	destilada);	 
• A	 amostra	 deve	 ser	 homogeneizada	 por	 agitação	 contínua	 durante	 01	
minuto.	 Conservar	 a	 mistura	 por	 01	 hora	 entre	 25	 e	 30°C,	 agitando	
frequentemente	se	necessário;	 
• Transferir	o	material	para	um	balão	de	250	mL	e	diluir	a	solução	de	ÁCIDO	
SULFÚRICO,	adicionando	84	mL	de	água	destilada;	
• Deixar	 o	 material	 em	 refluxo	 por	 4	 horas,	 depois	 em	 repouso	 para	
sedimentação	do	resíduo.	Retirar	a	solução	por	meio	de	pipeta.	
• Em	seguida	lavar	o	resíduo	com	500	mL	de	água	destilada	quente	em	um	funil	
de	placa	sinterizada.	Retirar	a	solução	por	meio	de	pipeta.	
• Secar	em	estufa	a	105°C	ou	em	dessecador	de	vidro	com	anidrido	fosfórico,	
até	peso	constante. 
• Proceder	a	análise	por	duas	vezes; 
• Devem	ser	realizadas	duas	pesagens	com	variação	de	0,2	mg.	 
• A	porcentagem	de	lignina	é	calculada	pela	seguinte	fórmula:	 
 
	
%	lignina=	(Peso	Seco	do	resíduo	(mg)/peso	da	amostra	de	madeira)	x	100 
 
 
REFERÊNCIA 
 
ABREU, H. S. et all. Métodos de Análise em Química da Madeira. Floresta e 
Ambiente. p 01-20, jan 2006. Disponível em: 
<http://www.if.ufrrj.br/st/pdf/metodos.pdf>. Acesso em: 22 de mar 2021. 
 
 
 
 
QUADRO RESUMO SOBRE MÉTODOS DE ISOLAMENTO DE LIGNINA 
E OS PREPAROS RESULTANTES 
 
 
 
 
REFERÊNCIA 
 
QUINELATO, C. Métodos de extração da lignina do bagaço da cana-de-açúcar 
do noroeste do estado de São Paulo. São José do Rio Preto, 2016. 95 f. 
Disponível em: 
<https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/138898/quinelato_c_me_sj
rp.pdf?sequence=3>. Acesso em: 22 de mar 2021. 
 
 
AULA 3. 
TESTE DE IDENTIFICAÇÃO DE TANINOS 
 
EQUIPAMENTOS E REAGENTES 
 
• Camellia sinensis 20 g 
• Gelatina 4 g 
• Cloreto férrico hexahidratado 16,64 g 
• Água destilada 1,0 L 
• Balança semianalítica 1 unidade 
• Proveta de 200 mL 4 unidades 
• Becker 200 mL 4 unidades 
• Vidro de relógio grande 4 unidades 
• Bico de Bunsen 4 unidades 
• Bomba a vácuo 1 unidade 
• Funil de Büchner 1 unidade 
• Kitassato 1 unidade 
• Papel de filtro no formato do funil de Büchner 1 unidade 
• Tubos de ensaio (médio) 8 unidades 
• Papel alumínio 1 unidade 
• Pipeta de 1-5 mL 2-4 unidades 
 
 
DEFINIÇÕES 
 
TANINOS 
 
Taninos são substâncias complexas presentes em inúmeros vegetais, solúveis 
em água que têm a propriedade de se combinar a proteínas, promovendo a 
precipitação. Os taninos são classificados em hidrolisáveis e condensados. Os 
primeiros são constituídos por diversas moléculas de ácidos fenólicos, como o 
gálico e o elágico, que estão unidos a um resíduo de glucose central. São 
chamados de hidrolisáveis, uma vez que suas ligações ésteres são passíveis de 
sofrerem hidrólise por ácidos ou enzimas. Os taninos condensados incluem 
todos os outros taninos verdadeiros. Suas moléculas são mais resistentes à 
fragmentação e estão relacionadas com os pigmentos flavonoides, tendo uma 
estrutura "polimérica" do flavan-3-ol, como a catequina, ou do flavan-3,4-diol, da 
leucocianidina. 
 
INFUSÃO 
 
A extração ocorre pelo contato direto do material vegetal com água fervente em 
um recipiente coberto. A infusão é um processo de extração simples, sem a 
necessidade de utilização de equipamentos ou vidrarias especiais, sendo 
indicado para partes vegetais com estrutura mole, as quais devem ser rasuradas 
ou moídas no intuito de otimizar a eficiência da operação de extração. 
Considerando essas características, esse método extrativo não possui 
capacidade de exaurir a matéria-prima em relação aos metabólitos de interesse. 
 
 
 
Camellia sinensis 
 
É uma espécie da família Theaceae, popularmente conhecida como chá-verde, 
que segundo a literatura possui em sua composição Taninos. 
 
PROCEDIMENTO 
 
INFORMAÇÕES PRÉVIAS 
 
Devido ao fato dos taninos serem termossensíveis o procedimento mais 
adequado seria a produção de uma extração a frio com solvente. Entretanto este 
procedimento é lento e requer um período maior do que o disponível para a aula 
(aproximadamente 3 dias). Deste modo, dentre os procedimentos mais rápidos 
restaram a decocção e a infusão. Foi escolhida a infusão devido a esta utilizar 
uma temperatura menor. Do mais, há na literatura informações enquanto a 
presença de taninos na planta em questão, que deverá ser avaliada em aula. 
 
PROCEDIMENTO DE INFUSÃO DA CAMELLIA SINENSIS 
 
Camellia sinensis............................................ 5 g 
Água destilada................................................ 100 mL 
 
1. Em uma balança semianalítica pese 5 g da Camellia sinensis em um 
Becker; 
2. Utilizando uma proveta meça 100 mL de água destilada e transponha para 
um Becker de 200 mL; 
3. Assente o Becker de 200 mL, com água, na tela de amianto posicionada 
acima do bico de Bunsen, e aguarde até o momento da ebulição da água; 
4. Coloque a água fervente sobre o material vegetal, previamente pesado, e 
tampe o Becker com um vidro de relógio ou qualquer outro material que 
possa ser utilizado; 
5. Após 20 min filtre o infuso em uma bomba a vácuo utilizando um funil de 
Büchner, kitassato e papel de filtro; 
6. Acrescente 2 mL do infuso filtrado em dois tubos de ensaio e reserve. 
 
PREPARAÇÃO DA GELATINA 2,0% 
 
Gelatina.......................................................... 2,0 g 
Água destilada q.s.p....................................... 100 mL 
 
1. Em uma balança semianalítica pese 2,0 g da gelatina em pó em um pedaço 
de papel alumínio; 
2. Verta os 2,0 g da gelatina em um balão volumétrico de 100 mL; 
3. Complete o balão volumétrico com água destilada até atingir a marca limite 
de 100 mL; 
4. Tampe o balão volumétrico e agite lentamente. Virando e revirando o balão 
tampado até completa diluição da gelatina no solvente. 
5. Reserve o material para posterior utilização. 
 
PREPARAÇÃO DE SOLUÇÃO DE FECL3.6H2O A 5% EM ÁGUA 
 
 
 
FeCl3.6H2O (Cloreto férrico hexahidratado) ......................................... 8,32 g 
Água destilada q.s.p. .............................................................................. 100 
mL 
 
1. Em uma balança semianalíticapese 8,32 g de cloreto férrico hexahidratado 
utilizando um vidro de relógio; 
2. Verta os 8,23 g de FeCl3.6H2O em um balão volumétrico de 100 mL; 
3. Complete o balão volumétrico com água destilada até atingir a marca limite 
de 100 mL; 
4. Tampe o balão volumétrico e agite lentamente. Virando e revirando o balão 
tampado até completa diluição do soluto no solvente. 
5. Reserve o material para posterior utilização. 
 
TESTE DE IDENTIFICAÇÃO DE TANINO 
 
TESTE COM GELATINA 
 
1. Acrescente no primeiro tubo de ensaio 3 gotas de gelatina 2,0% por meio 
de uma pipeta de 1 mL e observe. Se ocorrer formação de precipitado: 
reação positiva para taninos. 
 
TESTE COM CLORETO FÉRRICO 
 
1. Adicionou no segundo tubo de ensaio 3 gotas de cloreto férrico a 5% por 
meio de uma pipeta de 1 mL e observe. Na presença de taninos gálicos ou 
hidrolisáveis, o tubo apresentará a coloração azul; caso estejam presentes 
taninos condensáveis a coloração observada será verde escuro.

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