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APOSTILA 1 0 - QUESTÕES DE FÍSICA PARA CONCURSO

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l 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÕES DE CONCURSOS 
ASSUNTO: CINEMÁTICA 
VERSÃO 1.0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
l 
LEGENDA 
ORGANIZADORES DE PROVAS 
 
CESPE - CENTRO DE SELEÇÃO E DE PROMOÇÃO DE EVENTOS 
FCC - FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS 
FUNCAB - FUNDAÇÃO PROFESSOR CARLOS AUGUSTO BITTENCOURT 
 
Órgãos 
PRF - POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL 
CBM – CORPO DE BOMBEIROS MILITAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.pciconcursos.com.br/provas/cespe
https://www.pciconcursos.com.br/provas/fcc
http://www.funcab.org/
http://www.funcab.org/
3 
 
l 
CINEMÁTICA 
(2009 - PRF) Ao longo de uma estrada retilínea, um carro passa pelo posto policial da cidade 
A, no km 223, às 9h30 min e 20 s, conforme registra o relógio da cabine de vigilância. Ao 
chegar à cidade B, no km 379, o relógio do posto policial daquela cidade registra 10h20 min e 
40 s. O chefe do policiamento da cidade A verifica junto ao chefe do posto da cidade B que o 
seu relógio está adiantado em relação àquele em 3min e 10 s. Admitindo-se que o veículo, ao 
passar no ponto exato de cada posto policial, apresenta velocidade dentro dos limites permitidos 
pela rodovia, o que se pode afirmar com relação à transposição do percurso pelo veículo, entre 
os postos, sabendo-se que neste trecho o limite de velocidade permitida é de 110 km/h? 
A) Trafegou com velocidade média ACIMA do limite de velocidade. 
B) Trafegou com velocidade sempre ABAIXO do limite de velocidade. 
C) Trafegou com velocidade média ABAIXO do limite de velocidade. 
D) Trafegou com velocidade sempre ACIMA do limite de velocidade 
E) Trafegou com aceleração média DENTRO do limite permitido para o trecho. 
 
 
RESOLUÇÃO: 
 
Sabemos que: 
𝑉𝑚 =
∆𝑆𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
∆𝑡𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
=
𝑆𝑓 − 𝑆𝑖
𝑡𝑓 − 𝑡𝑖
 
 
O exercício nos fornece os seguintes dados: 
 
Posição 
𝑆𝑖 = 223 km e 𝑆𝑓 = 379 km 
∆𝑆𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 379 𝑘𝑚 − 223 𝑘𝑚 = 156 𝑘𝑚 
 
 
Tempo 
𝑡𝑖 = 9 ℎ30𝑚𝑖𝑛20 𝑠 − 3min10 𝑠 =9 h 27 min 10 s 
𝑡𝑓 = 10 ℎ 20min40 𝑠 
∆𝑡𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 10 ℎ 20 min40 𝑠 − 9 ℎ 27min 10 𝑠 = 0 ℎ 53𝑚𝑖𝑛30 𝑠 = 0,89 ℎ 
____________________________________________ 
 
Lembrando que: 1 hora = 60 min e 1 h = 3600 s 
 
Temos: 53 min e 30 s = 0,88 h + 0,008 h = 0,89 h 
 
De acordo com o exercício, o chefe do 
policiamento da cidade A verifica junto ao 
chefe do posto da cidade B que o seu 
relógio está adiantado em relação àquele 
em 3 min e 10 s. 
4 
 
l 
Portanto, a velocidade média será de: 
 
𝑉𝑚 =
∆𝑆𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
∆𝑡𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
=
379 𝑘𝑚
0,89 ℎ
= 175 𝑘𝑚 
 
 
Assim, o motorista trafegou com velocidade média acima do permitido, pois o exercício nos 
diz que a velocidade limite no trecho das cidades A e B é de 110 km/h. 
 
Poderíamos resolver esse exercício de outra forma também. 
 
Como sabemos o valor máximo da velocidade poderíamos encontrar o tempo que o motorista 
levou para percorrer o trecho e 
 
 
 
𝑉𝑚 =
∆𝑆𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
∆𝑡𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
 
 
110 𝑘𝑚/ℎ =
∆𝑆𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
∆𝑡𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
=
379 𝑘𝑚
∆𝑡
 
 
110 =
379 
∆𝑡
 
 
110 ∆𝑡 = 379 
∆𝑡 = 3,45 ℎ 
 
Ou seja, com a velocidade média de 110 km/h o carro iria percorrer o trecho A-B no tempo 
de 3,45 h. Esse tempo é bem maior do que ele fez o percurso, logo conclui-se que a velocidade 
média dele é maior que 110 km/h. 
 
Agora, vamos analisar as alternativas que o exercício fornece: 
 
As únicas alternativas que afirmam que o veículo trafegou com velocidade média acima da 
permitida foram: A e D. 
 
A alternativa D afirma que o veículo trafegou com velocidade sempre acima do limite de 
velocidade. 
 
Observe que não podemos afirmar que o veículo SEMPRE permaneceu com a velocidade 
média de 175 km/h, pois essa é sua velocidade MÉDIA, isto é, em alguns trechos ele pode 
ter percorrido com velocidade menor ou maior que esse valor, mas a média foi 175 km/h. 
 
Logo, a resposta correta é a letra A. 
 
 
5 
 
l 
(CESPE – CBM – DF / 2011) Se um veículo, trafegando em uma rodovia, percorrer 225 km 
em 2 h e 15 minutos, então, nesse percurso, a sua velocidade média será de 100 km/h. 
Verdadeira ou Falsa a afirmação acima? 
RESOLUÇÃO: 
 
Dados do exercício: 
 
𝑉𝑚 = 100
𝑘𝑚
ℎ
 
∆𝑆𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 225 km 
∆𝑡𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 2ℎ + 0,25ℎ = 2,25 ℎ 
 
Como: 
 
𝑉𝑚 =
∆𝑆𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
∆𝑡𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
 
 
 
Teremos que: 
 
𝑉𝑚 =
225𝑘𝑚
2,25ℎ
= 100 𝑘𝑚/ℎ 
 
Poderíamos também resolver da seguinte maneira: 
 
𝑉𝑚 =
∆𝑆𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
∆𝑡𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
 
 
Substituindo os dados que o exercício nos fornece: 
 
100 𝑘𝑚/ℎ =
225 𝑘𝑚
∆𝑡
 
 
 
Observe que o tempo deve ser 2,25 h, caso contrário, a velocidade média não ser 100 𝑘𝑚/ℎ. 
Portanto, 
 
∆𝑡 =
225
100
= 2,25 ℎ 
 
Assim, a afirmação é verdadeira. 
 
 
(CESPE – CEBRASPE - PRF – 2019 / Adaptada) 
A figura seguinte ilustra uma prova de tiro ao alvo com arma de fogo: o alvo é um círculo de 
20 cm de diâmetro e está localizado a 50 m da extremidade do cano da arma. O cano da arma e 
o centro do alvo estão à altura de 1,5 m do solo. 
6 
 
l 
 
Nessa situação, um projétil de massa igual a 15 g sai do cano da arma paralelamente ao solo, 
com velocidade horizontal inicial de 720 km/h. 
Tendo como referência a situação apresentada, julgue os itens a seguir, considerando que a 
aceleração da gravidade seja de 9,8 m/s2 e desprezando o atrito do ar sobre o projétil. 
Diga se as afirmações abaixo estão certas ou erradas. 
 
a) O deslocamento do projétil na direção horizontal ocorre de acordo com uma função 
quadrática do tempo. 
 
b) Na situação em tela, o projétil atingirá o alvo circular. 
 
c) Se o alvo fosse retirado da direção do projétil, então o trabalho realizado pela força 
gravitacional para levar o projétil até o solo seria superior a 0,10 J. 
 
RESOLUÇÃO: 
 
a) 
Errada. 
 
No lançamento oblíquo temos que analisar o movimento do projétil tanto na direção do eixo 
x quanto do eixo y. 
Como a aceleração da gravidade atua somente no eixo y não temos aceleração no eixo x, logo 
o movimento é uniforme. Portanto, 
𝑥 = 𝑥0 + 𝑣𝑡 
 
Se 𝑥0 = 0, 
𝑥 = 𝑣𝑡 
 
Como o projétil sai com velocidade somente no eixo x (informação contida no exercício) 
com valor de 720 km/h ou 200 m/s, temos: 
 
𝑥 = 200𝑡 
 
7 
 
l 
Esta função é uma função polinomial de primeiro grau. 
 
b) 
 
Atenção! 
O projétil não percorre uma trajetória retilínea, pois temos a ação da força gravitacional sobre 
ele que atua na componente vertical (eixo y)! 
 
Para respondermos a essa questão temos que calcular qual a altura que o projétil estará após 
percorrer os 50 m, que é a distância da boca do cano da arma até o alvo (veja na figura). 
 
1º Passo) Quanto tempo leva para o projétil atingir os 50 m? 
 
Vamos utilizar a equação obtida no item a: 
 
𝑥 = 200𝑡 
 
Sabemos que a posição final do projétil deverá ser em 50 m para atingir o alvo. Assim, 
 
50 = 200𝑡 
 
50 
200
= 𝑡 
 
𝑡 =
5 
20
 
 
Simplificando o numerador e denominador da equação teremos: 
 
𝑡 =
1 
4
 
 
 
𝑡 = 0,25 𝑠 
 
Esse é o tempo que o projétil levará para percorrer os 50 m. 
 
 
2º Passo: 
 
A trajetória do projétil será parabólica, pois, como mencionado, no eixo y temos a ação da 
força gravitacional. Assim sendo, utilizaremos a equação do espaço para o movimento 
uniformemente variado, isto é: 
𝑦 = 𝑦0 + 𝑣0𝑡 +
𝑔𝑡2
2
 
 
para sabermos qual será a altura (𝑦) que o projétil estará em 𝑡 = 0,25 𝑠. 
 
Definiremos 𝑦0 = 0 e como o projetil só tem velocidade inicial no eixo x, 𝑣0 = 0, portanto: 
 
8 
 
l 
𝑦 = 
𝑔𝑡2
2
 
 
Substituindo os dados: 
 
𝑦 = 
(9,8)(0,25)2
2
 
 
 
𝑦 = 0,306 𝑚 (𝑜𝑢 30,6 𝑐𝑚) 
 
Agora, temos que analisar esse valor no desenho. 
O exercício nos informa que o alvo é um círculo de 20 cm de diâmetro, ou seja, 10 cm de 
raio. 
Como a altura do projétil é de 30,6 cm que será abaixo do alvo concluímos que o projetil não 
atingirá alvo.c) 
 
 
(CETRO - 2014 - AEB - Tecnologista - Desenvolvimento Tecnológico - Pleno 1) Um grupo 
está desenvolvendo um programa para monitorar o lançamento de um projétil. Considerando 
que o grupo ficará na hora do lançamento na coordenada Pg(0,0,0), o projétil será lançado de 
uma distância horizontal ao grupo de 8m. O programa recebe uma leitura da velocidade inicial 
de lançamento e retorna a: 
 
Assinale a alternativa que apresenta qual será a altura teórica máxima do projétil. 
 
 
RESOLUÇÃO: 
 
Analisar o vetor velocidade: 
 
Logo, 
 
𝑣𝑥 = 4î e 𝑣𝑦 = (-10t + 15)j 
 
O exercício quer saber a altura máxima do projétil, logo utilizaremos a seguinte equação: 
𝑦 = 𝑦0 + 𝑣0𝑦𝑡 +
𝑔𝑡2
2
 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cetro-2014-aeb-tecnologista-desenvolvimento-tecnologico-pleno-1
9 
 
l 
Em que, 𝑦0 = 0 e 𝑣0𝑦 = 0, portanto: 
 
𝑦 = 
𝑔𝑡2
2
 
 
Agora temos que saber o tempo que a projétil demorará para atingir a altura máxima. 
Observe que quando o projétil atingir a altura máxima não há velocidade no eixo y somente 
no eixo x. 
Então, teremos que: 
𝑣𝑦 = 15 − 10𝑡 
 
 
𝑣𝑦 será 0, assim: 
0 = 15 − 10𝑡 
 
10𝑡 = 15 
 
𝑡 =
15
10
= 1,5 𝑠 
 
Portanto, 
𝑦 = 
10(1,5)2
2
= 11,25 𝑚 
 
 
 
 
(NUCEPE - 2015 - SEDUC-PI - Professor - Física) Um avião tipo caça, voa horizontalmente 
a uma altitude de 720 m, com velocidade constante, cujo módulo é 360 km/h, numa região em 
que a aceleração da gravidade tem módulo g= 10m/s2. Num determinado instante o piloto 
recebe uma ordem de soltar uma bomba para atingir um alvo na superfície do solo e a executa 
imediatamente. Desprezando os efeitos da resistência do ar e supondo a superfície do solo plana, 
a distância horizontal, em metros, entre o avião e o alvo, no instante em que a bomba foi 
abandonada, é igual a: 
a) 1000 m 
b) 1100 m 
c) 1200 m 
d) 2400 m 
e) 4320 m 
 
 
 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/nucepe-2015-seduc-pi-professor-fisica
10 
 
l 
RESOLUÇÃO: 
 
1º Passo: 
 
Transformar a velocidade do avião para m/s, pois a resposta está em metros. 
 
360 km/h = 100 m/s (basta dividir 360 por 3,6) 
 
2º Passo: 
 
Identificar o que o exercício quer saber, neste caso, o exercício quer saber qual a distância 
horizontal do avião ao alvo no instante em que a bomba foi abandonada. 
 
Temos que lembrar que o movimento da bomba na horizontal se manterá com velocidade 
constante (Movimento Uniforme) e que a equação que rege esse movimento é: 
 
𝑥 = 𝑥0 + 𝑣𝑡 
 
Podemos assumir as posições iniciais como 𝑥0 = 0 𝑒 𝑦0 = 0 (sendo que, o referencial é o 
avião) e como o avião possui velocidade constante na horizontal, temos 
 
𝑥 = 100𝑡 
 
Logo, para sabermos a distância horizontal do avião ao alvo temos que conhecer o tempo de 
queda da bomba. A quedada bomba ocorre devido a força gravitacional entre ela e a Terra, 
assim analisaremos agora o eixo y através da equação: 
 
𝑦 = 𝑦0 + 𝑣0𝑦𝑡 +
𝑔𝑡2
2
 
 
Em que, 𝑦0 = 0 e 𝑣0𝑦 = 0, portanto: 
𝑦 = 
𝑔𝑡2
2
 
 
Isolando o tempo: 
 
𝑡 = √
2𝑦
𝑔
 
 
𝑡 = √
2 ∗ 720
10
 
 
𝑡 = 12 𝑠 
 
 
 
Substituindo esse tempo na equação do MU: 
 
11 
 
l 
𝑥 = 100 ∗ 12 = 1200 𝑚 
 
Portanto, a distância horizontal entre o avião e o alvo é de 1200 m. 
 
 
(CESGRANRIO-RJ) Para bombardear um alvo, um avião em voo horizontal a uma altitude 
de 2,0 km solta uma bomba quando a sua distância horizontal até o alvo é de 4,0 km. Admite 
que a resistência do ar é desprezível. Para atingir o mesmo alvo, se o avião voasse com a mesma 
velocidade, mas agora a uma altitude de apenas 0,50 km, ele teria que soltar a bomba a uma 
distância horizontal do alvo igual a: 
a) 0,25 km 
b) 0,50 km 
c) 1,0 km 
d) 1,5 km 
e) 2,0 km 
 
RESOLUÇÃO: 
 
1º Passo: 
 
𝑥 = 𝑥0 + 𝑣𝑡 
 
Podemos assumir as posições iniciais como 𝑥0 = 0 𝑒 𝑦0 = 0 (sendo que, o referencial é o 
avião) e como o avião possui velocidade constante na horizontal, temos 
 
𝑥 = 𝑣𝑡 
 
Cuidado, pois a aceleração da gravidade 10 m/s^2. 
 
𝑡 = √
2𝑦
𝑔
= √
2 ∗ 2000
10
= 20 𝑠 
 
4000 = 𝑣20 
 
𝑣 =
400
2
 
 
𝑣 = 200 𝑚/𝑠 
 
Como a velocidade na horizontal é constante, temos: 
 
𝑥 = 𝑣𝑡 
𝑥 = 200 ∗ 𝑡 
12 
 
l 
 
 
𝑡 = √
2𝑦
𝑔
= √
2 ∗ 500
10
= 10 𝑠 
 
𝑥 = 200 ∗ 10 
 
𝑥 = 2000 𝑚 = 2 𝑘𝑚 
 
 
 
(FUNDEP - 2017 - UFVJM-MG - Técnico de Laboratório/Física) Um lançador de bolinhas 
é instalado em um laboratório para se estudar lançamento oblíquo. Um professor pede, então, 
que, desprezando os efeitos de resistência do ar e atrito, os alunos citem as grandezas que devem 
ser conhecidas para se obter a altura máxima atingida pela bolinha e o alcance dela. Assinale 
a alternativa que apresenta as grandezas que devem ser conhecidas. 
 
a) Massa da bolinha, velocidade inicial da bolinha, ângulo de lançamento e aceleração da 
gravidade local. 
 
b) Peso da bolinha, aceleração da gravidade local, intervalo de tempo entre o lançamento e a 
queda da bolinha e a velocidade inicial da bolinha. 
 
c) Velocidade inicial da bolinha, ângulo de lançamento, aceleração da gravidade local e 
intervalo de tempo entre o lançamento e a queda da bolinha. 
 
d) Ângulo de lançamento e aceleração da gravidade local. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/fundep-gestao-de-concursos-2017-ufvjm-mg-tecnico-de-laboratorio-fisica
13 
 
l 
RESOLUÇÃO: 
Depois de transcorrido um tempo após o disparo das bolinhas elas atingirão uma altura 
máxima onde 𝑦𝑚𝑎𝑎𝑥 = ℎ𝑚𝑎𝑥, a partir da qual inicia-se o seu movimento de queda. 
Vamos determinar primeiro quem são as componentes do vetor velocidade �⃗� 0, 𝑜𝑢 𝑠𝑒𝑗𝑎, 𝑉0𝑥 
e 𝑉0𝑦. Para tal utilizaremos as relações trigonométricas do seno e cosseno. 
 
sin 𝜃 =
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎
 
 
E 
cos 𝜃 =
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎
 
 
Em que através da analisa da situação acima obtemos: 
sin 𝜃 =
𝑉0𝑦
𝑉0
 
 
cos 𝜃 =
𝑉0𝑥
𝑉0
 
 
Isolando 𝑉0𝑥 e 𝑉0𝑦 temos: 
𝑉0𝑥 = 𝑉0𝑐𝑜𝑠𝜃 
 
𝑉0𝑦 = 𝑉0𝑠𝑒𝑛𝜃 
 
No eixo x temos um movimento uniforme, ou seja, velocidade constante, e a seguinte 
equação: 
𝑥 = 𝑥0 + 𝑣𝑡 
 
Em que 𝑣 é 𝑣0𝑥: 
 
𝑥 = 𝑥0 + (𝑣0𝑐𝑜𝑠𝜃)𝑡 
 
Para o eixo y teremos: 
𝑦 = 𝑦0 + 𝑣0𝑦𝑡 −
𝑔𝑡2
2
 
14 
 
l 
Como 
𝑣0𝑦 = 𝑣0𝑠𝑒𝑛𝜃 
𝑦 = 𝑦0 + (𝑣0𝑠𝑒𝑛𝜃)𝑡 −
𝑔𝑡2
2
 
 
Tomando 𝑥0 = 𝑦0 = 0: 
 
𝑥 = (𝑣0𝑐𝑜𝑠𝜃)𝑡 
E 
𝑦 = (𝑣0𝑠𝑒𝑛𝜃)𝑡 −
𝑔𝑡2
2
 
 
A altura máxima das bolinhas será quando 𝑣0𝑦 = 0. 
 
Assim, utilizando a equação de Torricelli obtemos que: 
 
𝑣𝑦
2 = 𝑣0𝑦
2 + 2𝑎∆𝑦 
 
0 = (𝑣0𝑠𝑒𝑛𝜃)
2 − 2𝑔𝑦 
Isolando o y: 
 
2𝑔𝑦 = (𝑣0𝑠𝑒𝑛𝜃)
2 
 
𝑦 =
(𝑣0𝑠𝑒𝑛𝜃)
2
2𝑔
=
𝑣0
2𝑠𝑒𝑛2𝜃
2𝑔
 
 
Esta é a equação da altura máxima que as bolinhas / projéteis irão ter. 
Agora no alcance máximo temos que 𝑦 = 0, portanto: 
 
 
𝑦 = (𝑣0𝑠𝑒𝑛𝜃)𝑡 −
𝑔𝑡2
2
= 0 
 
 
Isolando o tempo obtemos: 
 
𝑡(
𝑔
2
𝑡 + 𝑣0𝑠𝑒𝑛𝜃) = 0 
 
 
Portanto: 
𝑡 = 0 
 
O 
15 
 
l 
𝑔
2
𝑡 + 𝑣0𝑠𝑒𝑛𝜃 = 0 
 
𝑔
2
𝑡 = 𝑣0𝑠𝑒𝑛𝜃 
 
𝑡 =
2𝑣0𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑔
 
 
Substituindo em: 
𝑥 = (𝑣0𝑐𝑜𝑠𝜃)𝑡 
Teremos: 
 
𝑥 = (𝑣0𝑐𝑜𝑠𝜃)
2𝑣0𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑔
 
 
𝑥 =
2𝑣0
2𝑐𝑜𝑠𝜃𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑔
 
Como 2𝑠𝑒𝑛𝜃𝑐𝑜𝑠𝜃 = 𝑠𝑒𝑛2𝜃 
 
 
𝑥 =
𝑣0
2𝑠𝑒𝑛2𝜃
𝑔
 
 
 
Esta é a equação para o alcance máximo das bolinhas / projéteis. 
 
 
 
 
 
 
 
(FUNCAB - 2013 - PC-ES - Perito Criminal - adapatada) Um automóvel de massa de 1330 
kg e v = 10 m/s atinge um pedestre de 70 kg. Supondo uma colisão inelástica o valor 
aproximado da velocidade do pedestre em m/s após a colisão é inferior a 10 m/s. 
RESOLUÇÃO: 
Utilizaremos a conservação do momento linear: 
�⃗� 𝑖 = �⃗� 𝑓 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/funcab-2013-pc-es-perito-criminal
16 
 
l𝑚𝐴𝑢𝑡𝑜𝑚ó𝑣𝑒𝑙𝑣𝐴𝑢𝑡𝑜𝑚ó𝑣𝑒𝑙,𝑖 + 𝑚𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑣𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎,𝑖
= (𝑚𝐴𝑢𝑡𝑜𝑚ó𝑣𝑒𝑙 + 𝑚𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎)𝑣𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 
 
(1330 𝑘𝑔) (10
𝑚
𝑠
) + (70 𝑘𝑔) (0
𝑚
𝑠
) = (1330 𝑘𝑔 + 70𝑘𝑔)𝑣𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 
 
(1330 𝑘𝑔) (10
𝑚
𝑠
) = (1330 𝑘𝑔 + 70𝑘𝑔)𝑣𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 
 
13300 𝑚/𝑠 = 1400 𝑣𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 
 
13300 𝑚/𝑠
1400
= 𝑣𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 
 
 𝑣𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 9,5 𝑚/𝑠 
 
(CESPE - 2019 - PRF - Policial Rodoviário Federal) Um veículo de 1.000 kg de massa, que 
se desloca sobre uma pista plana, faz uma curva circular de 50 m de raio, com velocidade de 54 
km/h. O coeficiente de atrito estático entre os pneus do veículo e a pista é igual a 0,60. 
A partir dessa situação, julgue o item que se segue, considerando a aceleração da gravidade 
local igual a 9,8 m/s². 
Considere que esse veículo colida com outro veículo, mas o sistema permaneça isolado, ou seja, 
não haja troca de matéria com o meio externo nem existam forças externas agindo sobre ele. 
Nesse caso, segundo a lei de conservação da quantidade de movimento, a soma das quantidades 
de movimento dos dois veículos, antes e após a colisão, permanece constante. 
RESOLUÇÃO: 
Correto! 
Pois, como o exercício mesmo afirma, não há forças externas agindo sobre o sistema. Ele 
está isolado, logo a conservação do momento linear permanece constante. 
 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2019-prf-policial-rodoviario-federal
17 
 
l 
 
�⃗� 𝑖 = �⃗� 𝑓 
 
OBSERVAÇÃO: 
 
Independentemente do tipo de colisão, seja ela elástica, parcialmente elástica ou inelástica a 
quantidade de movimento irá se conservar antes e depois da colisão. 
 
MAS ATENÇÃO!!!! 
 
Para que haja a conservação da quantidade de movimento o sistema (tudo aquilo que você 
leva em conta para calcular), deve ser isento de forças externas.

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