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DIREITO CONSTITUCIONAL Princípios Constitucionais PROFESSOR LUIS ALBERTO Norma Jurídica Norma Regra Norma Princípio CONFORME TEORIA DE ROBERT ALEXY E CANOTILHO CARACTERÍSTICAS PRINCÍPIOS REGRAS CONTEÚDO Contém expressões de ideais ou diretrizes (norteamento) Prescrevem condutas (permitidas ou obrigatórias) FORMA Enunciados Condutas e consequências CARACTERÍSTICAS PRINCÍPIOS REGRAS APLICAÇÃO Aplicados positivamente (inspira a regra) e negativamente* (afasta a regra por incompatibilidade com o princípio) Subsunção (aplicação do fato a norma) * A decisão do STF ao reconhecer a progressão de regime (crimes hediondos), antes da modificação da Lei n.11464/07. CARACTERÍSTICAS PRINCÍPIOS REGRAS DENSIDADE NORMATIVA (IMEDIATA DE APLICAÇÃO AO CASO CONCRETO) DENSIDADE BAIXA DENSIDADE ALTA CARACTERÍSTICAS PRINCÍPIOS REGRAS TÉCNICA DE COLISÃO Ponderação, balanceamento ou sopesamento* (PROPORCIONALIDA DE COMO TÉCNICA)** All or nothing (tudo ou nada) POSSIBILIDADE DE DERROTABILIDADE ou SUPERABILIDADE*** * Ex: permitir a prova ilícita para provar a inocência do réu. ***APLICABILIDADE DAS NORMAS REGRAS REGRA: Sempre que uma norma regra for compatível com a Constituição, e foi formalmente editada, deverá ser aplicada. EXCEÇÃO: A não ser que os fundamentos que justificaram a sua edição não estejam presentes, pois nesse caso poderá ser superada ou derrotada. Exemplo de caso concreto. Um casal que estavam juntos há mais de 20 anos, com três filhos, descobrem que são irmãos. A regra do impedimento do casamento foi derrotada, pois os dois se consideravam marido e mulher e não irmãos, ou seja, caiu o fundamento da edição da norma regra. STJ, Resp. 799431/MG “A exoneração está calcada na reprovação no estágio probatório, porquanto não alcançado percentual mínimo de 80%, sendo o resultado efetivamente obtido de 79,55823%. A diferença é de apenas 0,44177%, deveras ínfima e, portanto, incapaz de justificar a exoneração de cargo público, o que justifica o arredondamento.” CRITÉRIOS PARA SOLUÇÃO DE CONFLITOS ENTRE REGRAS 1) Critério hierárquico; 2) Critério da especialidade; 3) Critério cronológico; 4) Afastamento de uma das leis; 5) Derrota ou superação de uma das leis; 6) Declaração da invalidade total ou parcial de umas das leis. CARACTERÍSTICAS PRINCÍPIOS REGRAS DURAÇÃO Interpretados de acordo com o momento histórico, logo são mais duradouros. Podem mudar a qualquer momento. O que é princípio? 2 1) “ Mandamento nuclear de um sistema” 2) “Ordenações que irradiam ou imantam o sistema de normas” José Afonso da Silva 3) “ Núcleos de condensações nos quais confluem bens e valores constitucionais” 4) “Base de normas jurídicas (normas princípio), constituindo-se preceitos básicos de organização constitucional. Gomes Canotilho e Vital Moreira 2 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS POSITIVOS ✓ Principais normas fundamentais de conduta de um indivíduo mediante às leis já impostas; ✓ Alicerce para qualquer indivíduo; ✓ Protegem os atributos fundamentais da ordem jurídica; ✓ Não são homogêneos e revestem natureza e configuração diferente (Jorge Miranda). 2 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS POSITIVOS PRINCÍPIOS POLÍTICO- CONSTITUCIONAIS Ligados a organização do Estado PRINCÍPIOS JURÍDICO- CONSTITUCIONAIS Decorrem do anterior CATEGORIAS 2 Princípios Político- Constitucionais ou Princípios Fundamentais ou Princípios Estruturantes do Estado Constitucional 1) Decisões políticas fundamentais; 2) Normas-princípio (Crisafulli): normas fundamentais de que derivam as normas particulares regulando relações específicas da vida social. 3) Princípios Constitucionais fundamentais, positivados em norma- princípio. 2 Princípios Político- Constitucionais ou Princípios Fundamentais ou Princípios Estruturantes do Estado Constitucional 4) Relacionados a forma de existência política da nação (Carl Schmitt); 5) Art. 1º ao 4º do Título I da CF/88. 2 Princípios Jurídico- Constitucionais Princípios gerais; Informadores da ordem jurídica nacional Emanados das normas constitucionais Desdobramen to dos princípios fundamentais 1) princípio da supremacia da Constituição Federal 2) princípio da legalidade; 3) princípio da isonomia, dentre outros 2 Classificação de Luis Roberto Barroso Princípios Materiais Princípios Instrumentais ✓ Tem conteúdo político; ✓ Tratam do objeto constitucional. Ex: Princípio Democrático, P. da Igualdade. ✓ Princípios de Hermenêutica; ✓ Não tem conteúdo político; Ex: Princípio da Supremacia, da Razoabilidade etc. 2 Critérios Classificação Material dos Princípios Constitucionais Fundamentais Gerais Setoriais Abrangência Total Total Parcial Conteúdo Organização do Estado Direitos e Garantias Fundamentais Variado Exemplo: P. da Separação de Poderes, P. Republicano etc. P. Da igualdade; da liberdade de expressão etc. P. De natureza Penal, tributária, econômica e financeira etc. 2 Observação Segundo o ilustre professor Marcelo Tavares, existem determinados valores que, as vezes são tratados como: princípios fundamentais, princípios gerais ou princípios setoriais. Por que a Constituição faz isso? Porque o constituinte entendeu que um valor moral deveria ser protegido em mais de uma parte da Constituição, ou seja, em ambientes diferentes e o objetivo é dar força e abrangência diversa ao ser aplicado nesses setores. Exemplo: Princípio da Legalidade (veja a tabela) 2 Princípio da Legalidade P. Fundamental P. Geral P. Setorial Art. 1º Art. 5º, II Princípio da Reserva Legal: 1) Penal; 2) Tributária etc. A RFB é um Estado Democráticos de Direito... Ninguém será obrigado a fazer...... Estado de Direito = Estado de Legalidade/Constitucionali dade. Proteção do indivíduo em face ao Estado. 2 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 2 Princípios Fundamentais (José Afonso da Silva) São normas princípio ou normas fundamentais Define e caracteriza a coletividade política e o Estado Enumera as principais opções político- constitucionais Matriz das normas constitucionais 2 Princípios Fundamentais (Gomes Canotilho) Definidores da forma de Estado Definidores da estrutura do Estado Estruturantes do regime político Caracterizadores da forma de governo e da organização política e geral. Decorrem dos princípios 2 NORMAS-SÍNTESE ou NORMAS-MATRIZ Ex: art. 1º p.u ; art. 2º PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS (RELEVÂNCIA JURÍDICA) NORMAS INDICATIVAS DOS FINS DO ESTADO Ex: art. 3º ,III NORMAS DE COMPORTAMENTO DE P.JURÍDICA DE D. INTERNACIONAL. Ex: ART. 4º 2 DISCRIMINAÇÃO DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 1) República Federativa do Brasil; 2) Soberania; 3) Estado Democrático de Direito. I) Princípios relativos à existência, forma, estrutura e tipo de Estado. (art. 1º da CF/88) 2 DISCRIMINAÇÃO DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS II) Princípios relativos à forma de governo e a organização dos poderes (arts. 1º e 2º da CF/88) 1) República; 2) Separação dos Poderes 2 DISCRIMINAÇÃO DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS III) Princípios relativos à organização da sociedade. (arts. 3º, I da CF/88) 1) Princípio da livre organização social; 2) Princípio da convivência justa; 3) Princípio da solidariedade. 2 DISCRIMINAÇÃO DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS IV) Princípios relativos ao regime político (arts. 1º, parágrafo único da CF/88) 1) Princípio da cidadania; 2) Princípio da dignidade da pessoa; 3) Princípio do pluralismo; 4) Princípio da soberania popular; 5) Princípio da representação política; 6) Princípio da participação popular direta. 2 DISCRIMINAÇÃO DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS V) Princípios relativos à prestação positiva do Estado. 1) Princípio independência e do desenvolvimento nacional (art. 3º, II); 2) Princípio da justiça social (art. 3º, III) 3) Princípio da não discriminação(art. 3º, IV). 2 DISCRIMINAÇÃO DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS VI) Princípios relativos à comunidade internacional. (arts. 4º da CF/88) 1) Princípio independência nacional; 2) Princípio do respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana; 3) Princípio da autodeterminação dos povos; 2 DISCRIMINAÇÃO DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS VI) Princípios relativos à comunidade internacional. (arts. 4º da CF/88) 4) Princípio da não intervenção; 5) Princípio da igualdade dos Estados; 6) Princípio da solução pacífica dos conflitos e da defesa da paz; 2 DISCRIMINAÇÃO DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS VI) Princípios relativos à comunidade internacional. (arts. 4º da CF/88) 7) Princípio do repúdio ao terrorismo e ao racismo; 8) Princípio da cooperação entre os povos; 9) Princípio da integração da América Latina. 2 2 P R IN C ÍP IO S D E IN T E R P R E T A Ç Ã O PRINCÍPIO DA UNIDADE DA CONSTITUIÇÃO PRINCÍPIO DO EFEITO INTEGRADOR PRINCÍPIO DA MÁXIMA EFETIVIDADE PRINCÍPIO DA JUSTEZA PRINCÍPIO DA HARMONIZAÇÃO PRINCÍPIO DA FORÇA NORMATIVA DA CONSTITUIÇÃO INTERPRETAÇÃO CONFORME A CONSTITUIÇÃO 2 Princípio da Unidade da Constituição A Constituição deve ser interpretada em sua globalidade como um todo e o interprete deve harmonizar os espaços de tensão. NORMA JURÍDICA: integra um sistema unitário de regras e princípios. A principal finalidade é para afastar a tese defendida na hierarquia entre normas Originárias de uma Constituição. EVITAR CONTRADIÇÕES ENTRE NORMAS CONSTITUCIONAIS. 2 Princípio da Concordância Prática ou Harmonização Princípio da Unidade É usado na hipótese de conflito, só que é um conflito específico que ocorre diante do CASO CONCRETO. É usado quando se tem um CONFLITO ABSTRATO de normas. Exemplo: liberdade de informação e direito à privacidade, abstratamente não tratam do mesmo assunto, não são conflitantes entre si. Tratam de matérias diferentes, abstratamente não há tensão entre eles. Mas no caso concreto é possível haver o direito à privacidade (de não exibir a reportagem) apontando para um lado, e o direito de informação (exibir a reportagem) apontando para outro lado. Exemplo: no caso do direito de propriedade e da sua função social, abstratamente essas duas normas tem uma zona de contato. Tratam de um assunto comum. Abstratamente, o intérprete tem que resolver a tensão entre elas. 2 Princípio do Efeito Integrador ✓A constituição deve ser interpretada de forma a manter a integração política e social, assim ela deve sempre ser interpretada buscando uma integração e não uma ruptura política e social. ✓Na resolução dos problemas jurídico-constitucionais deve dar- se primazia aos critérios favorecedores da integração política e social e o reforço da unidade política. * Associado ao princípio da unidade. 2 Princípio da Máxima Efetividade / Eficiência / interpretação Efetiva a maior efetividade possível, com vistas a realização concreta de sua função social. É invocado no ÂMBITO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS Impõe sentido que confia No caso de dúvidas deve preferir-se a interpretação que reconheça maior eficácia dos direitos fundamentais. 2 Eficácia Aptidão da norma para produzir os efeitos que lhe são próprios. Efetividade Produção concreta dos fins para os quais a norma foi criada.* Nem toda norma da Constituição possui efetividade, mas, toda norma constitucional tem eficácia, ainda que de forma limitada. Eficácia x Efetividade (Fonte: Marcelo Novelino) 2 TIPOS DE EFICÁCIA Eficácia positiva Eficácia negativa Tem aptidão para ser aplicada ao caso concreto. Consiste na aptidão da norma para invalidar outras normas que lhe são contrárias. * Essa eficácia negativa, toda norma constitucional tem. 2 Princípio da Força Normativa Princípio da Máxima Efetividade Se refere a toda CF Se refere aos direitos fundamentais. 2 Princípio da Justeza ou da Conformidade (exatidão ou correção) funcional ✓Determina que o intérprete máximo (STF) não pode alterar a repartição de funções constitucionalmente estabelecidas pelo constituinte originário. ✓O intérprete não pode chegar a um resultado que subverta ou perturbe o esquema organizatório-funcional estabelecido pelo constituinte. 2 Princípio da Concordância Prática ou Harmonização Os bens jurídicos constitucionalizados deverão coexistir de forma harmônica na hipótese de eventual conflito ou concorrência entre eles, buscando, evitar o sacrifício (total) de um princípio em relação a outro em choque. A finalidade é impedir, o sacrifício de uns em relação aos outros, deve-se impor o estabelecimento de limites e condicionamentos recíprocos de forma a conseguir uma harmonização ou concordância prática entre estes bens. 2 Princípio da Concordância Prática ou Harmonização Princípio da Unidade É usado na hipótese de conflito, só que é um conflito específico que ocorre diante do CASO CONCRETO. É usado quando se tem um CONFLITO ABSTRATO de normas. Exemplo: liberdade de informação e direito à privacidade, abstratamente não tratam do mesmo assunto, não são conflitantes entre si. Tratam de matérias diferentes, abstratamente não há tensão entre eles. Mas no caso concreto é possível haver o direito à privacidade (de não exibir a reportagem) apontando para um lado, e o direito de informação (exibir a reportagem) apontando para outro lado. Exemplo: no caso do direito de propriedade e da sua função social, abstratamente essas duas normas tem uma zona de contato. Tratam de um assunto comum. Abstratamente, o intérprete tem que resolver a tensão entre elas. 2 Princípio da Força Normativa O interprete deve buscar a solução que mais proteja a Constituição, que mais tenha eficácia permanente. ✓Os aplicadores da Constituição, ao solucionar conflitos, devem conferir máxima efetividade às normas constitucionais. ✓Adota-se uma interpretação que garanta maior eficácia e permanência das normas constitucionais. 2 Princípio da Força Normativa Princípio da Máxima Efetividade Se refere a toda CF Se refere especificamente aos direitos fundamentais. A definição é a mesma. Pode usar o mesmo conceito para a força normativa e para a máxima efetividade. 2 INTERPRETAÇÃO CONFORME A CONSTITUIÇÃO. Impõe que, no caso de normas polissêmicas ou plurissignificativas, dê-se preferência à interpretação que lhes compatibilize o sentido com o conteúdo da CF. Admitem mais de uma interpretação Deve-se escolher a que não seja contrária ao texto da Constituição. A regra é a conservação da validade da lei, e não a declaração de sua inconstitucionalidade. Implementada pelo Judiciário e, em última instância, de maneira final, pela Suprema Corte. 2 Princípio da Proporcionalidade ou Razoabilidade ✓Emana diretamente das ideias de justiça, equidade, bom senso, prudência, moderação, justa medida, proibição de excessos, direito justo e valores afins; ✓Serve de regra de interpretação para todo o ordenamento jurídico. 2 NECESSIDADE ADEQUAÇÃO MEDIDA CERTA OU PROPORCIONALID ADE EM SENTIDO ESTRITO PROPORCIONALIDADE / RAZOABILIDADE Os meios adotados sejam apropriados à consecução dos objetivos pretendidos Medida restritiva indispensável à conservação do próprio ou de outro direito fundamental. Não pode ser substituída por outra igualmente eficaz. Pondera-se a carga de restrição em função dos resultados. 2 PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE Princípio de interpretação das normas Técnica de solução de conflitos Também chamado de razoabilidade Também chamado de ponderação dos interesses PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE VISÃO TRADICIONAL NOVA VERTENTE Proibição do excesso Proibição da proteção deficiente/insuficiente Princípios constitucionais básicos, essenciais ao cidadão 1) Princípio da Legalidade; 2) Princípio da Liberdade; 3) Princípio da Igualdade; 4) Princípio da Ampla Defesa; 5) Princípio da Isonomia; 6) Princípio do Contraditório;7) Princípio da Simetria; 8) Princípio da Proporcionalidade da Lei. 2 Princípios Constitucionais nas Demais Áreas do Direito 2 Princípios constitucionais do Direito Penal 1) Princípio da Dignidade da Pessoa Humana (art. 1º, III, da CF/88) 2) Princípio da legalidade e reserva legal (Art. 5º XXXIX da Constituição Federal); 3) Princípio da irretroatividade da lei penal mais severa (Art. 5º XL); 4) Princípio da Pessoalidade da Pena ou Intranscedência (Art. 5º XLV da Constituição Federal); 5) Princípio da Individualização da Pena (Art. 5º XLVI da Constituição Federal); 6) Princípio da Humanidade das Penas (Art. 5º, III, XLVI, XLVII e XLIX da Constituição Federal); 7) Princípio da Intervenção Mínima (implícito na CF/88); 2 Princípios constitucionais do Direito Penal 8) Princípio da Proporcionalidade (Princípio da Proibição do Excesso) - Implícito Princípios constitucionais do Direito Processual Penal 1) Princípio do contraditório e ampla defesa (art. 5º, LV); 2) Princípio da fundamentação das decisões; 3) Princípio do Juiz Natural; 4) Princípio da inadmissibilidade das provas obtidas por meios ilícitos; 2 5) Princípio da presunção de inocência; 6) Princípio da Verdade Real; Princípios constitucionais do Direito Processual Civil 1) Princípio da Inafastabilidade da jurisdição; 2) Princípio do Juiz Natural; 3) Princípio do Contraditório e Ampla Defesa; 4) Princípio da Inadmissibilidade de Provas Ilícitas; 5) Princípio da Fundamentação das Decisões; 6) Princípio da Lealdade Processual; 7) Princípio da Economia Processual; 8) Princípio da Celeridade Processual; 9) Princípio do Duplo Grau de Jurisdição; 2 Princípios constitucionais do Direito Tributário 1) Princípio da legalidade; 2) Princípio da anterioridade; 3) Princípio da irretroatividade; 4) Princípio da igualdade ou isonomia tributária; 5) Princípio da vedaça ao confisco; 6) Princípio da liberdade de tráfego; 7) etc. Princípios constitucionais do Direito Administrativo 1) Princípio da legalidade; 2) Princípio da impessoalidade; 3) Princípio da moralidade; 4) Princípio da publicidade; 5) Princípio da eficiência. 2 Princípios constitucionais da Seguridade Social (Previdenciário) 1) Princípio da igualdade protetiva; 2) Princípio da universalidade do atendimento ou objetiva; 3) Princípio da universalidade da cobertura ou subjetiva; 4) Princípio da unidade de organização; 5) Princípio da irredutibilidade do valor dos benefícios; 6) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços. 2 Princípios Constitucionais mais cobrados em provas de concursos Princípios constitucionais sensíveis: terminologia adotada por Pontes de Miranda; encontram-se expressos na Constituição, daí serem também denominados princípios apontados ou enumerados. Nesse sentido, os Estados-Membros, ao elaborar as suas constituições e leis, deverão observar os limites fixados no art. 34, VII, “a-e”, da CF/88, sob pena de, declarada a inconstitucionalidade da referida norma e a sua suspensão insuficiente para o restabelecimento da normalidade, ser decretada a intervenção federal no Estado. Fonte: Pedro Lenza - Direito Constitucional Esquematizado (2015). Os princípios constitucionais sensíveis representam a essência da organização constitucional da federação brasileira e estabelecem limites à autonomia organizatória dos Estados- membros (CF, art. 34, VII). Fonte: NOVELINO, Marcelo. “Manual de Direito Constitucional - Volume Único (2013). CAPÍTULO VI DA INTERVENÇÃO Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: VII - assegurar a observância dos seguintes PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS: a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático; b) direitos da pessoa humana; c) autonomia municipal; d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta. e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art1 F orma Republicana A utonomia municipal R egime democrático D ireitos da pessoa humana A plicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. S istema representativo P restação de contas da administração pública (direta e indireta) 2 Classificação de José Afonso da Silva Princípios constitucionais sensíveis Princípios constitucionais extensíveis Princípios constitucionais estabelecidos De observância obrigatória sob pena de intervenção federal (CF 1988, art. 34, VII). Regras de organização que a constituição estendeu aos estados-membros. Limitam a autonomia organizatória do estado (v.g., CF 1988, art. 37).
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