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Intrrodução ao Estudo do Direito - questões práticas 01

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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO 
 
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2021 
1º Semestre 
 
 
 
 
AULA 1 
 
Apresentação da disciplina. Indicação bibliográfica. O direito. O mundo 
natural e o mundo cultural. O ser humano como produtor de cultura. 
Juízo de valor e juízo de realidade. Concepção introdutória da palavra 
“direito” (com enfoque no direito positivo). O direito e sua função 
social. Finalidade do direito: controle social, prevenção e composição de 
conflitos de interesses, promoção de ordem, segurança e justiça. 
 
CASO 1 
 
Tema: Os diversos significados da palavra “direito”. 
O direito (1) à vida e à saúde é tutelado no direito (2) brasileiro e cabe ao 
Estado cuidar da saúde e da assistência pública. Com base nestes argu- 
mentos, José teve reconhecido o direito (3) a receber medicamentos do 
Estado para o tratamento de uma doença que contraíra. Realmente, não 
parece direito (4) deixar um cidadão direito (5) desassistido. Mas nem 
sempre foi assim: apenas com o passar do tempo, o estudo do direito (6) 
reconheceu esses direitos (7) sociais, transformando-os em direito (8). 
a) Identifique as diversas acepções da palavra direito no texto acima, esta- 
belecendo correspondência com os seguintes significados: direito subje- 
tivo, direto objetivo, direito positivo, justo, correto e ciência jurídica. 
b) Diferencie direito positivo de direito objetivo. 
 
c) Quando nos referimos ao direito de uma pessoa ou de muitas, estamos 
nos referindo a que tipo de direito? Conceitue este direito. 
d) Qual a distinção entre direito e justiça? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO 2 
 
Tema: A finalidade do direito: controle social, prevenção e composição 
de conflitos, promoção da ordem, segurança e justiça. 
Eleita a Assembléia Nacional Constituinte, senadores e deputados fica- 
ram encarregados de redigir uma nova Constituição para a 
RepúblicaFederativa do Brasil. Concluídos os trabalhos, foi elaborado 
o seguinte preâmbulo com intuito de demonstrar os propósitos das 
normas conti- das no documento: 
“Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia 
Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado 
a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a 
segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça 
como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem 
preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem 
interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, 
promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA 
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. ” 
a) A partir do Preâmbulo da CF/1988, identifique as finalidades do 
ordenamento jurídico brasileiro (direito positivo brasileiro). 
b) Podemos dizer que o direito que regia o estado nazista de Hitler (direi- 
to positivo alemão de 1940) tinha a mesma finalidade que o nosso 
ordenamento jurídico? Justifique. O que há de comum entre ambos? 
c) Quais as finalidades do direito como conjunto sistemático de regras 
(direito objetivo)? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 2 
 
A qualificação do direito como ciência (histórica, cultural, social e 
normativa). Noções sobre a Teoria tridimensional do direito de Miguel 
Reale. Mecanismos de controle social (religião, moral, normas de trato 
social e o direito). Relação entre o direito e a moral (Teorias dos círculos). 
 
CASO 1 
 
Tema: Mecanismos de controle social – moral e direito. 
Y é garota de programa e costuma “fazer ponto” na rua Eliseu de Brito, 
em frente ao edifício de número 10. Marcos, residente do nesse edifício, 
acredita ser imoral o que ali se passa, pois a moça, embora vestida nor- 
malmente, desempenha atividade contrária aos bons costumes da vizi- 
nhança. Comunicada a delegacia policial mais próxima, determinou o de- 
legado que a moça fosse retirada imediatamente do local, mantendo-a 
presa, em seguida, por 48 horas. Liberada, Y noticiou ao Ministério Púbico 
o cometimento de crime de abuso de poder por parte do delegado. Ale- 
gou que a atividade por ela desempenhada, embora imoral para alguns, 
não é ilegal, por inexistir qualquer regra jurídica neste sentido. 
a) Dentro dos padrões médios de moralidade, a atividade desempenhada 
por Y é reprovável? Em caso positivo, há sanção moral que se possa 
impor a Y por sua conduta? Juridicamente, a atividade de Y é reprová- 
vel? Há sanção no plano jurídico para Y em razão de sua conduta? Há, no 
caso, identidade entre a regra jurídica e a regra moral? Justifique todas as 
respostas. 
b) A atitude do delegado é juridicamente reprovável? Em caso positivo, 
qual a sanção a que ele deve se submeter? É moralmente aceitável que 
uma autoridade prive alguém de sua liberdade sem motivo para tanto? Em 
caso negativo, qual a sanção moral para o delegado? Nesta hipótese, há 
identidade entre a regra jurídica e a regra moral? Justifique as respostas. 
c) O direito pode ser inspirado na moral? 
 
d) Diferencie direito de moral. 
 
CASO 2 
 
Tema: Mecanismos de controle social: religião e direito. 
Mário, acometido de grave doença, foi internado num hospital público. 
Já inconsciente, necessitou de uma transfusão de sangue. Seus familia- 
res, embora alertados sobre a gravidade da doença, proibiram terminan- 
temente que o médico procedesse à transfusão, uma vez que tanto o 
paciente como seus familiares pertencem a uma religião que condena tal 
procedimento. O médico, ciente de sua missão – salvar vidas – presente 
em seu juramento e no Código de Ética da profissão, considerou inacei- 
tável a decisão da família. Diante do impasse e temendo ser acusado de 
crime de omissão de socorro, em caso de morte do paciente, o médico 
ingressou em juízo pedindo autorização para proceder à transfusão. 
a) No caso em exame, a norma religiosa – que impede a transfusão de 
sangue – e a norma jurídica – que impõe pena para omissão de socorro – 
são normas de conduta? Justifique. Em que consiste a distinção entre 
ambas? 
b) Se Mário estivesse consciente e desejasse descumprir a norma religi- 
osa para salvar-se, haveria alguma sanção a que necessariamente se 
devesse submeter? Justifique. 
c) Se o paciente viesse a falecer, por não ter havido a transfusão de 
sangue, e o médico, acusado de omissão de socorro, fosse condenado, 
haveria alguma sanção a que este último necessariamente se devesse 
submeter? Justifique. 
d) A norma jurídica depende da concordância do indivíduo para se fazer 
valer? E a norma religiosa? Por quê? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 3 
 
Divisões do direito. O direito natural. O direito positivo, o direito objetivo 
e o direito subjetivo. Diferenças entre direito público interno e externo e o 
direito privado interno e externo. Principais ramos do direito público inter- 
no: constitucional, administrativo, tributário, penal, processual civil e pe- 
nal. A questão do direito do trabalho. Ramos do direito privado interno: 
civil e comercial. A unificação do direito privado. A questão da superação 
da dicotomia do direito público e do direito privado. 
CASO 1 
 
Tema: Direito natural. 
Em 2004, jornais de grande circulação noticiaram que a dona de casa 
Maria das Graças sofreu um derrame. O lado direito de seu corpo ficou 
paralisado, não falava e tinha grande dificuldade de compreensão. O 
médico comunicou à família de Maria das Graças que as seqüelas eram 
permanentes, mas que poderia haver uma esperança: para esses casos, 
havia em andamento, no Hospital Pró-Cardíaco e na UFRJ, um estudo 
que envolvia a aplicação de células-tronco. A família aceitou que a paci- 
ente fosse submetida a essa experiência. Cinco dias após ter sofrido o 
derrame, Maria das Graças recebeu o implante de células-troco adultas 
retiradas da sua própria medula óssea. Em pouco mais de duas semanas, 
já caminhava, conseguia falar algumas palavras e apresentava bem me- 
nos dificuldades de compreensão.No direito brasileiro, não existe norma regulamentadora da hipótese acima, 
nem tampouco da utilização de células-tronco embrionárias, estando a lei 
de biossegurança, que regulamenta tais pesquisas, tramitando lentamente 
no Congresso Nacional. A demora se deve principalmente à oposição da 
bancada formada por parlamentares católicos e evangélicos. O projeto 
prevê que poderão ser usadas em pesquisas células de embriões descarta- 
dos por clínicas de fertilização in vitro, desde que tenham autorização do 
casal que gerou os embriões. Para a pesquisa com células-tronco ser libe- 
rada, o projeto precisa passar pelo plenário da Câmara. Depois, irá à sanção 
do presidente da República. Não há previsão de votação. 
a) Conforme podemos verificar, o direito positivo não regulamenta a ques- 
tão. Seria possível legitimar as experiências com células-tronco embrio- 
nárias com base no direito natural? Justifique.

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