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Desenvolvimento do Sistema cardiovascular Período fetal O sistema cardiovascular é o primeiro sistema principal a funcionar no embrião. O coração primitivo e o sistema vascular aparecem no meio da 3ª semana. Esse desenvolvimento cardíaco precoce ocorre porque o rápido crescimento embrionário não pode mais satisfazer suas exigências nutricionais e de oxigênio somente através da difusão. Logo, há uma necessidade por um método e�ciente de aquisição de oxigênio e nutrientes do sangue materno e de eliminação do dióxido de carbono e produtos residuais. Células progenitoras cardíacas multipotentes de várias fontes, contribuem para a formação do coração. Isso inclui: duas populações mesodérmicas distintas das células precursoras cardíacas, um campo cardíaco primário e um segundo campo cardíaco. ● Células da crista neural também contribuem para a formação do coração. ● Células mesodérmicas da linha primitiva migram para formar cordões pareados bilaterais do campo cardíaco primário. ● Células progenitoras cardíacas do mesoderma faríngeo são constituídas como o segundo campo cardíaco, que está localizado medial ao primeiro campo cardíaco. Início do desenvolvimento: coração e vasos sanguíneos Pelo 18° dia, o mesoderma lateral possui componentes de somatopleura e esplancnopleura; essa última dá origem a quase todos os componentes do coração. ● As células endocárdicas iniciais se separam do mesoderma para criar tubos cardíacos pareados. ● Conforme o dobramento embrionário lateral ocorre, os tubos endocárdicos do coração se aproximam e fundem-se para formar um único tubo cardíaco. ○ A fusão dos tubos cardíacos começa na extremidade cranial do coração em desenvolvimento e se estende caudalmente. ● O coração começa a bater com 22 a 23 dias. O �uxo sanguíneo se inicia durante a 4ª semana, e os batimentos cardíacos podem ser visualizados pela ultrassonogra�a com Doppler. ESTUDOS MOLECULARES: +500 genes estão envolvidos no desenvolvimento do coração de mamíferos. Muitos membros da família de genes T-box representam um papel essencial na determinação da linhagem, especi�cação das câmaras cardíacas, desenvolvimento de válvulas e septos, e formação do sistema condutor. ● As células progenitoras do mesoderma faríngeo, localizado anterior ao tubo cardíaco primitivo (campo cardíaco anterior), dão origem ao miocárdio ventricular e à parede miocárdica do trato de �uxo de saída. ● Outra onda de células progenitoras do mesoderma faríngeo (segundo campo cardíaco) também contribui para o rápido crescimento e alongamento do tubo cardíaco. ○ O miocárdio do ventrículo esquerdo e do polo anterior do tubo cardíaco são derivados principalmente do segundo campo. Desenvolvimento do Sistema cardiovascular Período fetal DESENVOLVIMENTO DAS VEIAS ASSOCIADAS AO CORAÇÃO EMBRIONÁRIO São três veias que drenam para o coração primitivo do embrião de 4 semanas: 1. Veias vitelinas: retornam o sangue venoso da vesícula umbilical. a. Acompanham o ducto onfaloenterico para dentro do embrião (conecta a vesícula umbilical com intestino médio); b. Após passar pelo septo transverso (caminho para os vasos sanguíneos), entram na extremidade venosa: seio venoso do coração. Veia vitelina esquerda regride; e a direita forma a maior parte do sistema porta hepático e parte da VCI. ● Com o crescimento do fígado primitivo no septo transverso, os cordões hepáticos sofrem anastomoses ao redor dos espaços preexistentes revestidos por endotélio (inicio dos sinusóides hepáticos) - os quais posteriormente se conectam as veias vitelinas. 2. Veias umbilicais: transportam o sangue arterial do saco coriônico. Correm de cada lado do fígado e transportam sangue bem oxigenado da placenta para o seio venoso. ● Conforme o fígado se desenvolve, as veias umbilicais perdem suas conexões com o coração e se esvaziam no fígado. ● A veia umbilical direita desaparece durante a 7ª semana, deixando a veia umbilical esquerda como o único vaso transportando o sangue arterial da placenta para o embrião. A transformação das veias umbilicais pode ser resumida da seguinte forma : • A veia umbilical direita e a parte cranial da veia umbilical esquerda, entre o fígado e o seio venoso, degeneram. • A parte caudal persistente da veia umbilical esquerda se torna a veia umbilical, que transporta todo o sangue da placenta para o embrião. • Um grande desvio venoso, o ducto venoso, se desenvolve dentro do fígado e conecta a veia umbilical com a VCI. O ducto venoso forma um desvio através do fígado, permitindo que a maioria do sangue da placenta passe diretamente para o coração, sem passar pela rede de capilares do fígado. 3. Veias cardinais comuns: retornam o sangue venoso do corpo do embrião para o coração. Principal sistema de drenagem venosa do embrião (veias cardinais). ● As veias cardinais anterior e posterior, as primeiras veias a se desenvolverem, drenam as porções cranial e caudal do embrião, respectivamente. Elas unem-se às veias cardinais comuns, que entram no seio venoso. ● Durante a 8ª semana, as veias cardinais anteriores são conectadas por anastomose - o que desvia o sangue da veia cardinal anterior esquerda para a direita. ○ Esse desvio anastomótico se torna a veia braquiocefálica esquerda quando a porção caudal da veia cardinal anterior esquerda se degenera. ○ A VCS se forma a partir da veia cardinal anterior direita e da veia cardinal comum direita. ● As veias cardinais posteriores desenvolvem-se, primeiramente, como vasos dos mesonefros (rins provisórios), e a maioria desaparece com esses rins transitórios. ○ Os únicos derivados adultos dessas veias são a raiz da veia ázigo e as veias ilíacas comuns. ○ As veias subcardinal e supracardinal gradualmente se desenvolvem, substituem e complementam as veias cardinais posteriores. ● As veias subcardinais aparecem primeiro. Elas estão conectadas através da anastomose subcardinal, e com as veias cardinais posteriores através dos sinusoides mesonéfricos. As veias subcardinais formam o tronco da veia renal esquerda, as veias suprarrenais, as veias gonadais (testicular e ovariana) e um segmento da VCI. ● As veias subcardinais se interrompem na região dos rins. ○ Cranial a essa região, elas são unidas por uma anastomose que no adulto é representada pelas veias ázigo e hemiázigo. ○ Caudal aos rins, a veia supracardinal esquerda se degenera; entretanto, a veia supracardinal direita se torna a porção inferior da VCI. Desenvolvimento do Sistema cardiovascular Período fetal DESENVOLVIMENTO DA VCI Forma-se durante uma série de alterações nas veias primitivas do tronco do corpo, que ocorre quando o sangue (retornando da porção caudal) é deslocado do lado esquerdo para o lado direito do corpo. Principais segmentos da VCI: 1. Segmento hepático: derivado da veia hepática e sinusóides hepáticos. 2. Segmento pré renal: derivado da veia subcardinal direita. 3. Segmento renal: derivado da anastomose subcardinal-supracardinal. 4. Segmento pós renal: derivado da veia supracardinal direita. ARTÉRIAS DOS ARCOS FARÍNGEOS E OUTROS RAMOS DA AORTA DORSAL Como os arcos faríngeos se formam durante a 4ª e a 5ª semanas, eles são abastecidos pelas artérias dos arcos faríngeos, que surgem do saco aórtico e terminam na aorta dorsal. ● Células da crista neural se separam em camadas do tubo neural e contribuem para a formação do trato de saída do coração e para as artérias do arco faríngeo. ○ Inicialmente, as aortas dorsais pareadas correm através de todo o comprimento do embrião. ○ Posteriormente, as porções caudais das aortas se fundem para formar uma única aorta torácica/abdominal inferior. ○ Do restante da aorta dorsal pareada, a direita regride e a esquerda se torna a aorta primitiva. ARTÉRIAS INTERSEGMENTARES 30+ ramos da aorta dorsal, as artérias intersegmentares, passam entre e transportam sangue para os somitos e seus derivados. Essas artérias no pescoço se unem para formar uma artéria longitudinal de cada lado, a artéria vertebral. ● No tórax, as artérias intersegmentares persistem como artérias intercostais.● A maioria das artérias intersegmentares no abdome se torna artérias lombares; entretanto, o quinto par das artérias intersegmentares lombares permanece como artérias ilíacas comuns. ● Na região sacral, as artérias intersegmentares formam as artérias sacrais laterais. DESTINO DAS ARTÉRIAS VITELINAS E UMBILICAIS Os ramos ventrais não pareados da aorta dorsal abastecem a vesícula umbilical, a alantóide e o córion. As artérias vitelinas passam para a vesícula umbilical e depois para o intestino primitivo, que se forma a partir da porção incorporada da vesícula umbilical. ● Somente três derivados da artéria vitelina permanecem: ○ o tronco arterial celíaco para o intestino anterior ○ a artéria mesentérica superior para o intestino médio ○ a artéria mesentérica inferior para o intestino posterior. As artérias umbilicais pareadas passam através do pedículo de conexão (cordão umbilical primitivo) e se tornam contínuas com vasos no córion, a porção embrionária da placenta. Desenvolvimento do Sistema cardiovascular Período fetal ● As porções proximais dessas artérias se tornam as artérias ilíacas internas e as artérias vesicais superiores. ● As porções distais das artérias umbilicais se modi�cam e formam os ligamentos umbilicais médios. ……………..Desenvolvimento final do coração……………. A camada externa do tubo cardíaco embrionário, o miocárdio primitivo, é formada pelo mesoderma esplâncnico ao redor da cavidade pericárdica (precursores cardíacos do campo cardíaco anterior, ou segundo). Nesse estágio, o coração em desenvolvimento é composto por um tubo endotelial �no, separado de um miocárdio espesso por uma matriz gelatinosa de tecido conjuntivo, a geleia cardíaca. O tubo endotelial se torna o endocárdio (revestimento endotelial) e o miocárdio primitivo torna-se miocárdio (parede muscular do coração). ● Pericárdio visceral ou epicárdio: derivado de células mesoteliais que surgem da superfície externa do seio venoso e se espalham sobre o miocárdio. > Conforme ocorre o dobramento da região da cabeça, o coração e a cavidade pericárdica se tornam ventrais ao intestino anterior e caudais à membrana bucofaríngea. ● Simultaneamente, o coração tubular se alonga e desenvolve dilatações e constrições alternadas: o bulbo cardíaco (composto do tronco arterioso, do cone arterioso e do cone cardíaco), ventrículo, átrio e seio venoso. ● O crescimento do tubo cardíaco é resultado da adição de células, cardiomiócitos, diferenciando-se do mesoderma da parede dorsal do pericárdio. Desenvolvimento do Sistema cardiovascular Período fetal ● Células progenitoras adicionadas aos polos rostral e caudal do tubo cardíaco formam um conjunto de células mesodérmicas proliferativas localizadas na parede dorsal da cavidade pericárdica e dos arcos faríngeos. O tronco arterioso está cranialmente contínuo ao saco aórtico, do qual surgem as artérias dos arcos faríngeos. ● Células progenitoras do segundo campo cardíaco contribuem para a formação das extremidades arterial e venosa do coração em desenvolvimento. ● O seio venoso recebe as veias umbilical, vitelina e cardinal comum do córion, vesícula umbilical e embrião, respectivamente. ● As extremidades arterial e venosa do coração estão �xadas pelos arcos faríngeos e pelo septo transverso, respectivamente. Antes da formação do tubo cardíaco, o fator de transcrição homeobox (Pitx2c) é expresso no campo cardíaco esquerdo em formação e tem um papel importante no padrão esquerda-direita do tubo cardíaco durante a formação da alça cardíaca. ● O coração tubular sofre um giro destro (mão direita) aproximadamente nos dias 23 a 28, formando uma alça D em forma de U (alça bulboventricular) que resulta em um coração com seu ápice voltado para a esquerda. ● Conforme o coração primitivo se inclina, o átrio e o seio venoso �cam dorsal ao tronco arterioso, Desenvolvimento do Sistema cardiovascular Período fetal bulbo cardíaco e ventrículo. Nesse estágio, o seio venoso desenvolveu expansões laterais, cornos dos seios direito e esquerdo. ● Conforme o coração se alonga e se inclina, ele gradualmente se invagina na cavidade pericárdica. ● Inicialmente o coração está suspenso da parede dorsal por um mesentério (camada dupla de peritônio), o mesocárdio dorsal. A porção central do mesentério logo se degenera, formando uma comunicação, o seio pericárdico transverso, entre os lados direito e esquerdo da cavidade pericárdica. Agora o coração está aderido somente às suas extremidades cranial e caudal. CIRCULAÇÃO ATRAVÉS DO CORAÇÃO PRIMITIVO As contrações iniciais do coração são de origem miogênica (com seu início no músculo). ● As camadas musculares do trato de �uxo do átrio e ventrículo são contínuas, e as contrações ocorrem como ondas peristálticas que começam no seio venoso. > Inicialmente, a circulação através do coração primitivo é do tipo �uxo e re�uxo; > Ao �nal da 4ª semana, contrações coordenadas do coração resultam em um �uxo unidirecional. O sangue entra no seio venoso de três locais: • Embrião através das veias cardinais comuns. • Placenta em desenvolvimento através das veias umbilicais. • Vesícula umbilical através das veias vitelinas. > O sangue do seio venoso entra no átrio primitivo; seu �uxo é controlado por válvulas sinoatriais (SA). ● O sangue então passa através do canal atrioventricular (AV) para o ventrículo primitivo. ● Quando o ventrículo contrai, o sangue é bombeado através do bulbo cardíaco e do tronco arterioso para o saco aórtico, do qual é distribuído para as artérias do arco faríngeo no arco faríngeo. ● O sangue então passa para a aorta dorsal para distribuição ao embrião, vesícula umbilical e placenta. SEPTAÇÃO DO CORAÇÃO PRIMITIVO A divisão do canal AV, átrio primitivo, ventrículo e trato de saída começa durante o meio da 4ª semana. A divisão está completa essencialmente ao �nal da 8ª semana. Embora descritos separadamente, esses processos ocorrem simultaneamente. DIVISÃO DO CANAL AV Ao �nal da 4ª semana, se formam os coxins endocárdicos AV nas paredes dorsal e ventral do canal AV. Estes, se desenvolvem de uma matriz EC especializada (geleia cardíaca), assim como de células da crista neural. ● Conforme essas massas de tecido são invadidas por células mesênquimais durante a 5ªs, os coxins se f undem, dividindo o canal AV em direito e esquerdo. ● Esses canais separam parcialmente o átrio primitivo do ventrículo primitivo, e os coxins endocárdicos funcionam como valvas AV. ● As valvas septais são derivadas dos coxins endocárdicos superior e inferior fundidos. As válvulas murais (camadas �nas, chatas da parede) são de origem mesênquimal. SEPTAÇÃO DO ÁTRIO PRIMITIVO Iniciando ao �nal da 4ª semana, o átrio primitivo é dividido em AD e AE pela formação, modi�cação e fusão, de dois septos: septum primum e septum secundum. Desenvolvimento do Sistema cardiovascular Período fetal Septum primum: uma �na membrana em forma crescente, cresce em direção aos coxins endocárdicos que estão se fundindo, a partir do assoalho do átrio primitivo, dividindo parcialmente o átrio comum em metades direita e esquerda. ● Conforme a musculatura semelhante a uma cortina do septum primum cresce, uma grande abertura, ou foramen primum, está localizado entre suas margens crescentes livres e os coxins endocárdicos. ○ Esse forame (perfuração) serve como um desvio, possibilitando o sangue oxigenado passar do átrio direito para o esquerdo. ○ O forame se torna progressivamente menor e desaparece conforme a dobra mesenquimal do septum primum se funde com os coxins endocárdicos AV Desenvolvimento do Sistema cardiovascular Período fetal fusionados, para formar o septo AV primitivo. ● Antes do foramen primum desaparecer, perf urações produzidas por apoptose aparecem na parte central do septum primum. ○ Conforme o septo se funde com os coxins endocárdicos fusionados, essas perfurações se unem para formar outra abertura no septum primum, o forame secundum. ○ Simultaneamente, a margem livre do septum primum se funde com o lado esquerdo dos coxins endocárdicos fusionados,obstruindo o foramen primum. O foramen secundum garante o desvio continuado do sangue oxigenado do átrio direito para o esquerdo. Septum secundum: uma dobra muscular espessa, cresce a partir da parede muscular ventrocranial do átrio direito, adjacente ao septum primum. ● Conforme esse septo espesso cresce durante a quinta e a sexta semanas, ele geralmente sobrepõe o foramen secundum no septum primum. ● O septum secundum forma uma divisão incompleta entre o átrio; consequentemente, se forma um forame oval. A porção cranial do septum primum, inicialmente aderido ao assoalho do átrio esquerdo, desaparece gradualmente. ● A parte remanescente do septum, aderida aos coxins endocárdicos fundidos, forma a valva do forame oval em formato de aba. ● Antes do nascimento, o forame oval permite que a maior parte do sangue oxigenado que entra no átrio direito a partir da VCI, passe para o átrio esquerdo. ○ Previne a passagem de sangue na direção oposta, pois o septum primum se fecha contra o septum secundum relativamente rígido. ● Após o nascimento, o forame oval se fecha f uncionalmente, pois a pressão no átrio esquerdo é maior que àquela no átrio direito. Com aproximadamente 3 meses, a valva do forame oval se funde com o septum secundum, formando a fossa oval. ○ Como resultado, o septo interatrial se torna uma divisão completa entre os átrios. ALTERAÇÕES NO SEIO VENOSO Inicialmente, o seio venoso se abre no centro da parede dorsal do átrio primitivo, e seus cornos direito e esquerdo são aprox. do mesmo tamanho. Desenvolvimento do Sistema cardiovascular Período fetal O aumento progressivo do corno direito resulta de dois desvios de sangue da esquerda para a direita: ● O primeiro desvio resulta da transformação das veias vitelinas e umbilicais. ● O segundo desvio ocorre quando as veias cardinais anteriores estão conectadas por uma anastomose. ○ Essa comunicação desvia o sangue da veia cardinal anterior esquerda para a direita; ○ esse desvio se torna a veia braquiocefálica esquerda. A veia cardinal anterior direita e a veia cardinal comum direita se tornam a veia cava superior (VCS). > Ao �nal da quarta semana: o corno direito do seio venoso é evidentemente maior que o corno esquerdo. ● Conforme isso ocorre, o orifício sinoatrial (SA) se move para a direita e se abre na porção do átrio primitivo que se tornará o átrio direito no adulto. ● Conforme o corno direito do seio aumenta, ele recebe todo o sangue da cabeça e do pescoço através da VCS e da placenta e das regiões caudais do corpo, através da VCI. > Inicialmente, o seio venoso é uma câmara separada do coração e se abre na parede dorsal do átrio direito. ● O corno esquerdo se torna o seio coronário, e o corno direito é incorporado à parede do átrio direito. ● Por ser derivado do seio venoso, a porção lisa da parede do átrio direito é chamada de sinus venarum do átrio direito. ● O restante da superfície anterior interna da parede atrial e a bolsa muscular cônica, a aurícula direita, possuem uma aparência trabeculada e rugosa. ○ Ambas as partes são derivadas do átrio primitivo. A porção lisa e a parte rugosa são demarcadas internamente no átrio direito por uma crista vertical, a crista terminal, e externamente por um sulco raso, o sulco terminal. A crista terminal representa a parte cranial da valva SA direita. ○ A parte caudal da válvula SA forma as válvulas da VCI e do seio coronário. ○ A válvula SA esquerda funde-se ao septum secundum e é incorporada a ele no septo interatrial. VEIA PULMONAR PRIMITIVA E A FORMAÇÃO DO ÁTRIO ESQUERDO A maior parte da parede do AE é lisa, pois é formada pela incorporação da veia pulmonar primitiva. ● Essa veia se desenvolve como uma protuberância da parede atrial dorsal, à esquerda do septum primum. > Conforme o átrio se expande, a veia pulmonar primitiva e seus ramos principais são incorporados à parede do átrio esquerdo. Como resultado, quatro veias pulmonares são formadas. Desenvolvimento do Sistema cardiovascular Período fetal Estudos moleculares con�rmaram que mioblastos atriais migram para as paredes das veias pulmonares. O signi�cado funcional desse músculo cardíaco pulmonar (miocárdio pulmonar) é desconhecido. A pequena aurícula esquerda é derivada do átrio primitivo; sua superfície interna possui uma aparência trabeculada e rugosa. SEPTAÇÃO DO VENTRÍCULO PRIMITIVO A divisão do ventrículo é indicada por uma crista mediana, o septo IV muscular . ● Miócitos (músculos) dos ventrículos primitivos esquerdo e direito contribuem para a formação da porção muscular do septo interventricular. ● O septo possui uma margem côncava livre. ○ Inicialmente, ele atinge a maior parte de sua altura na dilatação dos ventrículos, de cada lado do septo interventricular muscular. ○ Posteriormente, ocorre uma proliferação ativa de mioblastos no septo, o que aumenta o tamanho do septo. ● Até a 7ª semana, há um forame interventricular em formato crescente entre a margem livre do septo interventricular e os coxins endocárdicos fusionados. ○ O forame permite a comunicação entre os ventrículos direito e esquerdo. ○ Se fecha g. até o �nal da 7ª semana conforme as cristas bulbares se fundem com os coxins endocárdicos. Desenvolvimento do Sistema cardiovascular Período fetal ● O fechamento do forame IV e a formação da porção membranosa do septo IV resultam da fusão de tecidos de três fontes: ○ a crista bulbar direita ○ a crista bulbar esquerda ○ o coxim endocárdico. ● A porção membranosa do septo IV é derivada de uma extensão tecidual do lado direito do coxim endocárdico até a porção muscular do septo, assim como as células da crista neural. ○ Esse tecido se une ao septo aorticopulmonar e à porção muscular espessa do septo interventricular. ● Após o fechamento do forame IV e a formação da porção membranosa do septo IV, o tronco pulmonar está em comunicação com o ventrículo direito e a aorta se comunica com o ventrículo esquerdo. A cavitação das paredes ventriculares forma uma massa esponjosa de feixes musculares, as trabéculas cárneas. Alguns desses feixes se tornam os músculos papilares e as cordas tendíneas. As cordas tendíneas se estendem dos músculos papilares para as valvas AV. SEPTAÇÃO DO BULBO CARDÍACO E TRONCO ARTERIOSO > Durante a 5ª semana, a proliferação ativa de células mesenquimais nas paredes do bulbo cardíaco resulta na formação das cristas bulbares. ● Cristas similares que são contínuas às cristas bulbares formam o tronco arterioso. ● As cristas bulbares e troncais são derivadas principalmente do mesênquima da crista neural. > Células da crista neural migram através da faringe primitiva e dos arcos faríngeos para atingir as cristas. ● Conforme isso ocorre, as cristas bulbar e troncal sofrem uma rotação de 180 graus em espiral. A orientação espiral das cristas, causada em parte pelo �uxo sanguíneo dos ventrículos, resulta na formação de um septo aorticopulmonar espiral quando as cristas se fundem. ○ Esse septo divide o bulbo cardíaco e o tronco arterioso em dois canais arteriais: a aorta ascendente e o tronco pulmonar. ○ Devido à espiralização do septo aorticopulmonar, o tronco pulmonar gira ao redor da aorta ascendente. > O bulbo cardíaco é incorporado às paredes dos ventrículos de�nitivos: • No VD, o bulbo cardíaco está representado pelo cone arterioso (infundíbulo), que é a origem do tronco pulmonar. • No VE, o bulbo cardíaco forma as paredes do vestíbulo aórtico, a porção da cavidade ventricular logo abaixo da valva aórtica. DESENVOLVIMENTO DAS VALVAS CARDÍACAS Quando a divisão do tronco arterioso está quase completa: valvas semilunares começam a se desenvolver a partir de três brotamentos do tecido subendocárdico ao redor dos orifícios da aorta e do tronco pulmonar. ● Células da crista neural precursoras cardíacas também contribuem com esse tecido. ● Esses brotamentos sofrem cavitação e são remodelados para formar três cúspides de parede delgada. > As valvas atrioventriculares (valvas tricúspide e mitral) se desenvolvem de forma similar a partir de proliferaçõeslocalizadas de tecidos ao redor dos canais AV. Desenvolvimento do Sistema cardiovascular Período fetal SISTEMA DE CONDUÇÃO DO CORAÇÃO Inicialmente, o músculo no átrio e ventrículo primitivos é contínuo. ● Com a formação das câmaras, o miocárdio conduz a onda de despolarização mais rápido que o miocárdio remanescente. ● Ao longo do desenvolvimento, a onda de impulso se move do polo venoso ao polo arterial do coração. > O átrio atua como o marca-passo temporário do coração, porém o seio venoso logo assume essa função. ● O nó SA se desenvolve durante a 5ª semana. O nó está localizado na parede direita do seio venoso, porém ele é incorporado à parede do AD com o seio venoso. ● Nó SA está localizado no alto do AD, próximo à entrada da VCS. > Após a incorporação do seio venoso, as células de sua parede esquerda são encontradas na base do septo interatrial, anterior à abertura do seio coronário. ● Unidas às células da região AV, formam o nó e o feixe AV, que estão localizados superior aos coxins endocárdicos. ● As �bras surgindo do feixe AV passam do átrio para o ventrículo e se dividem em feixes de ramos direito e esquerdo. ○ Esses ramos estão distribuídos através do miocárdio ventricular. > As duas câmaras (atrial e ventricular) se tornam isoladas eletricamente pelo tecido �broso; somente o nó AV e o feixe podem conduzir. ● O nó SA, o nó AV e o feixe AV são ricamente supridos por nervos; entretanto, o sistema de condução está bem desenvolvido antes que esses nervos entrem no coração. ● Esse tecido especializado normalmente é a única via sinalizadora dos átrios para os ventrículos. > Com o desenvolvimento das quatro câmaras, uma faixa de TC cresce do epicárdio (camada visceral do pericárdio seroso), separando o músculo atrial dos ventriculares. ● O TC forma parte do esqueleto cardíaco (esqueleto �broso do coração). A inervação parassimpática do coração é formada pelas células da crista neural, que também têm um papel essencial no desenvolvimento do sistema de condução do coração. …… ..derivados das artérias do arco faríngeo…………….. Conforme os arcos faríngeos se formam durante a 4ª semana, eles são irrigados pelas artérias dos arcos faríngeos do saco aórtico. ● Células mesodérmicas migram dos arcos para o saco aórtico, conectando as artérias dos arcos faríngeos ao trato de saída. ● Essas artérias acabam na aorta dorsal no lado ipsilateral. Embora, geralmente, seis pares de artérias do arco desenvolvem-se, elas não estão presentes ao mesmo tempo. ○ Ao formar o 6º par de artérias do arco, os dois primeiros pares desapareceram. Durante a 8ª semana, o padrão arterial do arco faríngeo primitivo é transformado na disposição arterial fetal �nal. Desenvolvimento do Sistema cardiovascular Período fetal Estudos moleculares demonstram que o fator de transcrição Tbx1 regula a migração das células da crista neural que contribuem para a formação das artérias do arco faríngeo. Derivados do Primeiro Par de Artérias do Arco Faríngeo A maioria dessas artérias desaparece, porém, remanescentes delas formam parte das artérias maxilares, que suprem as orelhas, os dentes e músculos dos olhos e da face. ● Essas artérias também podem contribuir para a formação das artérias carótidas externas. ● Derivados do Segundo Par de Artérias do Arco Faríngeo Partes dorsais dessas artérias persistem e formam os troncos das artérias estapédicas. ● Esses pequenos vasos correm pelos anéis dos estribos, um ossículo na orelha média. Derivados do Terceiro Par de Artérias do Arco Faríngeo ● As porções proximais dessas artérias formam as artérias carótidas comuns, que irrigam as estruturas na cabeça. ● As porções distais dessas artérias unem-se a aorta dorsal para formar as artérias carótidas internas, que irrigam a orelha média, as órbitas, o encéfalo, as meninges e a hipó�se. Derivados do Quarto Par de Artérias do Arco Faríngeo A 4ª artéria do arco esquerdo forma parte do arco da aorta. ● A parte proximal da artéria se desenvolve a partir do saco aórtico e a parte distal é derivada da aorta dorsal esquerda. ● A artéria do quarto arco direito se torna a parte proximal da artéria subclávia direita. ○ parte distal da artéria subclávia direita se forma a partir da aorta dorsal direita e da sétima artéria intersegmentar direita. ● A artéria subclávia esquerda não é derivada da artéria do arco faríngeo; ela é formada a partir da sétima artéria intersegmentar esquerda. ○ Por consequência do próprio desenvolvimento, o crescimento altera a origem da A. Subclávia esquerda cranialmente - localizando-se próxima da ACCE. Destino do Quinto Par de Artérias do Arco Faríngeo O quinto par de artérias consiste de vasos rudimentares que logo se degeneram, não deixando nenhum resto vascular (~50% das pessoas). Nos outros 50%, essas artérias não se desenvolvem. Derivados do Sexto Par de Artérias do Arco Faríngeo Desenvolvimento da sexta artéria esquerda: • A parte proximal da artéria persiste como a parte proximal da artéria pulmonar esquerda. • A parte distal da artéria passa da artéria pulmonar esquerda para a aorta dorsal e forma um desvio pré- natal, o ducto arterioso. Desenvolvimento da sexta artéria direita: Desenvolvimento do Sistema cardiovascular Período fetal • A parte proximal da artéria persiste como parte proximal da artéria pulmonar direita. • A parte distal da artéria se degenera. A transformação do sexto par de artérias explica porque o curso dos nervos laríngeos recorrentes difere nos dois lados. Esses nervos inervam o sexto par dos arcos faríngeos e formam uma alça na altura do sexto par de artérias em seu caminho para a laringe em desenvolvimento. > Na direita, por causa da degeneração da parte distal da sexta artéria direita, o nervo laríngeo recorrente direito se move superiormente e forma uma alça na altura da parte proximal da artéria subclávia direita, a derivada da quarta artéria. > Na esquerda, o nervo laríngeo recorrente esquerdo forma uma alça ao redor do ducto arterioso formado pela parte distal da sexta artéria. ● Quando esse desvio arterial regride após o nascimento, o nervo permanece ao redor do ligamento arterioso (remanescente do ducto arterioso) e do arco da aorta. ………………....Circulação fetal e neonatal………………….. O sistema cardiovascular fetal é designado para servir as necessidades pré-natais e permitir modi�cações ao nascimento que estabelecem o padrão circulatório neonatal. ● A boa respiração no período neonatal (1 a 28 dias) é dependente de alterações circulatórias normais que ocorrem no nascimento, que resulta na oxigenação do sangue nos pulmões quando o sangue fetal interrompe seu �uxo através da placenta. ● Na vida pré-natal, os pulmões não fornecem troca gasosa e os vasos pulmonares estão vasoconstritos. > As três estruturas vasculares mais importantes na transição da circulação são o ducto venoso, o forame oval e o ducto arterioso. Desenvolvimento do Sistema cardiovascular Período fetal CIRCULAÇÃO FETAL O sangue arterial retorna da placenta sob alta pressão para a veia umbilical. Ao aproximar-se do fígado, aprox. metade do sangue passa diretamente para o ducto venoso, um vaso fetal que conecta a veia umbilical à VCI. Assim, esse sangue não passa pelo fígado. A outra metade do sangue na veia umbilical �ui para os sinusoides do fígado e entra na VCI através das veias hepáticas. > O �uxo sanguíneo através do ducto venoso é regulado por um mecanismo es�ncteriano próximo à veia umbilical. ● Quando contrai, mais sangue é desviado para a veia porta e sinusoides hepáticos, e menos para o ducto venoso. ● Geralmente se aceita que há um esfíncter �siológico que previne a sobrecarga do coração quando o �uxo venoso na veia umbilical está elevado (p. ex., durante as contrações uterinas). > Após um curso pequeno na VCI, o sangue entra no átrio direito do coração. Devido à VCI também conter sangue pobremente oxigenado a partir dos MMII, abdome e pelve, o sangue entrando no átrio direito não está tão bem oxigenado quanto o sangue na veia umbilical; porém, ele ainda possui um altoteor de oxigênio. ● A maioria do sangue da VCI é direcionada pela crista dividens (margem inferior do septum secundum) através do forame oval para o átrio esquerdo. > No AE ele se mistura com uma quantidade relativamente pequena de sangue pobremente oxigenado, retornando dos Desenvolvimento do Sistema cardiovascular Período fetal pulmões através das veias pulmonares. Os pulmões do feto usam o oxigênio do sangue em vez de devolvê-lo. Então, a partir do átrio esquerdo, o sangue passa para o ventrículo esquerdo e sai através da aorta ascendente. > As artérias do coração, pescoço, cabeça e MMSS recebem sangue bem oxigenado da aorta ascendente. > O fígado também recebe sangue bem oxigenado da veia umbilical. > Uma pequena quantidade de sangue bem oxigenado da VCI no átrio direito, que não entra no forame oval, se mistura com o sangue pouco oxigenado da VCS e do seio coronário, e passa para o ventrículo direito. Esse sangue, que possui um teor médio de oxigênio, sai através do tronco pulmonar. > Aproximadamente 10% desse �uxo sanguíneo vão para os pulmões; a maioria do sangue passa através do ducto arterioso para a aorta ascendente do feto e retorna à placenta através das artérias umbilicais . ● O ducto arterioso protege os pulmões da sobrecarga circulatória e permite que o VD se fortaleça na preparação para o funcionamento em plena capacidade no nascimento. > Devido à alta resistência vascular pulmonar na vida fetal, o �uxo sanguíneo é baixo. ● Aproximadamente 10% do sangue da aorta ascendente entram na aorta descendente; 65% do sangue na aorta descendente passam para as artérias umbilicais e retornam para a placenta para reoxigenação. Os 35% de sangue restantes na aorta descendente abastecem as vísceras e a parte inferior do corpo. CIRCULAÇÃO NEONATAL TRANSITÓRIA Importantes ajustes circulatórios ocorrem no nascimento, quando a circulação do sangue fetal através da placenta é interrompida e os pulmões do neonato se expandem e começam a funcionar. ● Assim que o bebê nasce, o forame oval, o ducto arterioso e vasos umbilicais não são mais necessários. ● O esfíncter no ducto venoso se contrai; assim; todo sangue que entra no fígado passa através dos sinusoides hepáticos. ● A oclusão da circulação placentária causa uma diminuição imediata na pressão sanguínea na VCI e no átrio direito. > A aeração dos pulmões no nascimento está associada: 1. À redução dramática na resistência vascular pulmonar. 2. À elevação acentuada no �uxo sanguíneo pulmonar. 3. Ao adelgaçamento progressivo das paredes das artérias pulmonares. a. O adelgaçamento das paredes arteriais resulta principalmente do alongamento dos pulmões no nascimento. > Devido ao elevado �uxo sanguíneo pulmonar e à perda do �uxo da veia umbilical, a pressão no AE > p AD. ● A elevada pressão no AE fecha funcionalmente o forame oval, pressionando a valva do forame contra o septum secundum. ● A saída do VD agora �ui para o tronco pulmonar. Devido à resistência vascular pulmonar ser menor que à resistência vascular sistêmica, o �uxo sanguíneo no ducto arterioso inverte, passando da aorta descendente para o tronco pulmonar. > A parede VD é mais espessa que a parede VE em fetos e neonatos, pois o ventrículo direito trabalha mais no útero. ● Ao �nal do primeiro mês, isso se inverte, pois a parede VE trabalha mais agora. A parede ventricular direita se torna mais �na devido à atro�a associada à carga de trabalho mais leve. > O ducto arterioso se fecha ao nascimento, porém uma pequena quantidade de sangue pode continuar a ser desviada Desenvolvimento do Sistema cardiovascular Período fetal através do ducto arterioso da aorta para o tronco pulmonar por 24 a 48 horas em um neonato a termo. ● Ao �nal das 24 horas, 20% dos ductos estão funcionalmente fechados; em 48 horas, cerca de 80% estão fechados; e em 96 horas, 100% estão fechados. ● Em neonatos prematuros e naqueles com hipóxia persistente (oxigênio reduzido), o ducto arterioso pode permanecer aberto por mais tempo. ● Em neonatos a termo, o oxigênio é o fator mais importante no controle do fechamento do ducto arterioso; ○ O oxigênio parece ser mediado pela bradicinina, uma substância liberada dos pulmões durante a in�ação inicial. ○ A bradicinina possui efeitos contráteis potentes na musculatura lisa. A ação dessa substância parece ser dependente de um elevado teor de oxigênio no sangue da aorta, resultado da aeração dos pulmões ao nascimento. ● Quando a pO2 do sangue passando através do ducto arterioso atinge aproximadamente 50 mmHg, a parede do ducto arterioso contrai. Os mecanismos pelos quais o oxigênio causa a constrição do ducto não são bem conhecidos. ● Os efeitos do oxigênio na musculatura lisa do ducto podem ser diretos ou mediados por seus efeitos na secreção de prostaglandina E2. ● O TGF-β provavelmente está envolvido no fechamento anatômico do ducto arterioso após o nascimento. ○ Durante a vida fetal, a obstrução do ducto arterioso é controlada pelo baixo teor de oxigênio no sangue passando através dele e por PGs produzidas endogenamente que atuam na musculatura lisa da parede do ducto arterioso. ○ As prostaglandinas causam o relaxamento do ducto arterioso. ○ A hipóxia e outras in�uências mal de�nidas causam a produção local de prostaglandina E2 e prostaciclina I2, que mantêm o ducto arterioso aberto. Inibidores da síntese de prostaglandina, tais como a indometacina, podem causar a constrição de um ducto arterioso persistente em neonatos prematuros. ● As artérias umbilicais se comprimem no nascimento, prevenindo a perda de sangue do neonato. Devido ao cordão umbilical não estar apertado por um minuto ou mais, o �uxo sanguíneo através da veia umbilical continua transferindo sangue bem oxigenado fetal da placenta para o neonato. A mudança do padrão da circulação sanguínea fetal para a adulta não é um acontecimento repentino. Algumas mudanças ocorrem com a primeira respiração; outras acontecem por horas ou dias. ● Durante a fase de transição, pode haver um �uxo da direita para a esquerda através do forame oval. ● O fechamento dos vasos fetais e do forame oval é, inicialmente, uma mudança funcional. ● Posteriormente, o fechamento anatômico resulta da proliferação de tecidos �brosos.
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