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HEMORRAGIAS DIGESTIVAS

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A hemorragia digestiva engloba qualquer sangramento proveniente do trato 
gastrointestinal. Classificada em hemorragia digestiva alta (HDA) e hemorragia digestiva 
baixa (HDB), de acordo com o ângulo de Treitz. 
O ângulo de Treitz é formado ao nível da junção 
duodenojejunal (junção que é responsável por 
fixar o intestino). A fim de limitar o trato 
gastrointestinal superior. 
Em caso de queixa de hemorragia digestiva 
deve-se pensar no TGI como um todo, quais 
estruturas podem ter sido acometidas e nos 
sinais e sintomas do paciente. Quanto ao 
sangramento, é importante entender a 
localização da exteriorização (boca ou ânus) e se 
é decorrente de uma HDA ou HDB. 
Hematêmese: Consiste na eliminação de sangue pela boca, pelo vômito, oriundo 
do TGI. Podendo envolver o esôfago, estômago e duodeno. 
Epistaxe: São hemorragias nasais, devidas a traumatismos, manipulações e 
espirros. 
Hemoptise: Eliminação de sangue pela boca no momento da tosse, oriunda do 
trato respiratório. 
Melena: Consiste nas fezes enegrecidas, de odor fétido, que se adere a parede dos 
vasos. 
Hematoquezia: Sangramento retal vermelho-brilhante. 
A hemorragia digestiva caracteriza-se por hematêmese e melena (hemorragias por 
causas situadas acima do ângulo de Treitz), enterorragias ou hematoquezia 
(hemorragias por causas abaixo do ângulo de Treitz). 
HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA 
É definida como um sangramento próximo a flexura duodenojejunal, envolvendo o 
esôfago, estômago e duodeno. Manifestando-se por hematêmese e melena. 
Corresponde a 85% das hemorragias digestivas. 
A exteriorização de pouco sangue, oriundo de lesões pequenas e crônicas, é 
denominado de sangue oculto. Assim, uma forma de pode ver esse sangue é realizar o 
teste da catalase positiva, utilizando H2O2. 
 
 
É importante caracteriza o sangue da hematêmese em: 
• Sangue vivo: mais recente, deve-se pensar em hemorragia aguda. 
• Borra de café: mais antigo, degrado. 
HEMORRAGIAS DIGESTIVAS: ALTA E BAIXA 
SEMIOLOGIA 
Maria Eduarda Marchi - 2025.1 
 
Nas formas mais graves, enterorragia e sinais de hipovolemia; ou de forma crônica, 
causando sinais de anemia ferropriva. Fonte: Porto 
 
Na história do paciente deve-se pensar em outras causas em que as fezes podem ter 
secreção avermelhada, como: vômitos com restos alimentares de sangue animal, 
vômitos com estase gástrica, epistaxe, hemoptise, fezes enegrecidas (bismuto, acido 
fólico e ferro), fezes avermelhadas pela ingesta de beterraba. 
 
 
Causas varicosas: Varizes esofágicas, varizes gástricas e varizes duodenais. A HDA 
varicosa tem como fator causal a hipertensão portal, secundária à cirrose (fibrose do 
parênquima hepático). 
Causas não varicosas: Doença ulcerosa péptica, má formação arteriovenosa, Sd. De 
Mallory-Weiss (laceração da junção esofagogástrica devido a esforços repetitivos de 
vômito), tumores, erosões, gastropatia (álcool, AAS, AINES, estresse). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA 
É definida pelo sangramento abaixo do ângulo de Treitz, envolvendo o intestino delgado, 
cólon, reto e ânus. Compõe cerca de 15% das hemorragias digestivas, sendo que 97% 
oriundos do intestino grosso. Manifestando-se por hematoquezia (sangue vivo nas 
fezes, geralmente proveniente do reto e ânus) ou enterorragia (fezes com grande 
volume sanguíneo, geralmente cursa com instabilidade hemodinâmica), ou 
sangramento oculto. 
Causas: Doença diverticular, colite isquêmica, isquemia mesentérica, divertículo de 
Meckel, ectasias vasculares. 
 
 
 
 
 
HDA VARICOSAS NÃO VARICOSAS 
 
 
SEMIOLOGIA 
• Anamnese 
• Exame físico com toque retal, principalmente na hemorragia digestiva baixa; 
• Principais características: Volume (pois se houver o rompimento de um vaso 
bastante calibroso, pode levar ao choque hipovolêmico), local e a causa. 
• Sinais de alarme na anamnese: Uso de AINES, AAS, anticoagulantes, bebida 
alcóolica; cirurgias gastrointestinais, HPP de dispepsia e epigastralgia, vômitos 
repetidos e quadro consuptivo. 
ACHADOS DO EXAME FÍSICO 
• Sinais de hipertensão portal: hepatoesplenomegalia, icterícia, ascite, aranhas 
vasculares 
• Discrasias sanguíneas: Petéquias e púrpuras 
• Neoplasias: massas e linfonodos. 
• Sinais de hipovolemia: Dispneia, palidez, taquicardia , hipotensão ortostática e 
choque. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINAIS E SINTOMAS (HDA e HDB) 
Se há perda volêmica: 
• Astenia 
• Lipotimia 
• Sudorese 
• Dispneia 
• Hipotensão e taquicardia 
• Choque 
 
 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA HDA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA HDA 
Fonte: Sanar

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