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Adam Smith

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Quem foi Adam Smith?
Adam Smith foi um renomado economista e filósofo escocês. Nascido na cidade de Kirkcaldy, no ano de 1723, foi filho de Margaret Douglas e levava o nome do seu pai Adam Smith, um advogado e que faleceu cerca de dois meses após seu nascimento.
Educado pela mãe que o incentivava a seguir seus desejos de ser um acadêmico, Adam Smith frequentou uma das melhores escolas secundárias da Escócia na época, chamada Burgh School of Kirkcaldy, onde estudou latim, escrita, matemática e história.
Com apenas 14 anos, Adam começou a cursar filosofia moral na Universidade de Glasgow. Em seguida, adentrou a Universidade de Oxford, em 1740.
Já em 1748, dois anos após terminar seus estudos, Adam Smith começou a lecionar na cidade de Edimburgo dando aulas de retórica e literatura.
Nomeado professor de lógica na Universidade de Glasgow em 1751, um ano depois, passou a assumir a cadeira de filosofia moral, dando aulas de ética, retórica e política econômica.
Após um tempo, Adam abandonou a atividade acadêmica e em 1776 publicou o que viria a ser uma de suas principais obras, dando origem a sua grande reputação.
Influência filosófica
Em 1750, Adam Smith conheceu David Hume, importante filósofo escocês do período, tornando-se seu grande amigo em virtude do conhecimento. Foi uma das grandes influências no pensamento de Adam.
Para Hume, havia uma relação entre a moral natural, baseada no impulso egoísta e no altruísmo. Mais do que a bondade, o que levava o ser humano a agir corretamente era a sobrevivência. Sendo assim, ao pensar em si mesmo, por várias vezes o indivíduo terminava por beneficiar seu entorno.
“Todo indivíduo necessariamente trabalha no sentido de fazer com que o rendimento anual da sociedade seja o maior possível. Na verdade, ele geralmente não tem intenção de promover o interesse público, nem sabe o quanto o promove. Ao preferir dar sustento mais à atividade doméstica que à exterior, ele tem em vista apenas sua própria segurança; e, ao dirigir essa atividade de maneira que sua produção seja de maior valor possível, ele tem em vista apenas seu próprio lucro, e neste caso, como em muitos outros, ele é guiado por uma mão invisível a promover um fim que não fazia parte de sua intenção. E o fato de este fim não fazer parte de sua intenção nem sempre é o pior para a sociedade. Ao buscar seu próprio interesse, frequentemente ele promove o da sociedade de maneira mais eficiente do que quando realmente tem a intenção de promovê-lo.”
Adam Smith, “A Riqueza das Nações”.
Principais obras de Adam Smith
“Teoria dos Sentimentos Morais”
Publicado em 1759, a obra trata de questões morais e tem uma postura curiosa com relação ao comportamento do ser humano. Nele, as especulações do autor se concentravam na busca de uma resposta à questão de que modo o homem, como indivíduo ou espécie, chegou a ser o que é e em mostrar a condição atual do homem como o resultado de alguns fatores, poucos e simples.
Em “Teoria dos sentimentos morais”, Adam Smith propõe uma “teoria da simpatia”, em que o ato de imaginar-se no lugar dos outros torna as pessoas conscientes de si e da moralidade de seu comportamento.
“A Riqueza das Nações”
Sua principal obra foi publicada em 1776, exercendo grande contribuição para o estudo da economia e tornando-se uma das mais influentes no mundo ocidental. O filósofo buscou diferenciar a economia política da ciência política, a ética e a jurisprudência.
A teoria principal defendida pelo autor em "A Riqueza das Nações" é a de que o desenvolvimento e o bem estar de uma nação advém do crescimento econômico e da divisão do trabalho.
A divisão do trabalho garantiria a redução dos custos de produção e a queda dos preços das mercadorias. Também defendeu a livre concorrência econômica e a acumulação de capital como fonte para o desenvolvimento econômico.
Citações
“A riqueza de uma nação se mede pela riqueza do povo e não pela riqueza dos príncipes.”
“O verdadeiro valor das coisas é o esforço e o problema de as adquirir.”
“O que vai gerar a riqueza das nações é o fato de cada indivíduo procurar o seu desenvolvimento e crescimento econômico pessoal.”
“Felicidade é aquilo que ganhamos pelo agir.”
Quais foram as teorias de Smith?
Considerado um formulador da teoria econômica, foi o primeiro a criar fundamentos na área. Seu influente livro “A Riquezas das Nações” foi considerado o primeiro estudo sobre a economia.
Ao longo de suas obras, Adam Smith mostrava muitas teorias que envolviam a forma de agir do ser humano, do qual serviram de base para o desenvolvimento de suas teorias econômicas.
Adam acreditava que a economia se movia através dos interesses individuais de cada um, já que o trabalhador se ocupava para garantir apenas a sua sobrevivência e não da sociedade como o todo.
Porém, ao trabalhar, ele acaba oferecendo benefícios a sociedade, o que envolve um importante fator econômico.
Também defendia a divisão de trabalho, acreditando que esse deveria ser realizado por etapas a fim de ser aperfeiçoado, resultando assim em uma mão de obra qualificada.
Adam Smith também sugeriu que as nações deveriam se especializar em produtos mais específicos, com a intenção de vendê-los no mercado.
· Liberalismo Econômico
O liberalismo econômico defende a não-intervenção do Estado na economia, a livre-concorrência, do câmbio-livre e da propriedade privada
O liberalismo econômico surgiu quando os Estados Nacionais estavam se constituindo. Assim, um grupo de pensadores criticava o que eles consideravam uma excessiva intervenção do Estado na economia, deixando pouco espaço para a livre-iniciativa.
Os liberais rebatiam as ideias do mercantilismo e dos fisiocratas que defendiam o controle do Estado na economia através de monopólios, altos impostos e proteção aos grêmios de profissões.
Assim, o liberalismo econômico se caracteriza pela não intervenção do Estado na economia, à defesa da propriedade privada e a livre concorrência.
1. “Laissez Faire, Laissez Passer”
A expressão em francês “laissez faire, laissez passer” (Deixai fazer, deixai passar) resume um princípio caro aos liberais que defendem a liberdade econômica.
Para os liberais, o indivíduo é o agente econômico e, por este motivo, o Estado não deve interferir nas atividades econômicas com muitas regras. Se há algum desajuste, o próprio mercado o corrigirá naturalmente, ou seja, é autorregulador.
Cabe ao Estado, no liberalismo, a manutenção da ordem, a preservação da paz e a proteção à propriedade privada.
2. Livre Concorrência
A livre concorrência engloba a liberdade para o comércio produzir, fixar preço e controlar a qualidade da produção. O próprio mercado, com sua lei de oferta e procura, ajustaria a demanda e o valor das mercadorias, sem necessidade de interferência estatal.
O câmbio livre, por sua vez, tem como objetivo a queda das tarifas alfandegárias que levam ao protecionismo.
3. Vantagem Comparativa
Nesta corrente, cada país deveria se especializar somente nos artigos que tivessem a capacidade de produzir em vantagem na comparação com outras nações.
Seria uma espécie de divisão internacional do trabalho, com cada país mantendo a tradição produtiva que lhe cabe.
Exemplo: no país X é possível plantar trigo e soja. No entanto, o rendimento da soja é muito mais elevado que o do trigo. Desta maneira, o país X deveria desistir de plantar trigo para se dedicar apenas a plantação de soja.
No século XVIII, contudo, quando existiam as colônias, o liberalismo afirmava que alguns países deveriam fornecer somente produtos agrícolas, enquanto a outros competiriam os bens industrializados.
O pensamento liberal foi defendido por Adam Smith, considerado como o pai do liberalismo e fundador da escola clássica.
Da mesma forma os filósofos e economistas ingleses Thomas Robert Malthus e David Ricardo expandiram as ideias do liberalismo econômico.
4. Neoliberalismo
As ideias liberais voltaram nos anos 80 e 90 quando foram renomeadas de neoliberalismo.
Defendia-se privatização, a diminuição dos funcionários públicos e a abertura do mercado interno. Foram aplicadas em todomundo, inclusive no Brasil, no governo de Fernando Henrique Cardoso.
· Capitalismo
O capitalismo é um sistema econômico que está baseado na propriedade privada dos meios de produção e tem como principais objetivos o lucro e a acumulação de riquezas. Este é o sistema mais adotado no mundo atualmente.
No sistema capitalista, os meios de produção e de distribuição são de propriedade dos capitalistas, que empregam os trabalhadores, também chamados de proletariados. Os proletários ganham um salário em troca do trabalho desempenhado.
Os meios de produção podem ser as máquinas, a terra e as indústrias, por exemplo. A função dos meios de produção é gerar renda, que será utilizada para pagar o salário dos trabalhadores e os custos da atividade e por fim, o lucro do capitalista.
1. Como funciona o capitalismo?
O capitalismo é dividido em duas classes, formadas pelos capitalistas e pelos proletários. Os capitalistas são os detentores dos meios de produção e empregam os proletários a fim de obter lucros e acumular riquezas. Os proletários, ou trabalhadores, detêm apenas a sua força de trabalho e precisam vendê-la para os capitalistas em troca de um salário
Os produtos produzidos no sistema capitalista são comercializados no mercado e o preço desses bens é determinado pela Lei da Oferta e Procura. O capitalismo propõe um mercado livre, isto é, sem a interferência do Estado.
No capitalismo, o Estado tem como uma das principais funções a garantia da propriedade privada. Dessa forma, os capitalistas podem usar seus meios de produção - terras, maquinários, etc. - para a obtenção de lucros.
Em um sistema capitalista há uma busca pela maximização dos lucros e acumulação das riquezas. Para tanto, é comum que os capitalistas elevem os preços e reduzam seus custos tanto quanto possível.
2. Fases do Capitalismo
O capitalismo se inicia no século XV com o final do feudalismo - sistema de produção vigente durante a Idade Média na Europa Ocidental. Desde então, esse sistema econômico sofreu profundas mudanças e as diferentes características que adotou ao longo do tempo determinam sua divisão em diferentes fases.
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Hoje o capitalismo está em sua terceira fase. Veja abaixo um resumo de cada um desses períodos:
Capitalismo comercial (século XV - XVIII): também chamada de fase pré-capitalista, é caracterizada pelo sistema de produção mercantil (mercantilismo). Nesse sistema o Estado tinha o controle da economia e adotava medidas protecionistas. Os países buscavam a riqueza a partir da acumulação de metais preciosos, e para isso buscavam que suas exportações fossem maior que suas importações.
Capitalismo industrial (século XVIII - XIX): inicia-se com a Revolução Industrial na Inglaterra, que provocou a mudança de um modo de produção manufatureiro para a produção industrial. A partir dessa fase adota-se uma concepção liberal para a economia - com pouca intervenção do Estado.
Capitalismo financeiro (a partir do século XX): iniciado após a Segunda Guerra Mundial, corresponde ao período da economia capitalista em que o comércio e a indústria são controlados pelos grandes grupos empresariais e instituições financeiras. Fases do Capitalismo
O capitalismo se inicia no século XV com o final do feudalismo - sistema de produção vigente durante a Idade Média na Europa Ocidental. Desde então, esse sistema econômico sofreu profundas mudanças e as diferentes características que adotou ao longo do tempo determinam sua divisão em diferentes fases.
Hoje o capitalismo está em sua terceira fase. Veja abaixo um resumo de cada um desses períodos:
Capitalismo comercial (século XV - XVIII): também chamada de fase pré-capitalista, é caracterizada pelo sistema de produção mercantil (mercantilismo). Nesse sistema o Estado tinha o controle da economia e adotava medidas protecionistas. Os países buscavam a riqueza a partir da acumulação de metais preciosos, e para isso buscavam que suas exportações fossem maior que suas importações.
Capitalismo industrial (século XVIII - XIX): inicia-se com a Revolução Industrial na Inglaterra, que provocou a mudança de um modo de produção manufatureiro para a produção industrial. A partir dessa fase adota-se uma concepção liberal para a economia - com pouca intervenção do Estado.
Capitalismo financeiro (a partir do século XX): iniciado após a Segunda Guerra Mundial, corresponde ao período da economia capitalista em que o comércio e a indústria são controlados pelos grandes grupos empresariais e instituições financeiras.
3. Vantagens de desvantagens do capitalismo
O capitalismo é um modo de produção que possui vantagens e desvantagens. Se por um lado, ele permitiu avanços e inovações tecnológicas, maior eficiência na produção e ampla diversificação de produtos e serviços, ele também trouxe algumas consequências negativas.
Uma das consequências negativas do capitalismo é a desigualdade social entre trabalhadores e capitalistas, produzida pela constante busca pela acumulação de lucros e riquezas. Essa desigualdade pode ser observada tanto dentro dos países, como entre os países a nível mundial.
Outra desvantagem do capitalismo são as consequências para o meio ambiente, decorrentes do elevado consumo proporcionado por esse modelo. Dentre essas consequências estão a poluição do ar, rios e mares e o aquecimento global, por exemplo.
4. Capitalismo e Socialismo
O socialismo é um sistema de produção bastante diferente do capitalismo. Enquanto no capitalismo a propriedade dos meios de produção é privada, o socialismo defende que a propriedade privada é coletiva e que o controle dos meios de produção deve ser feito pelo Estado.
O socialismo defende uma mais sociedade igualitária, sem a divisão de classes entre trabalhadores e capitalistas. Na concepção socialista, as necessidades dos indivíduos devem ser atendidas e os serviços fundamentais como saúde e educação, devem ser oferecidos gratuitamente pelo Estado.
Enquanto no capitalismo as decisões sobre a produção, distribuição e investimentos na economia são baseadas no mercado e sofrem pouca ou nenhuma intervenção estatal, no socialismo, os investimentos e toda a produção de bens e serviços é planejada pelo Estado.
5. Capitalismo e globalização
A globalização é o resultado da grande interação entre os países e agentes econômicos a nível mundial. Possibilitada pelos avanços tecnológicos e de comunicação, a globalização unificou mercados e criou uma interdependência entre os países, com profunda interligação dos mercados.
Se por um lado a globalização no sistema capitalista permite a difusão do conhecimento, trocas culturais e evoluções tecnológicas, por outro, provocou desigualdades a nível mundial.
Essa desigualdade se reflete na divisão entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos e também na concentração de poder econômico de grupos comerciais e instituições financeiras.
Referências 
Adam Smith? O formulador da teoria econômica. Disponível em http://www.coladaweb.com/economia/adam-smith-o-formulador-da-teoria-economica Acesso em 09 de outubro de 2009.
A Teoria Econômica de Adam Smith. Disponível em http://www.vestibular1.com.br/revisao/r238.htm Acesso em 09 de outubro de 2009.
FEIJÓ, Ricardo. História do pensamento econômico: de Lao Tse a Roberto Lucas. São Paulo: Atlas, 2001.
Teorias Econômicas. Disponível em www.vestibular1.com.br/revisao/teorias_economicas.doc Acesso em 09 de outubro de 2009.
Juliana Bezerra 
Bacharelada e Licenciada em História, pela PUC-RJ. Especialista em Relações Internacionais, pelo Unilasalle-RJ. Mestre em História da América Latina e União Europeia pela Universidade de Alcalá, Espanha.
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Faculdade Estácio de Sá
David Ikeizumi, Eduardo Aparecido de Carvalho Vargas, Isabela Shimabucuro Silva, Natalya Mieko Arakaki Yoshioca, Paulo Aurélio Arruda de Vasconcelos Filho, Priscila Oliveira da Silva, Wagner Teran Almeida.
Biografia de Adam Smith 
Campo Grande
2019

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