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Olho Histologia e embriologia 21 03 18

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Histologia do olho
Sistemas Orgânicos Integrados 2 
1
Camadas (túnicas) estruturais do olho
Externa: Túnica corneoescleral (fibrosa) – Protetora
	 Composta pela córnea e a esclera
Média: Túnica Vascular (ou trato uveal) 	Compreende o coróide, o corpo ciliar e a íris
Interna: Retina (Neural/Nervosa)
	Compreende a Camada neural da retina e o Epitélio Pigmentar da Retina (EPR)
Câmaras do olho
Câmara anterior 
Espaço entre a córnea e a íris
Câmara posterior 
Espaço entre a superfície posterior da íris e a superfície anterior do cristalino
Câmara vítrea
Espaço entre a superfície posterior da lente e a retina neural
 ***Segmento anterior do olho: Córnea, as câmaras anterior e posterior e seus conteúdos
***Segmento posterior do olho: Câmara vítrea, a retina visual, o EPR, a esclera posterior e a úvea (coróide)
Câmara posterior
Câmara anterior
Câmara vítrea
Membrana transparente em forma de cúpula, avascular e ricamente inervada por plexos nervosos subepiteliais e estromais;
Apresenta aproximadamente 0.5 mm de espessura na sua região central e é formada por micro fibrilas de colágeno uniformemente orientadas (ao contrário da esclera)
Divide-se em 5 camadas
Córnea
Características do epitélio
Epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado
(notável capacidade de regeneração-7dias)
Proliferam-se a partir da camada basal e perdem suas organelas na porção apical
Células tronco migram do limbo corneoescleral (junção da esclera com a córnea)
As células tronco do limbo servem como barreira evitando a invasão de células epiteliais conjuntivais
Correlação clínica: Doenças ou lesões extensas das células tronco levam à conjuntivalização
da córnea: vascularização, aparecimento de cél. calicifórmes, epitélio irregular e instável -> diminuição da visão
Características da Membrana de Bowman
Lâmina Limitante Anterior
Lâmina fibrilar aparência homogênea
Constituição: colágeno organizado aleatoriamente
Confere resistência à córnea
Atua como barreira contra disseminação de infecções
Não se regenera
Correlação clínica: Doenças ou lesões na Membrana de Bowman estão associadas à erosões recorrentes da córnea. Quando lesionadas formam uma cicatriz opaca - > Comprometimento da visão
Características do Estroma Corneal
Organizada em cerca de 60 lamelas 90% da espessura da córnea
Constituído por fibroblastos
produtores de colágeno
(ceratócitos), fibrilas de colágeno (V) e
substância fundamental 
Correlação clínica: Edema da córnea após lesões do epitélio ou do endotélio altera a organização precisa das lamelas e causam alterações na transparência da córnea 
Características da Membrana de Descemet
Lâmina Limitante Posterior
É a lâmina basal do endotélio
Separa o endotélio do estroma adjacente
Se regenera mas apresenta espessamento gradativo com o tempo
Se estende sob a esclera e forma o ligamento pectinado inserido no músculo ciliar – mantem a curvatura normal da córnea
Características do Endotélio da córnea
Camada única de células pavimentosas
Promove as trocas metabólicas da córnea
Presença de zonas de adesão bem desenvolvidas, zônulas de oclusão e desmossomos
Limitada capacidade de regeneração
Parte branca e opaca da camada externa do olho
Função protetora e ajuda a manter a forma do olho 
É formada por tecido conjuntivo rico em fibras colágenas (denso) dispostas paralelamente à superfície do olho
 
Possui fibras elásticas em grande quantidade
Base da inserção dos músculos extraoculares
Com a idade, tende a ficar amarelada pela calcificação e hialinização.
Esclera
Camadas da esclera
Características histológicas:
Episclera: formada por tecido conjuntivo frouxo
Esclera: constituída do estroma escleral composto por uma densa rede de feixes de colágeno que variam de forma e tamanho, não sendo uniformemente orientados como na córnea.
Limbo corneoescleral
Zona de transição entre a esclera e a córnea
O colágeno da córnea que é transparente se transforma em opaco
Região altamente vascularizada – função de nutrição da córnea que é avascular (nutrição feita também pelo fluído da câmara anterior)
Região do canal de Schlemm – revestido por endotélio
Drenagem do humor aquoso que é produzido pelos processos ciliares
Correlação clínica: 
Alterações no ângulo iridocorneal (*) podem acarretar o bloqueio na drenagem do humor aquoso, causando glaucoma
*
Túnica vascular – Úvea/Trato Uveal
Íris
 Localização: Porção mais anterior do trato uveal; Separa a câmara anterior da câmara posterior
 Características histológicas:
Constituída por tec. conjuntivo frouxo ricamente vascularizado
Possui um epitélio pigmentado posterior e um epitélio pigmentado anterior (mioepitélio)
Presença dos músculos dilatadores e esfíncter da pupila
O número de melanócitos no estroma é responsável pela variação na cor do olho
Poucos melanócitos >>Azulado
Muitos melanócitos >>Castanho
Correlação clínica
Contração: Miose (SNA parassimpático)
	Músc. esfíncter papilar
Dilatação: Midríase (SNA Simpático)
	Mús. dilatador da pupila
	
Dilatação da coróide na altura do cristalino 
Formato de anel espesso e contínuo
Características histológicas:
Tecido conjuntivo com fibras elásticas, células pigmentares e capilares fenestrado
Possui os Processos Ciliares: Extensões semelhantes a cristas do corpo ciliar, a partir do qual fibras zonulares emergem e se estendem até a lente
Corpo ciliar
****A acomodação visual é feita pelos Músculos Ciliares que se inserem na coróide e no cristalino
Os prolongamentos ciliares/processos ciliares são espessamentos da região vascular interna do corpo ciliar
Epitélio ciliar (dupla camada de células colunares) – Funções:
1. Secreção do humor aquoso
2. Participação na barreira hematoaquosa (parte da barreira hemato-ocular)
3. Secreção e ancoragem das fibras zonulares que formam o ligamento suspensor da lente.
Constitui a maior parte do trato uveal
Localização:
	Entre a esclera e a retina
	Da ora serrata (junção entre retina e corpo ciliar) até o nervo óptico. 
Características histológicas
Camada ricamente vascularizada, que nutre a retina.
Formada pelo tecido conjuntivo frouxo rico em células, fibras colágenas e elásticas.
Coróide
Lente biconvexa transparente
Formado por 3 camadas:
Características histológicas:
Cápsula do cristalino: Formado por colágeno do tipo IV e glicoproteínas, onde as fibras de sustentação se inserem – zônula ciliar
Epitélio subcapsular: única camada de células epiteliais cúbicas
Fibras do cristalino: células que perderam seu núcleo, se tornaram alongadas e com poucas organelas.
Cristalino
Correlação clínica: Com o avançar da idade, a lente gradualmente perde sua elasticidade e capacidade de se acomodar. Essa condição, denominada presbiopia, em geral ocorre na quarta década de vida. Ela é facilmente corrigida com o uso de óculos de leitura ou de uma lente de aumento.
Substância gelatinosa que preenche toda a cavidade posterior do olho, atrás do cristalino
Mantém a forma do olho
Composição: água (99%) e glicosaminoglicanos (ácido hialurônico)
Humor vítreo
A camada mais interna do globo ocular
Prolongamento do SNC
Responsável pela transformação dos estímulos luminosos captados pelo olho em estímulos elétricos que serão conduzidos pelo nervo óptico até o centro cortical (na região occipital) da visão
Composta de dois estratos (caract. Histológicas): 
Retina Neural
	Região não fotossensível (anterior à ora serrata, reveste a parte interna do corpo ciliar)
	Região fotossensível (posterior á ora serrata
Epitélio pigmentar da retina (EPR) que se adere fortemente ao coróide
Retina
Disco óptico
Local onde o nervo óptico se une à retina, como a papila óptica não tem fotorreceptores, representa um ponto cego no campo visual
Fóvea central
Área de maior acuidade visual. Região da retina com a maior concentração e o arranjo mais precisamente ordenado de elementos visuais
 
Visão normal do fundo de olho no exame oftalmoscópico do olho direito
Os neurônios e as células de sustentação podemser classificados em quatro grupos de células
Fotorreceptores: Bastonetes e os cones da retina (características histológicas)
Neurônios condutores: Células bipolares e ganglionares
Neurônios associativos e outros neurônios: Horizontais, centrífugos, interplexiformes e amácrinos
Células de sustentação (neuróglia): Células de Müller, Células microgliais e astrócitos
As dez camadas da retina
1. Epitélio pigmentado da retina (EPR): camada externa da retina, na verdade, não faz parte da retina neural, mas está intimamente associada a ela 
2. Camada de bastonetes e cones: contém os segmentos externo e interno dos fotorreceptores
3. Membrana limitante externa: limite apical das células de Müller
4. Camada nuclear externa: contém os corpos celulares (núcleos) dos bastonetes e cones da retina
5. Camada plexiforme externa: contém os prolongamentos dos bastões e cones da retina e os prolongamentos das células horizontais, amácrinas e bipolares que se conectam a eles
6. Camada nuclear interna: contém os corpos celulares (núcleos) das células horizontais, amácrinas, bipolares e de Müller
7. Camada plexiforme interna: contém os prolongamentos das células horizontais, amácrinas, bipolares e ganglionares que se conectam entre si
8. Camada de células ganglionares: contém os corpos celulares (núcleos) das células ganglionares
9. Camada de fibras do nervo óptico: contém prolongamentos das células ganglionares que vão da retina até o cérebro
10. Membrana limitante interna: composta da lâmina basal das células de Müller
Funções do EPR
Absorve a luz que passa através da retina neural para evitar o reflexo e ofuscamento resultante
 Ele isola as células da retina das substâncias transportadas pelo sangue (barreira hematorretiniana) através de junções estreitas entre as células do EPR.
Participa na restauração da fotossensibilidade aos pigmentos visuais que foram dissociados em resposta à luz. O aparelho metabólico para a ressíntese dos pigmentos visuais está presente nas células do EPR.
 Ele fagocita e elimina os discos membranáceos dos bastonetes e cones das células fotorreceptoras da retina.
Cones
Os cones fornecem uma imagem visual composta de cor pela mistura da proporção apropriada de luzes vermelha, verde e azul
A retina contém aproximadamente 7 milhões de cones
Existem três classes de cones: L, M e S (sensíveis a comprimentos de onda longos, médios e curtos, respectivamente), que não podem ser distinguidas morfologicamente
Os cones são menos sensíveis à luz fraca, porém mais sensíveis às regiões vermelhas, verde e azul do espectro visual. 
Diferentes pigmentos para cada comprimento de onda: Vermelha (588 nm), verde (531nm) e azul (420 nm)
Bastonetes
Bastonetes são mais sensíveis à luz
120 milhões de bastonetes
São os receptores usados durante um período de baixa intensidade luminosa
Os pigmentos dos bastonetes têm absorção máxima em 496 nm do espectro visual, e a imagem fornecida é composta de tons em cinza (“uma foto em preto e branco”)
É formado a partir da retina e conduz o estímulo visual ao cérebro. 
Nervo óptico
Conjuntiva
Membrana que reveste a porção anterior visível da esclera e a porção interna das pálpebras
Característica histológica:
Epitélio estratificado prismático e tecido conjuntivo frouxo
Estruturas acessórias
Pálpebras
Dobras flexíveis compostas por: 
-Pele
-Feixes do músculo orbicular do olho
-Tecido conjuntivo denso com glândulas sebáceas (glândulas tarsais ou de Meibomius)
-Conjuntiva palpebral.
Glândulas lacrimais
Localizadas na borda súpero anterior da órbita
São glândulas serosas do tipo túbulo alveolar
 
A porção secretora é envolvida por células mioepiteliais
Produzem secreção salina igual a concentração de sódio do sangue e que contem lisozima – bactericida
A secreção dirige-se para as carúnculas lacrimais onde é drenada para os ductos lacrimais.
Embriologia do olho
Os sulcos ópticos aparecem nas pregas neurais da extremidade cefálica do embrião
Quando as pregas neurais se fundem para formar o prosencéfalo, os sulcos ópticos se evaginam (protraem) do futuro diencéfalo para formar divertículos ocos chamados de vesículas ópticas, que se projetam da parede do prosencéfalo para o mesênquima adjacente.
As vesículas logo se transformam em cálice óptico
O cálice óptico induz modificações no ectoderma (placóide do cristalino) 
28 dias
****Estruturas importantes: Pedículo óptico, cálice óptico e placóide do cristalino
****A origem embrionária do olho é o cálice óptico
****O cálice óptico forma a retina e o pedículo óptico se desenvolve como nervo óptico
****O ectoderma e o mesoderma formam o cristalino e parte da córnea
***A artéria hialóide, ramo da artéria oftálmica, irriga a camada interna do cálice óptico, a vesícula do cristalino e o mesênquima do cálice óptico. A veia hialóide provê o retorno sanguíneo dessas estruturas
Cerca de 32 dias
***A fissura óptica contém mesênquima vascular, no qual se formam vasos sanguíneos
6 semanas
6 semanas e meia
Fechamento da fissura retiniana e formação do nervo optico
Vasos hialóideos
***Desenvolvimento pós natal: a mielinização das fibras do nervo óptico é incompleta ao nascimento. Fica completa depois de os olhos terem sido expostos à luz durante cerca de 10 semanas;
O processo cessa junto ao disco óptico;
O nervo óptico é circundado por 3 bainhas, contínuas com as meninges do encéfalo:
Bainha dural externa – Funde-se na esclera – espessa e fibrosa (dura-máter).
Bainha intermediária – fina (aracnóide).
Bainha interna – vascular e cobre intimamente o nervo óptico e os vasos arteriais e venosos centrais da retina até o disco óptico (pia-máter).
Cerca de 44 dias
Camada Externa
Camada Interna
***As partes distais dos vasos hialóides degeneram, mas as porções proximais persistem como a artéria e veia central da retina.
Desenvolvimento da retina
Origina-se das paredes do cálice óptico
Camada externa do cálice (+ delgada)  epitélio pigmentar da retina (EPR);
Camada interna do cálice (+ espessa)  retina neural, estratificada (sensível à luz);
Durante o período embrionário, essas 2 camadas estão separadas pelo espaço intra-retiniano;
As camadas do cálice óptico são contínuas com o encéfalo.
*Retina neural e epitélio pigmentar – o espaço intrarretiniano desaparece à medida que essas camadas se fundem.
***Sob a influência do cristalino em desenvolvimento, a camada interna do cálice óptico prolifera para formar o neuroepitélio espesso
Correlação clinica (malformação): Descolamento Congênito da Retina
 - Camadas interna e externa do cálice óptico não se fundem durante o período fetal;
 - A separação das camadas nervosa e pigmentar pode ser parcial ou total;
 - Associado à síndrome de Down e Marfan
Desenvolvimento do corpo ciliar
Extensão cuneiforme da coróide;
Sua superfície medial projeta-se na direção do cristalino, formando os processos ciliares, digitiformes.
Porção pigmentada: deriva da camada externa do cálice óptico, que é contínua ao epitélio pigmentar da retina;
Porção não pigmentada: prolongamento anterior da retina nervosa ( s/ diferenciação dos elementos nervosos);
Músculo ciliar e tecido conjuntivo do corpo ciliar: originam-se do mesênquima
5ª semana
6ª semana
20ª semana
Recém nascido 
Origina-se da borda do cálice óptico, que se invagina e cobre parcialmente o cristalino;
Epitélio da íris representa ambas as camadas do cálice óptico;
O estroma de tecido conjuntivo da íris deriva de células da crista neural que migram para a íris;
Os músculos dilatador e esfíncter da pupila da íris derivam do neuroectoderma do cálice óptico.
Desenvolvimento da íris
5ª semana
6ª semana
20ª semana
Recém nascido 
Origina-se da vesícula do cristalino
É englobado pela cápsula do cristalino, produzida pelas células epiteliais adjacentes.
Desenvolvimento do cristalino
A córnea é induzida pela vesícula do cristalino
A influência indutiva resulta em transformação do ectoderma da superfície em córnea avascular, transparentee com múltiplas camadas
A córnea é formada a partir de três fontes:
Epitélio córneo externo, derivado do ectoderma da superfície
Mesênquima, derivado do mesoderma que forma um contínuo com a esclera em desenvolvimento
Células da crista neural que migram do cálice óptico, epitélio córneo e camada média de estroma de matriz extracelular rica em colágeno
Desenvolvimento da córnea
Formam-se durante a 6ª semana;
Originam-se do mesênquima da crista neural e de 2 pregas cutâneas do ectoderma que crescem sobre a córnea
Início da 10ª semana: pálpebras aderem uma à outra e permanecem aderidas até por volta da 26ª à 28ª semana.
Enquanto permanecem aderidas, há um saco conjuntival fechado, anterior à córnea.
Desenvolvimento das pálpebras
5ª semana
6ª semana
20ª semana
Recém nascido 
Originam- se de vários brotos maciços, que são evaginações do ectoderma da superfície;
Esses brotos se ramificam e se canalizam, formando os ductos e alvéolos das glândulas;
São pequenas ao nascimento e por isso só funcionam plenamente por volta da 6ª semana; As lágrimas só costumam aparecer no choro após 1 a 3 meses.
Desenvolvimento das glândulas lacrimais
Músculos extra-oculares  originam-se do mesoderma posterior ao globo em desenvolvimento;
As fibras musculares começam a crescer com orientação anterior e paralela ao eixo óptico;
2º mês: músculos começam a inserir-se na esclera;
Desenvolvimento dos músculos extra oculares e da órbita
Correlação clínica - Malformação: Colobomas
Um coloboma é o resultado do fechamento incompleto da fissura da retina criando uma lacuna na estrutura do olho. Este defeito pode ocorrer em qualquer estrutura ocular, do cristalino ao nervo óptico. A pálpebra pode estar envolvida mas devido a outros mecanismos.
Coloboma retinocoroideano: lacuna na retina, usualmente abaixo do nervo optico. Na maioria dos casos o defeito é bilateral
Coloboma da iris: defeito no setor inferior da íris ou uma fenda na margem pupilar (aparência de buraco de fechadura). 
***Pode ter causas ambientais ou hereditárias (característica autossomica dominante)
Correlação clínica (malformação) – Aniridia:
Ausência quase completa da íris.
Origem embrionária: Interrupção do desenvolvimento na borda do cálice óptico (mutação do gene Pax6).

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