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COLÉGIO TERESINA TÉCNICO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM Profº.: Enfº. Francisco Ricardo Pós graduando em Saúde Pública e Docência Coleta de Material para Exames COLETA DE URINA PARA EXAME URINA I 1. A coleta de diurese para exame e de responsabilidade da enfermagem. O frasco deverá ser identificado com nome, quarto e leito do paciente; 2. O pedido de exame devera ser encaminhado ao laboratório juntamente com o material; COLETA DE URINA PARA EXAME URINA I 3. Todo o material encaminhado ao laboratório devera ser registrado no prontuário do paciente e também no caderno de controle de exames de cada setor; 4. Como o sistema coletor de diurese fechado não deve ser desconectado nunca; a coleta de diurese para exames devera ser feita através da punção com seringa e agulha na extensão da bolsa; MATERIAL Luvas de Procedimento ou Estéril (Urocultura); Cuba-rim; Recipiente para coleta (frasco); Seringa 20ml + Agulha 40x1,2 em caso de coletar em SVD (Sonda Vesical de Demora). TÉCNICA Lavar as mãos; Reunir o material e colocá-lo na mesa de cabeceira do paciente; Explicar o procedimento e finalidade ao paciente; Solicitar ao paciente para executar a higiene dos genitais, usando água e sabão neutro, enxugar com gaze ou compressa; Orientar para que despreze o primeiro jato urinário no vaso sanitário e a seguir colher a urina restante na cuba-rim ou frasco coletor; TÉCNICA Passar a urina para o frasco, previamente identificado, com as mãos enluvadas; Retirar as luvas; Encaminhar laboratório a urina; Lavar as mãos; Anotar no prontuário do paciente e no caderno de controle de exames. COLETA DE URINA PARA EXAME URINA II (UROCULTURA) Usando assepsia cirúrgica, abrir o Kit estéril ou preparar os materiais estéreis; Colocar luvas estéreis (no caso de pacientes dependentes) após a abertura do frasco de material estéril, colocando a tampa com a superfície estéril voltada para cima, não tocar no interior do frasco ou da tampa; Colocar a solução antisséptica nas bolas de algodão ou compressas de gaze, a menos que o kit contenha compressas preparadas com solução antisséptica; URINA 24 HORAS (CLEARENSE DE CREATININA) Material Frasco de 1000 ml, Cuba-rim, Luvas de procedimento, URINA 24 HORAS (CLEARENSE DE CREATININA) Técnica Lavar as mãos; Reunir o material, identificando os recipientes com nome do paciente, leito, quatro, placa para anotar: data, hora de inicio e termino da coleta; Orientar o paciente sobre a necessidade da realização do exame; Orientar o paciente para desprezar no vaso sanitário a primeira micção da manha e a seguir iniciar a coleta da urina em cuba-rim ou frasco próprio, ate completar 24 horas, inclusive a urina do horário em que foi desprezada a primeira urina da manha anterior; URINA 24 HORAS (CLEARENSE DE CREATININA) Técnica Encaminhar os frascos com o material apos às 24 horas para o laboratório juntamente com o peso e a altura do paciente; Lavar as mãos; Anotar no prontuário do paciente a quantidade e característica da urina encaminhada e anotar também no caderno de controle de exames; Obs.: - Em pacientes do sexo masculino, orientar para urinar diretamente no frasco. COLETA DE FEZES PARA EXAME: PROTOPARASITOLOGICO Material Espátula de madeira, Recipiente padronizado, Esparadrapo ou fita adesiva, Luva para procedimento. COLETA DE FEZES PARA EXAME: PROTOPARASITOLOGICO Técnica Lavar as mãos; Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente; Orientar o paciente para evacuar em uma comadre limpa e seca; Calcar luvas; Colher as fezes com a espátula, depositando-a no recipiente padronizado, cerca de 5 a 10 g de fezes; COLETA DE FEZES PARA EXAME: PROTOPARASITOLOGICO Técnica Identificar com esparadrapo o recipiente contendo as fezes, com: nome do paciente número do quarto e leito; Encaminhar ao laboratório; Anotar no prontuário do paciente e no caderno de controle de exames. COPROCULTURA (FEZES PARA CULTURA) Material Recipiente padronizado esterilizado, Espátula de madeira esterilizada, Comadre esterilizada ou cuba-rim estéril, Esparadrapo ou fita adesiva, Luva estéreis. COPROCULTURA (FEZES PARA CULTURA) Técnica Lavar as mãos; Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente; Oferecer a comadre estéril ao paciente, explicando-lhe para não contaminá-la; Calcar luvas; Colher somente com a ponta da espátula, a parte central do bolo fecal, de 5 a 10 g de fezes; COPROCULTURA (FEZES PARA CULTURA) Técnica Colocar o material coletado em recipiente próprio; Identificar com esparadrapo o recipiente contendo as fezes, com: nome do paciente, número do quarto e leito; Encaminhar ao laboratório; Anotar no prontuário do paciente e no caderno de controle de exames; COLETA DE ESCARRO PARA EXAME Material Frasco próprio, Luvas de procedimento. COLETA DE ESCARRO PARA EXAME Técnica Orientar o paciente quanto ao procedimento; Realizar ou solicitar que o paciente faça higiene oral; Solicitar para o paciente escarrar no frasco previamente identificado com: nome do paciente, número de quarto e leito; Encaminhar a amostra para o laboratório imediatamente; Anotar no prontuário do paciente e no caderno de controle de exames. GLICOTESTE Materiais Luvas de procedimento; Algodão; Lanceta; Monitor (Glicosímetro); Tiras teste; Tiras código (específica para cada embalagem de tiras teste); GLICOTESTE Técnica Higienizar as mãos Codificar o monitor com a “tira código” ; Orientar o paciente sobre a assistência que será prestada; Dispor o material em local próximo e de fácil acesso; Realizar assepsia do dedo do paciente e puncionar na lateral da ponta do dedo com a lanceta Após conectar a “tira teste” no monitor e fazer a punção, colocar uma gota de sangue e aguardar o resultado COLETA DE SANGUE PARA EXAME O sangue é a massa líquida contida no aparelho circulatório, que o mantém em movimento regular e unidirecional, devido essencialmente às contrações rítmicas do coração. O volume total de sangue num homem de aproximadamente 70 Kg é de cerca 5,5 litros. COLETA DE SANGUE PARA EXAME O sangue é formado por duas fases: elementos, figurados (os glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas) e o plasma que corresponde à fase líquida na qual os primeiros em suspensão. Dependendo da análise o exame poderá ser realizado no sangue total (exemplo: Hemograma); no plasma (exemplo: glicose, provas de coagulação) no soro (exemplo: bioquímicos e sorológicos). COLETA DE SANGUE PARA EXAME Material Frasco identificado, Seringa e agulha apropriada, Algodão embebido em álcool, Garrote, Luva de procedimento. COLETA DE SANGUE PARA EXAME Técnica Lavar as mãos; Preparar o material; Explicar o procedimento ao paciente; Garrotear o braço; Fazer a anti-sepsia com o algodão embebido em álcool; Puncionar a veia e aspirar à quantidade necessária de sangue; COLETA DE SANGUE PARA EXAME Técnica Soltar o garrote; Retirar a seringa com a agulha, comprimindo o local da punção; Retirar a agulha da seringa e escorrer o sangue pelas paredes do frasco; Se houver anticoagulante, movimentar suavemente o frasco para evitar a coagulação; Enviar com a requisição ao laboratório, certificando-se de que o frasco esta devida demente identificado. TUBOS UTILIZADO FREQUENTEMENTE NA ROTINA LABORATORIAL ROXO EDTA (Ácido Etilenodiaminotetracético) Inibe o processo de coagulação (anticoagulante). Exames hematológicos que requerem a preservação da morfologiacelular (p. ex. hemograma) TUBOS UTILIZADO FREQUENTEMENTE NA ROTINA LABORATORIAL AZUL CLARO Citrato de sódio - Atua como anticoagulante Provas de coagulação sanguínea; imunofenotipagem; culutura celular e testes que necessitam de células vermelhas. TUBOS UTILIZADO FREQUENTEMENTE NA ROTINA LABORATORIAL CINZA Flureto de sódio - Inibidor glicolítico, *Geralmente são associados com EDTA Indicado para dosagem de glicose, hemoglobina glicada e lactato TUBOS UTILIZADO FREQUENTEMENTE NA ROTINA LABORATORIAL VERDE CLARO Heparina - Ação anticoagulante por meio da inibição da trobina e do fator X ativado Determinações bioquímicas a partir do plasma. Também utilizado em seringas para análise de gasometria e eletrólitos TUBOS UTILIZADO FREQUENTEMENTE NA ROTINA LABORATORIAL VERMELHO Sem aticoagulante (com ativador de coágulo jateado) - Acelera o processo de coagulação Utilizado para exames sorológicos TUBOS UTILIZADO FREQUENTEMENTE NA ROTINA LABORATORIAL AMARELO Gel separador - Obtenção de soro de alta qualidade Utilizado para exames sorológicos, marcadores cardíacos e bioquímicos (uréia, creatinina, sódio, potássio, etc.) SEQUÊNCIA CORRETA PARA USO DOS TUBOS DURANTE A COLETA DE SANGUE 1. Frasco para hemocultura 2. Tubo de citrato de sódio (tampa azul-claro) 3. Tubo com ativador de coágulo, com ou sem gel para obtenção de plasma (tampa vermelha ou amarela) 4. Tubo de heparina (tampa verde) 5. Tubo de EDTA (tampa roxa) 6. Tubo de flureto/EDTA (tampa cinza) VOLUME PARA ASPIRAÇÃO As etiquetas das embalagens individuais ou das caixas dos tubos contêm informações sobre a quantidade do aditivo específico e o volume aproximado de aspiração. Tubos com volume insuficiente ou em excesso de sangue, alteram a proporção correta de sangue/aditivo e podem gerar resultados incorretos ou desempenho precário do produto. HOMOGENEIZAÇÃO DA AMOSTRA Após a coleta de sangue, as amostras obtidas devem ser homogeneizadas suavemente por inversão de 5 a 10 vezes. Este procedimento visa garantir o contato da amostra com toda superfície interna do tubo coletor. O tubo de tampa vermelha (tubo seco) dispensa a necessidade de homogeneização.
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