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CENTRO UNIVERSITÁRIO CAMPO REAL JOICY KAROLINY PACHECO MANUAIS/POP´s TRABALHO APRESENTADO NA MATERIA DE ESTAGIO, PARA OBTENÇÃO DE NOTA PARCIAL BIMENTRAL, PARA O PROFESSOR RENAN GARCIA MICHEL. 2020 GUARAPUAVA Manuais/POP´s 1. Sangue · MATERIAIS · Água, sabão e papel toalha; · Bandeja; · Etiqueta para identificação e caneta; · Luvas de procedimento; · Garrote, bolas de algodão, gluconato de clorexidina alcoólica 0,5%; · Seringa de 10ml com agulha 30X7mm com dispositivo de segurança ou dispositivo de coleta de sangue a vácuo (trata-se de um adaptador de coleta de sangue a vácuo, com agulha distal acoplada para a transferência do sangue diretamente para o tubo, sem a necessidade de manuseio do sangue e abertura do tubo); · Frascos para condicionamento da amostra devidamente identificado; · Pedido do exame; · Prontuário do paciente. · ETAPAS DO PROCEDIMENTO · Lavar as mãos com água e sabão e secar com papel toalha; · Reunir o material necessário numa bandeja; · Fazer o rótulo do frasco de coleta, com nome completo do paciente, número do prontuário, leito hospitalar e data; · Conferir o nome completo do paciente; · Explicar ao paciente e ao acompanhante o procedimento; · Levar a bandeja até o paciente; · Posicionar o paciente de modo a facilitar a localização da veia para punção; · Calçar as luvas de procedimento; · Solicitar que o paciente feche a mão; · Instalar o garrote, aproximadamente há 4 cm acima do local escolhido para coleta de sangue; · Proceder a antissepsia da pele com gluconato de clorexidina alcoólica 0,5%; · Aplicar o antisséptico com algodão em sentido “caracol” do centro para periferia, trocar o algodão a cada antissepsia do local, esperar secar; · Introduzir a agulha no local escolhido com o bisel posicionado para cima; · Aspirar a quantidade de sangue necessária para o (s) exame (s) a serem realizado (s) ou; · Introduzir a agulha do dispositivo a vácuo com o bisel posicionado para cima, observar o preenchimento por sangue venoso e acoplar o frasco (tubos específicos para coleta laboratorial) diretamente no dispositivo a vácuo e aguardar o preenchimento até a linha específica da amostra desejada; · Soltar o garrote e solicitar ao cliente que abra a mão; · Comprimir o local da punção sem dobrar o braço do cliente, solicitando que o mesmo continue a comprimir por mais dois ou três minutos; · Colocar o sangue nos frascos, deixando que o sangue escorra lentamente pelas paredes dos mesmos; · Movimentar o tubo lentamente para homogenizar seu conteúdo, caso tenha anticoagulante; · Recolher o material, desprezando a agulha e a seringa na caixa de descarte para perfuro cortante e os demais encaminhar ao expurgo e desprezar em saco de lixo branco; · Não reencapar a agulha; · Retirar as luvas de procedimento; · Deixar o paciente confortável e a mesa de cabeceira em ordem; · Higienizar as mãos com água e sabão e secar com papel toalha; · Realizar as anotações de enfermagem no prontuário; · Enviar o material ao laboratório juntamente com o pedido, o mais rápido possível; · Proceder a higienização da bandeja com água e sabão, secar e guardar elocal apropriado. 2. Fezes · PROCEDIMENTO DE COLETA DE FEZES · Protoparasitológico: Para a coleta do material, utilizar frascos com conservante (por exemplo, COPROTEST ou PARATEST) que são sistemas integrados para coleta com conservante e transporte de material fecal. Esses sistemas, após a adição da amostra biológica (fezes) mantêm as formas parasitárias íntegras e bem preservadas, em temperatura ambiente por, pelo menos, trinta dias (4 semanas). Recomenda-se que o exame seja feito em até 10 dias após a adição da amostra fecal no líquido diluente/conservante. · ORIENTAÇÕES NECESSÁRIAS: · Devem ser coletadas no início ou fase aguda da doença, quando os patógenos estão usualmente presentes em maior número e preferencialmente, antes da antibioticoterapia. · PROCEDIMENTO: · Coletar as fezes e colocar em um frasco contendo salina glicerinada tamponada, fornecido pelo laboratório, uma quantidade equivalente a uma colher de sobremesa. Preferir sempre as porções mucosas e sanguinolentas; · Anotar o horário da coleta; · Se a amostra não for entregue no laboratório em até uma hora após a coleta, conservar em geladeira a 4ºC, no máximo por um período de 12 horas. · Identificar o material com todas as informações padronizadas e enviar ao laboratório o mais rápido possível juntamente com a solicitação médica devidamente preenchida. · PESQUISA DE SANGUE OCULTO: · Também conhecida por sangue oculto e sangue nas fezes. É um exame que representa uma alternativa não invasiva, de baixo custo, fácil operacionalidade e boa efetividade na investigação de sangramentos causados por doenças gastrointestinais. Portanto, é um exame útil no rastreamento do câncer colorretal ou de seus precursores benignos, os pólipos, mesmo em indivíduos sem qualquer sintoma. · PREPARO DO PACIENTE: · Não precisa de dieta específica para coleta das fezes; · Coletar as fezes durante três dias consecutivos ou a critério médico; · Coletar uma pequena porção de fezes frescas, sem uso de substâncias laxativas e sem contaminação da urina; · Coletar em frascos de boca larga com tampa de rosca; · Encaminhar ao laboratório no mesmo dia, ou no máximo, até o dia seguinte, desde que conservado em geladeira; · Não se deve adicionar substâncias conservantes à amostra de fezes. · Restrições à pesquisa de sangue oculto: este exame não deve ser realizado em pacientes com sangramento visível, com suspeita de câncer colorretal, com idade inferior a 40 anos, já rastreado por colonoscopia ou com resultado de pesquisa positiva na expectativa de um novo teste negativo. · MÉTODOS · EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES – MÉTODO DIRETO OU EXAME A FRESCO · Equipamento de proteção individual (máscara cirúrgica, óculos de proteção e luva de procedimento). Microscópio · Palito · Solução Salina fisiológica · Lâmina · MIF · Equipamento de proteção individual (máscara cirúrgica, óculos de proteção e luva de procedimento). · Microscópio · Cálice 250 ml · Bastão de vidro · Gaze ou Parasitofiltro · Pipeta · Lâmina · Lugol · EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES: MÉTODO DE BAERMAN-MORAES · Equipamento de proteção individual (máscara cirúrgica, óculos de proteção e luva de procedimento). · Microscópio · Cálice 250 ml · Bastão de vidro · Gaze · Funil · Espátula · Mangueira de Borracha · Tubo de ensaio pequeno · Pipeta · Lâmina · Lugol · EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES: MÉTODO DE KATO-KATZ · Equipamento de proteção individual (máscara cirúrgica, óculos de proteção e luva de procedimento). · Microscópio · Tela de 200m · Palito · Lâmina · Papel celofane embebido em solução de verde de malaquita · EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES: MÉTODO DE FAUST · Equipamento de proteção individual (máscara cirúrgica, óculos de proteção e luva de procedimento). · Microscópio · Gaze · Centrífuga · Sulfato de zinco a 33% · Alça de platina · Lâmina · Lamínula · Lugol · EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES: MÉTODO DE WILLIS · Fezes formadas frescas, refrigeradas ou formalizadas · Microscópio · Cálice 250 ml · Sal (NaCl) · Água destilada · Bastão de vidro · Frasco Borrel · Lâmina · Lugol · EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES: MÉTODO DE SEDIMENTAÇÃO ESPONTÂNEA - HPJ (HOFFMAN, PONS E JANER) · Equipamento de proteção individual (máscara cirúrgica, óculos de proteção e luva de procedimento). · Microscópio · Cálice 250 ml · Bastão de vidro · Gaze ou Parasitofiltro · Pipeta · Lâmina · Lugol 3. URINA · CONCEITO · É o ato de realizar coleta de urina para urocultura ou análise bioquímica. · MATERIAIS NECESSÁRIOS · Água, sabão e papel toalha; · Bandeja, etiqueta para identificação; · Luvas de procedimento, bolas de algodão, solução de clorexidina alcoólica 0,5%; · - Seringa de 20ml e agulha 30X7mm, frasco de boca larga e frasco tipo tubo de ensaio para condicionamento da amostra devidamente identificado; · Pedido do exame; · Prontuário do paciente. · ETAPAS DO PROCEDIMENTO· Coleta de urina para Urocultura ou Análise bioquímica · Higienizar as mãos com água e sabão. · Reunir o material necessário em uma bandeja; · Identificar o frasco com o nome completo do paciente, número do prontuário ou registro, leito hospitalar, local da coleta, data e hora da coleta; · Conferir o nome do paciente; · Explicar ao paciente e ao acompanhante o procedimento; · Levar a bandeja até o cliente; · Colocar biombo e/ou fechar a porta do quarto; · Calçar as luvas de procedimento; · Realizar a higiene íntima do paciente com gluconato de clorexidina degermante a 4%; · Desprezar o primeiro jato; · Coletar urina de jato médio (cerca de 10 ml) diretamente em frasco estéril de boca larga; · Repassar a urina para o frasco tipo tubo de ensaio; · Recolher o material utilizado; · Retirar as luvas de procedimento; · Deixar o paciente em posição confortável; · Realizar as anotações de enfermagem no prontuário; · Enviar o material ao laboratório juntamente com o pedido, o mais rápido possível; · Lavar a bandeja com água e sabão, secar e guardar em local apropriado. · Recomendações · A coleta deve seguir técnica asséptica rigorosa, evitando contaminação da urina com a microbiota da genitália. · O ideal é a coleta da primeira urina da manhã e, se isto não for possível, realizar a coleta no mínimo 2 a 3 horas após a última micção. · Para a coleta de urina para análise bioquímica, o frasco do laboratório não precisa ser estéril. · Em crianças, recomenda-se o uso de saco coletor após higienização da genitália pelo tempo máximo de 30 minutos, caso a criança não urine, repetir a higienização e colocar novo saco coletor. · Identificar a forma de coleta da urina possibilitará a análise adequada do crescimento microbiano na cultura. · Coletar amostra, sempre que possível, antes da antibioticoterapia. · Enviar amostra ao laboratório o mais breve possível. · Em situações onde o próprio paciente irá realizar a coleta, instruir de maneira clara o paciente e certificar-se de que ele entendeu suas orientações. · SEDIMENTOSCOPIA · Esta é a ultima etapa da urinálise e é uma das mais importantes, pois fornece informações diferentes das situações do organismo, como: metabolismo dos açucares, função hepática e função renal. Estas informações são obtidas através dos exames químicos e microscópicos. · A finalidade da sedimentoscopia é detectar e identificar elementos como hemácias, leucócitos, cilindros, células epiteliais, bactérias, leveduras, parasitas, muco, espermatozoides, cristais, etc. 4. Hematologia · Preparo das amostras de sangue · FRACIONAMENTO DE SANGUE: · São procedimentos técnicos que utilizam uma centrífuga para separação da parte líquida do sangue (soro e/ou plasma) das hemácias. Posteriormente, apenas com auxílio de micropipetas, faz-se a separação do material desejado. · RECOMENDAÇÕES DA SEQUÊNCIA DOS TUBOS A VÁCUO NA COLETA DE SANGUE VENOSO DE ACORDO COM O CLSI: · Na coleta de sangue a vácuo, o sangue do paciente entra no tubo e se mistura ao ativador de coágulo ou anticoagulante, podendo contaminar a agulha distal, (recoberta pela manga de borracha da agulha de coleta múltipla de sangue a vácuo), quando a mesma penetra a rolha do tubo; · Na coleta com seringa e agulha, pelo contato da ponta da seringa com o anticoagulante ou ativador de coágulo na parede do tubo, quando da dispensação do sangue dentro do tubo. · SEQUÊNCIA DE COLETA DE SANGUE EM TUBOS PLÁSTICOS: · Frascos para hemocultura; · Tubos com citrato (tampa azul claro); · Tubos para soro com Ativador de Coágulo, com ou sem Gel Separador (tampa vermelha ou amarela); · Tubos com Heparina com ou sem Gel Separador de plasma (tampa verde); · Tubos com EDTA (tampa roxa); · Tubos com fluoreto (tampa cinza). · CONTAGEM TOTAL · Método experimental/procedimento · Amostra- Sangue total obtido livre de hemólise em tubo de coleta contendo EDTA · Materiais Utilizados · Tubo de ensaio para coleta à vácuo (EDTA) · Seringas com agulha (5 mL) · Garrote para coleta · Algodão · Luvas · Bandagem de Proteção pós Coleta · Câmara de Neubauer. · Pipeta de 1000µL 1 · Pipeta de 20µL 1 · Ponteiras para pipetas de 1000µL · Ponteiras para pipetas de 20µL · Tubo de Ensaio (5mL) · Microscópios · REAGENTES/INSUMOS · Frasco de Álcool 70% · Solução diluidora de Hayem · PROCEDIMENTO TÉCNICO · Pipetar 4,0mL da solução diluidora de Hayem no tubo; · Com micropipeta aspirar 20µL de sangue com EDTA. Limpar sua parede externa com papel de filtro, externamente o volume. · Transferir os 20µL de sangue para o tubo com solução diluidora, lavando com ele o interior da pipeta por aspiração e expulsão do líquido. A diluição é de 1:200. · Agitar por inversão 2 minutos, no máximo. · Encher os retículos da câmara de Neubauer. · Deixar repousando a preparação por 2 minutos para sedimentação dos Glóbulos. · Fazer a contagem microscópica com aumento de 400x em 1/5 de mm2, conforme indicado para hemácias. · CÁLCULOS · Plaquetas por ml de sangue = He x 5 x 10 x 200, ou seja,: nº de plaquetas contadas em 5/5 de mm³ x 10.000 · VALORES DE REFERÊNCIA · Homens: 4.500.000 - 6.000.000/mm³ · Mulheres: 4.000.000 - 5.500.000/mm³ · RN: 4.000.000 - 6.000.000/mm³ · CONTAGEM DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS- ANÁLISE MORFOLÓGICA · OBJETIVO · Realizar a contagem diferencial de leucócitos bem como analisar possíveis alterações morfológicas existentes · MÉTODO EXPERIMENTAL/PROCEDIMENTO · Amostra - Sangue Total livre de hemólise · MATERIAIS UTILIZADOS · Tubo de ensaio para coleta à vácuo (EDTA) · Seringas com agulha (5 mL) · Garrote para coleta · Algodão · Luvas · Bandagem de Proteção pós Coleta · Pipeta de Pasteur · Pipeta de 10µL · Ponteiras para pipetas de 10µL · Contador de Leucócitos · Microscópios · REAGENTES/INSUMOS · Frasco de Álcool 70% · Kit Panótico para Coloração · Kit Giemsa para Coloração · Kit Wright para Coloração · Álcool Metílico 500 mL · Água destilada · PROCEDIMENTO TÉCNICO · Colher 5 mL de sangue por punção venosa (Tubo com EDTA); · Colocar uma gotícula de sangue em uma lâmina limpa e seca. · Com o auxílio de outra lâmina, colocar a gota de sangue em contato com sua borda, formando um ângulo de 45°, esfregar uma lâmina sobre a outra rapidamente, antes que o sangue seque ou coagule. · Esperar o esfregaço secar. · Identificar a lâmina pela cabeça do esfregaço com o auxilio de outra lâmina ou lápis. · VALORES DE REFERÊNCIA · Neutrófilos bastonetes: 3 a 5% ou 150 a 400/mm3 · Neutrófilos segmentados: 55 a 65% ou 3.000 a 5.000/mm 3 · Eosinófilos: 2 a 4% ou 100 a 300/mm3 · Basófilos: 0 a 1% ou 50 a 80/mm3 · Monócitos: 4 a 8% ou 200 a 650/mm3 · Linfócitos: 20 a 30% ou 1.500 a 2.500 / mm3 · HEMATÓCRITO · Preencher ¾ do volume do tubo capilar, vedar uma das extremidades ( com massa de modelar ou queimando). Em seguida colocar o tubo na microcentrífuga (colocando a parte vedada para fora), centrifugar a 10.000 RPM por 5 minutos. Realizar a leitura em tabela apropriada. · VALORES DE REFERÊNCIA: · Homens: 40% a 50% · Mulheres: 35% a 45% · Crianças até um ano: 34% a 40% · Recém-nascidos : 50% a 60% · Interpretação: Valores abaixo indicam anemia ou hidratação excessiva (gravidez), e valores acima indicam desidratação ou policitemia · CONFECÇÃO DE LÂMINAS (ESFREGAÇO SANGUINEO E COLORAÇÃO) · MATERIAIS NECESSÁRIOS · Capilares · Lâminas · Sangue · Homogeneizador de tubos · Lâminas extensora · Coloração · Microscópio · DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO · Para sua confecção é de suma importância que a lâmina esteja limpa, desengordurada e sem riscos; · Primeiramente a bancada deve ser organizada para a prática com todo o material necessário; · Deve ser feita a lavagem das mãos; · Calçar as luvas de procedimento; · Identificar a amostra; · Homogeneizar a amostra do paciente; · Mergulhar o capilar na amostra sanguínea e fazer uma gota de tamanho moderado na lâmina ou fazer um risco firme; · Descartar o capilar no Descarpack; · Com o auxílio da lâmina extensora (ângulo de 45º) “puxar” o sanguepara trás fazendo com que o material se espalhe e em seguida “empurrar” a lâmina para frente formando o esfregaço; · Deixar secar; · Limpar a lâmina extensora; · Corar a lâmina do esfregaço manualmente ou no corador para a análise em microscópio. · TIPAGEM SANGUÍNEA ABO/RHD · OBJETIVOS · Determinar a tipagem sanguínea ABO e RhD em amostras de pacientes e doadores de sangue. · PRINCÍPIO · Através da técnica de aglutinação em gel verificar a presença/ausência de antígenos e anticorpos do sistema ABO e do antígeno D do sistema Rh. · AMOSTRAS · Amostras de sangue coletadas em tubos com anticoagulante EDTA. · EQUIPAMENTOS E REAGENTES · Centrífuga para amostras; · Centrífuga para cartões; · Pipeta semi-automática; · Ponteiras; · Cartão A, B, D, ctl, A1, B para tipagem sanguínea; · Solução de baixa força iônica – LISS. · DESCRIÇÃO · Todos os cartões devem estar centrifugados e os reagentes e amostras devem permanecer em temperatura ambiente no mínimo 15 minutos antes do início dos testes. · Realizar então os seguintes passos: · Centrifugar a amostra de sangue durante 5 minutos a 3400 rpm; · Retirar o lacre do cartão; · Dispensar uma gota de hemácias A1 no microtubo A1 e uma gota de hemácias B no microtubo B; · Dispensar 50uL de plasma/soro do paciente/receptor nos microtubos A1 e B; · Preparar suspensão de hemácias a 1% diluindo 12,5uL de concentrado de hemácias do paciente/receptor em 1mL de LISS, homogeneizando adequadamente; · Dispensar 50uL da suspensão nos microtubos A, B, D, ctl; · Centrifugar de acordo com instruções do fabricante. · RESULTADOS Negativo - ou 0 Faixa de glóbulos vermelhos no fundo da coluna, sem aglutinações visíveis Positivo +/- Escassas aglutinações de tamanho pequeno na metade inferior da coluna 1+ Algumas aglutinações de tamanho pequeno na parte inferior da coluna 2+ Aglutinações de tamanho pequeno ou mediano na extensão da coluna 3+ Aglutinações de tamanho médio na parte superior da coluna 4+ Faixa de glóbulos vermelhos aglutinados na parte superior da coluna DP dp População dupla (faixa dupla de glóbulos vermelhos, no fundo e na parte superior da coluna · Contagem de Reticulócitos · OBJETIVO · Determinar a quantidade de Reticulócitos em % e por mm³ no sangue periférico · Amostra · Sangue Venoso · Materiais Utilizado · Tubo de ensaio para coleta à vácuo (EDTA) · Seringas com agulha (5 mL) · Tubo de Ensaio 12 x 75mm · Garrote para coleta · Algodão (pacote) · Luvas · Bandagem de Proteção pós Coleta · Lâminas para distensão sanguínea · Pipeta de variável até 200 µL · Ponteiras para pipetas de 200 µL · Banho Maria a 37°C 5 · Microscópio · Óleo de Imersão · REAGENTES/INSUMOS · Frasco de Álcool 70% 1 • Azul de Cresil Brilante · Procedimento Técnico · Colher 3 mL de sangue por punção venosa (Tubo com EDTA); · Realizar a homogeneização por inversão lentamente para não ocorrer hemólise; · Adicionar 300µL do sangue em um tubo de vidro 12 x 75mm, juntamente com 200µL do Reagente Azul Cresil Brilhante; · Homogeneizar com a Pipeta e colocar em banho Maria a 37° C por 20 minutos; · Secar e observar em microscópio utilizando óleo de imersão; · Realizar a contagem de 1.000 hemácias, anotando simultaneamente o número de reticulócitos encontrados; 4.4 . · Valores de Referência · Adulto: 0,5 a 2% · Gestantes: ≥ 4 % · Recém - Nascido até 10% · 25.000 - 75.000mm³ 5. MICROBIOLOGIA · Os materiais e métodos utilizados no processo de isolamento e obtenção de cultura pura são: · - Caixas de Petri com Agar nutriente e colônias em desenvolvimento; · - Tubos de caldo nutriente com crescimento; · - Ansas de inoculação; · - Caixas de Petri com Agar nutriente estéril; · - Lamparinas de álcool ou bicos de Bunsen. · Após a obtenção das colônias de microorganismos, deve-se efetuar a anotação das características morfológicas da(s) colônia(s) selecionada(s), tais como: forma, tamanho, cor, elevação e bordas. · Em seguida deve-se observar se ocorreu a formação de sedimentos, turvação homogênea e/ou película superficial. · Com uma ansa previamente esterilizada à chama e arrefecida, toque numa das colônias escolhidas e semeie em placa de Agar nutriente, seguindo os movimentos exemplificados na Figura. Esterilize a ansa antes de cada arrastamento. · Deve-se anotar na placa de Petri, de onde provem o inoculo e a data para cada tipo de colônia selecionada. Após a semeadura, inverter as caixas e incubá-las a 30-370C, por 48 horas. · Para o sucesso do experimento é importante observar as condições de assepsia, ter cuidado na seleção das colônias e tocar com a ansa apenas numa colônia. Os movimentos da ansa em cima do caldo nutriente devem ser cautelosos de modo a se obter um bom isolamento das novas colônias. Somente abra a tampa das caixas quando necessário, p/ ex, para as inoculações. Trabalhe sempre junto á chama da sua lamparina ou bico de Bunsen. · Após a obtenção da cultura pura, efetuar um esfregaço e corá-lo com a metodologia da coloração de Gram. Posteriormente proceder o teste da Catalase. · Material e Métodos · caixas de petri com agar nutriente e colónias em desenvolvimento · tubos de caldo nutriente com crescimento · ansas de inoculação -caixas de petri com agar nutriente estéril · lamparinas de álcool ou bicos de Bunsen · COLORAÇÃO DE GRAM · Método de Coloração de Gram: · Cobrir toda a lâmina com solução cristal violeta (corante roxo), aguardar um minuto; · Lavar rapidamente em água destilada ou escorrer o corante; · Cobrir a lâmina com solução de Iugol (mordente) por um minuto; · Lavar em água destilada ou escorrer o lugol; · Inclinar a lâmina e gotejar álcool-acetona ou álcool absoluto (cerca de 30 segundos). Lavar a lâmina rapidamente em água corrente ou escorrer o álcool; · Cobrir com fucsina de gram e aguardar 30 segundos; · Lavar a lâmina em água destilada e secar (sem esfregar); · Colocar uma gota de óleo de imersão sobre a lâmina e observar em objetiva de imersão (100X). · RESULTADO: · bactérias Gram-positivas: roxo · bactérias Gram-negativas: rosa/vermelho
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