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Radiologia - Anomalias dentárias

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Radiologia 
Anomalias dentárias 
Anomalias numerárias 
Dentes supranumerários: 
• O que é: dentes em quantidade além do normal. 
• Etiologia: desconhecida, mas pode ter associação a mutações genéticas 
e hiperatividade. 
• Características clínicas: acomete mais homens, comuns em dentição 
permanente, sendo comum em região anterior de maxila entre os 
incisivos, região de molar superior e pré-molar inferior. 
• Localização: mesiodentes, distomolar, paramolar. 
• Forma: forma dentária 
• Parâmetros importantes: idade do paciente (possibilidade de dentição 
mista, se o canino não erupcionou o paciente tem menos de 11 anos em 
superior e 9-11 em inferior), avalia em modo bilateral (as propriedades de 
um lado devem seguir a mesma erupção). 
• Características clínico-radiográficas: dentes cônicos, estruturas 
grosseiramente formadas, sendo menores que dentes permanentes 
 
Agenesia dentária: 
Não formação de elementos dentário, podendo ser chama de anodontia 
(ausência total de dentes), oligodontia (ausência de vários dentes) e hipodontia 
(ausência de alguns dentes). 
A etiologia: eventos que afetam a formação normal da lâmina dentaria, trauma, 
infecção, irradiação, distúrbios sistêmicos e evolução anatômica 
(hereditariedade) 
Características clínicas: 3-10% (exceção do 3º molar), ocorrendo em asiáticos, 
sendo mais comum a agenesia dos terceiros molares. 
Características radiográficas: o processo de risolise inicia por via cortical, quem 
finaliza é o permanente, sem o dente por agenesia o processo não ocorre. A 
ausência da marcação em osso alveolar. 
 
Anomalia de tamanho: 
Macrodontia 
Dentes maiores que o normal, tem tipos: 
• Macrodontia verdadeira: todos os dentes maiores que o normal 
• Macrodontia relativa: arco pequeno em relação aos dentes 
• Macrodontia localizada: único dente ou grupo de dentes 
Etiologia: hemangiomas, hipertrofia hemifacial, gigantismo pituitário 
Características clínicas: dentes com dimensões maiores, sendo geralmente 
localizada ou envolve dentes do mesmo grupo. Quando é generalizada pode ser 
gigantismo pituitário. 
Pacientes: pacientes com o não selamento bucal: contém boca seca, tendencia 
a cárie, halitose, surgimento de queilite actínica. Tendência a trauma em ATM, 
devido a reflexão de movimentos irregulares (não isonômicos de mastigação), 
refletindo no cansaço muscular, dor de cabeça. Geralmente respiradores bucais, 
com palato com dimensão anteroposterior – irregular. 
Caracterizas radiográficas: pacientes com dentição bem característica. Formado 
de coroa distinto, fazendo comparação de forma bilateral ou com os demais 
dentes. 
 
Microdontia: 
Dentes menores que o normal 
Microdontia verdadeira: todos os dentes menores que o normal 
Microdontia relativa: arco grande em relação aos dentes 
Microdontia localizada: em vários dentes 
Paciente apresenta: dentes com dimensão menores, geralmente é localizada, 
quando generalizada contém nanismo pituitário 
Radiografia: a anatomia dentária é menor, a raiz condiz com o tamanho dentário 
 
Anomalia de erupção: 
Dente incluso 
Dentes que não erupcionaram na idade correta, onde o paciente por relação de 
idade ainda não tem a dentição permanente. 
• Podendo ser semi-incluso: comum em molar inferior, o dente não 
consegue erupcionar de forma adequada, limitação na saída dentária. 
• Etiologia: comum em 3 molar, com principal fator como a falta de espaço 
para erupção, perda da força eruptiva ou barreira mecânica (impactação) 
• Intercorrência: pericoronarite, cistos e lesões cariosas (com relação com 
a pericoronarite) 
Classificação: pode ser classificado quanto a sua posição, podendo ser: 
Vertical: 
 
Horizontal: 
 
Distoangular: a mais complicada, devido a complicação de odontosecção 
 
Mesioangular: 
 
Invertido: 
 
Transalveolar: 
 
Transposição: 
Condição em que os dois dentes trocam de posição entre si. 
Etiologia: comum entre canino e primeiro molar. Relacionado em hipodontia, 
retenção prolongada dos dentes descidos ou supranumerários. 
 
O tratamento é realizado por anatomização dentária dos dentes por fator estético 
Transmigração: 
O deslocamento do dente para uma área diferente da convencional, ocorrendo 
durante a morfodiferenciação ou erupção dentária. 
 
Tratamento: acesso intraoral ou extraoral, realizando desgaste ósseo. A 
dificuldade cirúrgica é enorme e não necessariamente precisa ser removido se 
não está associado com fatores patológicos ou sintomáticos. 
 
Paciente pode desenvolver Sinusopatia, sinusite cronificada. 
Anomalia de forma: 
Taurodontia: 
Alteração acerca do aumento do corpo e câmara pulpar de um dente 
multirradicular, com deslocamento apical do assoalho pulpar e bifurcação das 
raízes. 
- Distância aumentada JCE-furca 
- Molares, dentição descida/permanente 
 
 
 
Dens in dente 
Invaginação da superfície interna do dente, invaginação do esmalte pequena 
depressão na borda incisal do cíngulo – dente 
• Raramente ocorrem em dentes inferiores. 
• Geralmente: incisivos centrais e laterais superiores, pré-molares e 
caninos superiores 
• Não existe uma distinção por gênero 
• Está associado a lesões cariosas e periapicopatias 
Tipos: 
I. Limitado a coroa 
II. Abaixo da junção cemento-esmalte 
III. estende-se através da raiz a região apical 
 
 
Pérola de esmalte: 
Agrupamento de esmalte em região de Junção cemento esmalte. 
Maioria não detectável clinicamente abaixo da Junção cemento esmalte, 
normalmente única, mas pode conter várias. 
 
 
Fusão: 
União de dois germes dentários adjacentes, ausência de um dos dentes 
envolvidos. 
• Dente tamanho dobrados (total) ou sulcos e coroas bífidas (parcial) 
• Pode ter a ausência de um dos dentes envolvidos 
• Comum em decíduo anterior 
 
Geminação: 
Tentativa abortada da divisão dentária 
• Presença de um dente a mais; 
• Invaginação da coroa; 
• Divisão quase total de coroa e raiz; 
• Mais comum em decíduos anteriores, contendo raiz única e tentativa de 
separação coronária não possível 
 
Concrescência: 
União de dois ou mais dentes pelo cemento; 
• Verdadeira: ocorre antes do desenvolvimento completo 
• Adquirida: ocorre após o desenvolvimento (hipercementose) 
• Inflamatória: resposta inflamatória, possivelmente devido trauma 
• Não existe distinção por gênero 
• Os 3º molares são muito afetados ( + supranumerários) 
• Podem erupcionar de forma incompleta 
• Ou também podem não erupcionar 
 
 
Dilaceração radicular: 
Curvatura acentuada ou suave na raiz 
• A etiologia tende a trauma, sem especificidade 
• Se exagerada o dente não ira erupcionar 
• Processos de remoção são altamente complexos 
• O grau é mediante ao nível de curvatura 
 
Raízes supranumerárias: 
Aumento no número de raízes no mesmo dente. 
• Essa terceira raiz pode dificultar o tratamento endodôntico. 
• Caso não haja análise da raiz o tratamento é ineficaz. 
 
Amelogênese imperfeita 
Distúrbio no processo de formação dentária, má-formação, ocasionando 
alterações no esmalte de todos os dentes. 
• A causa está ligada ao desenvolvimento genético (autossômico 
dominante ou recessivo), podendo ser sistêmica ou local; 
• Geralmente não apresenta alterações em dentina e raiz 
• O esmalte laminado (sem prisma) – defeitos do tipo quantitativo 
• Pode estar relacionada a dentição tanto permanente como decídua, 
afetando ambos; 
• Característica radiográfica: atrição e obliteração de câmara pulpar 
(traumatismo dental); 
A anomalia pode seguir as seguintes classificações principais: 
I- Hipoplásica: Defeito na formação da matriz de esmalte. E o esmalte 
irá conter espessura menor do que o normal (fino, contendo sulcos e 
fossas), com alterações de cor (o dente fica com coloração 
amarelada/castanha), sua coroa fica quadrada, com tamanho 
reduzido, contato proximal ausente, superfície oclusal plana e 
mordida aberta anterior. Na radiografia apresenta-se menosespesso 
e o teor de radiopacidade do esmalte é semelhante a dentina. 
 
II- Hipomaturada: Defeito ocorre na maturação do esmalte. E o 
esmalte irá conter espessura e dureza normais, com manchamentos 
opacos (cor branco amarelado, ou vermelho amarronzado), podendo 
se descolar em lascas ao invés de desgastes (pode ser confundido 
com fluorose dentária) e na radiografia tem radiodensidade similar 
ou menor que a dentina. 
 
 
III- Hipocalcificada: Defeito ocorre na mineralização do esmalte. E o 
esmalte irá conter menor consistência, se mostrando áspero com 
coloração danificada, por conta disso contém maior susceptibilidade 
ao desgaste e a anatomia dentária fica fragilizada, na radiografia o 
teor de radiopacidade do esmalte é semelhante a dentina. 
 
 
Osteogênese Imperfeita 
Anomalia hereditária que acomete a formação óssea e a deixa fragilizada. A 
manifestação genética é rara e pode ser referida popularmente como “ossos de 
vidro”. 
É ocasionada, em maioria, por falhas na formação de colágeno tipo I 
Essa anomalia é divergida em grupos: I, II, III, IV: 
I- Transmitido geneticamente de forma autossômica dominante, forma 
mais branda da patologia. 
II- Transmitido geneticamente de forma autossômica recessiva, com 
fragilidade óssea extrema, ocasionando morte intrauterina. 
III- Fragilidade em grau severo, mas compatível com sobrevivência 
quando comparado ao tipo II. Paciente nasce com baixa estatura, 
arqueamento de ossos longos, limitação de locomoção e sofre 
múltiplas fraturas ao logo da vida 
IV- Transmitido de forma autossômica dominante, concentra 
características brandas e moderadas da doença 
 
A patologia pode estar ou não relacionada com a Dentinogênese Imperfeita. 
Dentinogênese Imperfeita 
Anomalia genética relacionada com a formação irregular da porção de dentina 
e pode ser divergida e subtipos I, II e III. 
Os pacientes contendo Dentinogênese Imperfeita tipo I, geralmente, também 
se encontram em um quadro de Osteogênese Imperfeita. Já a tipo II, não 
contém relação com a anomalia citada, sendo a forma mais comum da 
patologia. A terceira tipologia ainda é estudada em casos isolados nos EUA. 
• Tipo I: evidências cientificas relacionam as mutações de colágeno tipo I 
ao seu surgimento, sendo a mesmo a osteogênese imperfeita. Devido a 
limitação na formação de colágeno a esclera do paciente tende a ficar 
azulada. 
• Tipo II e III: evidências cientificas relacionam as mutações em genes 
codificadores das Sialofosfoproteínas de Sentina (DSPP), extremamente 
importante em processos de biomineralização. 
A dentição do paciente apresenta: 
• - Coloração característica – amarelo/castanha; 
• - Destacamento do esmalte e exposição dentinária; 
• - Casos de atrição dentária ou displasia dentinária podem estar 
presentes; 
• - Alguns artigos indicam uma durabilidade maior da dentição 
permanente, quando comparada a decídua nesses casos. 
Radiograficamente: constrição cervical, obliteração pulpar e presença de raízes 
finas. Devido as atrições contínuas, podem ser observadas alterações 
periapicais. 
 
Displasia Dentinária: 
Alteração no processo de formação da dentina e afeta o complexo dentinho-
pulpar. 
• A causa da anomalia é interligada a fatores genéticos autossômico 
dominante (com alta penetrância, mais rara comparada a Dentinogênese 
imperfeita). 
• Em sua etiologia não está presente distinção de gênero, e pode ocorrer 
em dentes decíduos ou permanentes. 
• Radiograficamente: raízes curtas e não formadas (tipo I) e porção 
coronária afetada (tipo II) 
Classificação: 
• Tipo I: ocorre em porção radicular 
• Tipo II: ocorre em porção coronária

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