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Anomalias Dentárias

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Anomalias de Número: 
1. Supranumerário: 
 Desenvolvem-se em quantidade além do normal; 
 Sua etiologia é desconhecida, porém, acredita-se em mutação genética, hiperatividade 
da lâmina dentária ou divisão do germe dentário normal; 
 Afeta 1-4% da população, tendo uma predileção maior pelo sexo masculino; 
 Mais comum na dentição permanente, em região anterior de maxila, entre incisivos 
superiores, molares superiores e pré-molares inferiores (nesta ordem). 
 Classificação: 
 
o Forma: Avaliar a anatomia. Eles tendem a ser cônicos, grosseiramente deformado e 
geralmente são menores, devido à falta de espaço para erupção. 
 Eumorfo: Supranumerário possui forma semelhante ao dente adjacente. 
 Dismorfo: Supranumerário não possui forma semelhante ao dente adjacente. 
 
o Localização: Avaliar a posição, se ele encontra-se mesializado, distalizado ou adjacente 
ao dente. 
 Mesiodens; 
 Distomolar ou distodente; 
 Paramolar. 
 
2. Agenesia: 
 Não formação de elementos dentários; 
 Hipodontia: Ausência de alguns dentes; 
 Oligodontia: Ausência de vários dentes; 
 Anodôntia: Ausência total dos dentes; 
 Para diferenciar se há agenesia ou ausência do dente devido a uma exodontia, deve-se 
analisar o alvéolo; 
 Etiologia está relacionada a eventos que afetam a formação normal da lâmina dentária 
(trauma, infecção, irradiação, distúrbios sistêmicos) e condição genética; 
 Afeta 3-10% da população - asiáticos e índios americanos; 
 Mais comum na dentição permanente, ocorrendo unilateral ou bilateral (bilateral pode 
ter relação direta com síndromes); 
Anomalias Dentárias 
 Afeta mais 3° M, 2° PM, ILS, ICI (nesta ordem). 
Anomalias de Tamanho: 
1. Macrodontia: 
 Dentes com dimensões maiores; 
 Macrodontia verdadeira: Todos os dentes maiores que o normal; 
 Macrodontia relativa: Arco pequeno em relação aos dentes; 
 Macrodontia localizada: Único dente ou grupo de dentes; 
 Etiologia pode estar relacionada à hemangiomas (intra/extra-ósseos), hipertrofia 
hemifacial e principalmente ao gigantismo ptuitário (quando generalizada); 
 Geralmente é localizada ou envolve dentes do mesmo grupo. 
 
2. Microdontia: 
 Dentes com dimensões menores; 
 Microdontia verdadeira: Todos dos dentes menores que o normal; 
 Microdontia relativa: Arco grande em relação aos dentes; 
 Microdontia localizada: Único dente ou grupo de dentes; 
 Geralmente é localizada, estando presente diastemas; 
 Generalizada: Nanismo Ptuitário; 
 Comum em dentes supranumerários, ILS e 3°M. 
 
Anomalias de Erupção: 
1. Dentes Inclusos: 
 Dentes que não erupcionaram na idade correta; 
 Tem relação diretamente com a idade e cronologia da erupção dos dentes. 
 
2. Dentes Semi-Inclusos: 
 Dentes que erupcionaram parcialmente. 
 
 Considerações Sobre Dentes Inclusos e Semi-Inclusos: 
 Dentes mais afetados por essa anomalia são os 3°M, caninos e supranumerários; 
 Pode ocorrer por falta de espaço, perda força eruptiva ou barreira mecânica 
(impactação); 
 Intercorrências ou queixa clínica: Pericoronarite (3°M semi-incluso), cistos e lesões 
cariosas; 
 Classificação quanto à posição: Se baseia no segundo molar adjacente. 
o Vertical; 
o Horizontal; 
o Mesioangular; 
o Distoangular; 
o Invertido; 
o Transalveolar. 
3. Transposição: 
 
 Condição onde dois dentes trocam de posição entre si; 
 Comum entre o canino e primeiro pré-molar; 
 Pode ter relação com Hipodontia, retenção prolongada de dentes decíduos ou 
supranumerários. 
 
4. Transmigração: 
 
 Deslocamento do dente para uma área diferente da convencional; 
 Ocorre durante a morfodiferenciação ou erupção dentária. 
Anomalias de Forma: 
1. Taurodontia: 
 
 Aumento do corpo e câmera pulpar de um dente multirradicular, com deslocamento 
apical do assoalho pulpar e bifurcação das raízes; 
 Ponto de vista anatômico: Distância aumentada da junção amelocementária. 
 
2. Dens in Dente: 
 
 
 Invaginação da superfície externa do dente - ‘‘Dente invaginado’’; 
 Pequena depressão na borda incisal ou cíngulo; 
 Comum em ILS, ICS, PMS e CS (raro em dentes inferiores); 
 Tende ocorrer bilateralmente; 
 Não tem distinção por gênero; 
 Mais susceptível por lesões cariosas e periapicopatias. 
 Classificação: 
 Tipo I: Limitada à coroa; 
 Tipo II: Abaixo da junção cemento-esmalte; 
 Tipo III: Estende-se através da raiz até a região apical. 
 
 
 
3. Dente Evaginado: 
I. II. 
 
III. 
 
 Projeção do órgão do esmalte; 
 Também chamada de cúspide extranumerária, pré-molar de Leong ou cúspide em garra; 
 Comum em dentes anteriores; 
 Observa-se radiograficamente tubérculo de dentina com fina camada de esmalte. 
 
4. Pérola de Esmalte: 
 
 Pequeno glóbulo de esmalte nas raízes dos molares; 
 Etiologia: Bainha epitelial de Hertwig, antes de perder potencial amelogênico; 
 Maioria não é detectável clinicamente, pois encontra-se abaixo da junção 
amelocementária; 
 Normalmente é única, mas pode ter várias. 
 
5. Fusão: 
 União de dois germes dentários adjacentes; 
 A ausência de um dos dentes envolvidos pode gerar algum grau de diastema; 
 Dente do tamanho dobrado (total) ou sulcos e coroas bífidas (parcial); 
 Mais comum em dentes decíduos anteriores. 
 
 
 
6. Geminação: 
 
 Tentativa abortada do germe dentário em se dividir; 
 A causa é desconhecida, acredita-se tenha fator genético associado; 
 Presença de um dente a mais; 
 Invaginação da coroa, divisão quase total da coroa e raiz; 
 Mais comum em dentes decíduos anteriores; 
 Sem distinção por gênero. 
 
7. Concrescência: 
 
 União de dois ou mais dentes apenas pelo cemento; 
 Concrescência Verdadeira: Ocorre antes do desenvolvimento completo do dente; 
 Concrescência Adquirida: Ocorre após o desenvolvimento do dente (grau de 
hipercementose, que pode ser uma resposta inflamatória a uma grande carga oclusal); 
 Causa da concrescência verdadeira é desconhecida; 
 Podem erupciona incompletamente ou não erupciona; 
 Os 3°M são mais afetados e supranumerários; 
 Sem distinção por gênero. 
 
8. Dilaceração Radicular: 
 Curvatura acentuada ou suave na raiz; 
 Etiologia: Geralmente está relacionada a trauma; 
 Se exagerado essa curvatura, o dente pode não erupciona; 
 Possui diferentes graus; 
 ’’Olho de boi’’: Curvatura da raiz. 
 
9. Raízes Supranumerárias: 
 Raízes em número maior que o normal. 
 
Anomalias de Estrutura: 
1. Amelogênese Imperfeita: 
 Má-formação que causa alterações marcantes no esmalte de TODOS os dentes; 
 Causa: Genética (autossômica dominante ou recessiva); 
 Esmalte laminado (sem prismas) tende a ter maior resistência à lesões cariosas; 
 Dentina e raiz geralmente apresentam-se normais; 
 Erupção tardia, com tendência a impactação; 
 Radiograficamente apresenta obliteração da câmera pulpar e atrição; 
 Classificação: 
 Hipoplásica: 
o Espessura menor que o normal; 
o Alteração de cor (amarelo-acastanhado); 
o Coroas quadradas com redução do tamanho do dente; 
o Contatos proximais ausentes, superfícies oclusais planas e mordida aberta anterior; 
o Densidade radiográfica normal, devido a espessura menor. 
 Hipomaturada: 
o Espessura normal de esmalte, aspecto mosqueado (perfurado); 
o Esmalte é macio e se destaca; 
o Cor: Amarelo, castanho, branco opaco (dentes cobertos por neve); 
o Densidade radiográfica tende a ser menor; 
 Hipocalcificada: 
o Coroas de tamanho e forma normais; 
o Espessura de esmalte normal; 
o Defeitos no esmalte por fratura; 
o Dentes são manchados ou escurecidos devido a maior permeabilidade; 
o Densidade radiográfica tende a ser menor ainda que a dentina. 
 
2. Dentinogênese Imperfeita: 
 Alterações por má- formação na dentina; 
 Causa genética (autossômica dominante com alta penetrância – 1:8.000); 
 Sem distinção de gênero, dentes decíduos e permanentes; 
 Pode ser classificada em tipo I e II; 
 Alto grau de translucidez: Alteração nacor (amarelo ou azul-acinzentado); 
 Esmalte pode ser mais fino e se partir (pode levar ao escurecimento dentário); 
 Tipo I está associado à osteogênese imperfeita (paciente pode apresentar 
características sistêmicas, como esclera azulada, deformidades e fraturas ósseas); 
 Principal característica radiográfica: Coroas bulbosas (constrição cervical), raízes 
pequenas e delgadas e obliteração do espaço pulpar. 
 
3. Displasia Dentinário: 
 Alterações por má-formação na dentina; 
 Causa genética; 
 Sem distinção de gênero, dentes decíduos e permanentes; 
 Classificação: 
 Tipo I: Relação somente com a raiz; 
 Tipo II: Relação com a coroa. 
 Alto grau de translucidez: Alteração de cor (amarelo ao azul-acinzentado); 
 Os dentes em indivíduos com o defeito do tipo I estão frequentemente desalinhados no 
arco e os pacientes podem relatar alterações da posição dos dentes e esfoliação com 
pequeno ou nenhum trauma; 
 Na do tipo II as coroas dos dentes decíduos parecem ter a mesma cor, tamanho e 
contorno daquelas na dentinogênese imperfeita; 
 No tipo I as raízes são pequenas e pouco desenvolvidas, com obliteração da câmara 
pulpar e dos canais radiculares, além de lesões inflamatórias periapicais. 
 No tipo II tem-se a obliteração da câmara pulpar, redução do calibre dos canais 
radiculares e nódulos pulpares escondendo a forma de chama da câmara pulpar. 
 
4. Odontodisplasia Regional: 
 Também chamada de odontogênese imperfeita; 
 É uma condição relativamente rara na qual o esmalte e a dentina são hipoplásicos e 
hipocalcificados; 
 A consequência é uma interrupção localizada do desenvolvimento dos dentes; 
 Alto grau de translucidez: Alteração de cor (amarelo ao azul-acinzentado); 
 Os dentes afetados com Odontodisplasia são pequenos e frágeis, mais susceptíveis a 
cáries e estão sujeitos a fraturas e infecção pulpar; 
 A erupção dos dentes defeituosos normalmente é tardia, podendo não ocorrer em 
casos mais graves; 
 Principal característica radiográfica: Ausência de erupção, hipoplasia de esmalte e 
dentina expressa principalmente pelas raízes curtas. 
 
5. Hipoplasia do Esmalte: 
 Má-formação no esmalte; 
 Também chamada de Hipoplasia de Turner ou Sífilis Congênita; 
 Tem relação com infecções, traumas locais ou ingestão de fluoretos; 
 Etiologia: Infecções periapicais ou trauma no dente decíduo antecessor, afeta os 
ameloblastos do dente permanente sucessor, gerando algum grau de hipoplasia ou 
hipomineralização do esmalte; 
 Hipoplasia de Turner: 
 Primeiros pré-molares inferiores são mais acometidos, por isso são mais susceptíveis a 
lesões cariosas; 
 Coloração acastanhada; 
 A gravidade do defeito depende da gravidade da infecção e estagio de desenvolvimento 
do dente sucessor. 
 Sífilis Congênita: 
 30% das pessoas infectadas desenvolvem hipoplasia dentária nos IS e MS; 
 Causa: Infecção da espiroqueta no germe dentário; 
 Apresentam os incisivos em formato de chave de fenda (incisivos de Hutchinson) e 
molares em forma de amora (coroas e cúspides menores com constrição cervical). 
 
6. Fluorose Dentária: 
 Aumento na concentração de flúor; 
 Período crítico: Entre 2 e 3 anos de idade, devido a formação dos incisivos.

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