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Livro Eletrônico
Aula bônus
Questões p/ EBSERH (ClÃ-nica Médica) em PDF - IBFC
Professor: Ricardo Humberto de Miranda Félix
Aula Demonstrativa
 
 
 
 
 1 
 
Conteúdo 
1 – APRESENTAÇÃO ............................................................................... 02 
2 – QUESTÕES ENDOCRINOLOGIA ......................................................... 03 
PARTE I - TIREOIDE ............................................................................................ 03 
PARTE II – DIABETES .......................................................................................... 07 
PARTE III – SÍNDROME METABÓLICA ................................................................ 16 
3 – QUESTÕES COMENTADAS ................................................................ 23 
PARTE I - TIREOIDE ............................................................................................ 23 
PARTE II – DIABETES .......................................................................................... 49 
PARTE III – SÍNDROME METABÓLICA ................................................................ 94 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ricardo Humberto de Miranda Félix
Aula bônus
Questões p/ EBSERH (Clínica Médica) em PDF - IBFC
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 2 
 
1 – APRESENTAÇÃO 
 
Olá, aluno do Estratégia! 
Nessa primeira aula falaremos sobre as principais questões de Endocrinologia. 
Dividi a aula em três etapas englobando tireoide/ paratireoide, diabetes e 
síndrome metabólica. De antemão, destaco o grande número de repetições das 
questões. A prova de especialista em endocrinologia parece ser a mesma no decorrer 
dos anos... Até mesmo na sequência das questões nas provas. 
Na parte de tireoide se destacam questões sobre hipotireoidismo, cobrando da 
etiologia até tratamento e nódulos/ câncer de tireoide. Não encontrei questões básicas 
de tireoidites, mas há uma revisão com os principais detalhes para a prova. 
Na parte de diabetes é obrigatório a leitura da última diretriz da Sociedade 
Brasileira de Diabetes. Essa é a fonte da grande maioria das questões dessa banca. 
Destacam-se as questões sobre diagnóstico e tratamento. O seu edital não cobrou 
conceitos sobre adrenais. De toda forma, deixei uma revisão no final do material. 
Se você sentir necessidade de aprofundar algum assunto, reforce seu estudo 
com outras fontes. Aguardo opiniões e sugestões de como melhorar o material. 
O seu edital abordou o tema da seguinte forma: 
Doenças endócrinas: diabetes mellitus, hipotireoidismo e hipertireoidismo, 
tireoidite e nódulos tireoidianos. 
 
Bons estudos!! 
 
 
Ricardo Humberto de Miranda Félix
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2 – QUESTÕES ENDOCRINOLOGIA 
 
 
 
(QUESTÃO 01 – EBSERH - UNIRIO 2017) 
A causa mais comum de hipotireoidismo no adulto, é a (o): 
a) Deficiência de iodo 
b) Tireoidite de Hashimoto 
c) Hipotireoidismo secundário à Insuficiência hipofisária 
d) Tratamento do hipertireoidismo 
e) Exposição ocupacional ao chumbo 
 
(QUESTÃO 02 – EBSERH - HUB 2013) 
Entre as manifestações do hipotireoidismo, a menos esperada é: 
a) Puberdade retardada. 
b) Constipação intestinal. 
c) Artralgia. 
d) Queda de cabelo. 
 
(QUESTÃO 03 – SESACRE/AC 2019) 
Sobre o hipotireoidismo, assinale a alternativa correta. 
a) É mais comum em homens do que em mulheres 
b) Em caso de resposta positiva, no teste do pezinho, ao hipotireoidismo congênito, o 
tratamento precisa ser iniciado em no máximo seis meses, sob rigoroso controle médico, para 
evitar suas consequências, entre elas o retardo mental. Assim, o bebê poderá ficar curado e ter 
uma vida normal 
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c) O tratamento do hipotireoidismo é feito com o uso diário de levotiroxina, que deve ser 
tomada a intervalos de uma semana 
d) Em adultos, na maioria das vezes, o hipotireoidismo é causado por uma inflamação 
denominada tireoidite de Hashimoto 
 
(QUESTÃO 04 – TRE/AM 2014) 
Com relação à abordagem terapêutica do hipotireoidismo primário, é correto afirmar: 
a) A levotiroxina sódica e a medicação de escolha para o tratamento do quadro. 
b) O objetivo do tratamento deve ser manter a tireotrofina (TSH) sérica abaixo dos valores de 
normalidade (supressa), particularmente em mulheres no período pós-menopausa. 
c) O tratamento combinado utilizando triiodotironina e levotiroxina, na proporção 3 para um, 
melhora substancialmente a qualidade de vida, a função cognitiva e o perfil lipídico, devendo 
se constituir na primeira opção terapêutica do quadro. 
d) Nos casos onde haja concomitância com insuficiência adrenal primaria, o tratamento com 
hormônio tireoidiano deve ser iniciado dois meses antes do início da reposição com 
glicocorticoide. 
 
(QUESTÃO 05 – EBSERH - UNIRIO 2017) 
O coma mixedematoso (CM) representa a manifestação clínica mais grave do hipotireoidismo. 
Assinale a alternativa correta em relação ao CM. 
a) A medida terapêutica inicial é a administração de metimazol nas doses de 100 miligramas 
cada seis horas, por sonda nasoenteral 
b) A correção do distúrbio hidroeletrolítico deve ser realizada, o mais rápido possível, com a 
utilização de soluções hipotônicas por via endovenosa 
c) A medida terapêutica inicial é a diminuição da temperatura corporal por meio da colocação 
de sacos de gelo cobrindo toda a superfície corpórea do paciente 
d) Caracteristicamente, não se associa a distúrbios do psiquismo 
e) Ocorre, mais frequentemente, nos meses de inverno e em mulheres idosas com 
hipotireoidismo primário de longa evolução 
 
(QUESTÃO 06 – EBSERH - UFSC 2016) 
Paciente feminina, 28 anos de idade, na 16ª. semana de gestação, procurou consultório médico 
com queixas de batedeira e falta de ar há 10 meses. Referia não estar ganhando peso 
adequadamente durante a gravidez. Ao exame físico, paciente apresentava taquicinética, com 
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pressão arterial de 160 por 80 milímetros de mercúrio (mmHg), frequência cardíaca de 122 
batimentos por minuto, mãos quentes, úmidas e trêmulas, bócio difuso discreto e proptose 
ocular bilateral. Exames laboratoriais evidenciaram concentrações séricas elevadas de tiroxina 
livre (aproximadamente três vezes o limite superior da normalidade) e indetectáveis de 
hormônio estimulador da tireoide (TSH). Evidenciaram ainda positividade para anticorpos 
contra o receptor de TSH (TRAb). Assinale a alternativa que contenha o diagnóstico e o 
tratamento inicial corretos para esse paciente. 
a) Tireotoxicose gestacional transitória; terapia medicamentosa com ácido iopanóico 
b) Hashitoxicose; dose terapêutica de iodo radioativo 
c) Hipertireoidismo devido à doença de Graves; terapia medicamentosa com metimazol 
d) Tireotoxicose devido à tireotropinoma; terapia medicamentosa com propiltiouracil 
e) Hipertireoidismo devido à doença trofoblástica gestacional; interrupção da gravidez 
 
(QUESTÃO 07 – EBSERH – UNIVASF 2014) 
A manifestação da doença de Graves em que há baqueteamento dos dedos e artelhos com 
neoformação periosteais, denomina-se 
a) Dermopatia 
b) Tireotoxicose 
c) Acropaquia 
d) Doença de Addison 
e) Alopecia areata 
 
(QUESTÃO 08 – EBSERH - UFSC 2016) 
O tratamento da crise tireotóxica deve ser iniciado precocemente. Assinale a alternativa 
correta quanto à ação dos medicamentos utilizados para esse tratamento. 
a) O principal mecanismo de ação dos glicocorticoides é a inibição dos efeitos adrenérgicos dos 
hormônios tireoidianos, por meio do bloqueio dos receptores nucleares para a triiodotironina 
(T3) nas células-alvo 
b) O propranololage, predominantemente, bloqueando a síntese de tiroxina (T4) 
c) O principal mecanismo de ação do iodeto é a inibição da conversão periférica de tiroxina (T4) 
para triiodotironina (T3) 
d) O propiltiouracil bloqueia a síntese hormonal e inibe a conversão de tiroxina (T4) para 
triiodotironina (T3) 
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e) O metimazol age, principalmente, inibindo os efeitos adrenérgicos dos hormônios 
tireoidianos, por meio do bloqueio dos receptores nucleares para a triiodotironina (T3) nas 
células-alvo 
 
(QUESTÃO 09 – EBSERH - UNIRIO 2017) 
Adenoma tóxico e doença de Plummer são denominações utilizadas como sinônimos de bócio 
nodular tóxico (BNT). Assinale a alternativa correta em relação ao diagnóstico do BNT. 
a) As alterações laboratoriais clássicas incluem supressão do hormônio estimulador da tireoide 
(TSH) e elevação de tiroxina livre (T4L) e triiodotironina (T3) 
b) A ultrassonografia, caracteristicamente, mostra padrão de bócio difuso com alterações 
ecotexturais também difusas, com traves fibróticas 
c) O aspecto clássico à cintilografia com iodo radioativo (131I) é de nódulo hipocaptante 
d) A punção aspirativa por agulha fina (PAAF) representa o padrão-ouro no diagnóstico dessas 
lesões e, caracteristicamente, indica padrão de adenoma tóxico 
e) O aspecto clássico à cintilografia com pertecnetato de tecnécio é de nódulo isocaptante 
 
(QUESTÃO 10 – EBSERH - UNIVASF 2014) 
Os nódulos de tireoide são muitas vezes percebidos pelos próprios pacientes ou durante um 
procedimento radiológico. Excluir câncer de tiroide é uma das principais preocupações na 
prática médica. A prevalência de câncer é maior nos seguintes grupos, exceto: 
a) Crianças 
b) Adultos menores que 30 anos e maiores que 60 anos. 
c) Pacientes com história de irradiação na cabeça e pescoço. 
d) Pacientes com história familiar. 
e) Pacientes com bócio multinodular 
 
(QUESTÃO 11 – EBSERH - UFSC 2016) 
O exame de ultrassonografia tem sido cada vez mais utilizado na avaliação dos nódulos da 
tireoide. Assinale a alternativa correta que contenha as características ultrassonográficas 
consideradas como de maior suspeição para malignidade na investigação dessas lesões. 
a) Microcalcificações e limites irregulares 
b) Diâmetro inferior a cinco milímetros e padrão cístico 
c) Padrão espongiforme e ausência de vascularização 
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d) Padrão completamente cístico e hiperecogenicidade 
e) Ausência de vascularização e padrão anecóico 
 
(QUESTÃO 12 – EBSERH - UNIRIO 2017) 
Os carcinomas diferenciados de tireoide (CDT), habitualmente, são diagnosticados em 
indivíduos que apresentam um ou mais nódulos tireoidianos e que têm função tireoidiana 
normal. Assinale a alternativa correta em relação aos CDT. 
a) A disseminação do carcinoma papilífero ocorre, principalmente, por via hematogênica 
b) O carcinoma folicular de tireoide é o mais frequente 
c) No carcinoma papilífero de tireoide, as lesões multicêntricas dentro da própria tireoide são 
frequentes 
d) O carcinoma de Hürthle é um subtipo do carcinoma papilífero de tireoide e representa o 
CDT com o melhor prognóstico 
e) No carcinoma folicular de tireoide, o foco metastático mais frequente é o cérebro 
 
(QUESTÃO 13 – EBSERH - UFSC 2016) 
O carcinoma papilífero (CP) representa o câncer de tireoide mais frequente. Assinale a 
alternativa correta em relação ao CP. 
a) O crescimento tumoral costuma ser rápido, com alto grau de progressão e prognóstico ruim 
b) Lesões multicêntricas dentro da própria tireoide são frequentes 
c) Quando ocorre em adultos jovens, abaixo dos 40 anos de idade, apresenta comportamento 
mais agressivo, frequentemente levando ao óbito 
d) A variante de células altas é a que apresenta melhor prognóstico 
e) Predomina em indivíduos acima dos 70 anos de idade 
 
(QUESTÃO 14 – EBSERH – UNIVASF 2014) 
Os carcinomas medulares da glândula tireoide originam-se __________. Assinale a alternativa 
que preenche a lacuna corretamente. 
a) De uma mutação RAS 
b) Das células parafoliculares C 
c) De mutações do gene supressor p53 
d) Do peroxissoma PPRAy1 
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e) De células de origem não tireoidiana 
 
(QUESTÃO 15 – EBSERH - HUB 2013) 
O hiperparatireoidismo primário pode levar a acometimento ósseo. Analise as afirmativas a 
seguir e assinale a alternativa correta. 
I.O achado radiológico mais sensível e específico da osteíte fibrosa cística é a reabsorção óssea 
subperiosteal, melhor evidenciada nas falanges e porções distais das clavículas. 
II. Na cintilografia óssea, podem ser visualizadas áreas de hipercaptação focal ou difusa. 
III. Caracteristicamente, há maior perda de osso cortical que trabecular. 
IV. Os osteoclastomas, ou tumores marrons, são achados frequentes e se constituem em 
processos neoplásicos malignos bastante agressivos. 
Estão corretas as afirmativas: 
a) I, II e III apenas 
b) I, III e IV apenas 
c) II, III e IV apenas 
d) I, II e IV apenas 
 
(QUESTÃO 16 – EBSERH - UNIRIO 2017) 
O hiperparatireoidismo primário (HPTP) representa a causa mais frequente de elevação da 
calcemia, constatada ambulatorialmente. Assinale a alternativa correta em relação aos 
achados laboratoriais do HPTP. 
a) Caracteriza-se, laboratorialmente, por hipofosfatasia, hipomagnesemia e hiperfosfatemia 
b) A hipermagnesemia é um achado muito frequente 
c) Caracteriza-se, laboratorialmente, por hipocalcemia, elevação nas concentrações séricas de 
paratormônio (PTH) e de fósforo 
d) Frequentemente, é observada alcalose metabólica hipoclorêmica 
e) Caracteriza-se, laboratorialmente, por hipercalcemia, elevação nas concentrações séricas de 
paratormônio (PTH) e diminuição das de fósforo 
 
(QUESTÃO 17 – TRE/AM 2014) 
No hiperparatireoidismo primário, além da hipercalcemia e da elevação sérica do hormônio da 
paratireoide (PTH), há outras alterações bioquímicas associadas ao quadro, embora menos 
frequentemente observadas e de menor valor diagnóstico. Entre essas se incluem: 
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a) hipofosfatemia, elevações da 1,25(OH)2 - vitamina D e do AMP cíclico urinário. 
b) hipercalciúria, reduções da 1,25(OH)2 - vitamina D e do AMP cíclico urinário. 
c) hipofosfatemia, hipocloremia, elevação do bicarbonato sérico. 
d) hiperfosfatemia, hipocloremia, elevação do bicarbonato sérico. 
 
(QUESTÃO 18 – EBSERH - HUB 2013) 
Paciente de 69 anos, feminina, sem comorbidades diagnosticadas realizou glicemia de jejum 
por iniciativa própria com resultado de 104 mg/dl. Por orientação médica esse exame foi 
repetido com intervalo de uma semana com resultado de 102 mg/dl. A paciente deve ser 
considerada: 
a) Portadora de glicemia normal para a idade. 
b) Diabética. 
c) Portadora de diabetes químico. 
d) Pré-diabética 
 
(QUESTÃO 19 – EBSERH - UFSC 2016) 
A tolerância à glicose diminuída ocorre quando, após uma sobrecarga de 75 g de glicose, o valor 
de glicemia de 2 h: 
a) Situa-se entre 160 e 209 mg/dl 
 É g/dl 
c) Situa-se entre 140 e 199 mg/dl 
d) Situa-se entre 135 e 180 mg/dl 
e) Situa-se entre 126 e 190 mg/dl 
 
 (QUESTÃO 20 – EBSERH - HUB 2013) 
O rastreamento de diabéticos em indivíduos adultos assintomáticos com índice de massa 
o po al kg/ e ue t u ou ais is os adi io ais, e t e os uais o se i lui: 
a Idade a os. 
b) Presença de hipertensão arterial. 
c) Diagnóstico de acantose nigricans. 
d) Mulheres com antecedente de abortamentoespontâneo. 
 
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(QUESTÃO 21 – Pref. Divinópolis/MG 2016) 
Sobre a prevenção do diabetes mellitus, analise as sentenças abaixo e assinale a alternativa 
correta: 
1ª: Mudanças no estilo de vida, relacionadas à dieta, redução de peso e atividade física são 
capazes de prevenir o aparecimento de diabetes mellitus tipo 2. 
2ª: Não há qualquer evidência que o tratamento farmacológico com metformina possa 
prevenir o diabetes mellitus tipo 2. 
a) A primeira sentença está correta e a segunda incorreta 
b) A primeira sentença está incorreta e a segunda correta 
c) Ambas estão corretas 
d) Ambas estão incorretas 
 
(QUESTÃO 22 – EBSERH - HUB 2013) 
O DM2 representa quadro complexo e progressivo, caracterizado por alterações metabólicas, 
entre as quais as principais são diminuição da sensibilidade à insulina no músculo, excessiva 
produção hepática de glicose e declínio progressivo da função das células beta. Analise as 
afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta em relação aos medicamentos que podem 
ser utilizados no tratamento do DM2. 
I.A metformina induz inibição da gliconeogênese, melhora da sensibilidade periférica à insulina 
e redução do turnover de glicose no leito esplâncnico. 
II. As sulfoniuréias se ligam a um receptor específico nos canais de potássio ATP-sensíveis 
presentas nas células beta e em outros tecidos. Provocam fechamento destes canais e 
despolarização, o que resulta em influxo de cálcio para dentro das células beta e consequente 
liberação de insulina. 
III. As gliptinas inibem a dipeptil peptidase-4 (DPP-4), enzima que degrada incretinas. 
IV. As glitazonas atuam, principalmente, inibindo a ação das alfa-glicosidades, enzimas 
localizadas na superfície em escova dos enterócitos do intestino delgado e responsáveis pela 
hidrólise dos oligo, di e trissacarídeos, com consequente retardo na digestão e na absorção dos 
carboidratos complexos. 
Estão corretas as afirmativas: 
a) I, II e III apenas. 
b) I, III e IV apenas. 
c) II, III e IV apenas. 
d) I, II e IV apenas. 
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(QUESTÃO 23 – SESA/PR 2016) 
O tratamento com metformina para a prevenção de diabetes tipo 2 pode ser considerado, nas 
seguintes situações, EXCETO: 
a) Mulheres com diabetes gestacional prévia com hemoglobina A1C 5.7–6.4% 
b) Indivíduos com hemoglobina entre A1C 5,7–6,4% e mais de 70 anos de idade 
c) Intolerância à glicose 
d) Indivíduos com hemoglobina entre A1C 5,7–6,4% e índice de massa corporal > 35 kg/m² 
 
(QUESTÃO 24 – SESACRE/AC 2019) 
A metformina é um hipoglicemiante oral amplamente utilizado no tratamento farmacológico 
do diabetes mellitus tipo 2. Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. 
I. O uso prolongado de metformina pode estar associado à deficiência bioquímica de vitamina 
B1. 
II. A metformina é o agente farmacológico inicial preferencial para o tratamento do diabetes 
tipo 2. 
III. Uma vez iniciada, a metformina deve ser continuada desde que seja tolerada e não 
contraindicada; outros agentes, exceto a insulina, podem ser adicionados à metformina. 
IV. A terapêutica com metformina para prevenção da diabetes tipo 2 deve ser considerada em 
indivíduos com pré-dia etes, espe ial e te pa a a ueles o IMC kg/ , a ueles o 
idade < 60 anos, e mulheres com diabetes mellitus gestacional prévio. 
a) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas 
b) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas 
c) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas 
d) Apenas as afirmativas II e III estão corretas 
 
(QUESTÃO 25 – TRE/AM 2014) 
Paciente masculino de 75 anos vem fazendo uso regular de metformina, está assintomático, 
normotenso sem medicação e tem avaliação da função renal normal e ausência de albuminúria 
significativa. Suas últimas avaliações glicêmicas mostram glicemia de jejum de 122 mg/dL, pico 
pós prandial (1 hora após a refeição) de 176 mg/dL e hemoglobina glicada de 6,9%. Pode-se 
dizer que: 
a) O paciente tem bom controle do diabetes e a conduta não precisa ser alterada. 
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b) O paciente tem controle parcial do diabetes e deve ser enfatizada a restrição de 
carboidratos. 
c) O paciente está fora de controle e a metformina deve ter dose aumentada. 
d) O paciente está fora de controle e a metformina e deve associado um segundo 
hipoglicemiante oral. 
 
(QUESTÃO 26 – EBSERH - UNIVASF 2014) 
Paciente 50 anos, obeso, diabético e hipertenso em uso de metformina (850mg 3x/dia) e 
enalapril (20mg 2x/ dia). Refere muita tosse desde o início do tratamento. Trouxe exames 
mostrando: glicemia de jejum= 350mg/dl, Hbglicada: 8,0; creat= 0,9mg/dl; Na=140 e K:6,0 
meq/l. A conduta mais adequada seria: 
a) Introduzir insulina bed time e trocar enalapril para anlodipina. 
b) Introduzir glicazida e trocar enalapril para anlodipina 
c) Introduzir glicazida e trocar enalapril para losartan 
d) Introduzir insulina bed time e associar furosemida 
e) Introduzir insulina bed time, suspender metformina, trocar enalapril para losartan 
 
(QUESTÃO 27 – EBSERH - UFSC 2016) 
As recomendações da Sociedade Brasileira de Diabetes expressam que quando a glicemia de 
jejum for superior a 200 mg/dl, mas inferior a 300 mg/dl na ausência de critérios para 
manifestações graves, iniciar com modificações de estilo de vida e com a metformina associada 
a outro agente hipoglicemiante. No caso de perda de peso concomitante a escolha deste outro 
agente hipoglicemiante poderia ser: 
a) Ascarbose 
b) Pioglitazona 
c) Dapaglifozina 
d) Glibenclamida 
e) Uma biguanida 
 
(QUESTÃO 28 – EBSERH - UNIRIO 2017) 
Paciente diabético masculino 61 anos de idade vem sendo tratado com metformina, com 
excelente controle metabólico, mantendo glicemias pré-prandiais < 100 mg/dl. Você atende 
esse paciente pela primeira vez e observa que o mesmo é portador de doença renal crônica 
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com filtração glomerular de 49 ml/min, estável nos últimos 6 meses. A conduta mais adequada 
seria: 
a) Manter metformina na dose atual 
b) Reduzir metformina para 50% da dose atual 
c) Suspender metformina e prescrever insulina NPH 
d) Suspender metformina e prescrever pioglitazone 
e) Suspender metformina e tentar manter o paciente sem hipoglicemiantes 
 
(QUESTÃO 29 – EBSERH - UFSC 2016) 
Considere as recomendações da Sociedade Brasileira de Diabetes. Quanto ao controle 
glicêmico pela glicemia pós-prandial a meta terapêutica e o valor tolerável são, 
respectivamente: 
a) < 160 mg/dl e até 190 mg/dl 
b) < 140 mg/dl e até 180 mg/dl 
c) < 160 mg/dl e até 180 mg/dl 
d) < 160 mg/dl e até 200 mg/dl 
e) < 145 mg/dl e até 185 mg/dl 
 
(QUESTÃO 30 – SESACRE/AC 2019) 
Acerca dos alvos para controle glicêmico em pacientes diabéticos, pela hemoglobina glicada 
(A1C), analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. 
I. Para pacientes adultos com diabetes de início recente, aderentes ao tratamento e sem 
comorbidades, é recomendado o alvo < 6%. 
II. Para pacientes adultos com múltiplas comorbidades, o alvo recomendado é <6,5%. 
III. Para a maior parte dos pacientes adultos fora do período gestacional, o alvo <7% pode ser 
considerado. 
a) Apenas as afirmativas II e III estão corretas 
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas 
c) As afirmativas I, II e III estão corretas 
d) Apenas a afirmativa III está correta 
 
(QUESTÃO 31 – EBSERH – HUB 2013)Ricardo Humberto de Miranda Félix
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Segundo as recomendações atuais as metas de controle pressórico para pacientes diabéticos 
com albuminúria entre 30 e 300 mg/g deve ser pressão arterial menor que: 
a) 120 x 80 mmHg. 
b) 130 x 80 mmHg. 
c) 140 x 90 mmHg. 
d) 130 x 85 mmHg. 
 
(QUESTÃO 32 – EBSERH – UFSC 2016) 
Sobre a neuropatia diabética, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta: 
I. Atualmente, não há dúvida de que o bom controle metabólico do diabetes reduz a frequência 
e a intensidade da lesão neurológica, conforme se demonstrou em importantes estudos 
prospectivos. 
II. As principais manifestações clínicas de comprometimento somático são de dormência ou 
queimação em membros inferiores, formigamento, pontadas, choques, agulhadas em pernas 
e pés, desconforto ou dor ao toque de lençóis e cobertores e queixas de diminuição ou perda 
de sensibilidade tátil, térmica ou dolorosa. A ausência de parestesias exclui o diagnóstico. 
III. Em relação à dor neuropática, entre as opções terapêuticas para as parestesias e dores da 
neuropatia diabética não há indicação para o uso de medicamentos antidepressivos do tipo 
dual, como a venlafaxina. 
a) I, II e III são corretas 
b) Apenas I e II são corretas 
c) Apenas II e III são corretas 
d) I, II e III são incorretas 
e) Apenas I é correta 
 
(QUESTÃO 33 – SESA/PR 2016) 
Considerando as características da cetoacidose diabética, assinale a alternativa que contém um 
achado não compatível com essa condição: 
a) Estupor. 
b) pH arterial entre 7,00 e 7,24. 
c) Cetonemia positiva. 
d) Ânion gap < 12. 
 
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(QUESTÃO 34 – IPSEGMG 2014) 
A cetoacidose diabética (CAD) e o estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH) representam as 
duas complicações agudas hiperglicêmicas do Diabetes mellitus (DM). Assinale a alternativa 
que contenha a afirmativa correta em relação ao tratamento dessas complicações. 
a) O bicarbonato de sódio é o principal pilar do tratamento da CAD e deve ser iniciado assim 
que o paciente adentra ao pronto-socorro, mesmo antes da realização dos exames bioquímicos 
diagnósticos. 
b) Durante o tratamento da complicação, quando a glicemia diminuir para níveis entre 200 e 
250 miligramas por decilitro na CAD ou 250 a 300 miligramas por decilitro no EHH, deve-se 
elevar a infusão de insulina endovenosa para 0,5 unidade por quilo de peso por hora (U/kg/h), 
e hidratar o paciente com soro fisiológico a 0,9%. 
c) A reposição com potássio não deve ser realizada caso a calemia esteja maior 3,0 mEq/litro. 
d) A reposição rotineira de fosfato aumenta o risco de hipocalcemia. 
 
(QUESTÃO 35 – EBSERH - UFSC 2016) 
Paciente feminina, 87 anos de idade, acamada de longa data devido a sequelas de acidente 
vascular encefálico, foi trazida ao pronto-socorro com quadro de poliúria, urina com cheiro 
forte e emagrecimento há 18 dias, com piora há uma semana. Apresentava histórico de 
diabetes, em uso regular de glibenclamida (um comprimido por dia), negando outras co-
morbidades. Há um dia, parou de urinar e passou a apresentar sonolência importante. Ao 
exame físico, apresentava-se sonolenta, desidratada, com temperatura axilar de 37,8ºC (graus 
centígrados), com frequência cardíaca de 119 batimentos por minuto e respiratória de 20 
incursões por minuto. Os pulmões estavam livres e o abdome apresentava ruídos hidroaéreos 
presentes. Os exames laboratoriais iniciais mostravam leucocitose (31.000 leucócitos/mm3) 
com desvio à esquerda (10% de bastonetes), glicemia de 820 miligramas por decilitro (mg/dL) 
e pH sanguíneo de 7,38. Após procedimentos iniciais, foi possível coletar exame de urina tipo I 
que evidenciou leucocitúria e bacteriúria intensas, com leuco-esterase positiva. Assinale a 
alternativa que contenha os diagnósticos mais prováveis para o quadro agudo, a doença de 
base e o fator desencadeante da descompensação aguda dessa paciente. 
a) Coma hipoglicêmico, Diabetes mellitus tipo 1 e pielonefrite 
b) Cetoacidose diabética, Maturity onset diabetes of the young (MODY) e falta da dose diária 
habitual de insulina 
c) Estado hiperosmolar hiperglicêmico, Diabetes mellitus tipo 2 e infecção urinária 
d) Cetoacidose diabética, Maturity onset diabetes of the young (MODY) e pneumonia 
e) Acidose láctica, Diabetes Auto-Imune Latente do Adulto (LADA) e pancreatite 
 
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(QUESTÃO 36 – SESA/PR 2016) 
Sobre o tratamento da hipoglicemia no diabetes em condições nas quais o paciente não tem 
possibilidade de ingerir por via oral, analise as frases abaixo e assinale a alternativa correta: 
1ª: O glucagon pode ser administrado por via subcutânea ou intramuscular, por um cuidador 
que foi treinado para reconhecer e tratar a hipoglicemia grave. A dose usual é de glucagon 
1,0mg. 
2ª: Em um ambiente médico, a glicose intravenosa, 25g, inicialmente, é a terapia padrão. 
a) Apenas a primeira frase está incorreta. 
b) Apenas a primeira frase está correta. 
c) Ambas as frases estão incorretas. 
d) Ambas as frases estão corretas. 
 
(QUESTÃO 37 – TRE/AM 2014) 
Sobre os critérios para definição de síndrome metabólica em mulheres brancas de origem 
europeia, assinale a alternativa correta: 
a) Circunferência a do i al , triglicérides séricos g/dl ou e t ata e to pa a 
hipertrigliceridemia; HDL-colesterol < 40 mg/dl; pressão arterial sistólica Hg ou 
diastólica Hg e gli e ia de jeju g/dl ou e t ata e to pa a dia etes. 
b) Circunferência a do i al , triglicérides s i os g/dl ou e t ata e to pa a 
hipertrigliceridemia; HDL-colesterol < 40 mg/dl; pressão arterial sistólica Hg ou 
diastólica Hg e gli e ia de jeju g/dl ou e t ata e to pa a dia etes. 
c) Circunferência a do i al m, triglicérides s i os g/dl ou e t ata e to pa a 
hipertrigliceridemia; HDL-colesterol < 50 mg/dl; pressão arterial sistólica Hg ou 
diastólica Hg e gli e ia de jeju g/dl ou e t ata e to pa a dia etes. 
d) Circunferência abdo i al , triglicérides s i os g/dl ou e t ata e to pa a 
hipertrigliceridemia; HDL-colesterol < 50 mg/dl; pressão arterial sistólica Hg ou 
diastólica Hg e gli e ia de jeju g/dl ou e t ata e to pa a dia etes. 
 
(QUESTÃO 38 – IPSEGMG 2014) 
A síndrome metabólica (SM) encontra-se associada ao excesso de tecido adiposo visceral. 
Assinale a alternativa que contenha a afirmativa correta em relação à SM. 
a) A fisiopatologia da SM parece envolver desproporção na distribuição de diferentes tipos de 
adipócitos. 
b) A dislipidemia observada em pacientes com SM é, paradoxalmente, pouco aterogênica. 
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c) A incidência de Diabetes mellitus tipo 2 é cinco vezes menor em pacientes com SM. 
d) A esteatose hepática é o resultado da diminuição do aporte de ácidos graxos para o fígado. 
 
(QUESTÃO 39 – Pref. Divinópolis/MG) 
Um paciente de 68 anos, masculino, não diabético, com antecedente de acidente vascular 
cerebral isquêmico há cerca de 3 anos, sem sequelas, vem fazendo uso de sinvastatina 20 mg 
por dia e enalapril 20 mg/dia para controle pressórico. O paciente se apresenta normotenso e 
em boas condições gerais, não relatando queixas. Quanto à meta para controle do LDL-
colesterol e não HDL-colesterol, em um caso como esse, considerando a última diretriz da 
Sociedade Brasileira de Cardiologia, assinale a alternativa correta. 
a) O LDL-c deve ser reduzido para < 70 mg/dl e o não HDL-c < 100 mg/dl 
b) O LDL-c deve serreduzido para < 50 mg/dl e o não HDL-c < 80 mg/dl 
c) O LDL-c deve ser reduzido para < 100 mg/dl e o não HDL-c < 130 mg/dl 
d) O LDL-c deve ser reduzido para < 70 mg/dl e o não HDL-c < 130 mg/dl 
 
(QUESTÃO 40 – EBSERH – UFSC 2016) 
A presença de obesidade tem sido associada a maior morbimortalidade. Assinale a alternativa 
correta em relação à posologia dos medicamentos utilizados no tratamento desse distúrbio. 
a) A fluoxetina é o agente de primeira escolha e deve ser usada na dose de 500 miligramas (mg) 
cada oito horas por períodos superiores a 12 meses 
b) A sertralina deve ser usada na dose de 400 miligramas (mg) cada oito horas 
c) O cloridrato de femproporex deve ser usado na dose de 75 miligramas (mg) antes de cada 
uma das três refeições principais 
d) A dose recomendada de sibutramina é de 200 a 400 miligramas (mg) cada 12 horas 
e) A dose do orlistate é de 120 miligramas antes de cada uma das três refeições principais 
 
(QUESTÃO EXTRA I – EBSERH – UFMA 2013) 
Mulher, 40 anos, vem com queixa de cansaço, emagrecimento, náuseas, escurecimento de 
pele e sensação pré-sincopal ao ficar de pé, há 3 meses. Exames laboratoriais revelaram 
hiponatremia e hipercalemia. Assinale a alternativa que apresenta a etiologia mais provável 
para o quadro acima. 
a) Hemorragia suprarenal bilateral 
b) Doença metastática 
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c) Síndrome da Imunodeficiência adquirida 
d) Autoimunidade 
e) Infecciosas (fungos e/ou Tbc) 
 
(QUESTÃO EXTRA II – Pref. Santo Agostinho/PE 2019) 
Mulher de 25 anos, refere aparecimento de pelos em face há 3 anos com aumento progressivo 
associado à irregularidade menstrual, com períodos de amenorréia. Notou também acne, 
oleosidade da pele e rubor facial mais recentemente. Refere ganho de peso de 18 kg no 
período, sendo 5 kg nos últimos 2 meses. Há 3 anos refere diagnóstico de hipertensão arterial 
e dislipidemia em uso de captopril 75 mg/dia e sinvastatina 20 mg/dia. Há 3 meses polifagia, 
poliúria, polidipsia e nictúria. Ao exame apresenta Índice de Massa Corporal de 30,9 kg/m², 
presença de rubor facial, acne em face e tronco, estrias finas em abdome, presença de giba e 
acantose nigricans axilar. Frequência cardíaca de 76 bpm; Pressão arterial de 140 x 100 mmHg. 
Sódio = 143 mEq/L, Potássio = 3,8 mEq/L, Glicemia: 136 mg/dl, Colesterol total : 293 mg/dl; 
Triglicérides: 210 mg/dl; HDL: 17 mg/ dl, LDL: 235 mg/dl. Quanto ao exame subsidiário para 
confirmação do diagnóstico mais provável, assinale a alternativa correta. 
a) Testosterona sérica 
b) Ultrassonografia abdominal 
c) Cortisol livre urinário 
d) Desidroepiandrosterona Sulfato (DHEA-S) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 B 2 A 3 D 4 A 5 E 6 C 7 C 8 D 9 A 10 E 
11 A 12 C 13 B 14 B 15 A 16 E 17 A 18 D 19 C 20 D 
21 A 22 A 23 B 24 A 25 A 26 A 27 D 28 A 29 C 30 D 
31 B 32 E 33 D 34 A 35 C 36 C 37 D 38 A 39 B 40 E 
I D II C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 – QUESTÕES ENDOCRINOLOGIA COMENTADAS 
(QUESTÃO 01 – EBSERH - UNIRIO 2017) 
A causa mais comum de hipotireoidismo no adulto, é a (o): 
a) Deficiência de iodo 
b) Tireoidite de Hashimoto 
c) Hipotireoidismo secundário à Insuficiência hipofisária 
d) Tratamento do hipertireoidismo 
e) Exposição ocupacional ao chumbo 
Comentário: 
Relembre alguns conceitos: 
• O hipotálamo secreta o TRH (hormônio liberador de tireotrofina) que estimula a hipófise a 
produzir o TSH, também conhecido como tireotrofina, hormônio tireotrófico ou hormônio 
estimulador da tireoide. 
• O TSH por mecanismo de feedback negativo, regula a produção de T4 e T3, lembrando que 
este último é a forma ativa do hormônio. 
Desta forma, de uma forma simplificada e focando apenas no diagnóstico bioquímico, o 
hipotireoidismo primário é caracterizado por uma alta concentração sérica de TSH e uma baixa 
concentração sérica de T3/T4. Já o secundário e terciário (central) é caracterizado por uma 
concentração sérica baixa de T3/T4 e uma concentração sérica de TSH que não é apropriadamente 
elevada. Na prática clínica é muito comum o diagnóstico de hipotireoidismo subclínico, que é 
definido como uma concentração normal de T4 livre na presença de uma concentração elevada de 
TSH. 
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Já no hipertireoidismo primário ocorre o contrário: há baixa concentração de TSH e uma elevação 
nos níveis de T3/T4. No secundário, a concentração sérica de TSH não é apropriadamente baixa, em 
relação aos altos níveis de T3/T4. Observe o quadro: 
 
 
 
 
 
 
A autorregulação normal do iodo impede que indivíduos normais se tornem hipertireoidianos após 
a exposição a uma carga de iodo (por exemplo, radiocontraste). Quando as concentrações de iodo 
intratireoidiano atingem um nível crítico elevado, o transporte de iodo e a síntese do hormônio 
tireoidiano são inibidos transitoriamene até que os estoques de iodo intratireoidiano retornem aos 
níveis normais (o efeito de Wolff-Chaikoff). 
A principal etiologia do hipotireoidismo primário é a Tireoidite de Hashimoto, de origem autoimune. 
(alternativa B correta) Entre as demais causas têm-se: 
• Iatrogenia (medicação, tireoidectomia, radioiodoterapia ou irradiação externa); 
• Medicamentos - tionamidas, lítio, amiodarona, interferon-alfa, interleucina-2, inibidores da 
tirosina quinase, imunoterapia. 
• Doenças infiltrativas - tireoidite fibrosa, hemocromatose, sarcoidose; 
• Hipotireoidismo transitório: tireoidite indolor (silenciosa, linfocítica), tireoidite 
granulomatosa subaguda, tireoidite pós-parto, tireoidectomia subtotal, após terapia com 
radioiodo para o hipertiroidismo de Graves. 
 
Hipotireoidismo 1ª ↓T3/T4 ↑TSH 
Hipotireoidismo 2ª/ 3ª ↓T3/T4 N ou ↓T“H 
Hipertireoidismo 1ª ↑ T3/T4 ↓T“H 
Hipertireoidismo 2ª ↑ T3/T4 N ou ↑T“H 
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É fundamental para a prova conhecer um pouco da metabolização do iodo e as proteínas envolvidas 
no processo, tendo em vista que, na fisiopatologia da doença de Hashimoto e Graves, há formação 
de auto-anticorpos contra essas. 
• O iodo é absorvido na forma de iodeto. Este é oxidado e ligado a Tireoglobulina- Tg. Com isso, 
forma-se o estoque de iodo na forma de MIT - monoiodotirosina e DIT - di-iodotirosina (sendo 
objetivo: 2 DIT = T4; 1MIT + 1DIT= T3); 
• Ocorre proteólise da tireoglobulina liberando o T3 e T4. Essa reação é feita pela TPO 
(Tireoperoxidase). 
Na fisiopatologia de ambas as doenças há formação de anticorpo anti-receptor de TSH. Este pode 
atuar como um bloqueador (TRAb) levando a hipotireoidismo, ou ser um estimulador (TSI) levando 
a hipertireoidismo. Observe a prevalência dos anticorpos em cada doença: 
• Tireoidite de Hashimoto: anti-TSH (TRAb) 10-20%, anti-TPO 90-100%, anti Tg 80-90%. 
• Doença de Graves: anti-TSH (TSI) 80-95%, anti-TPO 50-80%, anti Tg 50-70%. 
Gabarito: B 
 
(QUESTÃO 02 – EBSERH - HUB 2013) 
Entre as manifestações do hipotireoidismo, a menos esperada é: 
a) Puberdade retardada. 
b) Constipação intestinal. 
c) Artralgia. 
d) Queda de cabelo. 
Comentário: 
O quadro a seguir demonstra os principais sintomas e sinais do hipotireoidismo. Fique atento às 
manifestações clássicas de prova: derrame pericárdico, hipertensão diastólica(convergente) e 
menorragia. 
 
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Manifestações clínicas do hipotireoidismo 
Mecanismo Sintomas Sinais 
Lentificação metabólica 
Fadiga e fraqueza 
 Intolerância ao frio 
 Dispneia ao esforço 
 Ganho de peso 
 Disfunção cognitiva 
 Retardo mental (início infantil) 
 Constipação 
 Retardo no crescimento 
Movimento lento e fala lenta 
Relaxamento tardio dos reflexos 
tendinosos 
Bradicardia 
Carotenemia 
Acúmulo de glicosaminoglicanos 
da matriz celular nos espaços 
intersticiais de muitos tecidos 
Pele seca 
Rouquidão 
Edema 
Pele grossa 
Edema facial e madarose 
Edema periorbital 
Macroglossia 
Outros 
Hipoacusia 
Mialgia e parestesias 
Depressão 
Menorragia 
Artralgia 
Atraso puberal 
Hipertensão diastólica 
Derrames pleural e pericárdico 
Ascite 
Galactorréia 
Queda cabelo 
 
Em crianças a principal manifestação é o declínio da velocidade da altura, geralmente resultando 
em baixa estatura. Atraso puberal está presente na maioria das crianças. No entanto, algumas 
crianças com hipotireoidismo primário têm precocidade sexual, caracterizada por 
desenvolvimento mamário e sangramento vaginal em meninas e macroorquidismo em meninos, 
e concentrações ligeiramente aumentadas do hormônio folículo estimulante (FSH) sérico. Alguns 
pacientes têm hiperprolactinemia e, raramente, galactorréia. 
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No hipotireoidismo, os exames laboratoriais demonstram hiponatremia, anemia macrocítica, 
aumento de enzimas musculares (CPK, aldolase, TGO) em decorrência da miopatia mixedematosa; 
hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia, hiperprolactinemia e aumento de homocisteína. 
Gabarito: A 
 
(QUESTÃO 03 – SESACRE/AC 2019) 
Sobre o hipotireoidismo, assinale a alternativa correta. 
a) É mais comum em homens do que em mulheres 
b) Em caso de resposta positiva, no teste do pezinho, ao hipotireoidismo congênito, o tratamento 
precisa ser iniciado em no máximo seis meses, sob rigoroso controle médico, para evitar suas 
consequências, entre elas o retardo mental. Assim, o bebê poderá ficar curado e ter uma vida 
normal 
c) O tratamento do hipotireoidismo é feito com o uso diário de levotiroxina, que deve ser tomada 
a intervalos de uma semana 
d) Em adultos, na maioria das vezes, o hipotireoidismo é causado por uma inflamação 
denominada tireoidite de Hashimoto 
Comentário: 
Questão simples, que pode ser resolvida por eliminação. Vamos avaliar as alternativas: 
a) Hipotireoidismo é de cinco a oito vezes mais comum em mulheres. (alternativa A errada) 
b) O hipotireoidismo congênito é uma das causas tratáveis mais comuns de retardo mental. 
Os objetivos gerais do tratamento são garantir crescimento e desenvolvimento normais e 
resultados psicométricos semelhantes ao potencial genético, restaurando rapidamente a 
concentração sérica de T4 na faixa normal, seguida de eutireoidismo clínico e bioquímico 
contínuo. O tratamento deve ser feito o mais rápido possível com levotiroxina oral. 
(alternativa B errada) 
c) Tratamento é feito com tiroxina sintética (levotiroxina) com dose inicial de 1,6mcg/kg. A 
levotiroxina é um hormônio com muito pouca atividade intrínseca. É desiodado nos tecidos 
periféricos para formar T3, o hormônio tireoidiano ativo. Esse processo de desiodação é 
responsável por aproximadamente 80% da produção diária total de T3 em indivíduos 
normais. Aproximadamente 70 a 80% de uma dose de levotiroxina é absorvida e, como a 
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meia-vida plasmática é longa (sete dias), o tratamento uma vez ao dia resulta em 
concentrações séricas quase constantes de T4 e triiodotironina (T3) quando o estado de 
equilíbrio é alcançado. (alternativa C errada) 
d) A tireoidite de Hashimoto ou tireoidite auto-imune crônica é a principal causa de 
hipotireoidismo. É causada pela destruição do tecido da tireóide mediada por células e 
anticorpos. No histopatológico há infiltração linfocítica, fibrose e hiperplasia das células 
foliculares da tireóide. As células T citotóxicas podem destruir diretamente as células da 
tireóide. Além disso, mais de 90% dos pacientes com tireoidite crônica autoimune 
apresentam altas concentrações séricas de autoanticorpos para tireoglobulina e 
peroxidase da tireóide (TPO). (alternativa D correta) 
Gabarito: D 
 
(QUESTÃO 04 – TRE/AM 2014) 
Com relação à abordagem terapêutica do hipotireoidismo primário, é correto afirmar: 
a) A levotiroxina sódica e a medicação de escolha para o tratamento do quadro. 
b) O objetivo do tratamento deve ser manter a tireotrofina (TSH) sérica abaixo dos valores de 
normalidade (supressa), particularmente em mulheres no período pós-menopausa. 
c) O tratamento combinado utilizando triiodotironina e levotiroxina, na proporção 3 para um, 
melhora substancialmente a qualidade de vida, a função cognitiva e o perfil lipídico, devendo se 
constituir na primeira opção terapêutica do quadro. 
d) Nos casos onde haja concomitância com insuficiência adrenal primaria, o tratamento com 
hormônio tireoidiano deve ser iniciado dois meses antes do início da reposição com 
glicocorticoide. 
Comentário: 
O tratamento de escolha para correção do hipotireoidismo é a tiroxina sintética (levotiroxina – 
T4). T4 é um hormônio com pouca atividade intrínseca, sendo desiodado nos tecidos periféricos 
para formar T3, o hormônio tireoidiano ativo. Esse processo de desiodação é responsável por 
aproximadamente 80% da produção diária total de T3 em indivíduos normais. Aproximadamente 
70 a 80% de uma dose de T4 é absorvida e, como a meia-vida plasmática de T4 é longa (sete dias), 
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o tratamento uma vez ao dia resulta em concentrações séricas quase constantes de T4 e 
triiodotironina (T3) quando o estado de equilíbrio estável é alcançado. 
A dose inicial pode ser a dose total prevista (1,6 mcg/kg/dia) em pacientes jovens e saudáveis. 
Pacientes mais velhos ou portadores de doença cardíaca coronária, nos quais a duração do 
hipotireoidismo é desconhecida, devem ser iniciados com uma dose mais baixa (25 a 50 mcg por 
dia). Se a duração do hipotireoidismo for curta, por exemplo, menos de aproximadamente dois 
meses, as doses iniciais em pacientes mais velhos podem ser de dois terços a três quartos da dose 
prevista necessária para atingir um estado eutireóideo. 
Deve ser tomado com o estômago vazio com água, de preferência 30 a 60 minutos antes do café 
da manhã e não deve ser tomado com outros medicamentos que interfiram na sua absorção. 
Alguns pacientes tomam o T4 na hora de dormir (pelo menos duas horas após a última refeição); 
no entanto, um intervalo mais longo entre a ingestão de alimentos e a ingestão de T4 é 
provavelmente ideal. 
Os pacientes tratados com T4 geralmente começam a melhorar sintomaticamente dentro de duas 
semanas. Embora os sintomas possam começar a se resolver após duas a três semanas, as 
concentrações de TSH em estado estacionário não são atingidas por pelo menos seis semanas. As 
concentrações séricas de hormônio tireoidiano aumentam primeiro e, em seguida, a secreção de 
TSH começa a diminuir devido à ação negativa do T4 na hipófise e no hipotálamo. A intenção é 
manter a concentrações dos hormônios dentro dos valores normais de laboratório. 
A maioria dos pacientes se dá bem em monoterapia com T4, e não se sugere o uso rotineiro da 
terapia combinada de T4 e T3 parao tratamento do hipotireoidismo. No entanto, um ensaio 
terapêutico usando doses de T4 e T3 que tentam imitar a fisiologia normal (razão T4-T3 de 13:1 a 
16:1), mantendo um TSH normal, é razoável em pacientes selecionados. Os candidatos à terapia 
combinada incluem pacientes que não se sentiram bem em monoterapia com T4: 
• Desde a tireoidectomia; 
• Desde terapia ablativa com radioiodo; 
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• Que possuem T3 sérico no limite inferior do intervalo de referência T3 ou abaixo dele. 
Gabarito: A 
 
(QUESTÃO 05 – EBSERH - UNIRIO 2007) 
O coma mixedematoso (CM) representa a manifestação clínica mais grave do hipotireoidismo. 
Assinale a alternativa correta em relação ao CM. 
a) A medida terapêutica inicial é a administração de metimazol nas doses de 100 miligramas cada 
seis horas, por sonda nasoenteral 
b) A correção do distúrbio hidroeletrolítico deve ser realizada, o mais rápido possível, com a 
utilização de soluções hipotônicas por via endovenosa 
c) A medida terapêutica inicial é a diminuição da temperatura corporal por meio da colocação de 
sacos de gelo cobrindo toda a superfície corpórea do paciente 
d) Caracteristicamente, não se associa a distúrbios do psiquismo 
e) Ocorre, mais frequentemente, nos meses de inverno e em mulheres idosas com 
hipotireoidismo primário de longa evolução 
Comentário: 
O coma mixedematoso pode ocorrer quando o hipotireoidismo grave é complicado por trauma, 
infecção, exposição ao frio ou administração inadvertida de hipnóticos ou opiáceos. O diagnóstico 
deve ser suspeitado em pacientes com diminuição do estado mental associado a hipotermia, 
hipoventilação com hipercapnia, bradicardia com baixo débito cardíaco, choque, hipoglicemia e 
hiponatremia. É uma emergência médica com alta taxa de mortalidade. 
O tratamento medicamentoso inclui reposição de levotiroxina por via intravenosa e de 
hidrocortisona até a exclusão de possível insuficiência adrenal. Além disso, deve-se realizar medidas 
de suporte que incluem: reposição volêmica, ventilação mecânica, correção da hipotermia e 
hipoglicemia. 
Vamos avaliar as alternativas: 
a) Como será visto adiante, o metimazol é droga usada no hipertireoidismo. (alternativa errada) 
b) Hipotireoidismo é muito associado a hiponatremia, a qual está presente em 
aproximadamente metade dos pacientes com coma mixedematoso. Pode ser grave e pode 
contribuir para a diminuição do estado mental. Muitos pacientes têm um comprometimento 
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da excreção livre de água devido ao excesso de secreção de vasopressina ou à função renal 
prejudicada. Com isso, a reposição volêmica envolve soluções isotônicas para correção de 
hipotensão e até hipertônicas, a depender do grau e tipo de distúrbio eletrolítico. (alternativa 
errada) 
c) Coma mixematoso pode estar associado a hipotermia grave, o que exige medidas de 
aquecimento do corpo. (alternativa errada) 
d) Apesar do nome coma mixedema, os pacientes frequentemente não se apresentam em 
coma, mas manifestam graus menores de alteração da consciência, especialmente com 
confusão mental, letargia e obnulação. Também pode ocorrer psicose e crises convulsivas. 
(alternativa errada) 
e) Coma mixematoso é mais comum em mulheres mais velhas e com hipotireoidismo grave de 
longa data. Também pode ser precipitado por um evento agudo em um paciente com 
hipotireoidismo mal controlado, como infecção, infarto do miocárdio, exposição ao frio, 
cirurgia ou administração de medicamentos sedativos, especialmente opióides. 
Pode ocorrer em pacientes com qualquer uma das causas usuais de hipotireoidismo, 
principalmente tireoidite auto-imune crônica, porque seu curso insidioso pode levar o 
diagnóstico a ser negligenciado, em comparação com o hipotireoidismo pós-cirúrgico ou pós-
operatório. O coma pode ocorrer em pacientes com hipotireoidismo central ou 
hipotireoidismo induzido por lítio ou amiodarona. (alternativa correta) 
Gabarito: E 
 
(QUESTÃO 06 – EBSERH - UFSC 2016) 
Paciente feminina, 28 anos de idade, na 16ª. semana de gestação, procurou consultório médico 
com queixas de batedeira e falta de ar há 10 meses. Referia não estar ganhando peso 
adequadamente durante a gravidez. Ao exame físico, paciente apresentava taquicinética, com 
pressão arterial de 160 por 80 milímetros de mercúrio (mmHg), frequência cardíaca de 122 
batimentos por minuto, mãos quentes, úmidas e trêmulas, bócio difuso discreto e proptose ocular 
bilateral. Exames laboratoriais evidenciaram concentrações séricas elevadas de tiroxina livre 
(aproximadamente três vezes o limite superior da normalidade) e indetectáveis de hormônio 
estimulador da tireoide (TSH). Evidenciaram ainda positividade para anticorpos contra o receptor 
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de TSH (TRAb). Assinale a alternativa que contenha o diagnóstico e o tratamento inicial corretos 
para esse paciente. 
a) Tireotoxicose gestacional transitória; terapia medicamentosa com ácido iopanóico 
b) Hashitoxicose; dose terapêutica de iodo radioativo 
c) Hipertireoidismo devido à doença de Graves; terapia medicamentosa com metimazol 
d) Tireotoxicose devido à tireotropinoma; terapia medicamentosa com propiltiouracil 
e) Hipertireoidismo devido à doença trofoblástica gestacional; interrupção da gravidez 
Comentário: 
Excelente questão para iniciarmos a revisão sobre Doença de Graves. 
 O quadro clínico descrito é clássico de hipertireoidismo. (alternativa C correta) Em relação às 
etiologias primárias, a doença de Graves é a principal causa. Demais: 
• Adenoma tóxico/Bócio multinodular tóxico; 
• Adenoma hipofisário produtor de TSH; 
• Hipertireoidismo mediado por gonadotrofina coriônica humana: hiperêmese gravídica/ 
doença trofoblástica; 
• Hashitoxicose: hipertireoidismo transitório associado a lesão auto-imune na fase aguda da 
tireoidite de Hashimoto. 
• Tireoidites: tireoidite subaguda granulomatosa (de Quervain), tireoidite indolor (tireoidite 
silenciosa, tireoidite linfocítica), tireoidite pós-parto, uso de amiodarona; 
• Ingestão exógena de hormônios tireoidianos: reposição excessiva, hipertireoidismo factício; 
• Hipertireoidismo ectópico: struma ovarii, câncer de tireoide folicular metastático. 
A doença de Graves é a causa mais comum de hipertiroidismo. É uma desordem auto-imune 
resultante de anticorpos do receptor do TSH (também chamados de imunoglobulinas estimulantes 
da tireoide), que estimulam o crescimento da glândula tireóide e a liberação e liberação do hormônio 
tireoidiano. Fatores de risco associado à doença inclui suscetibilidade genética, lesão tireoidiana, 
infecção (hepatite C), tabagismo, radiação, drogas (iodo, amiodarona, lítio, interferon alfa 
e alemtuzumab), estresse, esteróides sexuais, gravidez e microquimerismo fetal. 
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Em relação ao quadro clínico, as questões cobram as manifestações mais gerais como nervosismo e 
fibrilação atrial. Fique alerta a três detalhes: 
• Oftalmopatia e baqueteamento digital que são mais comuns em tabagistas; 
• O idoso pode ter um quadro clínico atípico caracterizado por astenia, fraqueza muscular e 
depressão grave. Também é comum fibrilação atrial e oftalmopatia. É o hipertireodismo 
apático. 
• Crise tireotóxica corresponde a uma exacerbação súbita da doença com descompensação de 
múltiplos sistemas e risco de óbito. 
Manifestações clínicas do hipertireoidismo 
Órgão/SistemaSintomas Sinais 
Pele 
Pele quente (febre) e lisa 
Sudorese excessiva 
Intolerância ao calor 
Queda de cabelo 
Prurido 
Onicólise 
Hiperpigmentação 
Mixedema pré-tibial 
Vitiligo e alopecia areata 
Urticária 
Olhos 
Exoftalmia 
Edema periorbitário 
Hiperemia conjuntival 
Cardiovascular 
Palpitação 
Fadiga 
Hipertensão sistólica (divergente) 
IC de alto débito 
Gastrointestinal 
Perda de peso 
Hiperfagia 
Hiperdefecação 
 
Neuropsiquiátrico 
Psicose/ agressividade 
Agitação 
Labilidade emocional 
Dificuldade de concentração 
Tremor fino de extremidade 
Hiperreflexia 
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Ansiedade 
Outros 
Dispneia 
Urgência urinária/ Nicturia 
Oligomenorreia 
Disfunção erétil 
Bócio 
Sopro na tireoide 
Ginecomastia 
Baqueteamento digital 
 
A oftalmopatia é caracterizada por inflamação dos músculos extra-oculares e gordura orbitária e 
tecido conjuntivo, o que resulta em proptose (exoftalmia), comprometimento da função dos 
músculos oculares e edema periorbital e conjuntival. Os pacientes podem ter sensação de dor ou 
dor nos olhos, e podem ter diplopia devido à disfunção muscular extra-ocular. A ulceração da córnea 
pode ocorrer como resultado de proptose e retração da pálpebra, e a proptose grave pode causar 
neuropatia óptica e até cegueira. 
Exames laboratoriais revelam anemia normo-normo e leucocitose; níveis baixos de colesterol total, 
LDL e HDL; hiperglicemia; aumento de marcadores de turnover ósseo como fosfatase alcalina, 
osteocalcina podendo haver até hipercalcemia. Eletrocardiograma muitas vezes revela presença de 
fibrilação atrial. 
O tratamento medicamentoso do hipertireoidismo inclui as tionamidas (metimazol-MMI e 
propitiouracil-PTU) que atuam bloqueando a organificação do iodo e, consequentemente, a 
produção hormonal. Geralmente são suficientes num caso de hipertireoidismo leve. Particularidades 
para a prova: 
• PTU: inibe a conversão periférica de T4 em T3, sendo por isso preferível na crise tireotóxica; 
tem menor passagem pela barreira placentária sendo de escolha no primeiro trimestre de 
gravidez; risco de hepatite medicamentosa. 
• MMI: meia-vida mais longa e menor custo; uso no segundo e terceiro trimestre de gravidez; 
risco de colestase. (alternativa C correta) 
• Ambas: risco de agranulocitose. 
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Betabloqueadores são utilizados para controle da hiperatividade adrenérgica. O propranolol tem a 
vantagem de inibir a conversão periférica de T4 em T3. 
No cenário de uma crise tireotóxica, os corticoides também entram no esquema terapêutico, pois 
reduzem a secreção glandular de hormônio, atuando como um imunossupressor, também inibe a 
conversão hormonal periférica e evita insuficiência adrenal. Iodo também é empregado, pois inibe 
a secreção de hormônio pré-formado, diminui a taxa de produção hormonal e conversão periférica. 
Deve ser prescrito após duas horas do anti-tireoidiano para evitar o efeito de Jod-Basedow. 
Por fim em casos mais graves, pacientes alérgicos a tionamidas podem ser empregados a 
radioablação com iodo radioativo e tireoidectomia subtotal. Particularidades para a prova: 
• Radioablação: procedimento de escolha nos EUA pelo baixo custo e poucas 
complicações. Pode exacerbar a oftalmopatia, sendo necessário uso de corticoide 
antes e após o procedimento. Contraindicado em gestantes e no aleitamento materno. 
O radioiodo é administrado como uma cápsula ou, menos comumente, uma solução 
oral de sódio-131 (I-131), que é rapidamente absorvida pelo trato gastrointestinal e 
concentrada no tecido da tireoide. O radioiodo induz dano tecidual extenso, 
resultando na ablação da tireoide em 6 a 18 semanas (ou seja, o paciente evolui com 
hipotireoidismo). Aproximadamente 10 a 20% dos pacientes falham no primeiro 
tratamento e requerem uma segunda dose ou subsequente. Esses pacientes 
geralmente têm hipertireoidismo mais grave ou bócios maiores. 
• Tireoidectomia subtotal: melhor indicado em gestantes, bócio volumoso, suspeita de 
neoplasia, além de alérgicos a tionamidas e que se recusem a realizar radioablação. 
Gabarito: C 
 
(QUESTÃO 07 – EBSERH – UNIVASF 2014) 
A manifestação da doença de Graves em que há baqueteamento dos dedos e artelhos com 
neoformação periosteais, denomina-se 
a) Dermopatia 
b) Tireotoxicose 
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c) Acropaquia 
d) Doença de Addison 
e) Alopecia areata 
Comentário: 
A doença de Graves pode estar associada à acropaquia, com baqueteamento e formação óssea 
periosteal nos ossos ou falanges do metacarpo. Geralmente, o baqueteamento é assintomático, 
associado a oftalmopatia grave e dermopatia. Uma porcentagem alta é de fumantes. 
Gabarito: C 
 
(QUESTÃO 08 – EBSERH - UFSC 2016) 
O tratamento da crise tireotóxica deve ser iniciado precocemente. Assinale a alternativa correta 
quanto à ação dos medicamentos utilizados para esse tratamento. 
a) O principal mecanismo de ação dos glicocorticoides é a inibição dos efeitos adrenérgicos dos 
hormônios tireoidianos, por meio do bloqueio dos receptores nucleares para a triiodotironina (T3) 
nas células-alvo 
b) O propranolol age, predominantemente, bloqueando a síntese de tiroxina (T4) 
c) O principal mecanismo de ação do iodeto é a inibição da conversão periférica de tiroxina (T4) 
para triiodotironina (T3) 
d) O propiltiouracil bloqueia a síntese hormonal e inibe a conversão de tiroxina (T4) para 
triiodotironina (T3) 
e) O metimazol age, principalmente, inibindo os efeitos adrenérgicos dos hormônios tireoidianos, 
por meio do bloqueio dos receptores nucleares para a triiodotironina (T3) nas células-alvo 
Comentário: 
Relembrando... 
O tratamento medicamentoso do hipertireoidismo inclui as tionamidas (metimazol-MMI e 
propitiouracil-PTU) que atuam bloqueando a organificação do iodo e, consequentemente, a 
produção hormonal. Geralmente são suficientes num caso de hipertireoidismo leve. 
Particularidades para a prova: (alternativa E errada) 
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• PTU: inibe a conversão periférica de T4 em T3, sendo por isso preferível na crise tireotóxica; 
tem menor passagem pela barreira placentária sendo de escolha no primeiro trimestre de 
gravidez; risco de hepatite medicamentosa. (alternativa D correta) 
• MMI: meia-vida mais longa e menor custo; uso no segundo e terceiro trimestre de gravidez; 
risco de colestase. 
• Ambas: risco de agranulocitose. 
Betabloqueadores são utilizados para controle da hiperatividade adrenérgica. O propranolol tem a 
vantagem de inibir a conversão periférica de T4 em T3. (alternativa B errada) 
No cenário de uma crise tireotóxica, os corticoides também entram no esquema terapêutico, pois 
reduzem a secreção glandular de hormônio, atuando como um imunossupressor, também inibe a 
conversão hormonal periférica e evita insuficiência adrenal. Iodo também é empregado, pois inibe 
a secreção de hormônio pré-formado (principal efeito), diminui a taxa de produção hormonal e 
conversão periférica. Deve ser prescrito após duas horas do anti-tireoidiano para evitar o efeito de 
Jod-Basedow. (alternativas A e C erradas) 
 
Por quatro vezes falei do bloqueio da conversão periférica de T4 em T3, com uso de: PTU, 
propranolol, corticoides e iodo. 
O tratamento da doença de Graves pode ser medicamentoso, radioablativo ou cirúrgico. Todas as 
três opções são eficazes, não havendo consenso sobre o "melhor"tratamento. O ideal é discutir 
completamente as opções com os pacientes e considerar seus valores e preferências antes de decidir 
sobre um plano de tratamento. Além disso, as três opções não são mutuamente exclusivas. 
Os medicamentos antitireoidianos podem ser usados inicialmente para controlar o hipertireoidismo 
antes da terapia definitiva com radioiodo ou cirurgia, podem ser prescritos por um a dois anos para 
tentar obter uma remissão ou podem ser usados a longo prazo. O radioiodo pode ser administrado 
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como terapia inicial ou após o pré-tratamento com medicamentos antitireoidianos, e a cirurgia é 
geralmente precedida por antitireoidianos para atingir um estado eutireóideo no pré-operatório. 
Existem poucos estudos comparando terapias. No único estudo randomizado que comparou as três 
terapias, cada uma foi igualmente eficaz na normalização das concentrações séricas de hormônio 
tireoidiano em seis semanas. 
Gabarito: D 
 
(QUESTÃO 09 – EBSERH - UNIRIO 2017) 
Adenoma tóxico e doença de Plummer são denominações utilizadas como sinônimos de bócio 
nodular tóxico (BNT). Assinale a alternativa correta em relação ao diagnóstico do BNT. 
a) As alterações laboratoriais clássicas incluem supressão do hormônio estimulador da tireoide 
(TSH) e elevação de tiroxina livre (T4L) e triiodotironina (T3) 
b) A ultrassonografia, caracteristicamente, mostra padrão de bócio difuso com alterações 
ecotexturais também difusas, com traves fibróticas 
c) O aspecto clássico à cintilografia com iodo radioativo (131I) é de nódulo hipocaptante 
d) A punção aspirativa por agulha fina (PAAF) representa o padrão-ouro no diagnóstico dessas 
lesões e, caracteristicamente, indica padrão de adenoma tóxico 
e) O aspecto clássico à cintilografia com pertecnetato de tecnécio é de nódulo isocaptante 
Comentário: 
A importância clínica da avaliação do nódulo tireoidiano está relacionada principalmente à 
necessidade de excluir o câncer de tireoide. As principais causas benignas são: adenomas foliculares, 
bócio multinodular, tireoidite de Hashimoto, cistos (colóides, simples ou hemorrágicos), adenomas 
das células de Hürthle. Entre as causas malignas: carcinoma papilar, carcinoma folicular, carcinoma 
medular, carcinoma anaplásico, linfoma primário da tiroide, metástase (mama, célula renal, outros). 
De forma resumida, além da realização de um USG de tireoide é necessário avaliar os níveis de TSH: 
• TSH subnormal: realizar cintilografia tireoidiana. 
 
o Hipe aptaç o: T L e T o ais: hipe ti eoidis o su lí i o → o se va /t ata 
 T L e T elevados: hipe ti eoidis o → t ata 
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o Hipocaptação: biópsia por aspiração com agulha fina (PAAF) 
 
• TSH normal ou elevado: biópsia por PAAF. 
A cintilografia tireoidiana é usada para determinar o status funcional do nódulo. Um TSH sérico 
subnormal, indicando hipertireoidismo evidente ou subclínico, aumenta a possibilidade do nódulo 
ser hiperfuncionante (quente). Uma vez que estes raramente são câncer, um nódulo quente não 
requer PAAF. Além disso, a cintilografia pode ser útil em pacientes com múltiplos nódulos 
tireoidianos para selecionar aqueles que são hipofuncionais e, portanto, podem necessitar de PAAF. 
O procedimento é contra-indicado durante a gravidez e amamentação. 
Do ponto de vista patogenético, o hipertireoidismo resulta de dois mecanismos diferentes que 
podem ser distinguidos pelos achados da captação de radioiodo por 24 horas: 
• O hipertireoidismo com uma captação alta (ou normal) de radioiodo indica síntese nova do 
hormônio. A distribuição do radioiodo é caracteristicamente difusa na Doença de Graves, 
bem delimitada no Plummer e heterogênea no bócio multinodular tóxico. 
• O hipertireoidismo com baixa captação de radioiodo (quase ausente) indica inflamação e 
destruição do tecido tireoidiano com liberação do hormônio pré-formado na circulação ou 
uma fonte extratireoidiana do hormônio tireoidiano, como em pacientes com tireotoxicose 
factícia e em pacientes com estroma ovariano (tecido tireoidiano em funcionamento está na 
pelve e não no pescoço). 
Pacientes que foram expostos a grandes quantidades de iodo (por exemplo, contraste 
radiográfico intravenoso, amiodarona) também podem ter uma baixa captação enganosa de 
radioiodo, embora um nível quase ausente de captação após a exposição ao iodo seja comum 
apenas com amiodarona. 
O adenoma tóxico (Doença de Plummer), cujo histopatológico é de adenoma folicular, é uma 
causa de hipertireoidismo, ou seja, haverá supressão do TSH e elevação do T4/T3. O nódulo é 
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hipercaptante e, com isso, não há necessidade de PAAF. Seu tratamento pode ser feito com 
radioiodo, tiroidectomia parcial, injeção de etanol sobre o nódulo ou radioablação. 
 
Tireoidites é outro tema de questão que pode ser cobrada na sua prova. As tireoidites abrangem um 
grupo de distúrbios caracterizados por alguma forma de inflamação da tireoide. Incluem condições 
que causam doença aguda com dor tireoidiana grave: tireoidite subaguda não supurativa (Quervain), 
tireoidite infecciosa, tireoidite por radiação, trauma/palpação. 
Há condições em que não há inflamação clinicamente evidente e a doença se manifesta 
principalmente por disfunção tireoidiana ou bócio: tireoidite subaguda linfocítica, tireoidite 
linfocítica com hipertireoidismo espontaneamente resolvido (tireoidite silente/ silenciosa), 
tireoidite de Hashimoto, pós-parto, associado a drogas, tireoidite fibrosante de Riedel. 
A tireoidite de Quervain também é conhecida por tireoidite não supurativa subaguda ou tireoidite 
granulomatosa subaguda. Presume-se que seja causada por uma infecção viral ou processo 
inflamatório pós-viral. O padrão clássico de alterações na função da tireoide é de hipertireoidismo, 
seguido por hipotireoidismo e, em seguida, recuperação. A inflamação e o hipertireoidismo são 
transitórios, geralmente diminuindo em duas a oito semanas, mesmo que o paciente não seja 
tratado. Pode ser seguida por um período de hipotiroidismo transitório, geralmente assintomático, 
com duração de duas a oito semanas ou mais, mas a recuperação é mais frequentemente completa 
a curto prazo. 
Na fase hipertireoidiana há dor cervical, bócio macio e difuso e T4 e/ou T3 elevados (com redução 
do TSH por feedback negativo). Há elevação do VHS, geralmente superior a 50 mm/h (pode exceder 
100 mm/h). A PCR também pode estar elevada. Outros achados laboratoriais característicos incluem 
altas concentrações séricas de tireoglobulina, anemia leve e leucocitose. Os anticorpos anti-TPO e 
anti-Tg são geralmente indetectáveis ou apresentam baixo título. 
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Em pacientes com tireoidite subaguda e hipertireoidismo, um estudo com iodo radioativo ou 
tecnécio demonstrará baixa captação (geralmente menos de 1 a 3%) ou um padrão heterogêneo de 
captação de radionuclídeos. Na ultrassonografia, a tireoide parece estar normal ou aumentada, mas 
difusa ou focalmente hipoecogênica, independentemente de seu tamanho. A ultrassonografia com 
doppler colorido mostra baixo fluxo durante a fase hipertireoidiana, enquanto o hipertireoidismo de 
Graves geralmente apresenta fluxo aumentado. Após a recuperação, a aparência ultrassonográfica 
da tireoide normaliza. 
O tratamento deve ser direcionado para aliviar a dor e melhorar os sintomasde hipertireoidismo. 
Para dor é indicado analgésicos simples, AINES ou prednisona (ou seja, a intenção do corticoide é 
reduzir a inflamação e não controlar o hipertireoidismo). Os sintomas de hipertireoidismo são 
leves e de curta duração. Os poucos pacientes que apresentam sintomas como palpitações, 
ansiedade ou tremores, podem se beneficiar do uso de betabloqueador. As tionamidas não 
devem ser usadas, porque não há síntese excessiva de hormônios tireoidianos. Além disso, a 
terapia com iodo radioativo não é eficaz nem indicada, porque a absorção de iodo radioativo é 
muito baixa, e a doença geralmente é autolimitada. 
Gabarito: A 
 
(QUESTÃO 10 – EBSERH - UNIVASF 2014) 
Os nódulos de tireoide são muitas vezes percebidos pelos próprios pacientes ou durante um 
procedimento radiológico. Excluir câncer de tiroide é uma das principais preocupações na prática 
médica. A prevalência de câncer é maior nos seguintes grupos, exceto: 
a) Crianças 
b) Adultos menores que 30 anos e maiores que 60 anos. 
c) Pacientes com história de irradiação na cabeça e pescoço. 
d) Pacientes com história familiar. 
e) Pacientes com bócio multinodular 
Comentário: 
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O câncer de tireoide está presente em 4 a 6,5% dos nódulos tireoidianos. O grupo de risco para 
esse tipo de neoplasia é: crianças, adultos com menos de 30 anos de idade e idosos, história de 
irradiação de cabeça e pescoço, história familiar de câncer de tireoide. 
Gabarito: E 
 
(QUESTÃO 11 – EBSERH - UFSC 2016) 
O exame de ultrassonografia tem sido cada vez mais utilizado na avaliação dos nódulos da 
tireoide. Assinale a alternativa correta que contenha as características ultrassonográficas 
consideradas como de maior suspeição para malignidade na investigação dessas lesões. 
a) Microcalcificações e limites irregulares 
b) Diâmetro inferior a cinco milímetros e padrão cístico 
c) Padrão espongiforme e ausência de vascularização 
d) Padrão completamente cístico e hiperecogenicidade 
e) Ausência de vascularização e padrão anecóico 
Comentário: 
A tabela abaixo revela as principais características ultrassonográficas de malignidade e benignidade 
dos nódulos: 
Benigno Maligno 
Hiperecogênico Hipoecogênico 
Calcificações grandes e grosseiras Microcalcificações 
Vascularidade periférica Vascularização central 
Aparência espongiforme Margens irregulares 
Sombra de cauda de cometa Halo incompleto 
 Nódulo é mais alto que largo 
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 Aumento progressivo do nódulo 
Gabarito: A 
 
(QUESTÃO 12 – EBSERH - UNIRIO 2017) 
Os carcinomas diferenciados de tireoide (CDT), habitualmente, são diagnosticados em indivíduos 
que apresentam um ou mais nódulos tireoidianos e que têm função tireoidiana normal. Assinale 
a alternativa correta em relação aos CDT. 
a) A disseminação do carcinoma papilífero ocorre, principalmente, por via hematogênica 
b) O carcinoma folicular de tireoide é o mais frequente 
c) No carcinoma papilífero de tireoide, as lesões multicêntricas dentro da própria tireoide são 
frequentes 
d) O carcinoma de Hürthle é um subtipo do carcinoma papilífero de tireoide e representa o CDT 
com o melhor prognóstico 
e) No carcinoma folicular de tireoide, o foco metastático mais frequente é o cérebro 
Comentário: 
Os cânceres derivados do epitélio folicular tireoidiano são divididos em três categorias: papilar – 
85%, folicular – 12% e anaplásico - <3%. (alternativa B errada) Os carcinomas papilares e foliculares 
são considerados diferenciados, enquanto os anaplásicos são indiferenciados. Outras doenças 
malignas incluem o câncer medular de tireoide (CMT) e linfoma primário de tireoide. Os cânceres 
que metastatizam para a tireóide incluem mama, cólon, câncer renal e melanoma. 
• Carcinoma papilífero: maior prevalência em mulheres, dos 30-50 anos. Achados histológicos: 
corpos psamomatosos e núcleos em olhos da órfã Annie. É frequentemente multifocal e em 
alguns casos, isso representa metástases intraglandulares do tumor primário. (alternativa C 
correta) Disseminação linfática, com acometimentos de linfonodos cervicais. (alternativa A 
errada) Crescimento insidioso. Diagnóstico pode ser feito pela PAAF. O tratamento é 
cirúrgico: 
o <1 cm sem extensão extratireoidiana e sem linfonodos: lobectomia tireoidiana. 
o Tumor de 1 a 4 cm sem extensão extratireoidiana e sem linfonodos: tireoidectomia 
total ou uma lobectomia. 
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o Tu o , exte s o ext ati eoidia a ou et stases: ti eoide to ia total. 
O seguimento pós-operatório é feito com dosagem de tireoglobulina (Tg) e TSH com 4-6 semanas da 
cirurgia. Valores acima de 5 ng/mL após uma tireoidectomia total ou de 30 ng/mL após lobectomia 
devem levar a uma reavaliação da completude da cirurgia inicial (USG cervical) e à consideração de 
metastática persistente. Também é utilizado a cintilografia de corpo inteiro com iodo. A terapia 
complementar inclui radioiodoterapia (radioablação com iodo radioativo). 
• Carcinoma folicular: maior prevalência em mulheres, acima dos 50 anos. Mais comum em 
áreas pobres em iodo. Disseminação hematogênica com metástases ósseas, pulmonares e 
hepáticas. Crescimento rápido. Diagnóstico requer avaliação da peça cirúrgica pela 
dificuldade em diferenciar de adenoma folicular. Tratamento e seguimento são semelhantes 
ao papilífero. (alternativa E errada) 
o Carcinoma de células de Hurthle: menos diferenciado e mais agressivo de folicular. 
Metástase para linfonodos regionais. (alternativa D errada) 
• Carcinoma Medular da tireoide: origina-se nas células parafoliculares (células C), produtoras 
de calcitonina. Mais comum entre os 50-60 anos. Pode ser familiar, como parte da síndrome 
de neoplasia endócrina múltipla tipo 2 (NEM 2A e 2B) ou CMT familiar isolado. O crescimento 
local pode causar rouquidão, disfagia e asfixia. Diagnóstico pela PAAF, associado ao aumento 
de calcitonina. Tratamento: tireoidectomia total + linfadenectomia. Seguimento: calcitonia + 
CEA. 
• Carcinoma anaplásico: maior prevalência em idosos. Extremamente agressivo, com 
crescimento muito rápido e sobrevida inferior a seis meses. Diagnóstico por PAAF. 
Tratamento é de suporte com traqueostomia, quimio e radioterapia. 
Gabarito: C 
 
(QUESTÃO 13 – EBSERH - UFSC 2016) 
O carcinoma papilífero (CP) representa o câncer de tireoide mais frequente. Assinale a alternativa 
correta em relação ao CP. 
a) O crescimento tumoral costuma ser rápido, com alto grau de progressão e prognóstico ruim 
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b) Lesões multicêntricas dentro da própria tireoide são frequentes 
c) Quando ocorre em adultos jovens, abaixo dos 40 anos de idade, apresenta comportamento 
mais agressivo, frequentemente levando ao óbito 
d) A variante de células altas é a que apresenta melhor prognóstico 
e) Predomina em indivíduos acima dos 70 anos de idade 
Comentário: 
Perceba como a alternativa correta é exatamente igual à da questão anterior... 
Resumindo o carcinoma papilífero é mais prevalente em mulheres, dos 30-50 anos, com crescimento 
insidioso, melhor prognóstico e disseminação linfática. (alternativas A, C e E erradas) 
Achados histológicos: corpos psamomatosos e núcleos em olhos da órfã Annie. É frequentemente 
multifocal e em alguns casos, isso representa metástases intraglandulares do tumor primário. 
(alternativa B correta) As formas variantes de carcinoma papilífero

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