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slide 1- Cap 1 - abbas - imunologia celular - prof camila - facene RN - unidade 1

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Cap: 1 – Autor: Abbas – Prof. Camila – Thiago Mourão – Facene/Mossoró-RN– Med. 
3°semestre/2021.1 
 
 
Imunidade→ significa proteção contra 
doenças, principalmente às infecciosas. 
Resposta imune→ é a reação aos componentes 
de microrganismos bem como a 
macromolécula, tais como proteínas e 
polissacarídeos e pequenos agentes químicos 
que são reconhecidos como estranhos 
independentemente da consequência 
fisiológica ou patológica de tal reação. 
Antígenos→ são Substâncias que se ligam a 
receptores específicos de linfócitos, quer 
estimulem ou não resposta-imune. 
Imunógenos→ são Moléculas que induzem 
uma resposta-imune. 
 
Hapteno→ são moléculas que reage com 
anticorpos, mas por si só não é imunogênica. 
 
Imunologia→ 
É o estudo das defesas dos organismos contra 
os agressores, ou seja, os eventos celulares e 
moleculares que ocorrem após o contato com 
microrganismos e macromoléculas estranhas. 
Em uma forma moderna a imunologia, é uma 
ciência experimental na qual explicações do 
fenômeno imunológico são baseadas em 
observações experimentais e as conclusões são 
obtidas a partir delas. 
 
A evolução da imunologia como uma disciplina 
experimental depende da nossa habilidade em 
manipular a função do sistema imune sob 
condições controladas. 
 
Sistema imune→ 
 
É a defesa contra microrganismos infecciosos e 
substancias estranhas não infecciosas podem 
elicitar respostas imunes. 
 
É fundamental para sobrevivência pois protege 
o organismo de patógenos como vírus, 
bactérias e parasitas que causam doenças. 
 
Desenvolveu diferentes mecanismos de defesa 
para reconhecer e proteger o corpo humano 
contra esses patógenos em potencial. 
 
Ao mesmo tempo que protege o sistema imune 
deve diferenciar entre células próprias do 
nosso corpo e dos patógenos invasores 
 
 
 
enquanto não ataca a flora comensal benéfica 
que habita nossos tecidos. 
 
A função primaria global do sistema imune é 
distinguir que é próprio o que não é próprio do 
organismo. Faz o reconhecimento de antígenos 
corpos estranhos bactérias, fungos, vírus, 
protozoários e demais partículas. 
 
O objetivo do sistema imune é remover o 
agente estranho com auxílio de moléculas e 
tecidos especializados. 
 
Imunidade inata e adaptativa 
 
Imunidade inata (natural ou nativa)→ 
Fornece a primeira linha de defesa contra 
microrganismos. 
Consiste em mecanismos de defesa celulares e 
bioquímicos que estão em vigor mesmo antes 
da infecção e são preparados para responder 
rapidamente a infecção. 
É pré-existentes tem resposta rápida. 
Os principais componentes da imunidade 
inata: 
• Barreiras físicas e químicas tais como 
epitélio e agentes antimicrobianos 
produzidos nas superfícies epiteliais. 
• Células fagocíticas (neutrófilos e 
macrófagos), células dendríticas e 
células NK, mastócitos e outras células 
linfoides inata. 
• Proteínas sanguíneas incluindo 
membros do sistema complemento e 
outros mediadores da inflamação. 
A imunidade inata tem a capacidade 
preexistente não induzível em reconhecer e 
destruir um patógeno ou os seus produtos. 
 
Não requer exposição prévia a um patógeno ou 
seus produtos. Não apresenta melhora após a 
exposição. 
Seu mecanismo de ação: inflamação, bloqueio 
da replicação viral e killing de células 
infectadas. 
As macromoléculas localizadas do interior e na 
superfície celular de patógenos apresentam 
Propriedades e visão geral das respostas imunes 
 
 
 
 
Cap: 1 – Autor: Abbas – Prof. Camila – Thiago Mourão – Facene/Mossoró-RN– Med. 
3°semestre/2021.1 
uma variedade de padrões moleculares 
associados a patógenos (PAMPs). 
 
Receptores de reconhecimento de padrão 
(PRRs) são moléculas especializadas que 
interagem diretamente com os PAMPs. 
A interação de um PAMP comum PRR ativa o 
fagócito a ingerir e destruir o patógeno-alvo 
por fagocitose. 
Os mecanismos da imunidade inata fornecem 
defesa inicial efetiva contra infecções. 
Entretanto, muitos microrganismos 
patogênicos evoluíram para resistir à 
imunidade inata e sua eliminação necessita dos 
mecanismos mais potentes da imunidade 
adaptativa. 
 
Imunidade adaptativa (Adquirida ou 
específica)→ 
 
O sistema imune adaptativo reconhece e reage 
a um grande número de substâncias 
microbianas e não microbianas. 
As características que definem a imunidade 
adaptativa são a habilidade de distinguir entre 
diferentes substâncias denominada 
especificidade, e a habilidade de responder 
mais vigorosamente a exposições repetidas ao 
mesmo microrganismo, conhecida como 
memória. 
os principais componentes da imunidade 
adaptativa: 
• Linfócitos T e B (são células especificas 
da imunidade adaptativa e algumas 
são secretoras de anticorpos) 
• Anticorpos 
• Células dendríticas e apresentadoras 
de antígeno (substancias estranhas 
que induzem as respostas imunes 
especificas ou são reconhecidas pelos 
linfócitos ou anticorpos) 
• Citocinas e Quimiocinas 
As respostas imunes inata e adaptativa são 
componentes de um sistema integrado de 
defesa do hospedeiro no qual numerosas 
células e moléculas funcionam 
cooperativamente. 
A resposta imune inata aos 
microrganismos estimula as 
respostas imunes adaptativas e 
influencia a natureza das respostas 
adaptativas. 
 
As respostas imunes adaptativas 
frequentemente trabalham 
aumentando os mecanismos 
protetores da imunidade inata, 
tornando-os mais capazes de 
combater efetivamente os 
microrganismos patogênicos. 
 
Citocinas: 
Grupo de proteínas secretadas com diversas 
estruturas e funções, que regulam e 
coordenam muitas atividades das células da 
imunidade inata e adaptativa. 
Todas as células do sistema imune secretam, 
pelo menos, algumas citocinas e expressam 
receptores específicos de sinalização para 
várias citocinas: 
• Interleucina 
• Quimiocinas 
• Interferon 
• Fatordenecrosetumoral (TNF) 
Função das citocinas→ 
• Crescimento e diferenciação de todas 
as células imunes. 
• Ativação de funções efetoras dos 
linfócitos e fagócitos. 
• Movimento direcionado de células 
imunes do sangue para os tecidos e 
dentro dos tecidos. 
Tipos de resposta imune adaptativas 
Existe dois tipos de imunidade adaptativas: 
Imunidade humoral→ 
É mediada por moléculas no 
Cap: 1 – Autor: Abbas – Prof. Camila – Thiago Mourão – Facene/Mossoró-RN– Med. 
3°semestre/2021.1 
sangue e secreções mucosas, denominadas 
anticorpos, que são produzidos pelos linfócitos 
B (também chamados de células B). 
 
Os anticorpos reconhecem os 
antígenos microbianos, neutralizam a 
infectividade dos microrganismos e focam nos 
microrganismos para sua eliminação por vários 
mecanismos efetores. 
 
É o principal mecanismo de defesa contra 
microrganismos extracelulares e suas toxinas. 
 
Os próprios anticorpos são especializados e 
podem ativar diferentes mecanismos para 
combater os microrganismos (mecanismos 
efetores). Como por exemplo: diferentes tipos 
de anticorpos promovem a ingestão de 
microrganismos pelas células do hospedeiro 
(fagocitose), ligação e ativação da liberação de 
mediadores inflamatórios das células e são 
ativamente transportados para os lumens de 
órgãos mucosos e através da placenta para 
fornecer defesa contra microrganismos 
ingeridos e inalados e contra infecções do 
recém-nascido. 
 
A imunidade humoral foi originalmente 
definida como o tipo de imunidade que pode 
ser transferida para indivíduos não imunizados 
ou imaturos com porções livres de células 
contendo o anticorpo do plasma. 
 
Imunidade celular ou mediada por célula→ 
 
É mediada pelos linfócitos T (células T). 
 
Defesa contra microrganismos 
intracelulares, tais como vírus e algumas 
bactérias, sobrevivem e proliferam dentro 
dos fagócitos e outras células do hospedeiro. 
 
A defesa contra essas infecções é uma 
função da imunidade celular, que promove a 
destruição de microrganismos que residem nos 
fagócitos ou a morte das células infectadas 
para eliminar reservatórios de infecção. 
 
A imunidade celular foi definida como tipo de 
imunidadeque pode ser transferida a animais 
imaturo, mas não como plasma ou soro. 
 
 
 
 
 
***OBS: 
A reação a um antígeno é detectável somente 
em indivíduos que previamente entraram em 
contato com o antígeno; esses indivíduos são 
ditos serem sensibilizados ao antígeno, e a 
reação é uma indicação de sensibilidade. Tal 
reação a um antígeno microbiano implica que 
o indivíduo sensibilizado seja capaz de montar 
uma resposta protetora ao microrganismo. 
 
Característica principais das respostas 
imunes adaptativas 
Especificidade e diversidade→ 
As repostas imunes são especificas para 
antígenos distintos. 
As partes de tais antígenos que são 
especificamente reconhecidas por linfócitos 
individuais são denominadas determinantes ou 
epítopos. 
O número total de especificidade antigênica 
dos linfócitos em um indivíduo, chamado de 
repertório dos linfócitos, é extremamente 
grande. 
 
O repertório de linfócitos em reconhece um 
grande número de antígenos é o resultado da 
variabilidade nas estruturas dos locais de 
ligação do antígeno de receptores de linfócitos 
para antígenos, que se chama diversidade. 
 
A diversidade permite a sobrevivência do 
individuo contra os diversos potenciais 
patógenos. 
A diversidade é essencial se o sistema imune 
defende indivíduos contra muitos potenciais 
patógenos do meio ambiente. 
Cap: 1 – Autor: Abbas – Prof. Camila – Thiago Mourão – Facene/Mossoró-RN– Med. 
3°semestre/2021.1 
Na especificidade cada linfócito T e B é 
responsável por identificar uma partícula 
antigênica diferente que não pode ser 
reconhecida por outro linfócito. 
Apenas o linfócito contendo os receptores 
referentes a um antígeno especifico será 
ativado e proliferado, enquanto os demais se 
manterão em repouso imaturo. 
Um linfócito ativado pode gerar de 10 mil a 50 
mil células com receptores iguais. 
A especialização permite ao hospedeiro 
projetar as respostas para um melhor combate 
contra diferentes tipos de microrganismos. 
Memoria→ 
Exposição do sistema imune a um antígeno 
estranho aumenta sua habilidade em 
responder novamente àquele antígeno. 
Respostas a uma segunda exposição ou 
exposições subsequentes ao mesmo antígeno é 
denominadas respostas imunes secundárias, 
normalmente são mais rápidas, maior 
intensidade, quantitativamente diferentes da 
primeira resposta imune, ou primária, àquele 
antígeno. 
As células de memória, tem capacidade que o 
sistema imune adquirido tem de responder 
mais rapidamente a um agente invasor do que 
a primeira vez. 
Enquanto os linfócitos efetores, gerados na 
expansão clonal tem em vida curta (dias), os 
linfócitos de memoria são capazes de 
sobreviver por anos. 
Caso o patógeno seja invadido novamente o 
corpo, os linfócitos de memória ainda estarão 
vivos em maior numero combatendo-os mais 
rapidamente. 
As células de memória têm características 
especiais que as tornam mais eficientes em 
responder e eliminar um antígeno do que os 
linfócitos imaturos que não foram previamente 
expostos ao antígeno. 
Os linfócitos B de memória produzem 
anticorpos que se ligam aos antígenos com 
maiores afinidades do que os anticorpos 
produzidos nas respostas imunes primárias, e 
as células T de memória reagem muito mais 
rápido e vigorosamente ao desafio do antígeno 
do que as células T imaturas. 
 
Expansão clonal→ 
É a geração de células filhas idênticas após a 
ativação de um linfócito especifico. 
Os Linfócitos específicos para um antígeno se 
submetem a considerável proliferação após a 
exposição a um antígeno. 
Expansão clonal se refere a um aumento no 
número de células que expressam receptores 
idênticos para o antígeno e, assim, pertencem a 
um clone. 
O aumento nas células específicas para um 
antígeno permite a adaptação da resposta 
imune em manter o ritmo com os patógenos 
infecciosos em rápida divisão. 
Especialização→ 
A resposta imune humoral e celular, a natureza 
dos anticorpos ou linfócitos T que são gerados 
pode variar de uma classe de microrganismos 
para outra. 
Contração e homeostasia→ 
Todas as respostas imunes normais diminuem 
com o tempo após a estimulação pelo antígeno, 
retornando, assim, ao seu estado de repouso 
basal, o estado chamado de homeostasia. 
 
A contração das respostas imunes ocorre, pois, 
as respostas que são disparadas por antígenos 
funcionam, para eliminar os antígenos, 
eliminando um estímulo essencial para a 
sobrevivência e ativação dos linfócitos. 
 
Os linfócitos, exceto as células de memória, que 
são privados destes estímulos morrem por 
apoptose. 
 
A contração da resposta permite que o sistema 
volte ao estado de repouso após eliminar cada 
Cap: 1 – Autor: Abbas – Prof. Camila – Thiago Mourão – Facene/Mossoró-RN– Med. 
3°semestre/2021.1 
antígeno estranho e esteja preparado para 
responder a outros antígenos. 
 
Não reatividade ao próprio (auto tolerância)→ 
 
A tolerância aos próprios antígenos, ou auto 
tolerância, é mantida por vários mecanismos: 
 
• eliminação de linfócitos que 
expressam receptores específicos 
para alguns autoantígenos, 
inativando os linfócitos autor 
reativos ou suprimindo essas células 
pela ação de outras células 
(regulatórias). 
• Anormalidades na indução ou 
manutenção do auto tolerância 
levam a respostas imunes contra os 
próprios antígenos (autólogos), o 
que pode resultar em distúrbios 
denominados doenças autoimunes. 
A auto tolerância é vital para a prevenção de 
reações prejudiciais contra as próprias células 
e tecidos e manutenção de um repertório 
diverso de linfócitos específicos para antígenos 
estranhos. 
 
***OBS: 
→A tolerância ou autolerancia não funcionam 
no caso de doenças autoimunes. Impedem 
também que as células neoplásicas sejam 
destruídas. 
→especificidade e memoria permitem que o 
sistema imune monte intensas respostas a 
exposições persistentes ou recorrentes do 
mesmo antígeno e assim combata infecções 
que são prolongadas ou ocorrem 
repetidamente. 
 
Imunidade adquirida ativa e passiva 
Imunidade ativa→ 
É quando ocorre a entrada de antígeno e este 
antígeno ativa uma resposta imune. 
Tem resistência induzida após contato com 
antígenos. 
Causa infecção clinica ou subclínica. 
Vantagem: proteção de longa duração. 
Desvantagem: logo desenvolvimento. 
Imunidade passiva→ 
Recebe produtos da resposta imune. 
Os produtos são os linfócitos T e B, anticorpos 
(Ac) e as citocinas. 
Ocorre a transferência de linfócitos ou 
anticorpos pré-formados. 
Não tem exposição ao patógeno. 
Vantagem: pronta disponibilidade 
Desvantagem: curto período de vida. 
Componentes celulares do sistema imune 
adaptativo 
As principais células do sistema imune 
adaptativo são: 
• Células apresentadoras de antígenos 
(ACPs) 
• Linfócitos 
• Células efetoras 
Linfócitos→ 
São células que especificamente reconhecem e 
respondem a antígenos estranhos, 
constituindo, assim, os mediadores da 
imunidade humoral e celular. 
 
É composto por linfócitos: 
 
Linfócito B: 
 
• São as únicas células capazes produzir 
anticorpos. 
• Reconhecem antígenos extracelulares 
solúveis e na superfície celular. 
• Diferenciam em plasmócitos 
secretores funcionando como 
mediadores da imunidade humoral. 
Linfócitos T: 
 
• São células da imunidade celular 
Cap: 1 – Autor: Abbas – Prof. Camila – Thiago Mourão – Facene/Mossoró-RN– Med. 
3°semestre/2021.1 
• Reconhecem os antígenos dos 
microrganismos intracelulares e as 
células T ou auxiliam os fagócitos a 
destruir microrganismos ou matam 
células infectadas. 
• As células T não produzem 
anticorpos. 
• Tem uma especificidade restrita para 
antígenos em que reconhecem 
peptídeos derivados das proteínas 
estranhas que estão ligadas as 
proteínas do hospedeiro e são 
denominadas moléculas do complexo 
maior de histocompatibilidade (MHC). 
• Os linfócitos T podem ser divididos 
em: 
→Linfócito T auxiliares 
 
São células que secretam citocinas que são 
responsáveis por muitas respostas celulares da 
imunidade inata e adaptativa. 
 
As citocinassecretadas pelos linfócitos T 
auxiliares estimulam a proliferação e 
diferenciação das próprias células T e ativam 
outras células incluindo células B, macrófagos e 
outros leucócitos 
 
→Linfócitos T citotóxicos (CTLs) 
 
Matam as células que produzem antígenos 
estranhos tais como células infectadas por vírus 
e outros microrganismos intracelulares. 
Classes de linfócitos (imagem): 
 
Os linfócitos B reconhecem antígenos solúveis 
e se desenvolvem em células secretoras de 
antígenos. 
 
Os linfócitos T auxiliares reconhecem 
antígenos nas superfícies das células 
apresentadoras de antígenos e secretam 
citocinas, que estimulam diferentes 
mecanismos de imunidade e inflamação. 
 
Os linfócitos T citotóxicos reconhecem 
antígenos nas células infectadas, matando-as. 
 
As células T regulatórias suprimem e previnem 
as respostas imunes (p. ex., aos próprios 
antígenos). 
 
***OBS: 
→os linfócitos T regulatórias funcionam para 
inibir as respostas imune. 
 
 
Células apresentadoras de antígenos (APCs)→ 
 
São células que capturam os microrganismos e 
apresentam para os linfócitos. 
 
A APCs mais especializada é a célula dendrítica 
que capturam antígenos microbianos que se 
originam do ambiente externo, transportam 
seus antígenos aos órgãos linfoides e 
apresentam os antígenos aos 
linfócitos T imaturos para iniciar as 
respostas imune. 
 
Células efetoras→ 
 
A eliminação do antígeno 
frequentemente necessita da 
participação das células efetoras, 
porque elas medeiam o efeito final 
da resposta imune, que é se livrar 
dos microrganismos. 
 
Os linfócitos T ativados, fagócitos 
mononucleares e outros leucócitos 
funcionam como células efetoras em 
diferentes respostas imunes. 
 
Visão geral das repostas imunes 
aos microrganismos 
Resposta imune inata inicial aos 
MO→ 
Cap: 1 – Autor: Abbas – Prof. Camila – Thiago Mourão – Facene/Mossoró-RN– Med. 
3°semestre/2021.1 
O sistema imune inato bloqueia a entrada de 
microrganismos e elimina ou limita o 
crescimento de muitos microrganismos que são 
capazes de colonizar os tecidos. 
 
Os principais locais de interação entre os 
indivíduos e seu ambiente – a pele, os pulmões 
e os tratos gastrintestinal e respiratório – são 
revestidos por um epitélio contínuo, que serve 
como barreira para prevenir a entrada de 
microrganismos a partir do meio ambiente 
externo. 
 
A resposta imune inata celular ao MO consiste 
em dois tipos principais de reações: 
 
→Inflamação: 
 
É o processo de recrutamento de leucócitos e 
proteínas plasmáticas do sangue, seu acúmulo 
nos tecidos e sua ativação para destruir os MO. 
 
Os principais leucócitos recrutados na 
inflamação são: 
• Fagócitos 
• Neutrófilos (que têm vida curta nos 
tecidos) 
• Monócitos (que se desenvolvem em 
macrófagos teciduais). 
 
→Defesa antiviral: 
 
É a reação mediada por citocina na qual as 
células adquirem resistência às infecções virais 
e morte das células infectadas por vírus pelas 
células especializadas do sistema imune inato 
que são as células NK. 
 
Entre as proteínas plasmáticas mais 
importantes da imunidade inata, estão os 
componentes do sistema complemento. 
 
Quando as proteínas do complemento são 
ativadas pelas superfícies microbianas, os 
produtos da quebra proteolítica são gerados e 
medeiam as respostas inflamatórias, recobrem 
(opsonizam) os microrganismos para aumentar 
a fagocitose e lisam diretamente os MO. 
 
Resposta imune adaptativa→ 
 
O sistema adaptativo utiliza 3 principais 
estratégias para combater a maioria dos MO: 
 
→Anticorpos: 
 
Anticorpos secretados se ligam aos MO 
extracelulares, bloqueiam sua habilidade de 
infectar as células do hospedeiro e promovem 
sua ingestão e subsequente destruição pelos 
fagócitos. 
 
→Fagocitose: 
 
Os fagócitos ingerem os MO e os matam, e os 
anticorpos e células T auxiliares aumentam as 
habilidades microbicidas dos fagócitos. 
 
→Morte celular: 
 
Os linfócitos T citotóxicos (CTLs) destroem as 
células infectadas pelos MO que são 
inacessíveis aos anticorpos e à destruição 
fagocítica. 
 
Desenvolvimento da imunidade adaptativa 
 
Desenvolvimento nos órgãos linfoides 
secundários 
APCs 
Células dendríticas 
1. Capturam o antígeno no ambiente 
externo 
2. Transporta para órgãos linfoides 
3. Apresentam aos linfócitos T naive. 
4. Expansão clonal 
5. Células efetoras e de memoria 
6. Eliminação do antígeno. 
 
Fases das respostas imunes adaptativas: 
As respostas imunes adaptativas consistem em 
fases distintas. 
1. Faz reconhecimento do antígeno 
2. Ativação do linfócito 
3. Eliminação do antígeno 
Imunopatologia 
Existem situações onde o próprio sistema 
imune é a causa de algumas doenças: 
1. Autoimunidade→ é a reação 
inapropriada a antígenos próprios. 
2. Imunodeficiência→ é a resposta 
imunológica ineficaz. 
3. Hipersensibilidade→ é a reação 
imunológica aumentada. 
Cap: 1 – Autor: Abbas – Prof. Camila – Thiago Mourão – Facene/Mossoró-RN– Med. 
3°semestre/2021.1 
Memoria imunológica 
A ativação inicial dos linfócitos gera células de 
memória de vida longa, que podem sobreviver 
por anos após a infecção. 
 
As células de memória são mais efetivas 
no combate aos MO do que os linfócitos 
imaturos, porque, com mencionado 
anteriormente, as células de memória 
representam um conjunto expandido de 
linfócitos específicos para antígeno (mais 
numerosos do que as células imaturas 
específicas para o antígeno) e respondem mais 
rápido e efetivamente contra o antígeno do 
que as células imaturas. 
 
Por isso que a geração de respostas de 
memória é outro importante objetivo da 
vacinação.

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