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O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA EM RELAÇÃO ÀS MULHERES NESSA PANDEMIA DO COVID-19

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3
SERVIÇO SOCIAL
nome da autora: 
O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA EM RELAÇÃO ÀS MULHERES nessa pandemia do covid-19
ITAÚNA DO SUL
2021
nome da autora: 
O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA EM RELAÇÃO ÀS MULHERES nessa pandemia do covid-19
Trabalho apresentado à Unopar, como requisito parcial à aprovação no primeiro semestre do curso de Serviço Social.
Itaúna do Sul
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
DESENVOLVIMENTO	4
CONSIDERAÇÕES FINAIS	5
REFERÊNCIAS	6
INTRODUÇÃO
A violência contra mulher é uma questão social e de saúde pública, visto que infringe os direitos humanos fundamentais e envolve o desenvolvimento social de um país, tendo como marco o movimento das lutas femininas pela igualdade de direitos e oportunidades, tendo maior reconhecimento a partir da segunda do século XX. Toda mulher independentemente de raça, classe, orientação sexual, etnia, cultura, renda, religião, idade, e nível educacional, desfruta dos direitos principais específico a pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as facilidades e oportunidades para viver sem violência, preservando sua saúde mental e física, e seu aperfeiçoamento intelectual, social e moral; e esses direitos foram garantidos através da lei nº 11.340 que foi aprovada em 2006, conhecida nacionalmente como “Lei Maria da Penha”. 
 O papel do assistente social contra a violência doméstica é informar e orientar as mulheres agredidas a respeito de seus direitos humanos garantidos por lei, ou seja, cabe aos mesmos a clareza em saber e se apropriar dos instrumentais de forma correta, ou seja, fazer um elo com as orientações teóricas-metodológicas sempre pautadas no projeto ético-político da profissão, a fim de uma atuação junto às vítimas de violência doméstica pode instigar a denúncia do agressor, orientar sobre os exames do corpo delito, elaborar pareceres, realizar reuniões para resgatar a autoestima, encaminhar as vítimas aos programas assistenciais e para ações da rede de saúde, e por fim exercitar o trabalho em rede de vários tipos de atendimento necessário a mulher agredida. E durante essa pandemia do covid-19, com as restrições, limitações financeiras e inseguranças generalizada encorajam os abusadores, portanto o papel do assistente social é fundamental para combater e prevenir esse tipo de violência.
DESENVOLVIMENTO 
Na ampla história da humanidade a violência doméstica contra a mulher é analisada como um fenômeno que abala todas classes sociais no Brasil, ponderando inúmeras demonstrações das relações desiguais de poder estabelecido entre homens e mulheres; tais violências domésticas em geral ocorrem no ambiente familiar, sendo cometida por: familiares, companheiros e indivíduos conhecidos ou não da pessoa violentada.
 A questão da violência sexual doméstica, as agressões físicas, morais e sexuais, os estupros, a mutilação genital e prostituição forçada, obteve mais prudência da sociedade e do Estado a partir dos anos 70, por inciativa das organizações a favor dos direitos das mulheres principalmente feministas, que desenvolviam trabalhos em casa, tornando-se assim problema público digno de atenção e onde foram analisados o modo de violência contra as mulheres.
 Década de 1980 foi marcada por forte mobilizações e evoluções em torno da temática da violência doméstica, no qual foram criados os serviços e centros especializados como: centro de referências conduzidos exclusivamente para o atendimento das mulheres vítimas de violência sexual e física cometidas por seus agressores. E em 1990 o Brasil participou de diversas conferências no âmbito das Nações Unidas e assumindo compromissos no sentido de assegurar os direitos humanos das mulheres e dentre outros.
 Para coibir, prevenir e penalizar com mais rigor a violência doméstica praticada contra a mulher, em 2006 foi publicada a lei Maria da Penha (lei 11.340), e também foram desenvolvidos juizados específicos (Juizados de Violência Doméstica contra a Mulher. A lei submeteu ao Estado a disponibilizar uma rede de serviços de atendimento e proteção, para fortalecer a autonomia das mulheres, reduzir ao máximo o número de casos, valores de direitos humanos, além de possibilitar a viabilização de políticas públicas e o atendimento humanizado, necessário para que muitas mulheres conseguissem interromper o ciclo de agressão a que se mantinha submissas, muitas delas não percebiam sequer que aquela brutalidade diária representava um crime.
 Antigamente a violência contra a mulher era considerada como um crime de menor potencial ofensivo, ou seja, a punição se limitava a pagamento de cestas básicas e a trabalhos comunitários, pois não existia norma legal para punir os agressores com rigor. Depois da lei Maria da Penha, essa realidade modificou e além de fazer a sociedade enfrentar a violência contra as mulheres como crime, ela deixou de ser apenas um debate familiar e se tornou desta maneira uma responsabilidade do Estado. Portanto a violência contra a mulher sempre existiu ao redor do mundo e conquistou ênfase nos últimos anos, e com o desenvolvimento do papel da mulher no ambiente profissional, político e social, o avanço do movimento feminista e a luta pela melhoria da igualdade de direitos, as mulheres de hoje tem o seu espaço na sociedade.
 A violência contra mulheres é um fenômeno social, deve ser enfrentada através de intervenção social direta e de um conjunto de estratégias políticas, portanto a ação do assistente social nesses casos é realizada através de uma rede de atendimento, onde o trabalho é feito por uma equipe interdisciplinar para orientar e apoiar as mesmas que estão nesta situação de vulnerabilidade. 
 Desde a origem da profissão do Serviço Social, se percebe que tanto as conquistas dos movimentos feministas quanto o profissional caminham juntos na busca de avanços para as condições de vidas das mulheres, sempre preferindo seu valor na sociedade, onde aos poucos foram conquistando seu espaço. É neste ponto de vista que até hoje os Assistentes Sociais trilham sua atuação e cada vez mais se atualizando frente às transformações da sociedade, principalmente agora nessa pandemia, pois é primordial o trabalho de prevenção e combate à violência doméstica contra a mulher, com o conhecimento a respeito das variadas formas de violação a integridade física, psicológica ou jurídica da vítima.
Na atualidade com a crise do covid-19, a quarentena está sendo a medida mais segura para amenizar a propagação e o contágio do vírus; como mais mulheres e homens estão permanecendo dentro de casa os números de agressões levaram nos últimos meses, dessa forma cabe aos trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social "SUAS" que trabalha e atua na política de assistência social a instrumentalidade, a intervenção e a efetivação dos direitos que foram violados pelos agressores contra as mulheres.
 Além disso compete ao assistente social a elaboração de perícias e laudos, que consiste em suporte para o judiciário nas medidas referentes a inquéritos, como a aplicação da Lei Maria da Penha e como parte dos estudos sociais preparado pela assistente social está vazamento dos dados para provar a violência doméstica deixando clara a agressão ainda que não se tenha certeza da sua plenitude.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Entretanto podemos perceber que com todos os avanços conquistados, como por exemplo as lutas femininas pela igualdade de direitos e oportunidades e a efetivação da lei Maria da Penha. Vale ressaltar que o atendimento à mulher em situação de violência doméstica, se faz necessário um apoio psicossocial, para fortalecimento dessas mulheres; e o acompanhamento do assistente social é de suma importância, pois o Serviço Social tem o papel de empoderar a mulher durante o processo de reabilitação.
 O profissional de Serviço Social tem um papel importante, principalmente nesse período de pandemia, que as mulheres vítimas de violências doméstica possa ver no profissionalum apoio, um elo de confiança para se fortalecer e conseguir desta maneira denunciar o agressor.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
CRUZ, Juliana Lemes da. Serviço Social e violência doméstica contra mulheres: desafios do trabalho profissional em Teófilo Otoni – Minas Gerais. O social em questão. Rio de Janeiro, XXIII – nº 47 – Mai a Ago, pg 221-244. http://osocialemquestao.ser.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=750&post%5Fdata=user%3Dnil%26UserActiveTemplate%3Dnil%26sid%3D62&sid=62 
PEREIRA, Thalita Mendes. A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER. MOITARÁ - Revista de Serviço Social. Rio de Janeiro, v. 1 n 3 pg 246-265. 2019. Site disponível: http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/mrss/article/view/5177/2941
file://D:/Usuario/Downloads/6111-Texto%20do%20Artigo-18965-1-10-20080826.pdf
BRASIL, ONU MULHERES. Violência contra as mulheres e meninas é pandemia
invisível, afirma diretora executiva da ONU Mulheres. Disponível em:
https://www.onumulheres.org.br/noticias/violencia-contra-as-mulheres-e-meninas-epandemia-invisivel-afirma-diretora-executiva-da-onu-mulheres/ Acesso em 20 jan2021
____________________. Gênero e COVID-19 na América Latina e no Caribe.
Disponível em: https://www.onumulheres.org.br/wp-content/uploads/2020/03/ONUMULHERES-COVID19_LAC.pdf Acesso em 20 jan 2021.
FIOCRUZ. Saúde Mental e Atenção Psicossocial: Violência Doméstica e Familiar na COVID-19. 2020. Disponível em https://portal.fiocruz.br/documento/saude-mental-eatencao-psicossocial-violencia-domestica-e-familiar-na-pandemia-de-covid-19 Acesso 20 jan 2021.
LISBOA, Tereza K; PINHEIRO, Eliane Aparecida. A intervenção do Serviço Social junto à questão da violência contra a mulher. Katálysis, Florianópolis, v.8, n.2, jul - dez.2005.
Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/katalysis/article/view/6111
Acesso em 20 jan 2021.
MARQUES, Emanuele Souza; MORAES, Claudia Leite de; HASSELMANN, Maria Helena;
DESLANDES, Suely Ferreira; REICHENHEIM, Michael Eduardo. A violência contra mulheres, crianças e adolescentes em tempos de pandemia pela COVID-19: panorama,

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