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Relatório final estágio - Transferência

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GIOVANNA LOPES PINHO
TRANSFERÊNCIA
Relatório final de Estágio Básico em 
Psicanálise do Curso de Psicologia, sob 
supervisão da Prof. Camila Santos de Lima Fonteles
UNINOVE
São Paulo
2020
RESUMO
A transferência está presente em todos os atendimentos e é uma das coisas que constitui o setting terapêutico e define o curso da análise e por este motivo ele se torna um tema essencial e uma ferramenta útil no processo terapêutico, apesar de, a depender do tipo de transferência, oferecer certa dificuldade no seu manejo. Este trabalho tem como objetivo oferecer o desenvolvimento de habilidades e competências quanto aos aspectos transferências e suas formas de manifestações. Neste trabalho realizaremos uma revisão bibliográfica sobre o conceito de transferência e seus tipos mais frequentes, formulado por Freud enquanto constructo norteador para a prática clínica. 
PALAVRAS-CHAVE: Psicanálise; transferência negativa; transferência erotizada; transferência positiva; prática psicanalítica.
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO..............................................................................................................................4
OBJETIVO......................................................................................................................................5
JUSTIFICATIVA............................................................................................................................6
MÉTODO........................................................................................................................................7
DISCUSSÃO...................................................................................................................................8
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................................11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................12
ANEXOS.......................................................................................................................................13
INTRODUÇÃO
O presente relatório discute o processo de elaboração do conceito de transferência, adotando o pensamento freudiano para demarcar as principais concepções de transferência na clínica psicanalítica. Para tanto, nos embasamos nos estudos de Freud de A Dinâmica da Transferência, de 1912, Conferências Introdutórias Sobre Psicanálise, de 1916-1917 e Observações sobre o amor transferencial, de 1915 e sustentando esse pensamento com Zimerman em Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica – Uma abordagem didática, de 1999. 
Nossa investigação parte da descoberta e da consolidação do método psicanalítico articulando o reconhecimento dos aspectos fundamentais do conceito de transferência e suas formas de manifestação na clínica contemporânea. 
A transferência é a atualização da realidade do inconsciente. Trata-se de atos constantemente repetidos que determinam a escolha dos objetos amorosos, ou seja, indicam de modo inconsciente o curso da “vida erótica” do sujeito. A transferência então, é a repetição da nossa história infantil com nossos novos encontros, com o sentimento atual acentuado. 
OBJETIVO
Desenvolver as habilidades e competências do aluno que envolvam o reconhecimento dos aspectos fundamentais da clínica psicanalítica. Introduzir a reflexão sobre a elasticidade da técnica clássica na clínica contemporânea para determinadas manifestações do sofrimento humano.
JUSTIFICATIVA
Para a prática em psicologia, oferece o conhecimento aprofundado relativo aos tipos e consequências de transferência que pode ocorrer na análise, as dificuldades e soluções encontradas pelos analistas no setting, cujo papel é saber dar o manejo adequado as questões transferenciais do paciente, visando sempre a preservação da saúde mental do paciente. 
Escolhemos esse tema porque ele é amplo e de extrema importância na clínica psicanalítica, a transferência é algo que está presente em todos os atendimentos e é uma das coisas que constitui o setting e define o curso da análise, ou seja, possui várias nuances que devem ser exploradas mais a fundo. 
A compreensão sobre o processo de transferência é essencial para o processo de formação do analista e psicólogo, pois se aprofundando no tema conseguirá, ao exercer sua profissão, identificar o processo de transferência em suas análises e com base em sua formação, utilizá-lo como ferramenta ao processo terapêutico.
MÉTODO
Para este relatório foi feito uma revisão bibliográfica dos textos de Freud e Zimerman, que servem para construção do pensamento e conceitualização do termo transferência e suas especificações, bem como sua importância para a prática analítica.
O estágio ocorreu em aulas remotas, seguindo o plano de ensino tivemos vários temas da clínica psicanalítica abordados em aula com sustentação teórica de autores como Freud, Herman, Lapanche e Pontalis e Zimerman e análise de cenas da série de TV Sessão de terapia, que foi usado para ligar a cena ao conceito psicanalítico estudado na aula. Além disso, foi proposto a confecção de relatórios a cada quinzena, sendo que cada relatório tinha um tema específico que o grupo deveria se aprofundar na discussão. 
No período de conferência os relatórios são verificados pela professora e discutidos a coerência e coesão do que está sendo apresentado, o desenvolvimento e os pontos positivos e negativos e tendo respaldo de diretrizes e correções de acordo com o que foi pedido em aula. 
DISCUSSÃO
No seu texto Transferência (1915-1917/1963) Freud diz que a transferência é a atualização da realidade do inconsciente. Trata-se de atos constantemente repetidos que determinam a escolha dos objetos amorosos, ou seja, indicam de modo inconsciente o curso da “vida erótica” do sujeito. 
No mesmo texto, entendemos então que a transferência é a repetição da história dos nossos amores com nossos novos encontros, porém temos a tendência a resistir as contingências inéditas do que é novo. O mecanismo para lidar com isso é através da resistência; infiltrando padrões antigos de afetos, identificações, demandas e de modalidades que se formaram a partir da nossa experiência e se apresenta para esse novo alguém e assinala a repetição da neurose. Em suma, a transferência é um punhado de todas as neuroses investidas nessa nova relação do analisando com seu analista. 
Geralmente quando o paciente é homem ele retira esses impulsos emocionais da relação com seu pai do início da sua vida e transfere para o analista e que podem ser utilizados como resistência contra o terapeuta e o tratamento, isto é, ele constrói essas resistências a partir do seu desejo de se tornar independente e de superar seu pai, de forma que ele substitui sua intenção de pôr um fim a sua doença, pela alternativa de pôr empecilhos no tratamento e negar que o médico tenha razão, buscando triunfar sobre ele. (FREUD, 1915-1917/1963)
As mulheres, por sua vez, geralmente seguem o caminho oposto na relação com o analista, elas exploram uma transferência afetuosa, podendo ter nuances eróticas e que também está ligado a resistência. Se a ligação atinge um nível muito forte de transferência afetuosa, desaparece seu interesse pela situação imediata do tratamento e da busca pela cura da sua doença são trocadas pelo ciúme e irritação perante a inevitável rejeição do analista, essas resistências causam danos a harmonia entre a relação do terapeuta e da paciente. (FREUD, 1915-1917/1963) 
Vale ressaltar que as transferências negativas e afetuosas/eróticas são variáveis, qualquer uma das duas pode partir de um paciente homem ou mulher. As transferências, independente do seu tipo não devem ser condenadas e incluem um material importante do passado do paciente e é um excelente suporte para a análise, cabendo ao analista achar a solução através da interpretação dos sintomas, usando uma técnica adequada de manejo e dando o rumo adequado paraas questões do paciente. (FREUD, 1915-1917/1963)
Zimerman (2007) explica que a transferência negativa se refere as transferências de pulsões agressivas, tais como: inveja, ciúme, rivalidade, ambição desmedida, algumas formas de destrutividade etc. 
Toda análise, em algum momento, transita pela transferência negativa, pois todo analisando tem conflitos manifestos. Ou seja, há momentos em que o paciente irá atacar o analista das formas mais diversas, mas é importante o analista se manter firme em sua posição sem contra-atacar, intimidar, deprimir, desistir ou apelar pra recursos medicamentosos ou etc, de tal forma que repercute no paciente de duas formas estruturantes para seu self: a comprovação de que ele não é tão ameaçador, perigoso e destrutivo como ele imaginava ser, e nem seus objetos são tão frágeis como sempre temeu. Nestes casos o terapeuta deve entender que essas manifestações agressivas possam estar representando a construção de preciosos núcleos de confiança que o paciente esteja desenvolvendo em relação a ele próprio, ao analista e ao vínculo entre ambos. 
A transferência erótica, por sua vez, ocorre quando o analisando se percebe atraído por seu analista além da relação profissional entre eles, e acaba projetando um sentimento de amor. Quando isso ocorre, o paciente perde o interesse pela análise e tem seu interesse voltado exclusivamente para o terapeuta. 
Esse tipo de transferência tem manifestações muito mais visíveis e por tanto o terapeuta consegue identificar rapidamente e tentar usar isso a seu favor, analisando os comportamentos do paciente e mostrando ao paciente o que ele faz sem perceber, captando os sentimentos sem se permitir envolver pessoalmente. Freud em Observações sobre o amor transferencial (1915) explica que o amor de transferência é uma complicação no processo psicanalítico e faz uma recomendação ao trabalho do analista, que este deve reconhecer que a paixão do paciente não deve ser atribuída aos encantos de si próprio, mas que são forças da natureza presentes através da transferência.
Por outro lado, temos também a tipo benéfico de transferência, chamada de transferência positiva e que se caracteriza por uma carga afetiva e sentimental, entretanto, são fundamentos estão direcionados ao inconsciente através de pulsações de origem libidinosas e desejos eróticos que são sublimados a questões diretamente amorosas que não possuem um vínculo erotizado (ZIMERMAN, 2007)
A transferência positiva desencadeia na relação analisando e analista um vínculo de confiança e admiração, que no processo terapêutico ajuda o analisando a se sentir mais confortável em expor determinados fatos no qual envolvem mais intimidade pessoal.
Freud (1912) compreende também que através desses sentimentos reprimidos que são despertados, são construídas uma relação de admiração, segurança e engajamento, onde o analisando relaciona esses sentimentos a um desejo de colaboração e determinação com todo o processo terapêutico, ponto onde ele identifica primordial ao processo de análise.
Tendo em vista os aspectos observados, compreendemos que a situação transferencial é a repetição dos objetos. Isto é, os objetos se repetem em busca da satisfação libidinal, que surgiu na constituição inicial do sujeito e que não foi satisfeito e ficou reprimido e, por consequência desse recalcamento primordial, o sujeito transformou em uma forma de simbolização inconsciente. Como sabemos, o reprimido tende a voltar e buscar a satisfação e o ambiente terapêutico oferece essa oportunidade de gratificação das demandas afetivas que não foram possíveis no passado, reatualizando na pessoa do analista. 
Portanto, entendemos que a transferência do analisando no setting terapêutico não se origina da situação atual e não se aplicam a pessoa do analista, mas na verdade é a repetição de algo que lhe aconteceu anteriormente. A transferência que, sendo amorosa ou hostil, poderia ameaçar o tratamento, na realidade se constitui de uma importante ferramenta para o terapeuta, cabendo à ele achar a solução através da interpretação desses sintomas transferenciais apresentado e transformar essa repetição em lembrança e compreender melhor os compartimentos da vida mental do analisando, podendo, dessa forma manejar de forma adequada as questões do paciente. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho é de extrema importância para formação e análise do psicólogo, pois a transferência é específica e contém vários tópicos fazendo com que a análise se torne mais dinâmica, sempre para preservar a saúde mental do paciente. Compreendemos que o fenômeno transferencial tem raízes antigas e que são revividas no setting terapêutico e que dependem de um manejo adequado por parte profissional para ser benéfico para a análise.
Acreditamos que a principal característica benéfica foi o conhecimento adquirido e compartilhado perante o período de estágio, onde podemos explorar teoricamente o tema escolhido e qual grande importância para o processo de formação como psicólogos os parâmetros e vivência que iremos obter ao longo da carreira exercida. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREUD, S. (1912). A Dinâmica da Transferência. In: Obras Completas Ed. Standard Brasileira. Vol. XII. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
._____. (1915). Observações sobre o amor transferencial. In: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1969.
._____. (1915/1917). Resistência e Repressão. In: Conferências introdutórias sobre Psicanálise. In: Edição Standard das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro. Imago. 1963.
._____. (1915/1917). Transferência: Conferências introdutórias sobre Psicanálise. In: Edição Standard das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro. Imago. 1963.
ZIMERMAN, D. E. (1999). Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica – Uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 2007.
ANEXOS
ANEXO A - RELATÓRIO PARCIAL I: PRIMEIRAS ENTREVISTAS
Neste relatório discorreremos sobre as primeiras entrevistas psicanalíticas, sua finalidade, o que é avaliado e o contrato psicanalítico. Essas primeiras entrevistas podem durar uma sessão, duas sessões ou até meses, isso porque as individualidades de cada sujeito são traçadas pouco a pouco no curso das sessões analíticas. 
O que ocorre em primazia é a motivação pela ideia de análise, que pode ocorrer por indicação médica ou sugestão de um amigo e/ou familiar e os motivos são variados; pode ser por estar em grande sofrimento psíquico, tem alguma queixa especifica de algo que o incomoda, passou por algum trauma ou busca o autoconhecimento. A demanda para análise, inclusive, surge com a expectativa de que haja retorno imediato e que exista uma receita para todos os problemas que o sujeito está enfrentando. A entrevista preliminar antecede a primeira entrevista, ocorre primeiramente pelo telefone quando o sujeito escolhe o analista e o contata demandando sua queixa. Na primeira entrevista o analista irá analisar as condições mentais, emocionais e circunstanciais do sujeito, fazendo o balanço da gravidade/urgência da queixa e assim decidirá se aceitará ou não ser terapeuta desse paciente. (ZIMERMAN, 2007)
E para além disso, na primeira entrevista o analista deve observar a motivação do paciente e se está alinhado ao projeto terapêutico do analista. Ou seja, se o paciente deseja de uma cura rápida para todas suas mazelas e alívio de sintomas sem que ele próprio tenha que se esforçar muito, ou se o paciente reconhece que necessita iniciar uma análise e dá a impressão de que enfrentará seus processos conscientes e, principalmente, inconscientes e estará dispostos a fazer mudanças em sua vida. (ZIMERMAN, 2007)
Na entrevista inicial o analista também pode se dispor a fazer algumas observações, sem obrigatoriedade e que devem ocorrer de forma espontânea, mas que ajudam a marcar como se dará o trabalho terapêutico ao longo do curso, neste caso o analista levará em conta: o tipo de encaminhamento, a aparênciaexterior, contexto de vida, histórico familiar, o grau de motivação, escolha e estilo das suas relações objetais reais e a forma como o sujeito se comunica. (ZIMERMAN, 2007)
O outro ponto fundamental das primeiras entrevistas é o contrato, ou melhor dizendo, as combinações como valor e forma de pagamento, quantidade de sessões e o compromisso de frequência das sessões. Além disso, o esclarecimento dos papeis e funções do analista e do analisando, ou seja, o analista está numa posição hierárquica mais alta, são sujeitos diferentes e, portanto, o analista não é uma extensão do analisando e por último, que o analista não tem as funções de maternagem para com o analisando. Essas combinações, em geral, são dadas de forma implícita e são fundamentais para a constituição do setting e a evolução da análise. (ZIMERMAN, 2007)
REFERÊNCIAS 
ZIMERMAN, D. E. (1999). Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica - uma abordagem didática. Porto Alegre, Artmed, 2007
ANEXO B - RELATÓRIO PARCIAL II: MÉTODO PSICANALÍTICO
Neste relatório discorreremos sobre as regras e recomendações ao analista para a prática de análise. Hermann aponta que o trabalho do analista é aplicar o método psicanalítico no analisando, na família, num grupo de pessoas, comunidade ou enfim, no que o psicanalista estiver observando desde que seja do fenômeno humano. (HERMANN, 1983).
Freud elencou algumas regras técnicas e recomendações aos médicos que praticam a psicanálise, dentre elas: a regra da abstinência, do amor a verdade, da neutralidade, de atenção flutuante e a regra fundamental que se trata da associação livre, cujo qual iremos nos deter mais detalhadamente aqui. Inicialmente as tentativas de tratamento psicanalítico eram pelo método da hipnoterapia, mas a hipnose não trata as resistências e por isso Freud adota o método de associação livre, no qual o analisando permanece no seu estado consciente, onde exprime todas as ideias e pensamentos que lhe ocorrem, podendo ser de forma espontânea ou a partir de um elemento indutor como palavra, imagem, sonho ou afins. (FREUD, 1912) 
Um exemplo para exemplificar a associação livre é no filme Freud além da alma, a partir do minuto 1:38:02 mostra o personagem que representa Freud largando a hipnoterapia e o começo do trabalho com a associação de ideias com a personagem Cecilie e pede que ela “diga tudo que lhe vier a mente, mesmo que lhe pareça trivial”. Neste momento a paciente enfrenta as resistências do inconsciente, demonstra querer falar, mas desiste por achar que não teria importância, mesmo assim o Freud no filme estimula que ela continue a falar tudo que lhe vem à cabeça e quando ela começa a falar os pensamentos que vem à mente, ela consegue chegar a cena traumática que lhe causou o sintoma de imobilidade e, após esse esforço de trazer as memórias a consciência foi possível remover o sintoma histérico.
Para esclarecer o método aplicado pelo personagem Freud no filme vamos retomar a leitura de Zimerman, na qual ele esclarece que a regra fundamental do método psicanalítico é a associação livre e cujo qual consiste no compromisso do analisando em associar livremente as ideias que lhe surgem na mente e verbaliza-las ao analista, evitando inibir quaisquer pensamentos, mesmo que estes lhe pareçam sem importância. A aplicação dessa técnica permite o analisando reviver emoções passadas, num momento em que ele está livre para pensar, sentir e até mesmo atuar sem silenciar o que lhe vem à cabeça, seguindo seu ritmo. Dessa forma, somando essa regra e as outras o analista pode fazer um levantamento das repressões acumuladas no inconsciente do analisando e assim ter avanço ao longo da análise e tratar os sintomas histéricos desde a origem. (ZIMERMAN, 2007)
REFERÊNCIAS
FREUD além da alma. Direção de John Huston. Produção de Wolfgang Reinhardt. Roteiro: Jean-Paul Sartre, Wolfgang Reinhardt, Charles Kaufman. S.I, 1962. (140 min.), P&B. Legendado.
FREUD, S (1912). Recomendações aos médicos que exercem a psicanálise. IN: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
HERRMANN, F. O método psicanalítico. O que é psicanálise? Coleção Primeiros Passos. São Paulo: Editora Brasiliense, 1983.
ZIMERMAN, D. E. (1999). Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica – Uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 2007.
ANEXO C - RELATÓRIO PARCIAL III: TRANSFERÊNCIA
No seu texto transferências (1912/1984) Freud diz que a transferência é a atualização da realidade do inconsciente. Trata-se de atos constantemente repetidos que determinam a escolha dos objetos amorosos, ou seja, indicam de modo inconsciente o curso da “vida erótica” do sujeito. A transferência surge como uma contradição no curso do tratamento terapêutico, sendo a resistência mais poderosa do tratamento e ao mesmo tempo que está próximo ao conflito inconsciente. 
Nas palavras do psicanalista Christian Dunker, em seu canal do youtube (2016) fala que a transferência para Freud é a repetição da história dos nossos amores com nossos novos encontros, porém temos a tendência a resistir as contingências inéditas do que é novo. O mecanismo para lidar com isso é através da resistência; infiltrando padrões antigos de afetos, identificações, demandas e de modalidades que se formaram a partir da nossa experiência e se apresenta para esse novo alguém e assinala a repetição da neurose. A transferência é então um punhado de todas as neuroses investidas nessa nova relação. 
Focando na neurose de transferência, o surgimento pode ser precoce ou tardio e o analisando vive intensamente uma forte carga emocional investida no analista e que vai além do setting terapêutico, ocupando seu tempo e espaço mental. A neurose de transferência implica numa projeção oriunda do complexo de castração na pessoa do analista. Nesses casos o analisando revive suas experiências afetivas como se de fato estivesse vivenciando aquilo naquele momento e não como antigas vivências (ZIMERMAN, 2007). Ou seja, ao invés de recordar, o analisando repete as atitudes e impulsos emocionais e tais afetos podem ser utilizados como resistência para o tratamento. Esse passado do paciente que é revivido é um importante material para análise combinado com a técnica adequada de manejos das questões do analisando. (FREUD, 1915).
Uma complicação para o processo psicanalítico é o amor de transferência, no qual o analisando se diz “apaixonado” pelo analista, nesses casos o psicanalista deve reconhecer o caráter transferencial defensivo e não confundir com amor verdadeiro e nem reprimir o sujeito pelos sentimentos, além disso pode rastrear esse sentimento transferencial até suas origens. (FREUD. 1915/1996). Temos um exemplo de amor de transferência no seriado Sessão de Terapia no episódio em que a personagem Júlia começa a falar que está enganando seu namorado, pois nutre sentimentos pelo Theo, seu analista e imaginava que, ao se declarar para ele, teriam relações amorosas e eróticas. No entanto, o Theo reafirma que é seu terapeuta e que, portanto, não é uma opção amorosa. Ele vai além disso, e tenta rastrear esse sentimento até sua origem, ou seja, se ela está enxergando esse sentimento com o ele para ter motivos para terminar o relacionamento com seu namorado, que era uma das queixas levantadas pela Júlia no processo terapêutico.
Em seu trabalho A dinâmica da transferência (1912/1966) Freud afirma que a transferência está operando num campo de batalha e a vitória, isto é, a cura da neurose, deve ser conquistada. Para Dunker o objetivo da transferência no tratamento é levar a sua autodissolução ao fim da análise. A ideia é que o analisando consiga se livrar do amor e superá-lo, passando pelo luto desse afeto e isso significa a dissolução da transferência. 
RERERÊNCIAS
DUNKER, Christian. O que é a transferência? Christian Dunker Falando nIsso. 2016 (5m24s). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=sh8Af0NIvsU>. Acesso em: 19 out 2020.
FREUD, S. (1912). A Dinâmica da Transferência. In: Obras Completas Ed. Standard Brasileira. Vol.XII. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
______. (1915). Observações Sobre o Amor Transferencial. In: Obras Completas Ed. Standard Brasileira. Vol. XII. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
______. (1912). Transferência: Conferências introdutórias sobre Psicanálise. In: Edição Standard das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro. Imago, 1963.
"JÚLIA" (Temporada 1, ep. 1). Sessão de Terapia [seriado]. Direção: Selton Melo. Produção: Roberto D'Ávila. São Paulo: Produtora GNT, 2012. 1 DVD (26min.)
ZIMERMAN, D. E. (1999). Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica – Uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 2007.
ANEXO D - RELATÓRIO PARCIAL IV: CONTRATRANSFERÊNCIA
O prefixo “contra” da palavra contratransferência pode ser entendido como oposto e/ou paralelo, ou seja, é a reação do analista em relação a transferência do analisando (ETCHEGOYEN, 1987). Em outras palavras, trata-se de uma projeção típica na relação terapêutica entre analista e analisando, sendo que a contratransferência surge dos processos inconscientes do analista e podem se manifestar de forma positivo como afeto e admiração ou de forma negativa como agressividade, apatia ou resistência. (LAPLANCHE; PONTALIS, 1983). 
Zimerman (1999) aponta a necessidade do paciente em ter seu “conteúdo”, isto é, suas demandas, desejos e angústias amparadas pelo analista, caracterizado como “continente”. Essa noção de continente alude ao fato do analista dever saber conter suas próprias angústias e desejos, sendo que é essa capacidade de continência do analista que determinará se o destino da contra identificação projetiva será construtivo ou destrutivo para o curso do tratamento. 
Daremos ênfase à contratransferência negativa, isto é, a capacidade de suportar suas limitações ou sentimentos contra transferenciais negativos. Bion (1992 apud ZIMERMAN, 1999) descreve que essa capacidade negativa se manifesta como uma sensação do terapeuta de não saber lidar com o paciente, não saber o que está se passando entre ele e o paciente ou a presença de sentimentos penosos como ódio, raiva, angústia, apatia ou impotência. 
No seriado Sessão de terapia, episódio 22, podemos exemplificar esse processo de contratransferência negativa. O paciente Breno insatisfeito com a relação terapêutica investiga a vida do analista e descobre coisas perturbadoras e que destroem as ideias projetivas que tinha sobre seu analista e resolve despejá-las na sessão de forma grosseira. O analista não respondeu à transferência do paciente de forma racional, mas sim de forma emocional, foi tomado pelo ódio e raiva e agiu com agressividade com o Breno. O analista estava enfrentando diversas questões pessoais, mas não reconhecia seus conflitos neuróticos e, como consequência, atribui isso à contratransferência, mas que na verdade o que ele está “transferindo” para o Breno é um conflito particular. (ZIMERMAN, 2007)
Portanto, a contratransferência é um conjunto de sentimentos, afetos, associações, fantasias e lapsos que podem ocorrer durante a sessão e que tem grande influência no conteúdo e na forma que o analista irá exercer sua atividade interpretativa. É ideal que o analista trabalhe suas questões pessoais e busque supervisão quando perceber que seus afetos estão carregados de forte emoção e que podem prejudicar o andamento do tratamento. 
REFERÊNCIAS
“BRENO” (Temporada 1, ep. 22). Sessão de Terapia [seriado]. Direção: Selton Melo. Produção: Roberto D’Ávila. São Paulo: Produtora GNT, 2012. 1 DVD (27min.)
ETCHEGOYEN, R. H. (1987). Fundamentos da técnica psicanalítica. 2. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
LAPLANCHE, J & PONTALIS, J. B. (1983). Vocabulário de psicanálise. 4. Ed. São Paulo: Livraria Martins Fontes Editora Ltda, 2001. 
ZIMERMAN, D. E. (1999). Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica – Uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 2007.
ANEXO E – PLANO DE ESTÁGIO
	
DISCIPLINA: Estágio Básico Supervisionado: Práticas em Psicanálise
	
CAMPUS: MM, VG, AS, VP
	
PERÍODO: diurno-noturno
	
TURMA: 
	
PROFESSOR: Camila Fonteles
	
ANO/SEMESTRE: 2020.2
	
Esta disciplina contempla um estudo sobre: Entrevista psicanalítica.  Associação livre e atenção uniformemente flutuante. Neutralidade e abstinência. Interpretação. Transferência e Contratransferência. Setting e contrato. Limites da técnica clássica no contemporâneo.
	
Objetivo Geral: Desenvolver as habilidades e competências do aluno que envolvam o reconhecimento dos aspectos fundamentais da clínica psicanalítica. Introduzir a reflexão sobre a elasticidade da técnica clássica na clínica contemporânea para determinadas manifestações do sofrimento humano.
	
Conhecimentos: Assuntos práticos da clínica psicanalítica
Habilidades: Escuta clínica e domínio de técnicas essenciais
Atitudes: Pensamento clínico eticamente orientado
	
Semanas
	
Plano de Ensino
	1
	Apresentação da disciplina 
	2
	Introdução da disciplina – ideias gerais sobre a psicanálise e entrevista clínica
Bibliografia Básica:
BLEGER, J.  A entrevista psicológica: seu emprego no diagnóstico e na investigação. IN: _______. Temas de Psicologia: entrevista e grupos.  São Paulo: Martins Fontes, 1998. 138 p.
MANNONI, M. A primeira entrevista em psicanálise. 6ª. Ed. Rio de Janeiro: Campus. 1988.
	3
	Entrevista psicológica
Bibliografia Básica:
BLEGER, J.  A entrevista psicológica: seu emprego no diagnóstico e na investigação. IN: _______. Temas de Psicologia: entrevista e grupos.  São Paulo: Martins Fontes, 1998. 138 p.
MANNONI, M. A primeira entrevista em psicanálise. 6ª. Ed. Rio de Janeiro: Campus. 1988.
	4
	Entrevista psicológica
Bibliografia Básica:
BLEGER, J.  A entrevista psicológica: seu emprego no diagnóstico e na investigação. IN: _______. Temas de Psicologia: entrevista e grupos.  São Paulo: Martins Fontes, 1998. 138 p.
MANNONI, M. A primeira entrevista em psicanálise. 6ª. Ed. Rio de Janeiro: Campus. 1988.
	5
	Associação livre 
Bibliografia Básica:
BOLLAS, C. Associação livre. Rio de Janeiro: Relume Dumará: Ediouro: São Paulo: Segmento-Duetto, 2005.
FREUD, S (1912). Recomendações aos médicos que exercem a psicanálise. IN: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996.LAPLANCHE, J.  Vocabulário de psicanálise Laplanche e Pontalis.  São Paulo: Martins Fontes. 2001.
	6
	Associação livre 
Bibliografia Básica:
BOLLAS, C. Associação livre. Rio de Janeiro: Relume Dumará: Ediouro: São Paulo: Segmento-Duetto, 2005.
FREUD, S (1912). Recomendações aos médicos que exercem a psicanálise. IN: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996.LAPLANCHE, J.  Vocabulário de psicanálise Laplanche e Pontalis.  São Paulo: Martins Fontes. 2001.
	7
	Atenção uniformemente flutuante 
FREUD, S (1912). Recomendações aos médicos que exercem a psicanálise. IN: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
HERRMANN, F. O método psicanalítico. Em: HERRMANN, F. O que é psicanálise? Coleção Primeiros Passos. São Paulo: Editora Brasiliense, 1983.
LAPLANCHE, J.  Vocabulário de psicanálise Laplanche e Pontalis.  São Paulo: Martins Fontes. 2001.
 
	8
	Neutralidade e abstinência
FREUD, S (1912). Recomendações aos médicos que exercem a psicanálise. IN: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
FREUD, S (1915 [194]). Observações sobre o amor transferencial (Novas recomendações sobre a técnica da psicanálise III). IN: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
LAPLANCHE, J.  Vocabulário de psicanálise Laplanche e Pontalis.  São Paulo: Martins Fontes. 2001.
ZIMERMAN, D.E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica – Uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 2007.
	9
	Neutralidade e abstinência
FREUD, S (1912). Recomendações aos médicos que exercem a psicanálise. IN: Edição Standard Brasileira das ObrasPsicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
FREUD, S (1915 [194]). Observações sobre o amor transferencial (Novas recomendações sobre a técnica da psicanálise III). IN: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
LAPLANCHE, J.  Vocabulário de psicanálise Laplanche e Pontalis.  São Paulo: Martins Fontes. 2001.
ZIMERMAN, D.E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica – Uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 2007.
	10
	Interpretação
ETCHEGOYEN, R.H. Tipos de interpretação. IN: _______ Fundamentos da Técnica Psicanalítica. Porto Alegre: ArtMed. 2004. p.244-241
Freud, S. Artigo técnico correspondente.
LAPLANCHE, J.  Vocabulário de psicanálise Laplanche e Pontalis.  São Paulo: Martins Fontes. 2001.
ZIMERMAN, D.E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica – Uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 2007.
	11
	Interpretação
ETCHEGOYEN, R.H. Tipos de interpretação. IN: _______ Fundamentos da Técnica Psicanalítica. Porto Alegre: ArtMed. 2004. p.244-241
Freud, S. Artigo técnico correspondente.
LAPLANCHE, J.  Vocabulário de psicanálise Laplanche e Pontalis.  São Paulo: Martins Fontes. 2001.
ZIMERMAN, D.E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica – Uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 2007.
	12
	Transferência
Bibliografia Básica:
BLEGER, J.  A entrevista psicológica: seu emprego no diagnóstico e na investigação. IN: _______. Temas de Psicologia: entrevista e grupos.  São Paulo: Martins Fontes, 1998. 138 p.
FREUD, S (1914). Recordar, repetir e elaborar (Novas recomendações sobre a técnica da psicanálise II). IN: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
FREUD, S.  (1915-1917) Transferência: Conferências introdutórias sobre Psicanálise. IN: IN: Edição Standard das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro. Imago. 1984.
LAPLANCHE, J.  Vocabulário de psicanálise Laplanche e Pontalis.  São Paulo: Martins Fontes. 2001.
ZIMERMAN, D.E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica – Uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 2007.
	13
	Transferência
Bibliografia Básica:
BLEGER, J.  A entrevista psicológica: seu emprego no diagnóstico e na investigação. IN: _______. Temas de Psicologia: entrevista e grupos.  São Paulo: Martins Fontes, 1998. 138 p.
FREUD, S (1914). Recordar, repetir e elaborar (Novas recomendações sobre a técnica da psicanálise II). IN: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
FREUD, S.  (1915-1917) Transferência: Conferências introdutórias sobre Psicanálise. IN: IN: Edição Standard das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro. Imago. 1984.
LAPLANCHE, J.  Vocabulário de psicanálise Laplanche e Pontalis.  São Paulo: Martins Fontes. 2001.
ZIMERMAN, D.E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica – Uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 2007.
	14
	Contratransferência
Bibliografia Básica:
BLEGER, J.  A entrevista psicológica: seu emprego no diagnóstico e na investigação. IN: _______. Temas de Psicologia: entrevista e grupos.  São Paulo: Martins Fontes, 1998. 138 p.
ETCHEGOYEN, R.H. Contratransferência: descoberta e redescoberta. IN: _______ Fundamentos da Técnica Psicanalítica. Porto Alegre: ArtMed. 2004. p.156-160
LAPLANCHE, J.  Vocabulário de psicanálise Laplanche e Pontalis.  São Paulo: Martins Fontes. 2001.
ZIMERMAN, D.E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica – Uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 2007.
HEIMANN, P. (1950) On countertransference. International Journal of Psychoanalysis, v. 31, p. 81-4, 1950. (Revista Uruguaya de Psicoanálisis, v. 4, p. 129-36. 1961-62.)
	15
	Contratransferência
Bibliografia Básica:
BLEGER, J.  A entrevista psicológica: seu emprego no diagnóstico e na investigação. IN: _______. Temas de Psicologia: entrevista e grupos.  São Paulo: Martins Fontes, 1998. 138 p.
ETCHEGOYEN, R.H. Contratransferência: descoberta e redescoberta. IN: _______ Fundamentos da Técnica Psicanalítica. Porto Alegre: ArtMed. 2004. p.156-160
LAPLANCHE, J.  Vocabulário de psicanálise Laplanche e Pontalis.  São Paulo: Martins Fontes. 2001.
ZIMERMAN, D.E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica – Uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 2007.
HEIMANN, P. (1950) On countertransference. International Journal of Psychoanalysis, v. 31, p. 81-4, 1950. (Revista Uruguaya de Psicoanálisis, v. 4, p. 129-36. 1961-62.)
	16
	Setting e contrato
Bibliografia Básica:
FREUD, S (1913). Sobre o início do tratamento (Novas recomendações sobre a técnica da Psicanálise I). IN: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
ZIMERMAN, D.E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica – Uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Freud.
	17
	Setting e contrato
Bibliografia Básica:
FREUD, S (1913). Sobre o início do tratamento (Novas recomendações sobre a técnica da Psicanálise I). IN: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
ZIMERMAN, D.E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica – Uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Freud. 
	18
 
 
	Limites da técnica clássica no contemporâneo
Bibliografia Básica:
ZIMERMAN, D.E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica – Uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 2007.
FREUD, S (1910). As Perspectivas Futuras da Terapia Psicanalítica. IN: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1974. 
FIGUEIREDO, L.C.; SAVIETTO, B.B.; SOUZA, O. Elasticidade e Limite na Clínica Contemporânea. São Paulo: Escuta. 2013.
	19
 
 
	Limites da técnica clássica no contemporâneo
Bibliografia Básica:
ZIMERMAN, D.E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica – Uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 2007.
FREUD, S (1910). As Perspectivas Futuras da Terapia Psicanalítica. IN: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1974. 
FIGUEIREDO, L.C.; SAVIETTO, B.B.; SOUZA, O. Elasticidade e Limite na Clínica Contemporânea. São Paulo: Escuta. 2013.
NOBREGA, Sylvia Brandão. Psicanálise on-line: finalmente saindo do armário?. Estud. psicanal.,  Belo Horizonte ,  n. 44, p. 145-150, dez.  2015 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-34372015000200016&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  04  ago.  2020.
	 
 
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Encerramento da disciplina

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