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apol 1 - legislação aplicada

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Questão 1/10 - Legislação Aplicada
A doutrina, a legislação e o próprio Supremo Tribunal Federal divergem quanto à classificação das espécies tributárias.
Analise as sentenças a seguir, assinalando V para as afirmativas verdadeiras e F para as afirmativas falsas em relação à classificação das espécies tributárias.
( ) O Supremo Tribunal Federal adota uma teoria tripartida em respeito ao artigo 145 da Constituição Federal.
( ) A teoria quatripartida determina que são tributos os impostos, as taxas, as contribuições de melhoria e o empréstimo compulsório.
( ) A teoria pentapartida é a teoria dominante tanto na doutrina como no  Supremo Tribunal Federal, ao estabelecer como tributo os impostos, as taxas, a contribuição de melhoria, o empréstimo compulsório e as contribuições sociais.
( ) A teoria bipartida entende como tributos os impostos e as taxas.
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V, F, V, V
	
	B
	F, V, V, V
	
	C
	V, V, V, F
	
	D
	V, F, V, F
	
	E
	F, F, V, V
Você acertou!
A teoria adota pelo Supremo Tribunal Federal é a pentapartida. A teoria quadripartida considera como tributo os impostos, taxas, contribuição de melhoria e contribuições especiais como espécies tributárias. Por fim, a maioria dos doutrinadores e o Supremo Tribunal Federal (RE 138.284) adotam a teoria pentapartida ou quinquipartida, de modo a considerar como tributos: impostos, taxas, empréstimo compulsório, contribuição de melhoria e contribuições sociais. A bipartida, entende que os tributos se dividem em impostos e taxas. (fls. 7 da rota 1, tema 2: Espécies Tributárias)
Questão 2/10 - Legislação Aplicada
Determinado contribuinte pratica a importação de uma mercadoria ilegal. Em fiscalização, percebe-se a ilegalidade das mercadorias e aplica-se a pena de perdimento de bens. No caso, subsiste a necessidade de pagar os tributos devidos pela importação, tais como imposto sobre produtos industrializados, PIS/PASEP e COFINS.
Ao caso acima foi aplicado o princípio do “non olet” que determina:
Nota: 10.0
	
	A
	A impossibilidade de o tributo constituir uma sanção a um ato ilícito, por isso, não pode ser aplicado no direito brasileiro.
	
	B
	A tributação de atividades ilícitas, pois o direito tributário não se importa com a moralidade ou ilicitude do fato gerador.
Você acertou!
Gabarito: A resposta correta é a: ‘b’. O Princípio "non olet", ou seja, para o Estado o dinheiro não tem cheiro. Por isso, para o Estado não interessa a origem lícita ou ilícita para a cobrança de tributos. Pensar de maneira diferente, apenas premiaria duas vezes o contribuinte por praticar uma atividade ilegal. (fls. 5 da rota 1)
	
	C
	A possibilidade de se estabelecer o tributo como uma pena a um ato ilícito, tal como ocorre com a imposição de multas.
	
	D
	A aplicação da estrita legalidade tributária.
	
	E
	A vinculação da atividade tributária a fato geradores lícitos.
Questão 3/10 - Legislação Aplicada
Os quatro elementos do fato gerador: pessoal, material, espacial e temporal, devem constar na lei que institui o tributo de modo a torná-lo exigível.
Em relação ao tema, analise as seguintes assertivas:
I.   O elemento pessoal do fato gerador refere-se aos contribuintes e ao Ente tributante.
II.  O elemento espacial identifica e delimita o âmbito territorial de aplicação da lei tributária.
III. O elemento temporal define o prazo para pagamento do tributo.
IV.  O elemento material identifica o crédito tributário.
São corretas as afirmativas:?
Nota: 0.0
	
	A
	Afirmativas I e II, apenas.
O elemento temporal define o momento de ocorrência do fato gerador. Não confunda com o prazo para pagamento do tributo, que sequer necessita estar previsto em lei.
Por fim, o caráter material diz respeito à própria hipótese/situação descrita e seus elementos.  (fl. 12 da rota 1, tema 04: Obrigação Tributária: Hipótese de Incidência e Fato Gerador).
	
	B
	Afirmativas I, III e IV, apenas.
	
	C
	Afirmativas II e III, apenas.
	
	D
	Afirmativas I, II e IV, apenas.
	
	E
	Afirmativa II, apenas.
Questão 4/10 - Legislação Aplicada
I. A incidência de IPI nos produtos industrializados deve ocorrer tanto nos produtos importados, quanto nos produtos nacionais,
Porque
II. Há necessidade de nivelação de tributação para não ocorrer uma desvantagem no território nacional.
A respeito dessas assertivas, assinale a opção correta:
Nota: 10.0
	
	A
	As assertivas I e II são proposições excludentes.
	
	B
	A assertiva I é uma proposição falsa e a II é verdadeira.
	
	C
	As assertivas I e II são falsas.
	
	D
	As duas assertivas são verdadeiras e a segunda afirmativa justifica e complementa a primeira.
Você acertou!
Gabarito: A alternativa correta é a D, a importação se deve à necessária nivelação de tributação dos importados com os nacionais para que não ocorra vantagem dos produtos importados no território nacional. (rota 3, fls. 5)
	
	E
	A assertiva II contraria a ideia expressa na assertiva I.
Questão 5/10 - Legislação Aplicada
Observe o quadro abaixo:
           
           
Do quadro acima, depreende-se que os considerados super-ricos pagam percentualmente menos tributo que os ricos ou do que os considerados classe média alta. 
A discrepância entre a tributação da população mais rica de nossa sociedade  e as demais classes na sociedade brasileira é constante motivo de causa polêmica, principalmente considerando que até hoje a União não instituiu o tributo sobre grandes fortunas.
Tal discussão reacendeu recentemente quando Thomas Piketty  ganhou o Prêmio Nobel no âmbito da econômica com o livro ‘O Capital no Século XXI’. Nesta obra, Piketty sustenta a necessidade de se tributar grandes fortunas e as heranças para promover uma eficiência na distribuição da renda na sociedade.
Diante da inércia da União:
Nota: 10.0
	
	A
	O imposto sobre grandes fortunas pode ser instituído pelos Estados.
	
	B
	O imposto sobre grandes fortunas pode ser instituído pelos Estados e pelos Municípios, respeitada esta ordem de preferência.
	
	C
	O tributo não pode ser criado por outro Ente Federativo.
Você acertou!
Gabarito: A resposta correta é a: ‘c’. A Competência tributária não é delegável, apenas poderia ser delegada a sua administração. (fls. 5 da rota 2).
	
	D
	O imposto sobre grandes fortunas pode ser instituído pelos Estados, que delega a cobrança para os Municípios.
	
	E
	O imposto sobre grandes fortunas pode ser instituído pelos Municípios, que deverão repartir o produto da arrecadação com os Estados.
Questão 6/10 - Legislação Aplicada
Em caso de descumprimento de uma obrigação tributária a legislação frequentemente estabelece multa como sanção ao ato, de forma a assegurar efetividade na cobrança dos tributos.
Ao analisar o conceito de tributo trazido pelo Código Tributário Nacional, depreende-se que a multa não se encaixa como espécie de tributo porque
Nota: 10.0
	
	A
	O tributo deve ser pago em moeda, enquanto a multa pode ser fixada em serviços a comunidade.
	
	B
	O tributo dever ser instituído por meio de lei, enquanto a multa pode ser estabelecida por decretos, portarias, instruções normativas, etc.
	
	C
	O tributo é cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada, enquanto a multa é aplicada por atividade administrativa discricionária.
	
	D
	O tributo não pode ser utilizado como sanção por ato ilícito, enquanto  a multa configura uma pena pela prática de um ato ilícito.
Você acertou!
Gabarito: A resposta correta é a: ‘d’. A multa configura sanção de ato ilícito, por isso não é tributo. (fls. 5 da rota 1)
	
	E
	O tributo é prestação pecuniária compulsória, enquanto a multa depende de um ato do Poder Público para ser aplicada.
Questão 7/10 - Legislação Aplicada
I.  A compulsoriedade do tributo diz respeito à obrigatoriedade do seu pagamento
                                                           Porque
II. Todas as obrigações jurídicas são compulsórias, ao passo que o tributo é criado pelo Estado sem depender da concordância do contribuinte.
A respeito dessas assertivas, assinale a opção correta.
Nota: 0.0
	
	A
	As assertivas Ie II são proposições excludentes.
	
	B
	A assertiva I é uma proposição falsa e a II é verdadeira.
	
	C
	As duas assertivas são verdadeiras e a segunda afirmativa justifica e complementa a primeira.
	
	D
	As assertivas I e II são falsas.
	
	E
	A assertiva II contraria a ideia expressa na assertiva I.
O tributo é compulsório porque sua criação ocorre sem a vontade do contribuinte. O pagamento de toda obrigação é compulsória, por isso a ideia II contraria a expressa na assertiva I. (fls. 4/5 da rota 1)
Questão 8/10 - Legislação Aplicada
Imagine a seguinte situação: João realiza a importação de hastes e de lentes de óculos no ano de 2013. Na época, a alíquota aplicada no imposto de importação lhe foi benéfica, pois era fora tributada separadamente a haste e a lente. A alíquota aplicada na importação de óculos era maior. Apenas em 2017, a Autoridade Fiscal resolve fiscalizar essa importação e requer a João os documentos fiscais referentes a todos as importações realizadas no ano de 2013.
Considerando a situação acima narrada, é correto afirmar:
Nota: 10.0
	
	A
	João deve entregar a documentação solicitada, pois tem o dever de guarda dos documentos fiscais e a Autoridade Fiscal tem amplo acesso a tais documentos.
	
	B
	João não precisa entregar a documentação solicitada, pois tem o direito de não produzir prova com si mesmo.
	
	C
	João deve entregar a documentação solicitada, pois tem o dever de guarda dos documentos fiscais pelo prazo de 5 anos.
	
	D
	João não precisa entregar a documentação solicitada, pois o acesso da Autoridade Fiscal limita-se aos documentos objeto da fiscalização.
Você acertou!
A resposta correta é a: ‘d’. O fisco tem direito de ter acesso a todas as informações de interesse fiscal, podendo examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores. Por isso, o contribuinte tem o dever de guardar todos os documentos pelo prazo prescricional do tributo. Entretanto, o acesso à documentação não é livre e irrestrito. A Súmula 439 do Supremo Tribunal Federal expressamente limita o acesso aos livros nos pontos específicos da investigação. (rota 2, fls. 11-12)
	
	E
	João deve entregar a documentação solicitada, pois precisa comprovar que efetuou a importação de maneira correta.
Questão 9/10 - Legislação Aplicada
Leia o texto abaixo:
A legislação determina que qualquer isenção, crédito presumido, redução de base de cálculo e outros favores fiscais somente poderão ser concedidos por um Estado depois da aprovação unânime do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), formado por representantes de todas as unidades da Federação. Essa determinação, no entanto, vinha sendo desrespeitada por boa parte dos Estados, com o objetivo de atrair novas atividades econômicas para seu território ou, quando vítimas de ações de outras unidades, evitar perdê-las.
A guerra dos portos transformou-se numa das formas mais aberrantes da guerra fiscal praticada por alguns Estados contra outros. Por meio dela, Estados por onde entram produtos importados concediam benefício fiscal, reduzindo para 4% a alíquota do ICMS. Nas operações interestaduais, o ICMS é dividido entre o Estado de origem e o de destino. Estados da Região Sudeste, por exemplo, cobram 12% de ICMS. Nessas operações, empresas beneficiadas pela redução de imposto podiam contabilizar créditos no Estado de origem, como se tivessem recolhido o tributo pela alíquota cheia (sem desconto) e descontá-los no Estado de destino. Pagavam menos tributos e obtinham uma vantagem competitiva desleal sobre as empresas do Estado de destino.
 Para acabar com as vantagens obtidas pelos Estados que praticavam essa modalidade de guerra fiscal - especialmente Santa Catarina, Espírito Santo e Goiás -, o Senado aprovou em 25 de abril de 2012 a Resolução n.º 13, que fixou em 4% a alíquota do ICMS nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados. A medida entrou em vigor no dia 1.º de janeiro deste ano.
À época de sua aprovação, Estados que perderiam a vantagem desleal em relação aos outros anunciaram que teriam perdas brutais de arrecadação. Alguns governos chegaram a estimar quebra de R$ 1 bilhão a R$ 1,2 bilhão por ano na arrecadação do ICMS. Ainda que a queda da receita fosse dessas dimensões, a medida era necessária, ainda que talvez insuficiente, para acabar definitivamente com as piores práticas da guerra fiscal.
É provável que o impacto sobre a arrecadação seja menor, tanto para os que ganhavam como para os que perdiam com a guerra fiscal. Mas a medida elimina um elemento artificial que distorcia as decisões sobre os portos por onde é melhor importar bens e mercadorias. Com isso, os importadores voltam a optar por portos mais bem equipados, que ofereçam preços mais competitivos e que, do ponto de vista logístico, lhes sejam os mais adequados.
 
Disponível em : http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,o-fim-da-guerra-dos-portos-imp-,1100357
Sobre o ICMS e a guerra fiscal dos portos, analise as assertivas abaixo:?
I. O ICMS é o único tributo de competência dos Estados que incide sobre o comércio exterior.
II. Apesar do ICMS ser um tributo de competência dos Estados, é obrigatória a deliberação dos Estados e do Distrito Federal para concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais.
III. Caso um Estado conceda isenção ou incentivo fiscal, o contribuinte que o aproveitou terá que fazer a devolução integral dos valores poupados mediante requerimento do Estado prejudicado.
Nota: 10.0
	
	A
	Afirmativas I e II, apenas.
Você acertou!
Gabarito: A resposta correta é a: ‘a’. No caso da isenção, apenas por determinação judicial será obrigatória a devolução. Inclusive, como visto na rota 2, fls. 7, o próprio Supremo Tribunal Federal determinou que os contribuintes não precisariam devolver os valores referentes aos benefícios recebidos.
	
	B
	Afirmativas II e III, apenas.
	
	C
	Afirmativas I e III, apenas.
	
	D
	Afirmativas I, II e III apenas.
	
	E
	Nenhuma das alternativas.
Questão 10/10 - Legislação Aplicada
Luciano Amaro em sua obra ‘Direito Tributário Brasileiro’ nos revela a relação entre o tributo e a prestação desde os seus primórdios: “Tributo como prestação pecuniária ou em bens, arrecadados pelo Estado ou pelo Monarca, com vistas a atender aos gastos públicos e às despesas da coroa, é uma noção que se perde no tempo e que abrange desde os pagamentos, em dinheiro ou bens, exigidos pelos vencedores aos povos vencidos (à semelhança das modernas indenizações de guerra) até a cobrança perante os próprios súditos, ora sob o disfarce de donativos, ajudas, contribuições para o soberano, ora como dever ou obrigação”. (16 ed. Editora Saraiva: São Paulo, 2010. p. 38).
Utilizando-se o texto anterior como referência, o conceito moderno de tributo trazido pelo Código Tributário Nacional estabelece que o tributo é uma prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, por isso:
Nota: 10.0
	
	A
	Trata-se de uma obrigação que somente pode ser paga em dinheiro, já que não é aceito nenhum outro modo de pagamento.
	
	B
	Pode ser adimplido por meio de serviços comunitários prestados à sociedade, como no caso das multas tributárias.
	
	C
	Não admite a compensação entre débitos e créditos que o contribuinte e o Estado tenham entre si.
	
	D
	Pode ser paga em serviço militar ou outro trabalhos, já que o trabalho pode ser expresso em moeda.
	
	E
	Pode ser paga em moeda, mas também, excepcionalmente, é possibilitada a dação em pagamento, compensação e pagamento com títulos da dívida pública.
Você acertou!
Apesar de ser uma prestação a ser paga em dinheiro, o próprio CTN prevê outras formas de pagamento (slide aula 01, 4/30). A doutrina cogita a hipótese de pagamento com serviço militar ou outros trabalhos, mas não é aceito (fls. 4 da rota 1).
Questão 1/10 - Legislação Aplicada
Em caso de descumprimento de uma obrigação tributária a legislação frequentemente estabelece multa como sanção ao ato, de forma a assegurar efetividade na cobrançados tributos.
Ao analisar o conceito de tributo trazido pelo Código Tributário Nacional, depreende-se que a multa não se encaixa como espécie de tributo porque
Nota: 10.0
	
	A
	O tributo deve ser pago em moeda, enquanto a multa pode ser fixada em serviços a comunidade.
	
	B
	O tributo dever ser instituído por meio de lei, enquanto a multa pode ser estabelecida por decretos, portarias, instruções normativas, etc.
	
	C
	O tributo é cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada, enquanto a multa é aplicada por atividade administrativa discricionária.
	
	D
	O tributo não pode ser utilizado como sanção por ato ilícito, enquanto  a multa configura uma pena pela prática de um ato ilícito.
Você acertou!
Gabarito: A resposta correta é a: ‘d’. A multa configura sanção de ato ilícito, por isso não é tributo. (fls. 5 da rota 1)
	
	E
	O tributo é prestação pecuniária compulsória, enquanto a multa depende de um ato do Poder Público para ser aplicada.
Questão 2/10 - Legislação Aplicada
Leia o texto abaixo:
A legislação determina que qualquer isenção, crédito presumido, redução de base de cálculo e outros favores fiscais somente poderão ser concedidos por um Estado depois da aprovação unânime do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), formado por representantes de todas as unidades da Federação. Essa determinação, no entanto, vinha sendo desrespeitada por boa parte dos Estados, com o objetivo de atrair novas atividades econômicas para seu território ou, quando vítimas de ações de outras unidades, evitar perdê-las.
A guerra dos portos transformou-se numa das formas mais aberrantes da guerra fiscal praticada por alguns Estados contra outros. Por meio dela, Estados por onde entram produtos importados concediam benefício fiscal, reduzindo para 4% a alíquota do ICMS. Nas operações interestaduais, o ICMS é dividido entre o Estado de origem e o de destino. Estados da Região Sudeste, por exemplo, cobram 12% de ICMS. Nessas operações, empresas beneficiadas pela redução de imposto podiam contabilizar créditos no Estado de origem, como se tivessem recolhido o tributo pela alíquota cheia (sem desconto) e descontá-los no Estado de destino. Pagavam menos tributos e obtinham uma vantagem competitiva desleal sobre as empresas do Estado de destino.
 Para acabar com as vantagens obtidas pelos Estados que praticavam essa modalidade de guerra fiscal - especialmente Santa Catarina, Espírito Santo e Goiás -, o Senado aprovou em 25 de abril de 2012 a Resolução n.º 13, que fixou em 4% a alíquota do ICMS nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados. A medida entrou em vigor no dia 1.º de janeiro deste ano.
À época de sua aprovação, Estados que perderiam a vantagem desleal em relação aos outros anunciaram que teriam perdas brutais de arrecadação. Alguns governos chegaram a estimar quebra de R$ 1 bilhão a R$ 1,2 bilhão por ano na arrecadação do ICMS. Ainda que a queda da receita fosse dessas dimensões, a medida era necessária, ainda que talvez insuficiente, para acabar definitivamente com as piores práticas da guerra fiscal.
É provável que o impacto sobre a arrecadação seja menor, tanto para os que ganhavam como para os que perdiam com a guerra fiscal. Mas a medida elimina um elemento artificial que distorcia as decisões sobre os portos por onde é melhor importar bens e mercadorias. Com isso, os importadores voltam a optar por portos mais bem equipados, que ofereçam preços mais competitivos e que, do ponto de vista logístico, lhes sejam os mais adequados.
 
Disponível em : http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,o-fim-da-guerra-dos-portos-imp-,1100357
Sobre o ICMS e a guerra fiscal dos portos, analise as assertivas abaixo:?
I. O ICMS é o único tributo de competência dos Estados que incide sobre o comércio exterior.
II. Apesar do ICMS ser um tributo de competência dos Estados, é obrigatória a deliberação dos Estados e do Distrito Federal para concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais.
III. Caso um Estado conceda isenção ou incentivo fiscal, o contribuinte que o aproveitou terá que fazer a devolução integral dos valores poupados mediante requerimento do Estado prejudicado.
Nota: 10.0
	
	A
	Afirmativas I e II, apenas.
Você acertou!
Gabarito: A resposta correta é a: ‘a’. No caso da isenção, apenas por determinação judicial será obrigatória a devolução. Inclusive, como visto na rota 2, fls. 7, o próprio Supremo Tribunal Federal determinou que os contribuintes não precisariam devolver os valores referentes aos benefícios recebidos.
	
	B
	Afirmativas II e III, apenas.
	
	C
	Afirmativas I e III, apenas.
	
	D
	Afirmativas I, II e III apenas.
	
	E
	Nenhuma das alternativas.
Questão 3/10 - Legislação Aplicada
A doutrina, a legislação e o próprio Supremo Tribunal Federal divergem quanto à classificação das espécies tributárias.
Analise as sentenças a seguir, assinalando V para as afirmativas verdadeiras e F para as afirmativas falsas em relação à classificação das espécies tributárias.
( ) O Supremo Tribunal Federal adota uma teoria tripartida em respeito ao artigo 145 da Constituição Federal.
( ) A teoria quatripartida determina que são tributos os impostos, as taxas, as contribuições de melhoria e o empréstimo compulsório.
( ) A teoria pentapartida é a teoria dominante tanto na doutrina como no  Supremo Tribunal Federal, ao estabelecer como tributo os impostos, as taxas, a contribuição de melhoria, o empréstimo compulsório e as contribuições sociais.
( ) A teoria bipartida entende como tributos os impostos e as taxas.
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V, F, V, V
	
	B
	F, V, V, V
	
	C
	V, V, V, F
	
	D
	V, F, V, F
	
	E
	F, F, V, V
Você acertou!
A teoria adota pelo Supremo Tribunal Federal é a pentapartida. A teoria quadripartida considera como tributo os impostos, taxas, contribuição de melhoria e contribuições especiais como espécies tributárias. Por fim, a maioria dos doutrinadores e o Supremo Tribunal Federal (RE 138.284) adotam a teoria pentapartida ou quinquipartida, de modo a considerar como tributos: impostos, taxas, empréstimo compulsório, contribuição de melhoria e contribuições sociais. A bipartida, entende que os tributos se dividem em impostos e taxas. (fls. 7 da rota 1, tema 2: Espécies Tributárias)
Questão 4/10 - Legislação Aplicada
I.  A compulsoriedade do tributo diz respeito à obrigatoriedade do seu pagamento
                                                           Porque
II. Todas as obrigações jurídicas são compulsórias, ao passo que o tributo é criado pelo Estado sem depender da concordância do contribuinte.
A respeito dessas assertivas, assinale a opção correta.
Nota: 10.0
	
	A
	As assertivas I e II são proposições excludentes.
	
	B
	A assertiva I é uma proposição falsa e a II é verdadeira.
	
	C
	As duas assertivas são verdadeiras e a segunda afirmativa justifica e complementa a primeira.
	
	D
	As assertivas I e II são falsas.
	
	E
	A assertiva II contraria a ideia expressa na assertiva I.
Você acertou!
O tributo é compulsório porque sua criação ocorre sem a vontade do contribuinte. O pagamento de toda obrigação é compulsória, por isso a ideia II contraria a expressa na assertiva I. (fls. 4/5 da rota 1)
Questão 5/10 - Legislação Aplicada
Luciano Amaro em seu livro ‘Direito Tributário Brasileiro’ nos informa que há uma tendência legislativa de dar ao lançamento um papel de controle do comportamento do sujeito passivo.
Considerando esta tendência e as modalidades de lançamento que se diferenciam conforme a atuação do contribuinte, é possível afirmar que a maior parte dos tributos no Brasil são lançados:
Nota: 0.0
	
	A
	De ofício.
	
	B
	Por homologação.
No lançamento por homologação, todos os atos de informação e cálculo do tributo estão a cargo do contribuinte. Neste sentido, a Fazenda Pública apenas realiza o controle dos atos praticados e o pagamento efetuado para proceder um lançamento expresso ou tácito. (rota 1, fls. 13/14, tema 05: Crédito Tributário: Lançamento Tributário)
	
	C
	Por declaração.
	
	D
	Pelocontribuinte.
	
	E
	Por controle.
Questão 6/10 - Legislação Aplicada
“Em se tratando de tributo com fato gerador instantâneo, desnecessário seria o tratamento legal do aspecto temporal, considerando-se ocorrido o fato gerador no momento mesmo em que ocorresse a situação de fato definida em lei como geradora da obrigação tributária, qual seja, a saída do produto industrializado do estabelecimento industrial.”
PAULSEN, Leandro; MELO, José Eduardo Soares de. Impostos: federais, estaduais e municipais. 3ed. Porto Alegre; Livraria do Advogado, 2007, p.105
 
Acerca do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), analise as sentenças a seguir marcando V para as afirmativas Verdadeira e F para as afirmativas Falsas:
I. ( ) O fato gerador para o IPI é o Desembaraço Aduaneiro.
II.( ) O IPI é acumulativo.
III.( ) Cabe incidência de IPI nas operações de reimportação, tendo o sujeito Ativo a União e como sujeito Passivo o importador, o destinatário postal e o adquirente de mercadoria entrepostada.
IV. ( ) O atraso no recolhimento do tributo faz incidir acréscimos legais, bem como atualização monetária, juros e eventualmente multa.
Nota: 10.0
	
	A
	V - V - V - V
	
	B
	F - F - V - V
	
	C
	V - V - F - F
	
	D
	V - F - V - V
Você acertou!
Gabarito: A resposta correta é a letra D, pois apenas a afirmativa II é falsa pois a não- cumulatividade do imposto é uma determinação constitucional. (rota 3, fls. 5 e BROGINI, Gilvan. Tributação e benefícios fiscais no comércio exterior. Curitiba: Intersaberes, 2013. p. 60).
	
	E
	F - F - F - F
Questão 7/10 - Legislação Aplicada
Luciano Amaro em sua obra ‘Direito Tributário Brasileiro’ nos revela a relação entre o tributo e a prestação desde os seus primórdios: “Tributo como prestação pecuniária ou em bens, arrecadados pelo Estado ou pelo Monarca, com vistas a atender aos gastos públicos e às despesas da coroa, é uma noção que se perde no tempo e que abrange desde os pagamentos, em dinheiro ou bens, exigidos pelos vencedores aos povos vencidos (à semelhança das modernas indenizações de guerra) até a cobrança perante os próprios súditos, ora sob o disfarce de donativos, ajudas, contribuições para o soberano, ora como dever ou obrigação”. (16 ed. Editora Saraiva: São Paulo, 2010. p. 38).
Utilizando-se o texto anterior como referência, o conceito moderno de tributo trazido pelo Código Tributário Nacional estabelece que o tributo é uma prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, por isso:
Nota: 10.0
	
	A
	Trata-se de uma obrigação que somente pode ser paga em dinheiro, já que não é aceito nenhum outro modo de pagamento.
	
	B
	Pode ser adimplido por meio de serviços comunitários prestados à sociedade, como no caso das multas tributárias.
	
	C
	Não admite a compensação entre débitos e créditos que o contribuinte e o Estado tenham entre si.
	
	D
	Pode ser paga em serviço militar ou outro trabalhos, já que o trabalho pode ser expresso em moeda.
	
	E
	Pode ser paga em moeda, mas também, excepcionalmente, é possibilitada a dação em pagamento, compensação e pagamento com títulos da dívida pública.
Você acertou!
Apesar de ser uma prestação a ser paga em dinheiro, o próprio CTN prevê outras formas de pagamento (slide aula 01, 4/30). A doutrina cogita a hipótese de pagamento com serviço militar ou outros trabalhos, mas não é aceito (fls. 4 da rota 1).
Questão 8/10 - Legislação Aplicada
“A competência para legislar sobre o Direito Tributário não necessariamente irá configurar a competência tributária. Esclarecemos o leitor: a competência para legislar sobre o Direito Tributário é genérica, isto é, abarca matérias de fiscalização dos tributos, sobre a arrecadação, instituição, redução, majoração e até mesmo a concessão de benefício fiscal; de competência tanto da esfera legislativa quanto da esfera executiva.”
Disponível em:http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12339
Acesso em 08. Maio 2017
De acordo com o Art. 153, I, da Constituição Federal, a competência da criação do imposto de importação é de qual ente Federativo?
Nota: 10.0
	
	A
	Estados
	
	B
	Distrito Federal
	
	C
	União
Você acertou!
Gabarito: A resposta correta é a letra C. Conforme o artigo 153, I CRFB, cabe apenas a União a criação de novos impostos sobre produtos estrangeiros. ” Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: I - importação de produtos estrangeiros”. (rota 3, fls.3)
	
	D
	Municípios
	
	E
	Estados e Municípios
Questão 9/10 - Legislação Aplicada
Imagine a seguinte situação: João realiza a importação de hastes e de lentes de óculos no ano de 2013. Na época, a alíquota aplicada no imposto de importação lhe foi benéfica, pois era fora tributada separadamente a haste e a lente. A alíquota aplicada na importação de óculos era maior. Apenas em 2017, a Autoridade Fiscal resolve fiscalizar essa importação e requer a João os documentos fiscais referentes a todos as importações realizadas no ano de 2013.
Considerando a situação acima narrada, é correto afirmar:
Nota: 10.0
	
	A
	João deve entregar a documentação solicitada, pois tem o dever de guarda dos documentos fiscais e a Autoridade Fiscal tem amplo acesso a tais documentos.
	
	B
	João não precisa entregar a documentação solicitada, pois tem o direito de não produzir prova com si mesmo.
	
	C
	João deve entregar a documentação solicitada, pois tem o dever de guarda dos documentos fiscais pelo prazo de 5 anos.
	
	D
	João não precisa entregar a documentação solicitada, pois o acesso da Autoridade Fiscal limita-se aos documentos objeto da fiscalização.
Você acertou!
A resposta correta é a: ‘d’. O fisco tem direito de ter acesso a todas as informações de interesse fiscal, podendo examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores. Por isso, o contribuinte tem o dever de guardar todos os documentos pelo prazo prescricional do tributo. Entretanto, o acesso à documentação não é livre e irrestrito. A Súmula 439 do Supremo Tribunal Federal expressamente limita o acesso aos livros nos pontos específicos da investigação. (rota 2, fls. 11-12)
	
	E
	João deve entregar a documentação solicitada, pois precisa comprovar que efetuou a importação de maneira correta.
Questão 10/10 - Legislação Aplicada
 O Sistema Integrado de Comércio Exterior -  SISCOMEX
 
            O Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX) foi criado pelo Decreto nº 660, de 25 de setembro de 1992, passando a operar em 1993 como uma interface eletrônica entre os exportadores e os diversos órgãos governamentais que intervêm no comércio exterior. Por meio da informatização de processos, buscava-se simplificar as operações brasileiras de exportação. Em 1997, o SISCOMEX foi ampliado com a criação de um novo módulo para as operações de importação. 
            Segundo o Decreto nº 660/1992, “o Siscomex é o instrumento administrativo que integra as atividades de registro, acompanhamento e controle das operações de comércio exterior, mediante fluxo único, computadorizado, de informações”. O SISCOMEX foi, portanto, projetado para ser o instrumento pelo qual a legislação de comércio exterior seria executada. Todos as medidas administrativas incidentes sobre as importações e sobre as exportações deveriam, assim, ser implementadas mediante o SISCOMEX.
 
Disponível em: http://portal.siscomex.gov.br/conheca-o-portal/O_Portal_Siscomex
Conforme o texto acima, todas as operações realizadas no âmbito do comércio exterior devem ser implementadas utilizando-se o SISCOMEX. A Lei nº. 9.716/98 criou um tributo que determina a cobrança de R$ 30,00 por cada Declaração de Importação realizada. A espécie tributária utilizada foi:
Nota: 10.0
	
	A
	O imposto, porque trata-se de uma atividade não vinculada do Estado.
	
	B
	A contribuição incidente sobre o domínio econômico, porque incide sobre atividades econômicas de importação.
	
	C
	A taxa, uma vez que trata-se de exercício do poder de polícia da União.
Você acertou!
Trata-se de uma taxadecorrente do exercício do poder de polícia da União. (fl. 6 da rota 1, tema: Espécies Tributárias)
	
	D
	A tarifa, porque remunera um serviço público
	
	E
	A contribuição, para auxiliar na manutenção do sistema.
Questão 1/10 - Legislação Aplicada
“O planejamento tributário consiste em procurar por meios legais, evitar a incidência, reduzir o montante ou adiar o ônus tributário. O processo de escolha da melhor alternativa deverá ser simulado antes da ocorrência do fato gerador da obrigação tributária. Logo, essa redução acontecerá por meio de adoção de uma alternativa legal menos onerosa. Para que isso ocorra faz necessário que o planejador tenha bom-senso, pois há alternativas válidas para uma empresa, que não vale para outra, sendo de fundamental importância um estudo preventivo, onde seja, verificado os efeitos jurídicos e econômicos menos onerosas.”
Disponível em: https://valdivinodesousa.jusbrasil.com.br/artigos/121944135/planejamento-tributario-elisao-fiscal.
A respeito de Elisão e Evasão Fiscais, defina V para verdadeiro e F para falsa.
( ) A elisão fiscal são concessões de economia de tributos através de lacunas na lei;
( ) Tanto a elisão quanto a evasão fiscal, são motivos extrafiscais para instituir benefícios fiscais.
( ) A elisão fiscal é uma atividade ilícita do contribuinte ao economizar tributos mediante benefícios ou lacunas na lei;
( ) A evasão fiscal é uma atividade lícita do contribuinte ao economizar tributos mediante benefícios ou lacunas na lei;
( ) A evasão fiscal é quando o contribuinte tenta se evadir da cobrança dos tributos por meio de atos ilegais.
Assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V,F,F,F,V
Você acertou!
Gabarito: A alternativa correta é a A, pois a Elisão fiscal ocorre quando, por lacunas na lei ou benefícios fiscais à economia de tributos por meio legal, já a Evasão Fiscal é prática ilícita de burlar o pagamento ou sonegação fiscal. (rota 5, fls. 4 a 8, tema 02: Elisão Fiscal e Tema 03: Evasão Fiscal).
	
	B
	V,V,V,V,V
	
	C
	F,V,V,V,F
	
	D
	V,V,F,F,F
	
	E
	F,F,V,F,F
Questão 2/10 - Legislação Aplicada
Luciano Amaro em seu livro ‘Direito Tributário Brasileiro’ nos informa que há uma tendência legislativa de dar ao lançamento um papel de controle do comportamento do sujeito passivo.
Considerando esta tendência e as modalidades de lançamento que se diferenciam conforme a atuação do contribuinte, é possível afirmar que a maior parte dos tributos no Brasil são lançados:
Nota: 10.0
	
	A
	De ofício.
	
	B
	Por homologação.
Você acertou!
No lançamento por homologação, todos os atos de informação e cálculo do tributo estão a cargo do contribuinte. Neste sentido, a Fazenda Pública apenas realiza o controle dos atos praticados e o pagamento efetuado para proceder um lançamento expresso ou tácito. (rota 1, fls. 13/14, tema 05: Crédito Tributário: Lançamento Tributário)
	
	C
	Por declaração.
	
	D
	Pelo contribuinte.
	
	E
	Por controle.
Questão 3/10 - Legislação Aplicada
Imagine a seguinte situação: João realiza a importação de hastes e de lentes de óculos no ano de 2013. Na época, a alíquota aplicada no imposto de importação lhe foi benéfica, pois era fora tributada separadamente a haste e a lente. A alíquota aplicada na importação de óculos era maior. Apenas em 2017, a Autoridade Fiscal resolve fiscalizar essa importação e requer a João os documentos fiscais referentes a todos as importações realizadas no ano de 2013.
Considerando a situação acima narrada, é correto afirmar:
Nota: 10.0
	
	A
	João deve entregar a documentação solicitada, pois tem o dever de guarda dos documentos fiscais e a Autoridade Fiscal tem amplo acesso a tais documentos.
	
	B
	João não precisa entregar a documentação solicitada, pois tem o direito de não produzir prova com si mesmo.
	
	C
	João deve entregar a documentação solicitada, pois tem o dever de guarda dos documentos fiscais pelo prazo de 5 anos.
	
	D
	João não precisa entregar a documentação solicitada, pois o acesso da Autoridade Fiscal limita-se aos documentos objeto da fiscalização.
Você acertou!
A resposta correta é a: ‘d’. O fisco tem direito de ter acesso a todas as informações de interesse fiscal, podendo examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores. Por isso, o contribuinte tem o dever de guardar todos os documentos pelo prazo prescricional do tributo. Entretanto, o acesso à documentação não é livre e irrestrito. A Súmula 439 do Supremo Tribunal Federal expressamente limita o acesso aos livros nos pontos específicos da investigação. (rota 2, fls. 11-12)
	
	E
	João deve entregar a documentação solicitada, pois precisa comprovar que efetuou a importação de maneira correta.
Questão 4/10 - Legislação Aplicada
Observe o quadro abaixo:
           
           
Do quadro acima, depreende-se que os considerados super-ricos pagam percentualmente menos tributo que os ricos ou do que os considerados classe média alta. 
A discrepância entre a tributação da população mais rica de nossa sociedade  e as demais classes na sociedade brasileira é constante motivo de causa polêmica, principalmente considerando que até hoje a União não instituiu o tributo sobre grandes fortunas.
Tal discussão reacendeu recentemente quando Thomas Piketty  ganhou o Prêmio Nobel no âmbito da econômica com o livro ‘O Capital no Século XXI’. Nesta obra, Piketty sustenta a necessidade de se tributar grandes fortunas e as heranças para promover uma eficiência na distribuição da renda na sociedade.
Diante da inércia da União:
Nota: 10.0
	
	A
	O imposto sobre grandes fortunas pode ser instituído pelos Estados.
	
	B
	O imposto sobre grandes fortunas pode ser instituído pelos Estados e pelos Municípios, respeitada esta ordem de preferência.
	
	C
	O tributo não pode ser criado por outro Ente Federativo.
Você acertou!
Gabarito: A resposta correta é a: ‘c’. A Competência tributária não é delegável, apenas poderia ser delegada a sua administração. (fls. 5 da rota 2).
	
	D
	O imposto sobre grandes fortunas pode ser instituído pelos Estados, que delega a cobrança para os Municípios.
	
	E
	O imposto sobre grandes fortunas pode ser instituído pelos Municípios, que deverão repartir o produto da arrecadação com os Estados.
Questão 5/10 - Legislação Aplicada
“A competência para legislar sobre o Direito Tributário não necessariamente irá configurar a competência tributária. Esclarecemos o leitor: a competência para legislar sobre o Direito Tributário é genérica, isto é, abarca matérias de fiscalização dos tributos, sobre a arrecadação, instituição, redução, majoração e até mesmo a concessão de benefício fiscal; de competência tanto da esfera legislativa quanto da esfera executiva.”
Disponível em:http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12339
Acesso em 08. Maio 2017
De acordo com o Art. 153, I, da Constituição Federal, a competência da criação do imposto de importação é de qual ente Federativo?
Nota: 10.0
	
	A
	Estados
	
	B
	Distrito Federal
	
	C
	União
Você acertou!
Gabarito: A resposta correta é a letra C. Conforme o artigo 153, I CRFB, cabe apenas a União a criação de novos impostos sobre produtos estrangeiros. ” Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: I - importação de produtos estrangeiros”. (rota 3, fls.3)
	
	D
	Municípios
	
	E
	Estados e Municípios
Questão 6/10 - Legislação Aplicada
Luciano Amaro em sua obra ‘Direito Tributário Brasileiro’ nos revela a relação entre o tributo e a prestação desde os seus primórdios: “Tributo como prestação pecuniária ou em bens, arrecadados pelo Estado ou pelo Monarca, com vistas a atender aos gastos públicos e às despesas da coroa, é uma noção que se perde no tempo e que abrange desde os pagamentos, em dinheiro ou bens, exigidos pelos vencedores aos povos vencidos (à semelhança das modernas indenizações de guerra) até a cobrança perante os próprios súditos, ora sob o disfarce de donativos, ajudas, contribuições para o soberano, ora como dever ou obrigação”. (16 ed.Editora Saraiva: São Paulo, 2010. p. 38).
Utilizando-se o texto anterior como referência, o conceito moderno de tributo trazido pelo Código Tributário Nacional estabelece que o tributo é uma prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, por isso:
Nota: 10.0
	
	A
	Trata-se de uma obrigação que somente pode ser paga em dinheiro, já que não é aceito nenhum outro modo de pagamento.
	
	B
	Pode ser adimplido por meio de serviços comunitários prestados à sociedade, como no caso das multas tributárias.
	
	C
	Não admite a compensação entre débitos e créditos que o contribuinte e o Estado tenham entre si.
	
	D
	Pode ser paga em serviço militar ou outro trabalhos, já que o trabalho pode ser expresso em moeda.
	
	E
	Pode ser paga em moeda, mas também, excepcionalmente, é possibilitada a dação em pagamento, compensação e pagamento com títulos da dívida pública.
Você acertou!
Apesar de ser uma prestação a ser paga em dinheiro, o próprio CTN prevê outras formas de pagamento (slide aula 01, 4/30). A doutrina cogita a hipótese de pagamento com serviço militar ou outros trabalhos, mas não é aceito (fls. 4 da rota 1).
Questão 7/10 - Legislação Aplicada
“A competência para legislar sobre o Direito Tributário não necessariamente irá configurar a competência tributária. Esclarecemos o leitor: a competência para legislar sobre o Direito Tributário é genérica, isto é, abarca matérias de fiscalização dos tributos, sobre a arrecadação, instituição, redução, majoração e até mesmo a concessão de benefício fiscal; de competência tanto da esfera legislativa quanto da esfera executiva.”
Disponível em:http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12339
Acesso em 08. Maio 2017
De acordo com o Art. 153, I, da Constituição Federal, a competência da criação do imposto de importação é de qual ente Federativo?
Nota: 10.0
	
	A
	Estados
	
	B
	Distrito Federal
	
	C
	União
Você acertou!
A resposta correta é a letra C. Conforme o artigo 153, I CRFB, cabe apenas a União a criação de novos impostos sobre produtos estrangeiros. ” Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: I - importação de produtos estrangeiros”. (rota 3, fl.3, tema 01: Imposto de Importação).
	
	D
	Municípios
	
	E
	Estados e Municípios
Questão 8/10 - Legislação Aplicada
Os quatro elementos do fato gerador: pessoal, material, espacial e temporal, devem constar na lei que institui o tributo de modo a torná-lo exigível.
Em relação ao tema, analise as seguintes assertivas:
I.   O elemento pessoal do fato gerador refere-se aos contribuintes e ao Ente tributante.
II.  O elemento espacial identifica e delimita o âmbito territorial de aplicação da lei tributária.
III. O elemento temporal define o prazo para pagamento do tributo.
IV.  O elemento material identifica o crédito tributário.
São corretas as afirmativas:?
Nota: 10.0
	
	A
	Afirmativas I e II, apenas.
Você acertou!
O elemento temporal define o momento de ocorrência do fato gerador. Não confunda com o prazo para pagamento do tributo, que sequer necessita estar previsto em lei.
Por fim, o caráter material diz respeito à própria hipótese/situação descrita e seus elementos.  (fl. 12 da rota 1, tema 04: Obrigação Tributária: Hipótese de Incidência e Fato Gerador).
	
	B
	Afirmativas I, III e IV, apenas.
	
	C
	Afirmativas II e III, apenas.
	
	D
	Afirmativas I, II e IV, apenas.
	
	E
	Afirmativa II, apenas.
Questão 9/10 - Legislação Aplicada
Leia o texto abaixo:
A legislação determina que qualquer isenção, crédito presumido, redução de base de cálculo e outros favores fiscais somente poderão ser concedidos por um Estado depois da aprovação unânime do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), formado por representantes de todas as unidades da Federação. Essa determinação, no entanto, vinha sendo desrespeitada por boa parte dos Estados, com o objetivo de atrair novas atividades econômicas para seu território ou, quando vítimas de ações de outras unidades, evitar perdê-las.
A guerra dos portos transformou-se numa das formas mais aberrantes da guerra fiscal praticada por alguns Estados contra outros. Por meio dela, Estados por onde entram produtos importados concediam benefício fiscal, reduzindo para 4% a alíquota do ICMS. Nas operações interestaduais, o ICMS é dividido entre o Estado de origem e o de destino. Estados da Região Sudeste, por exemplo, cobram 12% de ICMS. Nessas operações, empresas beneficiadas pela redução de imposto podiam contabilizar créditos no Estado de origem, como se tivessem recolhido o tributo pela alíquota cheia (sem desconto) e descontá-los no Estado de destino. Pagavam menos tributos e obtinham uma vantagem competitiva desleal sobre as empresas do Estado de destino.
 Para acabar com as vantagens obtidas pelos Estados que praticavam essa modalidade de guerra fiscal - especialmente Santa Catarina, Espírito Santo e Goiás -, o Senado aprovou em 25 de abril de 2012 a Resolução n.º 13, que fixou em 4% a alíquota do ICMS nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados. A medida entrou em vigor no dia 1.º de janeiro deste ano.
À época de sua aprovação, Estados que perderiam a vantagem desleal em relação aos outros anunciaram que teriam perdas brutais de arrecadação. Alguns governos chegaram a estimar quebra de R$ 1 bilhão a R$ 1,2 bilhão por ano na arrecadação do ICMS. Ainda que a queda da receita fosse dessas dimensões, a medida era necessária, ainda que talvez insuficiente, para acabar definitivamente com as piores práticas da guerra fiscal.
É provável que o impacto sobre a arrecadação seja menor, tanto para os que ganhavam como para os que perdiam com a guerra fiscal. Mas a medida elimina um elemento artificial que distorcia as decisões sobre os portos por onde é melhor importar bens e mercadorias. Com isso, os importadores voltam a optar por portos mais bem equipados, que ofereçam preços mais competitivos e que, do ponto de vista logístico, lhes sejam os mais adequados.
 
Disponível em : http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,o-fim-da-guerra-dos-portos-imp-,1100357
Sobre o ICMS e a guerra fiscal dos portos, analise as assertivas abaixo:?
I. O ICMS é o único tributo de competência dos Estados que incide sobre o comércio exterior.
II. Apesar do ICMS ser um tributo de competência dos Estados, é obrigatória a deliberação dos Estados e do Distrito Federal para concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais.
III. Caso um Estado conceda isenção ou incentivo fiscal, o contribuinte que o aproveitou terá que fazer a devolução integral dos valores poupados mediante requerimento do Estado prejudicado.
Nota: 10.0
	
	A
	Afirmativas I e II, apenas.
Você acertou!
Gabarito: A resposta correta é a: ‘a’. No caso da isenção, apenas por determinação judicial será obrigatória a devolução. Inclusive, como visto na rota 2, fls. 7, o próprio Supremo Tribunal Federal determinou que os contribuintes não precisariam devolver os valores referentes aos benefícios recebidos.
	
	B
	Afirmativas II e III, apenas.
	
	C
	Afirmativas I e III, apenas.
	
	D
	Afirmativas I, II e III apenas.
	
	E
	Nenhuma das alternativas.
Questão 10/10 - Legislação Aplicada
I.  A compulsoriedade do tributo diz respeito à obrigatoriedade do seu pagamento
                                                           Porque
II. Todas as obrigações jurídicas são compulsórias, ao passo que o tributo é criado pelo Estado sem depender da concordância do contribuinte.
A respeito dessas assertivas, assinale a opção correta.
Nota: 10.0
	
	A
	As assertivas I e II são proposições excludentes.
	
	B
	A assertiva I é uma proposição falsa e a II é verdadeira.
	
	C
	As duas assertivas são verdadeiras e a segunda afirmativa justifica e complementa a primeira.
	
	D
	As assertivas I e II são falsas.
	
	E
	A assertiva II contraria a ideia expressa na assertiva I.
Você acertou!
O tributo é compulsório porque sua criação ocorre sem a vontade do contribuinte. O pagamento de toda obrigação é compulsória, por isso a ideia II contraria a expressana assertiva I. (fls. 4/5 da rota 1)

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