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DESASTRES EM MASSA
Fases do processo de identificação de vítimas de desastre
FASE 1: CENA
FASE 2: POST-MORTEM
FASE 3: ANTE-MORTEM
FASE 4: RECONCILIAÇÃO
Processamento de restos mortais e propriedades no 
local do desastre 
Exame detalhado de restos mortais no 
necrotério 
Coleta de dados de pessoas desaparecidas
Correspondência de dados post-mortem 
e ante-mortem
Desastre: evento inesperado que 
causa a morte de muitas pessoas 
Desastre aberto: grande evento 
catastrófico, resultando na morte 
de uma série de desconhecidos
indivíduos para os quais não há 
registros anteriores ou dados 
descritivos disponíveis.
Desastre fechado: grande evento 
catastrófico que resulta na morte 
de vários indivíduos
pertencer a um grupo fixo e 
identificável 
Obs: combinações de desastres fechados e 
abertos também são concebíveis 
Resumo por: Danielle Ramalho
Baseado no: Disaster Victim Identification Guide – INTERPOL, 2018
Especialistas envolvidos: 
Patologistas forenses; 
Odontologistas forenses; 
Papiloscopistas; 
Biólogos/Geneticistas Forenses; 
Antropólogos forenses;
Outros Especialistas que podem estar 
envolvidos: Fotógrafos; Radiologistas; Equipes 
de entrevista; Gestores de propriedades; 
Gravadores de cena e post-mortem; Equipes de 
Garantia de Qualidade; Equipes de coleta e 
gerenciamento de evidências; Gerentes de 
mortuários; Investigadores; Diretores de 
Logística; Oficiais de ligação; Oficiais de 
Pessoas Desaparecidas; Especialistas em 
Tecnologia da Informação; Agentes responsáveis 
pela administração e monitoramento de 
registros.
DESASTRES EM MASSA
Assim que houver informações disponíveis, a autoridade 
principal que assume o comando da operação de resposta a 
desastres deve satisfazer as seguintes considerações:
• Natureza do desastre (natural, causado pelo homem ou criminoso, etc);
• Classificação: desastre aberto ou fechado ou uma combinação de ambos;
• Escopo e estimativa quantitativa dos danos à infraestrutura;
• Número de vítimas;
• Requisito para transporte de pessoas feridas/falecidas;
• Informações sobre o número de pessoas desaparecidas;
• Extensão dos danos materiais;
• Determinar os serviços de resposta a desastres (brigadas de incêndio, 
serviços de resgate de emergência, polícia, etc.) atualmente no local e 
quais serviços de resposta adicionais são necessários;
• Esclarecimento das funções da agência no local e como eles serão 
contatados, controlados e direcionado para objetivos comuns;
• Se as medidas de resgate e/ou recuperação já foram iniciadas e a duração 
provável de tais medidas;
• Descrição das mudanças atuais e prováveis no local do desastre;
• Esclarecimento sobre os horários de recebimento de briefings do local 
do incidente;
• Esclarecimento sobre quais funcionários devem ser informados e 
quando;
• Esclarecer as estruturas de comunicação para garantir que todas as partes 
contribuintes permaneçam informadas e coordenadas;
• Manutenção de um registro contemporâneo de todas as decisões de 
comando e planos de resposta;
• Aspectos de segurança e riscos associados (por exemplo, incêndio, 
explosão, etc.). 
Resumo por: Danielle Ramalho
Baseado no: Disaster Victim Identification Guide – INTERPOL, 2018
DESASTRES EM MASSA
Resumo por: Danielle Ramalho Baseado no: Disaster Victim Identification Guide – INTERPOL, 2018
Para conter o local do desastre e restringir o acesso de pessoal 
não autorizado, as seguintes atividades de segurança do local 
devem ser realizadas:
• Requisito de tipo e escopo de barreiras/cordões externos;
• Restrição de visão do site para pessoas não autorizadas;
• Estabelecimento e manutenção de um caminho de abordagem comum 
controlado para a cena do incidente com um registro cronometrado de todas 
as entradas e saídas de cena;
• Manter registro de todos os indivíduos presentes no local para determinar o 
propósito e autorização, registro de dados correspondentes e remoção de 
pessoas não autorizadas da área segura;
• Estabelecimento de pontos de montagem e coleta dentro da área protegida 
para coordenação finalidades.
Avaliações iniciais de riscos e perigos pela autoridade líder:
• Coleta de informações sobre perigos relacionados a edifícios/estruturas;
• Consideração de medidas de detecção de substâncias perigosas;
• Preparação de uma avaliação de risco abrangente.
Avaliação inicial de cena Quando a urgência imediata da resposta de 
emergência tenha diminuído 
Supervisionada e coordenada 
pela autoridade principal
Uma equipe avançada deve comparecer ao 
local para avaliar a situação e formular um 
plano inicial de gerenciamento da cena.
• Extensão da cena (tamanho, riscos, etc);
• Condição e número potencial de corpos ou restos humanos;
• Estimativa do valor da propriedade a ser processada;
• Estimativa da duração provável do processo;
• Que outro IML, pessoal ou equipamento são necessários para responder;
• Metodologia para remoção de restos mortais;
• Transporte e armazenamento do falecido e propriedade.
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DESASTRES EM MASSA
Resumo por: Danielle Ramalho
Baseado no: Disaster Victim Identification Guide – INTERPOL, 2018
Planejamento preliminar para gerenciamento de cena
Reunião pré-operação 
• Explicar e planejar os objetivos, metodologias gerais, 
os requisitos e processos envolvidos no registro e 
remoção de restos mortais e propriedades;
• Avaliar a duração provável do processo e os recursos 
necessários para completar todas as tarefas;
• Identificação dos principais participantes externos 
aos especialistas que precisarão ser engajados.
Deve existir uma Estrutura de 
Comando e Responsabilidades
O pessoal designado para tarefas, especialmente
no local do desastre, deve usar marcações
adequadas, como tabardos, braçadeiras ou outras
marcas para identificar claramente a função que
estão desempenhando e para significar que o
acesso ao local é autorizado.
DESASTRES EM MASSA
Responsabilidades no Gerenciamento
DVI Commander: obrigado a assumir a responsabilidade 
geral pela resposta operacional a um evento DVI.
Resumo por: Danielle Ramalho
Baseado no: Disaster Victim Identification Guide – INTERPOL, 2018
• Estabelecer um comando DVI apropriado e estrutura de 
controle para garantir que todas as atividades DVI sejam 
realizadas de forma organizada e coordenada;
• Iniciar a resposta DVI de acordo com os planos operacionais 
acordados e/ou arranjos jurisdicionais;
• Nomear os coordenadores de fase DVI e outras posições-
chave;
• Implementar canais de comunicação claros e mecanismos de 
relatório para facilitar a coordenação e fluxo de informações;
• Garantir capacidade adequada tanto de mão de obra 
especializada quanto logísticas, para responder efetivamente 
ao incidente;
• Informe o médico legista ou autoridade equivalente e a 
autoridade principal relevante;
• Garantir o cumprimento dos requisitos de saúde ocupacional, 
segurança e bem estar.
Resumo por: Danielle Ramalho
Baseado no: Disaster Victim Identification Guide – INTERPOL, 2018
DESASTRES EM MASSA
Responsabilidades no Gerenciamento
Coordenadores de fase: recomenda-se que tenham 
experiência em gestão de pessoas.
• Sejam capazes de gerenciar a equipe de forma eficaz maximizando 
suas habilidades para atingir coletivamente os objetivos.
• Sejam capazes de monitorar todos os aspectos de sua área de 
trabalho, para garantir que os procedimentos estão sendo aplicados
corretamente, que as questões sejam tratadas de forma proativa e 
que o DVI Commander seja informado com precisão sobre 
assuntos chave;
• Monitorar de perto a saúde ocupacional, questões de bem-estar e 
segurança e mitigar tais problemas quando surgirem.
Coordenadores/gerentes especialistas DVI: É muito 
importante a nomeação de membros-chave para coordenar 
e supervisionar a partir das especialidades.
• Devem possuir a capacidade de coordenar a produção de saídas 
com outras disciplinas ou outrasáreas do processo DVI;
• Precisam permanecer cientes de todo o desenvolvimento dentro 
de sua área de trabalho e estar ciente da saúde ocupacional, bem-
estar e questões de segurança.
Resumo por: Danielle Ramalho
Baseado no: Disaster Victim Identification Guide – INTERPOL, 2018
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A cena deve ser tratada como uma cena de crime, sendo assim, todos os restos 
mortais e materiais devem ser deixados no local até a chegada dos 
Examinadores de cena do crime e equipes de especialistas DVI, de acordo com 
as políticas e procedimentos jurisdicionais.
Uma vez que um plano de gerenciamento de cena é desenvolvido e acordado, 
as atividades de DVI podem ser iniciadas, os processos de fotografar, gravar e 
etiquetar podem ocorrer e registrar as informações post-mortem nos 
formulários. Esta atividade de processamento precisa ser coordenada com 
outras funções realizadas no local, como aquelas associadas à recuperação, 
armazenamento, transporte de restos mortais e propriedades humanas, 
preservação de evidências, etc.
Coordenação de Cena: Responsável pelo gerenciamento das 
atividades durante a fase de cena.
• Implementar a fase de cena da resposta DVI de acordo com os planos 
operacionais acordados e/ou arranjos jurisdicionais;
• Estabelecer claramente a grade e o sistema de numeração a serem 
aplicados;
• Implementar canais de comunicação claros para facilitar a coordenação 
das atividades no local do desastre;
• Nomear um Controlador de Área de Retenção de Restos Humanos e 
confirmar a localização dessa área;
• Nomear equipes de propriedade para gerenciar a propriedade;
• Garantir o cumprimento dos requisitos de saúde ocupacional, segurança 
e bem estar.
DESASTRES EM MASSA
Resumo por: Danielle Ramalho
Baseado no: Disaster Victim Identification Guide – INTERPOL, 2018
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Todos os restos mortais recuperados do local devem ser processados, 
examinados e armazenados em um necrotério selecionado para a operação, 
enquanto se aguarda a identificação formal e liberação pelo médico legista ou 
autoridade legal. Este necrotério pode ser um necrotério já estabelecido ou um 
que foi construído temporariamente para a operação.
Os processos de exame e métodos aplicados: fotografia, papiloscopia
(impressão digital), radiologia, odontologia, amostragem de DNA, exames 
post-mortem ou procedimentos de autópsia.
Além do exame dos restos mortais, materiais encontrados devem ser 
meticulosamente examinados, limpos e armazenados. Esses itens podem 
incluir: joias, objetos pessoais e confecções. Todas as informações post-
mortem obtidas durante esta fase são registradas em Formulários post-mortem. 
Na conclusão do processo de exame e após validação pela identificação, os 
restos mortais são devolvidos ao armazenamento, enquanto se aguarda a 
identificação formal final para a satisfação do legista ou autoridade legal e a 
subsequente liberação dos restos mortais para sepultamento ou cremação.
Coordenação Post-Mortem: Responsável pelo gerenciamento e 
resultados das atividades durante a fase post-mortem
• Implementar a fase post-mortem de acordo com o plano operacional acordado e/ou 
disposições jurisdicionais;
• Nomear o líder da equipe de restos humanos DVI post-mortem;
• Nomear equipes de propriedade para gerenciar a propriedade;
• Assegurar que qualquer orientação do médico legista ou autoridade equivalente são 
implementados em relação ao exame dos restos mortais;
• Implementar canais de comunicação claros para facilitar a coordenação das 
atividades no necrotério;
• Garantir o cumprimento dos requisitos de saúde ocupacional, segurança e bem 
estar
DESASTRES EM MASSA
Resumo por: Danielle Ramalho
Baseado no: Disaster Victim Identification Guide – INTERPOL, 2018
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Para coletar dados de pessoas desaparecidas e comparar com os dados da 
vítima, uma coleta ante-mortem precisa ser estabelecida. Este processo 
engloba: entrevistar parentes ou amigos para obter fatos suficientes sobre 
uma pessoa potencialmente falecida. Os representantes desta fase podem 
precisar coordenar de perto suas atividades com outras agências, jurisdições 
ou nações, para garantir dados ante-mortem até mesmo de locais remotos.
Inicialmente, esta fase concentrará suas atividades no desenvolvimento de uma 
lista de pessoas desaparecidas criada a partir de relatórios, de comunicados por 
parentes e amigos ou outros mecanismos como relatos de testemunhas. Após o 
recebimento e categorização dos desaparecidos, relatórios pessoais, entrevistas 
e/ou equipes de investigação serão formadas. A partir daí serão coletadas as 
descrições detalhadas de cada pessoa desaparecida/vítima potencial, com 
detalhes específicos como joias, roupas, registros dentários e médicos, 
radiografias, fotografias, DNA, impressão digital e outros elementos de 
identificação. Esta informação é registrado nos formulários ante-mortem.
Coordenação Ante-Mortem: Responsável pela gestão das 
atividades durante a fase ante-mortem.
• Implementar a fase ante-mortem da resposta DVI de acordo com o planejamento e/ou 
disposições jurisdicionais;
• Estabelecer um Centro de Coordenação Ante-mortem;
• Estabelecer equipes de entrevista e coordenar suas atividades para preencher as 
investigações de pessoas desaparecidas;
• Obter os relatos de testemunhas e outras informações para compilar listas de pessoas 
desaparecidas;
• Fazer a ligação com os serviços policiais locais e internacionais, INTERPOL, 
consulados, embaixadas, outras agências de fiscalização ou serviços de investigação, 
agências governamentais e não governamentais, relacionadas à coleta de registros 
dentários/odontológicos/digitais e médicos e o preenchimento de formulários Ante-
mortem;
• Garantir o cumprimento dos requisitos de saúde ocupacional, segurança e bem estar.
Com dados ante-mortem suficientes e confiáveis, o arquivo será avaliado de 
perto, e se é o necessário para comparação com os dados post-mortem, o 
arquivo é transferido para a Central de Reconciliação para o andamento do 
processo de identificação.
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Resumo por: Danielle Ramalho
Baseado no: Disaster Victim Identification Guide – INTERPOL, 2018
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O Centro de Reconciliação tem a função de combinar dados post-mortem com 
dados ante-mortem para identificar o falecido. Quando há identificadores 
primários confiáveis disponíveis, como dentário, impressões digitais ou DNA e 
esses identificadores atendem aos requisitos, os casos podem ser preparados 
para apresentação a um quadro de identificação para determinação. Há casos 
em que uma combinação de identificadores pode ser usada para apoiar um ao 
outro para produzir uma identificação positiva. As identificações deverão ser 
avaliadas caso a caso. A identificação visual é pouco confiável e por isso não 
deve ser considerada isoladamente.
Coordenação de Reconciliação: responsável pela gestão e resultados das atividades 
realizadas durante a fase de reconciliação
Quando os arquivos de reconciliação são avaliados e o conteúdo é considerado 
confiável e seguro para concluir a identidade positiva, um Conselho de 
Identificação é convocado. Os resultados das comparações entre as 
informações post-mortem e ante-mortem são apresentadas ao Conselho, que é 
convocado por autoridade local e presidido por um legista, médico legista ou 
autoridade equivalente. O coroner ou equivalente, que tem responsabilidade 
geral pela identificação do falecido, é informado dos resultados que suportam 
as conclusões de identificação e é fornecida um relatório da comparação e 
certificado de identificação para cada remanescente humano identificado, 
incluindo cada fragmento de restos humanos.
• Implementar a fase de Reconciliação de acordo com o plano operacional acordado e/ou 
disposições jurisdicionais;
• Estabelecer e gerenciar as operações do Centro de Reconciliação;• Nomear os principais líderes de equipe nas várias unidades do Centro de Reconciliação;
• Estabelecer uma seção para receber, registrar e arquivar informações ante-mortem e post-
mortem;
• Preparar relatórios de identificação formal para aprovação do DVI Commander;
• Convocar o Quadro de Identificação;
• Garantir o cumprimento dos requisitos de saúde ocupacional, segurança e bem estar.
Quando a autoridade local aceitar as conclusões de identificação, é emitida 
uma certidão de óbito confirmando a causa da morte e a identidade do falecido. 
Concluído o processo e concedida a autorização para a liberação do falecido, 
são então tomadas providências para a repatriação de todos os restos mortais 
para a respectiva família.
Resumo por: Danielle Ramalho
Baseado no: Disaster Victim Identification Guide – INTERPOL, 2018
DESASTRES EM MASSA
Os métodos primários e mais confiáveis de identificação são: 
análise dactiloscópica, dentária e de DNA. 
Os métodos secundários de identificação incluem descrição 
pessoal, achados médicos, tatuagens, bem como materiais e roupas 
encontradas no corpo. Esses meios de identificação servem para 
apoiar a identificação por outros meios e normalmente não são 
suficientes como único meio de identificação (embora dependendo 
das circunstâncias, possa haver algumas exceções).
Métodos de identificação (primário e secundário)
Considerações de prioridade 
Toda operação DVI deve estar 
sujeita às leis e regras do país em 
que o desastre ocorreu.
Costumes religiosos e culturais, não devem 
comprometer os processos legais, uma vez que as 
autoridades locais e agências de investigação 
permanecem vinculadas por legislação pertinente. 
Durante a resposta ante-mortem imediata, deve ser feita uma tentativa de determinar o 
número e tipo de grupos religiosos e culturais, para verificar o tipo de assistência 
necessária aos investigadores e às famílias de possíveis vítimas. Costumes religiosos e 
culturais devem ser levados em consideração no planejamentos, pensando em qual grupo 
social provavelmente estará engajado, quais aspectos políticos e sociais específicos e 
questões individuais.
Garantir que ao passo que os 
requisitos legais de uma jurisdição 
devem ser observados, dignidade e 
respeito devem prevalecer quando 
interagir com os parentes do falecido. 
Garantir que as necessidades de bem-estar 
emocional das famílias e parentes sejam 
atendidas. Assistência à família e relações 
públicas devem ser integradas.
Resumo por: Danielle Ramalho
Baseado no: Disaster Victim Identification Guide – INTERPOL, 2018
DESASTRES EM MASSA
Planejamento
• Planos de ativação jurisdicional que atendem às agências locais para trabalharem
em conjunto com interoperabilidade para lidar com incidentes específicos de uma 
região ou evento;
• Planos de ativação nacionais que permitem que agências em todas as nações 
trabalhem de forma colaborativa em incidentes de importância nacional;
• Planos internacionais que permitem a implantação de especialistas em outro país 
para trabalhar em incidentes internacionais;
• Planos específicos para cada uma das fases DVI.
Alguns planos devem estar prontamente disponíveis para implementação:
Os protocolos e procedimentos nem sempre atendem às circunstâncias únicas de 
um evento, por isso o planejamento deve ser realizado de forma contínua.
Coordenação e Organização das Equipes 
• Desenvolver uma estrutura organizacional eficaz com linhas de comunicação e 
relatórios claros para todos os indivíduos e grupos envolvidos na operação;
• Esclarecer as tarefas que estão sendo realizadas e identificar qual área é 
responsável por concluir essas tarefas;
• Descrever como cada área pretende interagir com outras unidades de trabalho para 
que todas as atividades estejam alinhadas e voltadas para os mesmos objetivos;
• Reuniões regulares com os principais tomadores de decisão são apropriadas para 
que o progresso possa ser monitorado e revisado, as instruções podem ser 
reforçadas e esclarecidas.
Resumo por: Danielle Ramalho
Baseado no: Disaster Victim Identification Guide – INTERPOL, 2018
DESASTRES EM MASSA
Auditorias de segurança e avaliações de risco
Uma avaliação adequada e completa dos riscos associados a todos os aspectos da 
operação deve ser realizada, englobando todos os perigos potenciais (que podem variar 
de um ambiente para outro).
Tal avaliação deve levar em consideração o tipo de desastre, pois cada um pode expor 
as vítimas e os respondentes a diferentes perigos. Além disso, estruturas instáveis ou 
condições ambientais voláteis, devem ser considerados, avaliados e mitigados antes do 
envio de pessoal.
Em muitas partes do mundo, existe legislação de saúde ocupacional, bem estar e 
segurança, que pode impor obrigações legais estritas às jurisdições para manter 
condições de trabalho seguras. Muitos perigos não são capazes de ser eliminados, 
embora identificar com precisão o perigos e, em seguida, mitigar os efeitos sobre os 
respondentes é uma prioridade e uma responsabilidade.
Para realizar avaliações de risco e auditorias de segurança com competência, deve-se 
nomear um 'Oficial de Segurança' durante a operação (dependendo da natureza do 
desastre podem ser vários). A função deste oficial é:
• Realizar auditorias de áreas de trabalho e recomendar medidas proativas para lidar 
com perigos específicos.
• Toda auditoria de segurança e avaliação de risco devem ser realizadas com 
aconselhamento de especialistas que podem recomendar medidas que eliminem ou 
atenuem os perigos para os respondentes.
DESASTRES EM MASSA
Resumo por: Danielle Ramalho
Baseado no: Disaster Victim Identification Guide – INTERPOL, 2018
Suporte Logístico
O escopo e a natureza 
de uma resposta
É necessário estabelecer instalações para conduzir os vários componentes da
operação. Isso envolve a aquisição de centros para conduzir as operações e o
abastecimento de materiais, incluindo consumíveis e equipamentos especializados
e também para auxiliar na contratação de pessoal. Em segundo lugar, a área de
logística deve manter uma ampla registro dos custos financeiros, incluindo o
equipamento e pessoal utilizado durante a resposta.
Ditam o tipo e o nível de logística que precisa ser 
contratado para apoiar a operação.
Além de estabelecer a infraestrutura física e providenciar os recursos materiais 
para o operação, a função de logística também envolve atividades de 
monitoramento em todas as áreas do processo DVI para garantir que o suporte 
adequado seja fornecido ao longo de toda a operação. Esta requer que a área de 
logística preveja os requisitos de longo e curto prazo e preveja o potencial 
problemas que precisam ser resolvidos rapidamente.
Oficiais de Ligação
Nomear oficiais de ligação para fornecer um canal valioso entre as diferentes fases
do processo e com outras entidades. O tamanho e a complexidade do desastre a
resposta geralmente dita quantos oficiais de ligação são necessários.
Os benefícios derivados do desenvolvimento do relacionamentos e arranjos 
operacionais incluem:
• Clareza em torno da estrutura legal em que todos os países precisam operar;
• Clareza quanto aos processos a serem seguidos para acessar informações e dados 
relacionados ao DVI;
• Facilitar a coleta de informações ante mortem de fontes vastas e remotas;
• Coordenar serviços de apoio para famílias e parentes;
• Facilitar a repatriação de restos mortais e propriedades de pessoas desaparecidas.
DESASTRES EM MASSA
Resumo por: Danielle Ramalho
Baseado no: Disaster Victim Identification Guide – INTERPOL, 2018
Equipe e escala de serviço para equipes 
Para garantir que as pessoas certas sejam nomeadas para cargos específicos, a
aplicação de princípios de gestão de recursos são recomendados. Isso envolve a
seleção de indivíduos com os conjuntos de habilidades necessárias e, em seguida,
combiná-los com uma posição compatível com essas habilidades. Além de colocar a
equipe certa na posição certa,deve haver o desejo de criar uma obra ambiente onde a
rotação do pessoal pode ser realizada de forma estruturada e previsível. Isso é
particularmente importante quando a operação DVI é demorada. Embora possa
demorar algum tempo para que as estruturas e arranjos de pessoal sejam estabelecidos,
é altamente desejável que as práticas de gestão e rotação do pessoal são
implementadas na primeira oportunidade. Uma abordagem sugerida na gestão de
seleções de pessoal e rotações de pessoal é através da alocação de uma unidade de
trabalho separada dentro do processo DVI para atender especificamente a esta função.
Acordos de comunicação
É importante que existam sistemas de comunicação eficazes para suportar a operação
DVI. Os sistemas incluem o fornecimento de telefones fixos e celulares, e-mail, etc.
Essas importantes instalações devem ser estabelecidas no início da operação, pois
permitem sincronizar atividades e a interação entre todas as fases da operação. É
desejável o desenvolvimento de uma lista de contatos abrangentes. Além de identificar
a equipe membro, as listas devem incluir a função que estão desempenhando, a área
que estão representando e seu local de trabalho. Embora essas listas de contatos
possam ser desenvolvidas durante uma operação, é sugerido que listas sejam
desenvolvidas para cada jurisdição como parte de seu processo de planejamento.
Serviços de Tecnologia da Informação e Equipe de Apoio
Uma característica das respostas de emergência modernas são os recursos alocados
para estabelecer e manter sistemas de tecnologia que permitem a gestão e
monitoramento contínuo de todos os aspectos da resposta. Esses recursos incluem
funcionários qualificados que são capazes de atender com eficiência as demandas
tecnológicas. Além disso, os sistemas são capazes de realizar de forma confiável e
segura o gerenciamento dos requisitos da operação que precisam ser selecionados,
praticados e mantidos. A fim de garantir que os sistemas de tecnologia da informação
sejam estabelecidos para a operação e que questões e problemas relacionados, devem
ser atribuídos à operação, técnicos de telecomunicações e/ou administradores de TI.
DESASTRES EM MASSA
Resumo por: Danielle Ramalho
Baseado no: Disaster Victim Identification Guide – INTERPOL, 2018
Medidas de Segurança
• Desde a proteção de áreas onde o acesso deve ser restrito até a proteção e 
informações confidenciais.
Segurança física 
Proteções adequadas para proteger locais, como cenas de desastres e necrotérios,
para impedir o acesso não autorizado. Além da preocupação em não contaminar a
cena, envolve questões associadas à permissão de entrada em tais áreas, incluindo
ambientes inseguros que podem apresentar perigos para os indivíduos. Também não
é apropriada a presença de espectadores, especialmente em casos em que as vítimas
de mortes em massa ainda podem estar presentes.
Confidencialidade
Sistemas robustos precisam ser estabelecidos para que o acesso às áreas de
trabalho com informações confidenciais, como dados de pessoas desaparecidas ou
vítimas, estejam protegidas contra divulgação. Os sistemas que são projetados
para proteger materiais sensíveis precisam ser aplicados não apenas aos locais
onde as informações são armazenadas, mas estendidas aos processos associados à
coleta e transmissão desse material. A falha em garantir que existam arranjos de
segurança adequados pode prejudicar seriamente a integridade das operações. É,
portanto, responsabilidade de todos os indivíduos participantes que operam em
operações DVI, garantir que há uma observância disciplinada das disposições de
segurança e é da responsabilidade de autoridades o seu cumprimento. Os sistemas
TI DVI devem garantir um nível mínimo de segurança relevante para as
circunstâncias da operação.
DESASTRES EM MASSA
Resumo por: Danielle Ramalho
Baseado no: Disaster Victim Identification Guide – INTERPOL, 2018
Gestão de Restos Humanos
O eficiente manejo do falecido deve ser considerado uma prioridade inicial para
qualquer resposta DVI. Ao desenvolver o plano, consultar os principais especialistas
que provavelmente participarão do processamento da cena, ou envolvidos na análise de
objetos ou informações da cena.
Dependendo do número de mortes, ou da quantidade de restos mortais fragmentados
que existem, pode apresentar questões complexas que precisam ser cuidadosamente
consideradas antes de iniciar o exame de cena. Nos casos em que o desastre é causado
por um evento não criminal, tal como uma inundação ou terremoto, as decisões a
respeito de investigações criminais podem ser eliminadas.
Em casos que envolvam conduta culpável, como atos criminosos ou eventos
acidentais, o processamento de restos mortais não pode ser confinado apenas à
identificação da vítima, mas também atividades de investigação.
Um sistema com as recomendações para numeração deve ser aplicado ao gerenciar o
local. Isso é importante, pois consequências adverso podem se desdobrar
posteriormente no processo DVI se o sistema apresentar falhas.
Como parte do processo de pré-planejamento para operações DVI, sugere-se que as
autoridades identifiquem instalações alternativas onde exames post mortem ou
autópsias podem ser realizados e os restos mortais podem ser armazenados. Os
arranjos podem variar dependendo da disponibilidade local, mas pode incluir:
• Instalações refrigeradas, como contêineres ou caminhões;
• Estabelecimento de locais mortuários temporários;
• Utilizar instalações hospitalares para realizar autópsias e armazenar restos mortais;
• Utilizar casas funerárias para ajudar nos arranjos de armazenamento.
Embora seja altamente desejável identificar soluções alternativas locais para abordar
deficiências potenciais nas instalações, pode haver locais onde esses arranjos não
possam ser identificados ou fornecidos. Nesses casos, recomenda-se que as
autoridades considerem uma gama mais ampla de opções na forma de instalações que
podem ser transportadas para o local. Nestes casos, parcerias específicas com
fornecedores de serviços e produtos podem suprir a deficiência.
Instalações mortuária e de armazenamento
DESASTRES EM MASSA
Resumo por: Danielle Ramalho
Baseado no: Disaster Victim Identification Guide – INTERPOL, 2018
Gestão da Propriedade
A nomeação de uma equipe de gestão de propriedade é, portanto, altamente
recomendável para que as atividades em todas fases do processo DVI que envolvem
propriedade possam ser monitoradas e coordenadas. Esta abordagem aprimora a
padronização de registro, armazenamento, rastreamento e repatriação de propriedade.
Existem responsabilidades legais e éticas associadas à gestão de propriedade, que pode
variar de jurisdição para jurisdição. A fim de satisfazer essas responsabilidades,
práticas padronizadas de acordo com a posição política da autoridade líder devem ser
aplicadas. É aconselhável que qualquer sistema de gestão de propriedade seja
compatível com e/ou complementar o sistema de gestão de propriedade jurisdicional.
A propriedade localizada na cena geralmente está em um estado caótico, onde a
propriedade geralmente não é clara e não pode ser associada à vítima. Da mesma
forma, propriedade administrada na Fase Post-mortem apresenta outros desafios, pois
há um requisito para conduzir os exames post mortem ou autópsias e coleta de
amostras forenses, ao mesmo tempo que gerencia a propriedade removida dos restos
humanos.
Na Fase Ante-mortem, a coleta de objetos para
comparar com os dados da vítima apresenta
complexidades adicionais. As fontes de onde
os objetos ou propriedade podem ser coletados
podem incluir a casa da vítima, a família da
vítima ou outros locais, como hotéis.
Na fase de reconciliação, o
processo também pode estar
envolvido com a responsabilidade
de administrar a propriedade e
retornar a propriedade para a
família da vítima.
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Resumo por: Danielle Ramalho
Baseado no: Disaster Victim Identification Guide – INTERPOL, 2018
Gestão de Informaçõese Registros
Deve-se formalizar o processo de coleta e armazenamento. As seguintes 
considerações, precisam ser colocado no topo da ordem de prioridades:
• Identificar e registrar qual documentação foi ou está sendo feita e de que forma;
• Identificar como as cenas e objetos serão gravados e como essas gravações serão
gerenciadas;
• Determinar como todas as gravações serão armazenadas e transferidas de forma
confidencial e em tempo hábil para outras áreas e agências que exigem tais
gravações.
• Acordos de autorização da autoridade principal para divulgar informações a outras 
partes;
• A extensão e a natureza das informações que já foram divulgadas para outras 
partes (quando, por que e por quem);
• A natureza dos acordos que foram alcançados com outras partes em relação ao uso 
de informações uma vez liberadas para essas outras partes;
• Política de devolução de informações sensíveis/confidenciais à sua fonte original.
Deve-se considerar estabelecer regras sobre a transferência de informações para que os
protocolos de segurança da informação possam ser aplicados durante toda a vida útil
da operação DVI. Essas considerações incluem:
Gestão de mídia
As autoridades devem estabelecer
protocolos e criar parcerias com a
mídia antes de desastres, mantendo
uma relação de cooperação e
aumentando a capacidade de uma
autoridade líder apresentar-se à
comunidade de forma profissional e
competente.
• Fornecer à autoridade líder conselhos 
sobre apresentações, pontos de discussão 
apropriados e divulgação pública de 
informações e estatísticas.
• Manter uma ligação com os meios de 
comunicação
• Monitorar todos os sites de mídia, 
publicações, a opinião pública e as 
respostas oficiais.
• Recomendar comunicados à mídia em 
resposta a relatos da mídia.
Estabelecer uma unidade de mídia com função de:
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Resumo por: Danielle Ramalho
Baseado no: Disaster Victim Identification Guide – INTERPOL, 2018
Controle de Garantia de Qualidade
Todas as operações DVI são dependentes da manutenção de dados precisos e
informações detalhadas nas quais as identificações podem ser baseadas. Estabelecer e
manter medidas de controle de qualidade são importantes para estabelecer padrões de
alta qualidade em relação à coleta, comparação e combinação de dados de
identificação relevantes.
As jurisdições devem garantir que os processos de revisão e auditoria existam em 
todos os aspectos, etapas e equipes DVI e que este princípio existe como um arranjo 
permanente na preparação para operacional implantações. Esses arranjos permanentes 
devem envolver:
• Monitorar os níveis de competência para todos os operadores da fase DVI da
polícia, os níveis de competência para todos os especialistas;
• Auditoria de disposições processuais, de conformidade com os padrões de
equipamentos operacionais;
• Auditar e monitorar medidas de saúde, bem-estar e segurança ocupacional;
• Recomendar assuntos relevantes ao Comandante DVI e jurisdição;
Durante as implantações operacionais, um sistema de análise de gestão é recomendado 
para ser formado para monitorar todos os aspectos da operação DVI. Este sistema de 
revisão deve abranger todos os aspectos da operação DVI. Além de garantir que todas 
as fases da resposta DVI sejam executadas de acordo com os planos estabelecidos, 
cada componente técnico e disciplina forense deve ser monitorado. As atividades de 
garantia de qualidade durante implantações operacionais envolvem:
• Monitorar todas as fases DVI em conformidade com os padrões internacionais e 
jurisdicionais;
• Auditar registros post-mortem e ante-mortem para precisão e conformidade;
• Auditoria dos arquivos de reconciliação antes da apresentação ao quadro de 
identificação;
• Auditar e monitorar medidas de saúde, bem-estar e segurança ocupacional;
• Auditoria de conformidade com os padrões de equipamentos operacionais;
• Recomendar assuntos relevantes ao Comandante DVI e jurisdição.
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Resumo por: Danielle Ramalho
Baseado no: Disaster Victim Identification Guide – INTERPOL, 2018
Arranjos de Repatriação
O processo de repatriação envolve a devolução de restos mortais e propriedades da
vítima às famílias, parentes e amigos. O culminar de atividades altamente
comprometidas de todas as disciplinas e serviços provavelmente será julgado pela
qualidade dos serviços prestados durante este delicado processo de repatriação. A fim
de garantir que os acordos de repatriação locais, nacionais e internacionais sejam
cumpridos, as jurisdições devem estabelecer planos proativos com as principais
entidades nas regiões relevantes antes para implantações operacionais. Essas
disposições devem se concentrar na satisfação de procedimentos jurisdicionais e
requisitos “coroniais”/legais. Mais importante ainda, as famílias, parentes e amigos das
vítimas precisam ter a certeza de que os restos mortais e propriedades de seus entes
queridos foram cuidados de forma competente, respeitosa e atenciosa.
Debriefings operacionais e análises
Revisão de operações anteriores focando no que foi bem feito, o que poderia ter sido
feito melhor e o que poderia ser aplicado de forma eficaz operações futuras.
O primeiro Debrief envolve revisar o desempenho diário nas operações. Isso deve
envolver uma reunião com os principais membros dentro do processo DVI, para
revisar as atividades atuais e avaliar o desempenho em relação aos objetivos definidos,
devendo ser convocada pelo DVI Commander. Assim, todos os envolvidos no
processo DVI devem ser mantidos informados sobre os desenvolvimentos passados,
atuais e futuros, se surgirem novos problemas que possam afetar os planos DVI,
alterações podem ser feitas em um ambiente consultivo, coordenado e informado.
O segundo tipo de análise envolve uma análise geral de toda a operação DVI. Isso
abrange uma gama muito mais ampla de questões operacionais e jurisdicionais que
podem se estender além do escopo das atividades de curto prazo da operação DVI. A
fim de aplicar um grau de objetividade a este processo de debrief, uma equipe
qualificada e imparcial deve ser contratada para conduzir este debrief.
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Resumo por: Danielle Ramalho
Baseado no: Disaster Victim Identification Guide – INTERPOL, 2018
Contratos com Empresas Privadas
Nem todas as contingências podem ser atendidas e as deficiências em habilidades,
bens e o apoio logístico pode não ser realizado até o desenrolar de um evento. No
entanto, pode-se lidar com esse problema através do estabelecimento de acordos com
empresas antes da ocorrência de desastres. Recomenda-se que sejam realizadas
auditorias proativas para que essas deficiências de habilidades, equipamentos,
assessoria técnica e suporte logístico possam ser tratadas de forma ordenada e
planejada. A integridade dos acordos jurídicos e da empresa privada deve ser
transparente e “auditável” por meio de práticas comerciais confiáveis e defensáveis. A
fim de satisfazer esses elevados padrões éticos, no mínimo, é importante divulgar:
Ao entrar em tais acordos, as
jurisdições devem estar cientes das
questões contratuais que podem
surgir e que aconselhamento
qualificado deve ser obtido antes de
acordos, contratos ou parcerias. A
contratação de serviços privados
pode inflar custos e impor
obrigações imprevistas às
jurisdições.
• O escopo total dos arranjos financeiros
que é determinado através do
fornecimento de serviços ou bens;
• Qualquer conflito de interesse real ou
percebido pela empresa que fornece
quaisquer bens ou serviços;
• Qualquer empresa, grupo ou afiliação
pessoal entre quaisquer entidades
associadas às autoridades e à empresa
fornecedora dos bens ou serviços.
Materiais de referência
Há um número significativo de fontes de informações sobre DVI na internet, 
incluindo documentos publicados por especialistas de todo o mundo. Embora muitas 
dessas publicações possuam credibilidade, a INTERPOL incentiva os países membros 
a consultar o site da INTERPOL, poishá uma área dedicada a DVI.
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Resumo por: Danielle Ramalho
Baseado no: Disaster Victim Identification Guide – INTERPOL, 2018
Saúde, Bem-Estar e Segurança Ocupacional
Todo o pessoal atribuído às funções de DVI também devem ter acesso a um programa
de atendimento médico e psicológico. Esse suporte deve ser fornecido em todas as
equipes antes, durante e depois da resposta operacional.
• Todo o pessoal da DVI deve trabalhar em turnos definidos com períodos de
descanso apropriados;
• Devido à potencial ocorrência de altos níveis de estresse, a saúde mental e física
de todos, o pessoal deve ser monitorado de perto;
• Todos tem a responsabilidade de aconselhar seu Coordenador de Fase/Líder de
Equipe de quaisquer dificuldades que eles ou outro pessoal estejam enfrentando no
desempenho de suas funções;
• Todos devem usar o equipamento de proteção individual (EPI) adequados e
suprimentos devem ser disponibilizados;
• Todos tem a responsabilidade de aconselhar o seu Coordenador de Fase/Líder de
Equipe do falha de qualquer EPI;
• Todos os ferimentos ao pessoal, devem ser imediatamente levados ao
conhecimento do respectivo Coordenador de Fase/Líder de Equipe, registrado e
devidamente tratado.
Para gerenciar proativamente os estressores físicos e mentais, as seguintes práticas
devem ser incorporados à rotina e formalizadas em protocolos:
Médico
Todos em risco de contato com material
contaminado devem receber inoculações
apropriadas. administradas na fase de
preparação, com consciência do tempo
gasto para se tornarem eficazes e quanto
tempo podem durar. Realizar exame
médico dos respondentes antes e depois
da operação, para ter segurança de que a
equipe está saudável e fisicamente capaz
de realizar tarefas e que quaisquer
ferimentos ou reações físicas adversas
sejam identificadas e remediadas o
quanto antes.
Psicológico
A carga psicológica pode aumentar com a duração,
intensidade e natureza da operação. O cuidado deve
ser prestado aos estressores mentais e psicológicos
que eventos DVI evocam. Vários fatores podem
contribuir para a reação psicológica de um indivíduo
a um incidente crítico, estando relacionados à
natureza da cena, à relevância pessoal do incidente,
ou uma combinação dos dois. O estresse pode se
manifestar de forma comportamental, emocional,
cognitiva ou física. Arranjos de apoio adequados com
profissionais de saúde mental devem estar
disponíveis, durante e após as operações, já que
alguns sintomas podem não se manifestar até bem
depois da resposta operacional.
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Resumo por: Danielle Ramalho
Baseado no: Disaster Victim Identification Guide – INTERPOL, 2018
Serviços de Apoio a Famílias e Parentes
O contato com famílias e parentes de entes queridos falecidos envolve questões
complexas como: a notificação inicial de que um ente querido faleceu, seguido pela
esperada efusão de luto, formar um relacionamento com a família para auxiliar no
próprio processo de identificação, os familiares podem precisar de suporte e
assistência contínuos muito além da operação DVI. Pois é provável que uma série de
eventos reacendam emoções, como a repatriação de restos humanos, a devolução de
pertences pessoais, o funeral, requisitos legais como o inquérito coronial (nos países
que tem coroners) e datas de aniversário do desastre. Fornecer assistência como
serviços de apoio à família pode promover a cooperação dos familiares enlutados,
especialmente na coleta de dados ante-mortem, aumentando potencialmente a
qualidade e a velocidade da identificação. Este tipo de função de suporte é
tradicionalmente realizado por uma Unidade de Ligação Familiar em conjunto com
Equipes de Entrevistas Ante-mortem. O papel realizado por serviços como uma
unidade de ligação familiar é fundamental para garantir o suporte às necessidades da
família da melhor maneira possível, ao mesmo tempo que fornecem uma conexão para
os respondentes DVI que são responsáveis pelo processo de identificação.
Em muitas partes do mundo, existem mecanismos de apoio à família e especialistas
tanto no governo quanto não governamentais. Recomenda-se que as jurisdições se
envolvam ativamente com essas organizações em uma base regular para que o acesso
aos principais especialistas possa ser facilitado quando eventos de desastre ocorrem.
Ao formar essas parcerias bem antes que ocorra um desastre, uma série de benefícios
podem ser derivados, tais como:
• Criação de uma resposta coordenada entre famílias e agências de apoio e a equipe;
• Estabelecer pontos-chave de contato para obter informações e conselhos sobre as 
complexidades do processo DVI;
• Contribuir para a representação de uma abordagem profissional e comprometida 
com a DVI, com cortesia, respeito, compaixão, credibilidade e transparência;
• Garantir que o contato possa ser feito com as autoridades por familiares e parentes 
para obter informações atualizadas sobre o desenvolvimento de operações DVI;
• Fornecer às famílias e parentes um ponto de contato para obter referências para 
outros serviços de apoio.
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Resumo por: Danielle Ramalho
Baseado no: Disaster Victim Identification Guide – INTERPOL, 2018
Treinamento e Equipamentos
Treinamento
As jurisdições devem considerar a manutenção de regimes de treinamento que
abrangem todos os aspectos e disciplinas do DVI. Quaisquer materiais e atividades de
treinamento deve estar alinhado ao processo DVI e às funções identificadas no DVI
GUIDE - INTERPOL. Isso aprimora os níveis de competência, padroniza as práticas,
resultando em operações realizadas de acordo com práticas internacionalmente
reconhecidas. Se todas as jurisdições adotarem e treinarem seu pessoal com práticas
internacionais, eles são mais propensos a serem capazes de operar de forma mais
eficaz com outras agências em respostas DVI multinacional, por exemplo, onde
práticas comuns são adotadas pelas entidades participantes em todas as fases DVI, o
que pode levar a equipes operando de forma mais cooperativa e interoperativa.
Desenvolvendo e implementando regimes de treinamento padronizados dentro de cada
jurisdição que seguem as práticas internacionais, implantações operacionais,
especialmente com outras agências são prováveis para ser realizado com menos
confusão e mal-entendido. Além de adotar procedimentos e protocolos internacionais
de DVI, testes de treinamento e qualificação para determinar a adequação da
preparação para implantação para cada membro da equipe DVI, deve ser considerado
como um procedimento operacional padrão (POP). Ensaios regulares de proficiência
de cada membro durante a carreira deve ser considerado para garantir a preparação em
termos não técnicos, processuais, físicos e psicológicos.
Equipamento
O fornecimento de equipamentos atuais, confiáveis e oficialmente validados é
fundamental para permitir o desempenho das funções. Deve-se manter suprimentos
adequados de equipamento que suporte as demandas de cada área, também há uma
necessidade que cada membro da DVI mantenha sua competência no uso de tais
equipamentos, que variam de EPI a equipamentos especializados que são exclusivos
para cada fase do processo DVI. Os profissionais de DVI devem ter o equipamento
necessário que lhes permite manter sua proteção contra perigos e os ajude a executar
suas tarefas.
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Resumo por: Danielle Ramalho
Baseado no: Disaster Victim Identification Guide – INTERPOL, 2018
Equipamento de Proteção Individual (EPI)
O objetivo principal do EPI é proteger contra o contato direto com restos humanos,
contaminantes associados e outros perigos, incluindo ambientais ou humanos. Além de
vestimentas de segurança padrão, existem outros equipamentos de proteção além do
escopo de lidar diretamente com restos mortais e isso deve ser considerado. Essas
medidas de proteção geralmente requerem o uso de itens como macacões, capacetes,
botas de segurança, óculos de proteção, roupa de chuva e coletes de segurança
reflexivos.No entanto, dependendo do ambiente, fatores de risco e riscos potenciais,
os requisitos do equipamento podem variar. Portanto, de uma gestão e perspectiva de
supervisão, flexibilidade em termos de abordagem ou mitigação de riscos operacionais
é considerada de alta prioridade. A fim de identificar e lidar de forma proativa com
questões perigosas que podem impactar as equipes, recomenda-se que as jurisdições
estejam cientes de perigos emergentes e empreendam ações para auxiliar na
formulação de estratégias específicas para abordar ou mitigar esses perigos. Embora
muitas questões perigosas possam ser tratadas ou mitigadas dentro de cada jurisdição
ou ambiente internacional, outros desafios podem estar além da experiência da equipe,
exigindo o engajamento de profissionais externos para lidar com questões específicas.
Superando o problema de obter suprimentos de EPI durante uma operação, por meio
da manutenção de suprimentos adequados e disposições contratuais permanentes deve-
se facilitar o fornecimento de EPI imediatamente de fornecedores locais.
Equipamento Especializado
Há outros itens de equipamentos padrão que devem estar sempre disponíveis, como o
equipamento necessário para processar as cenas, restos humanos e propriedades, ou
permitir a conclusão de tarefas em todas as outras fases do DVI. Deve-se considerar o
equipamento especializado necessário para produtos e ambientes perigosos (incidentes
CBRN). É provável que haja outro equipamento que precise ser adquirido
especialmente, que podem variar dependendo da natureza ou das circunstâncias do
desastre. A identificação desses requisitos de forma proativa deve incluir consulta com
pessoal especializado. Portanto, equipamentos especializados podem ser necessários
para tarefas únicas realizadas por patologistas, odontologistas, biólogos, antropólogos
ou outros especialistas, dependendo das demandas técnicas da resposta DVI. A fim de
identificar potenciais lacunas de equipamentos especializados, as jurisdições são
aconselhadas a realizar auditorias regulares de seus recursos e equipamentos
especializados de capacidade. Examinar os pontos técnicos fortes e fracos de uma
jurisdição, pesquisa e desenvolvimento de oportunidades e riscos potenciais. Embora a
informação desta auditoria possa ser realizada por conhecimento local especializado, as
jurisdições são incentivadas também a usar as redes da INTERPOL.

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