Buscar

ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA - Tópicos Integradores II (Pedagogia)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA 
Tópicos Integradores II (Pedagogia) 
 
Michael Douglas Cavalcante Lima 
01281283 
PEDAGOGIA 
 
A questão dos direitos humanos é ampla e muito sensível. Não há e não 
haverá culpados diretos, nem no Brasil, nem em parte alguma do mundo. No 
ambiente escolar os fatores são amplos: os professores e suas reações diante 
das diferenças (por incrível que pareça, alguns não dão o devido exemplo), a 
direção e a coordenação, que não dão o devido acompanhamento e atenção ao 
tema, os pais que não receberam a devida educação podem discriminar 
indivíduos de outras etnias, isto reflete no comportamento das crianças e 
funcionários escolas que possam ter atitudes discriminatórias. De uma forma ou 
de outra, qualquer que seja, todos podemos contribuir para amenizar a situação 
e mesmo melhorá-la. 
A noção e os primeiros princípios dos direitos humanos têm origem bem 
antiga, bem antes da declaração dos Direitos Humanos de 1948, bem mais antiga 
que os princípios de Igualdade, Fraternidade e Solidariedade da Revolução 
Francesa de 1789. Estudos mostram que na época do rei Ciro já era debatido e 
davam atenção ao tema exposto. De uma forma clara, o trabalho com tema, em 
qualquer época que for, é, e sempre será: Devagar e sempre. Esta questão social 
é algo que pode ser resolvida, somente com uma ampla reforma social e isto 
requer tempo. Nada que não impeça de começarmos hoje. 
A questão de diferenças étnicas também é algo desafiador, no que tange 
às discriminações, as crianças aprendem repetindo, observando, ouvindo e 
repetindo. Brincam na rua de polícia e ladrão, muitos ao crescerem querem ser, 
e de fato, se tornam homens da lei. Ao observarem as atitudes discriminatórias 
no seu ambiente social, tendem a repetir, mesmo sentindo que estão erradas. 
Para as crianças maiores, a tendência de fazer parte do grupo, pode ser um apelo 
muito forte, para que estas participem de atitudes de discriminação étnica. O 
coleguinha de “cor” pode sobrar na hora de formar os grupos, a zombaria dos 
outros amiguinhos pode parecer uma brincadeira normal. 
Independentemente do ambiente social da criança, ambiente no qual 
viva, o apoio dos pais e dos educadores responsáveis por sua instrução, pode 
fazer toda diferença. 
O autoconhecimento étnico gera a autovalorização, o entendimento do 
próprio valor e o claro entendimento de que, independentemente de cor todos 
somos iguais, pode ser e será libertador. Nos séculos passados a ideia de que 
os negros não tinham alma, era algo ilógico e irracional, essa ideia foi sendo 
ultrapassada quando os homens, principalmente os negros, foram entendendo 
as raízes políticas e sociais da própria discriminação. 
Na escola, todos que estão envolvidos na educação dos infantes têm o 
dever cívico e moral, de conscientizarem-se e conscientizar os educandos no 
sentido de que, a discriminação étnica é algo sem sentido e ultrapassado. O 
ambiente escolar pode ser utili zado para demonstrar isto, nas brincadeiras, nos 
desenhos, nas ilustrações, no trato, e nos materiais a serem utili zados. Desta 
forma as crianças crescerão saudáveis em dever cívico e moral, entendendo e 
sentindo o espírito de um país multicultural e multiétnico.

Continue navegando