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LEGISLAÇÃO AP3

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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO 
 
 Aluno: MARIA EDUARDA MOTTA 
 Matrícula: 2037509 
 Duque de Caxias, Rio de Janeiro 
 2020 
Caso 1
Fernanda foi contratada na empresa Turismo e LazerLtda, em caráter temporário, para atender as grandes demandas do período do verão. Por tal razão, o contrato foi firmado para atender os meses de novembro a março. No mês de janeiro Fernanda descobre que está grávida de 4 semanas e questiona no RH se nesta hipótese está coberta pela estabilidade gestacional.
Diante do caso concreto, qual a orientação, de acordo com a lei e atual entendimento do TST, deve ser passado à Fernanda? Responda de forma fundamentada.
R= Fernanda não está coberta pela estabilidade gestacional, ou seja, ela pode ser mandada embora a partir do término do contrato. Esse é o caso de dois processos encontrados que confirmam que esse direito não é aplicado ao contrato temporário. 
“No Plenário, prevaleceu o entendimento de que o reconhecimento da garantia de emprego à empregada gestante não se relaciona com a finalidade do contrato de trabalho temporário, que é a de atender a situações excepcionalíssimas, para as quais não há expectativa de continuidade da relação ou mesmo de prestação de serviços com pessoalidade.” 
"No contrato de experiência, existe a expectativa legítima por um contrato por prazo indeterminado. No contrato temporário, ocorre hipótese diversa — não há perspectiva de indeterminação de prazo", apontou a relatora, ministra Maria Cristina Peduzzi. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRT-12.
Caso 2
Andréa foi contratada pelo período de experiência pelo prazo de 90 dias na função de assistente administrativa na empresa RB Contabilidade Ltda. Após 60 dias na função, Andréa descobriu que está grávida de 3 semanas. Em razão de sua situação solicita conversar com o diretor de RH da empresa para saber se tem direito à estabilidade gestacional.
Diante do contexto, qual informação, de acordo com a lei vigente, o diretor de RH, deverá passar à Andréa? 
R= De acordo com a súmula n° 244 do TST, o diretor do RH deve informar a Andréa que ela está coberta pela estabilidade gestacional, ou seja, ela não pode ser mandada embora a partir do momento em que a gravidez é confirmada até o quinto mês após o parto. 
SÚMULA N.º 244 - GESTANTE.ESTABILIDADE PROVISÓRIA 
I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT). 
II. A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade.
III. A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória  prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.
Res. 185/2012, DEJT 
REFERÊNCIAS 
Disponível em < https://migalhas.uol.com.br/depeso/190314/estabilidade-provisoria-da-gestante-analise-da-sumula-244-do-tst> Acesso em 5 de novembro em 2020. 
Disponível em <https://conexaotrabalho.portaldaindustria.com.br/noticias/detalhe/trabalhista/-geral/estabilidade-gestante-nao-se-aplica-para-empregos-temporarios-decide-tst/> Acesso em 5 de novembro de 2020.
Disponível em < https://portal.trt12.jus.br/resultado-consulta-processual/bUYwNFEvMlF3OVh4clE5WEJYc3h0RVEyaldzUmNJSmhLeVNtUWlKdDB4RU14bzJRaGFMa1RtQjBPRXN2RGVERQ%3D%3D> Acesso em 5 de novembro de 2020.

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