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AV1 - TRABALHO II - PROVA

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1 
 
Universidade Estácio de Sá 
Preenchido pelo Aluno 
Nome : 
 
 
Matrícula 
Assinatura 
 
 
Data 
 
Preenchido pelo Professor 
Disciplina 
DIREITO DO TRABALHO II 
Curso 
Direito 
Período 
2020.2 
Professor(a) 
Wagner D’Assumpção 
Nota Nota por extenso Visto Professor (a) Nota revista Nota por extenso Visto Professor (a) 
 AV1 (X) AV2 ( ) AV3 ( ) 
 
 
1) Em abril de 2016, Lívia foi contratada por um estabelecimento comercial para exercer a função de 
caixa, cumprindo jornada de segunda-feira a sábado das 8h às 18h, com intervalo de 30 minutos para 
refeição. Em 10 de março de 2017, Lívia foi dispensada sem justa causa, com aviso prévio indenizado, 
afastando-se de imediato. Em 30 de março de 2017, Lívia registrou sua candidatura a dirigente sindical 
e, em 8 de abril de 2017, foi eleita vice-presidente do sindicato dos comerciários da sua região. Diante 
desse fato, Lívia ponderou com a direção da empresa que não seria possível a sua dispensa, mas o 
empregador insistiu na manutenção da dispensa afirmando que o aviso prévio não poderia ser 
considerado para fins de garantia no emprego. Sobre a hipótese narrada, de acordo com a CLT e com 
o entendimento consolidado do TST, responda as seguintes indagações: 
a) Qual o período de estabilidade provisória do dirigente sindical? (0,4pt) 
b) Qual é o direito social fundamental que se pretende proteger neste caso? (0,4pt) 
c) O empregador agiu corretamente? Fundamente. (0,4pt) 
d) O empregado deve comunicar o registro da candidatura, eleição ou posse ao empregador? Em caso 
positivo, indique o prazo? Fundamente. (0,4pt) 
 
2) Considere a situação hipotética na qual um obreiro com vínculo laboral de dez meses percebeu o 
piso remuneratório legal. Referido obreiro tinha jornada semanal de trinta horas, com intervalo legal 
para tal jornada, e folga aos finais de semana. Acerca do exposto e de acordo com o que estabelece a 
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), esclareça o seguinte: 
a) Qual a diferença entre regime de tempo integral e regime de tempo parcial? Houve alguma alteração 
promovida pela Reforma Trabalhista? (0,4pt) 
b) O obreiro, neste caso, terá direito a trinta dias de férias após doze meses de labor? (0,4pt) 
c) Qual a diferença entre os períodos aquisitivo e concessivo de férias? (0,4pt) 
d) Caso as férias não sejam concedidas dentro do período concessivo, o empregador será penalizado? 
Fundamente. (0,4pt) 
 
3) Janaína trabalha em uma empresa de calçados. Apesar de sua formação como estoquista, foi 
preterida em uma vaga para tal por ser mulher, o que seria uma promoção e geraria aumento salarial. 
Um mês depois, a empresa exigiu que todas as funcionárias do sexo feminino apresentassem atestado 
médico de gravidez. Janaína, 4 meses após esse fato, engravidou e, após apresentação de atestado 
médico, teve a jornada reduzida em duas horas, por se tratar de uma gestação delicada, o que 
acarretou a redução salarial proporcional. Sete meses após o parto, Janaína foi dispensada. Como 
advogado(a) de Janaína, de acordo com a legislação trabalhista em vigor, responda as seguintes 
indagações: 
a) Qual o período de estabilidade provisória da empregada gestante? (0,4pt) 
b) Qual é o direito social fundamental que se pretende proteger neste caso? É necessário que o 
empregador tenha conhecimento acerca do estado gravídico? (0,4pt) 
c) O empregador agiu corretamente em ter dispensado a empregada, neste caso? Fundamente. (0,4pt) 
2 
 
d) A exigência de atestado médico de gravidez pelo empregador configura crime? Fundamente. (0,4pt) 
 
4) Uma indústria de calçados, que se dedica à exportação, possui 75 empregados. No último ano, Davi 
foi aposentado por invalidez, Heitor pediu demissão do emprego, Lorenzo foi dispensado por justa 
causa e Laura rompeu o contrato por acordo com o empregador, aproveitando-se da nova modalidade 
de ruptura trazida pela Lei nº 13.467/17 (Reforma Trabalhista). De acordo com a norma de regência, 
responda as indagações: 
a) Aponte duas diferenças entre o regime de estabilidade decenal e o regime do FGTS. (0,4pt) 
b) O empregado estável decenal pode ser dispensado sem justa causa? Fundamente. (0,4pt) 
c) De acordo com o caso concreto, indique qual(is) empregado(s) tem (têm) direito a sacar o FGTS. 
Fundamente. (0,4pt) 
d) Indique a nova sistemática de saque do FGTS implantada pela Lei 13.932/2019. (0,4pt) 
 
5) Hermenegilda foi contratada pela Fábrica de Doces localizada no município de Cosmópolis – SP, em 
02.04.2020, para exercer o cargo de Cozinheira, mediante contrato de experiência com prazo de 45 
dias sem prorrogação. Ocorre que Hermenegilda engravidou no curso do contrato, tendo sido este 
encerrado na data aprazada. Sendo assim, responda as seguintes indagações: 
a) A empregada gestante contratada por prazo determinado tem direito à estabilidade provisória? 
Fundamente. (0,8pt) 
b) Comente a decisão da 4ª Turma do TST exposta no Informativo 222, in verbis: (0,8pt) 
 
“(...) A decisão do Supremo Tribunal Federal no Tema 497 é de clareza ofuscante quanto elege como 
pressupostos da estabilidade da gestante (1) a anterioridade do fator biológico da gravidez à terminação do 
contrato e (2) dispensa sem justa causa, ou seja, afastando a estabilidade das outras formas de terminação do 
contrato de trabalho. Resta evidente que o STF optou por proteger a empregada grávida contra a dispensa sem 
justa causa – como ato de vontade do empregador de rescindir o contrato sem imputação de justa causa à 
empregada -, excluindo outras formas de terminação do contrato, como pedido de demissão, a dispensa por 
justa causa, a terminação do contrato por prazo determinado, entre outras. IV) O conceito de estabilidade, tão 
festejado nos fundamentos do julgamento do Tema 497 da repercussão geral, diz respeito à impossibilidade de 
terminação do contrato de trabalho por ato imotivado do empregador, não afastando que o contrato termine 
por outras causas, nas quais há manifestação de vontade do empregado, como no caso do pedido de demissão 
(a manifestação de vontade se dá no fim do contrato) ou nos contratos por prazo determinado e no contrato de 
trabalho temporário (a manifestação de vontade do empregado já ocorreu no início do contrato). Assim, na 
hipótese de admissão mediante contrato por prazo determinado, não há direito à garantia provisória de 
emprego prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do ADCT. Superação do item III da Súmula 244 do TST pelo 
advento da tese do Tema 497 da repercussão geral do Supremo Tribunal Federal, em julgamento realizado no 
RE 629.053, na Sessão Plenária de 10/10/2018. V) A tese fixada pelo Plenário do STF, em sistemática de 
repercussão geral, deve ser aplicada pelos demais órgãos do Poder Judiciário até a estabilização da coisa julgada, 
sob pena de formação de coisa julgada inconstitucional (vício qualificado de inconstitucionalidade), passível de 
ter sua exigibilidade contestada na fase de execução (CPC, art. 525, § 1º, III), conforme Tema 360 da repercussão 
geral.(...)”

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